Marketing olfativo: Índia segue exemplo da Starbucks e da Microsoft
A Índia está a avaliar a possibilidade de ter uma fragrância própria, inspirada nas especiarias do país, no interior das instalações do Bharat Mandapam International Exhibition-Convention Centre (IECC), o centro […]
Luis Batista Gonçalves
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A Índia está a avaliar a possibilidade de ter uma fragrância própria, inspirada nas especiarias do país, no interior das instalações do Bharat Mandapam International Exhibition-Convention Centre (IECC), o centro de conferências que, nos próximos dias 9 e 10 de setembro, acolhe a Cimeira de Líderes de Nova Deli, a décima-oitava cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20.
A ideia de recorrer ao marketing olfativo para promover o país não é nova, mas têm sido poucas as nações a recorrer a este método de sedução há muito explorado por marcas e empresas. A cadeia de restauração norte-americana Starbucks foi das primeiras a usá-lo no interior dos seus estabelecimentos em 1971.
A marca de moda e perfumaria nova-iorquina Abercrombie & Fitch seguiu-lhe o exemplo anos depois. A espanhola Scalpers também o adotaria décadas mais tarde. Em 2018, a norte-americana Apple também contratou o perfumista francês Christophe Laudamiel para criar o perfume a maçãs que se pode sentir em muitas das suas lojas.
Mais recentemente, para promover o filme “Tartarugas Ninja: Caos mutante”, atualmente em exibição nos cinemas nacionais, a Microsoft desenvolveu uma edição limitada de comandos para a consola de jogos Xbox com cheiro a piza de peperoni, o alimento favorito das famosas personagens. Para infelicidade de muitos, não foi, no entanto, posta à venda. Apenas os vencedores de um passatempo tiveram direito a uma.
De acordo com o estudo internacional “The use of scents to influence consumers: The sense of using scents to make cents”, os consumidores são mais impactados em ambientes com odores marcantes e distintivos. Uma outra investigação, levada a cabo pelo Sense of Smell Institute, apurou que 90% dos indivíduos associa cheiros a espaços enquanto apenas 50% se recorda do que viu nos sítios que visitou.