Globo Portugal investe em novos mercados e reforça oferta no Globoplay
Em Portugal há poucos meses, Rodrigo Nascimento sucede a Ricardo Pereira, que ocupou o cargo de head of international business EMEA da Globo nos últimos 12 anos. No entanto, com […]

Luis Batista Gonçalves
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Em Portugal há poucos meses, Rodrigo Nascimento sucede a Ricardo Pereira, que ocupou o cargo de head of international business EMEA da Globo nos últimos 12 anos. No entanto, com esta alteração, não é apenas um rosto que muda, é toda uma forma de (re)pensar a estratégia nacional do canal Globo Portugal e da plataforma de streaming Globoplay. “Estamos a rever todas as nossas frentes de negócio”, assumiu o novo responsável ao Meios & Publicidade à margem da apresentação da nova grelha do canal.
“Pretendemos atuar de uma forma mais ampla, para conseguirmos chegar a mais mercados de uma forma mais eficiente, usando Portugal, que tem um papel extremamente estratégico, para podermos alavancar negócios na Europa, no Médio Oriente e em África”, justifica. “O lançamento desta nova grelha já é um exemplo dessa estratégia. Esta renovação de grelha é muito baseada em dados concretos e foi feita com uma equipa multidisciplinar para garantir uma visão mais ampla”, esclarece ainda o responsável.
“Apostámos em sucessos do Brasil e em conteúdos novos”, refere. A telenovela “Todas as flores” é um desses exemplos. “Foi desenvolvida para o Globoplay e teve um grande êxito no Brasil. Poder exibir um conteúdo destes em Portugal anima-nos bastante”, admite. “As perspetivas de publicidade que temos somadas a este olhar de inovação e novos formatos e modelos que queremos desenvolver e trabalhar em Portugal vão-nos trazer uma dinâmica muito positiva”, acredita o head of international business EMEA da Globo.
Nova série da RTP exibida no Globoplay no Brasil
Até 2028, a SIC vai continuar a exibir as telenovelas da Globo, no âmbito de um acordo de quase três décadas, mas o futuro envolve um número acrescido de colaborações. “Temos uma grande parceria com a SIC. Fazemos o licenciamento de conteúdos. Estamos a expandir essa visão para além da venda de novelas. Estamos a trabalhar em novos formatos e em novas coproduções. Entendemos que existem formas de estabelecermos novas parcerias e de reforçarmos as já existentes”, desabafa Rodrigo Nascimento.
“A nossa intenção, com essa estratégia, é expandirmo-nos. Já temos muitos negócios no mercado africano, queremos ir para o Médio Oriente e, na Europa, também temos muitas oportunidades, sobretudo em França, em Itália e em Inglaterra”, garante o responsável nacional da empresa, que também estabeleceu uma parceria com a RTP para materializar “Codex 632”, a nova série que a RTP1 exibe a partir da próxima segunda-feira, dia 2. “Estreia quase em simultâneo na RTP e no Globoplay no Brasil”, regozija-se.
Numa altura em que a plataforma de streaming da Globo se prepara para assinalar dois anos de presença em Portugal, já no dia 14 de outubro, também se afina a estratégia. “Temos trabalhado para reforçar a oferta de conteúdos, importando mais do Brasil. Vemos o Globoplay como uma oferta complementar, nem maior nem menor do que o canal. Atribuímos-lhes o mesmo nível de importância em termos de prioridade e de investimento, para satisfazer o público português e os muitos brasileiros que vivem cá”, assegura.