Amnistia lança campanha a recordar migrantes mortos nos preparativos do Mundial do Catar (com vídeo)
A Amnistia Internacional aproveitou o facto de a final do Mundial de futebol coincidir com o Dia Mundial dos Migrantes para lançar uma campanha a recordar as pessoas que perderam a […]

Sandra Xavier
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A Amnistia Internacional aproveitou o facto de a final do Mundial de futebol coincidir com o Dia Mundial dos Migrantes para lançar uma campanha a recordar as pessoas que perderam a vida durante as obras nos estádios do Catar.
A campanha, assinada pela Partners, é composta por 11 filmes e fala da Forgotten Team,equipa que, segundo a organização de defesa dos direitos humanos, “nunca deverá ser esquecida, mesmo agora que o Mundial de futebol terminou”.
A Amnistia Internacional recorda que 1,7 milhões de trabalhadores sofreram abusos, exploração e, em alguns casos, trabalho forçado na preparação do Mundial de Futebol 2022, no Catar, e apela a donativos, que podem ser feitos no seu site.
No site da Amnistia Internacional, pode ler-se que “‘Forgotten Team’ é a campanha de defesa dos milhões de homens e mulheres que deixaram as suas vidas e famílias na Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka com o sonho de uma vida melhor e que, na chegada ao Qatar, foram forçados a entregar os passaportes e a sua dignidade. Sofreram anos de abusos sistemáticos, viveram em condições deploráveis sob temperaturas elevadas, sem receber ordenados e em muitos casos, em trabalho forçado”.
A organização lembra, ainda, que “os trabalhadores que sobreviveram estão presos no Catar sem resposta humanitária, sem conseguirem arranjar novos empregos, endividados, sem documentos ou compensação” e diz que “é urgente que se cumpra a declaração universal dos direitos humanos. A servidão, assim como escravidão de trabalhadores perpetradas no decorrer da preparação do Mundial do Qatar, constituem um claro desrespeito pelo seu artigo 4º”.
Já no início de novembro, a Partners assinou uma outra campanha, da Meo, já então em parceria com a Amnistia, denominada “Não esquecemos os direitos humanos”. A propósito do Mundial de Futebol, e em vez da habitual campanha de associação à seleção nacional de futebol, a marca denunciava a situação de milhares de trabalhadores envolvidos na construção dos estádios do Catar, assim como a necessidade de promoção dos direitos humanos, incluindo das pessoas LGBTI, alvo de perseguição naquele território.