APImprensa acusa o governo de “completa indiferença” e pede “medidas de exceção referentes ao preço do papel”
A Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa) acusa o governo de “completa indiferença” do governo em relação ao setor da imprensa, denunciando que “nenhuma das propostas de alteração ao Orçamento de […]
Rui Oliveira Marques
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A Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa) acusa o governo de “completa indiferença” do governo em relação ao setor da imprensa, denunciando que “nenhuma das propostas de alteração ao Orçamento de Estado referentes ao sector da comunicação social foi aprovada”.
De acordo com a entidade, há vários anos que o Orçamento de Estado não tem qualquer variação no valor destinado à comunicação social, excluindo para a RTP e para a agência Lusa, o “que indica que não há qualquer preocupação com o setor, sendo a rubrica apenas copiada de ano para ano”.
A associação advoga medidas em sede de IRS, como a igualdade de tratamento em relação a despesas com os ginásios, animais de estimação, restaurantes, mecânicos, e em sede de IRC, como a diminuição do imposto na compra de publicidade por parte dos anunciantes. Já com vista ao Orçamento de Estado de 2023, a APImprensa exige “medidas de exceção referentes ao preço do papel”, cujo preço tem vindo a subir substancialmente.
“Deixar o regime de apoios do Estado à comunicação social como está é um mau serviço à democracia. É uma ilusão pensar que o jornalismo independente vai existir sem apoios públicos. O Estado tem de pensar como quer apoiar os seus media e, com isso, cuidar da ‘saúde’ do sistema democrático. Esta questão devia ser uma prioridade para o Governo e, por isso, é preciso agir agora”, afirma João Palmeiro, presidente da APImprensa, citado em comunicado.