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“Aliamos a media à criatividade porque o dinheiro, por si só, não garante resultados”

Em entrevista ao M&P, Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s Portugal, explica o que está a ser feito para rejuvenescer a marca e desvenda a estratégia de expansão, numa altura em que as vendas mundiais da cadeia de restauração rápida recuam 1,5%, mas sobem cerca de 17% em Portugal

Luis Batista Gonçalves
Marketing

“Aliamos a media à criatividade porque o dinheiro, por si só, não garante resultados”

Em entrevista ao M&P, Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s Portugal, explica o que está a ser feito para rejuvenescer a marca e desvenda a estratégia de expansão, numa altura em que as vendas mundiais da cadeia de restauração rápida recuam 1,5%, mas sobem cerca de 17% em Portugal

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Numa altura em que as vendas globais da McDonald’s registam a maior quebra em quatro anos, recuando cerca de 1,5%, em Portugal continuam a crescer em torno dos 17%. Em entrevista ao M&P, Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s Portugal, revela o que a empresa está a fazer para contrariar a tendência, quanto é que a marca investe anualmente para aumentar a faturação e como é que pretende reforçar a quota de mercado.

Na Europa, nos Estados Unidos e na China, as vendas da McDonald’s estão a cair. Portugal acompanha a tendência?
Não, a marca é muito forte cá. Felizmente, nos últimos anos, o negócio tem corrido bem em Portugal e 2024 não é exceção. Apesar de termos notado um contexto mais desafiante, com os consumidores a sentirem uma maior pressão nos rendimentos, vemos o trabalho que a marca tem feito a dar frutos. Através de soluções acessíveis e de inovação, continua a ter uma performance acima do mercado, em termos de visitas e de vendas.

O que é que se tem revelado mais eficaz na vossa estratégia?
Saímos da pandemia muito fortes enquanto marca, com máximos históricos ao nível da quota de mercado e da confiança na marca. Nos últimos dois anos, temos feito um trabalho de transformação criativa, procurando rejuvenescer a marca e voltar a torná-la mais relevante para gerações mais jovens. Essa estratégia permitiu-nos chegar ao início deste ano com uma marca muito saudável, muito forte, e, em cima disso, trabalhar em soluções de acessibilidade, mostrando que a McDonald’s é uma marca com preços acessíveis. Melhorámos a comunicação com a plataforma ‘Tu Mereces Mac’, apresentada em maio. Lançámos várias iniciativas, como a Europoupança Duo, que oferece pares de produtos a preços muito acessíveis. Tendo essas plataformas de valor a sustentar a ‘baseline’ do negócio, estamos a trabalhar muito a inovação. Fomos o primeiro país do mundo a lançar o Big Arch, o novo hambúrguer.

Em termos de estratégia promocional, qual é o foco para 2025?
Como as coisas estão a correr bem, não vamos inverter a estratégia, muito pelo contrário. Vamos continuar a trabalhar para ganhar mais relevância entre as gerações jovens, sem esquecer todos os outros públicos, como as famílias, porque a McDonald’s é uma marca para todos. Como conseguimos ser muito abrangentes em termos de relevância, vamos continuar a inovar no nosso portefólio, para alargar a variedade da oferta. Há novas tendências no mundo da alimentação e estamos muito atentos, procurando antecipá-las, disponibilizando uma oferta alargada para sermos relevantes para todos. Melhorar a experiência que proporcionamos aos nossos clientes é outro desafio.

Como é que pretendem fazê-lo?
Temos uma experiência cada vez mais omnicanal, que se acentuou depois da pandemia com o crescimento do ‘delivery’ e do ‘drive’. Como tal, é muito importante garantir que em todos os ‘touchpoints’ da marca conseguimos proporcionar a mesma experiência, dentro e fora dos restaurantes, garantindo a personalização dessa experiência. Somos uma marca que chega a milhões de clientes todos os meses e sabemos cada vez mais sobre eles, devido ao nosso programa de fidelização. Estamos a usar esses dados para lhes oferecer uma experiência cada vez mais personalizada e menos massificada.

Digital ‘always on’

O que é que os consumidores mais valorizam?
A entrega de valor é muito relevante. Os consumidores valorizam muito a nossa previsibilidade, sabem com o que podem contar na McDonald’s. Também valorizam muito as soluções de acessibilidade, não lhes chamaria promoções, que oferecemos de forma permanente, como a Europoupança, a McBox para as famílias e os cupões digitais do programa de fidelização. Sentimos que é muito importante democratizar estas plataformas.

Em termos de suportes e formatos de campanhas, o que é que valorizam mais?
Procuramos trabalhar nas várias vertentes. Para uma notoriedade de larga escala, privilegiamos a televisão e os ‘outdoors’, sobretudo em fases em que o rendimento disponível das famílias é menor. Investimos muito em digital, que nos permite ter uma presença ‘always on’. Procuramos também aumentar o número de visitas aos restaurantes, através do nosso programa de fidelização, oferecendo pontos que podem ser trocados por produtos. Trabalhamos numa perspetiva complementar para garantir uma presença ‘above the line’ constante.

Em Portugal, as vossas campanhas têm sido criadas pela TBWA/BBDO. Vão continuar a sê-lo?
É uma agência de alinhamento internacional. Estamos muito satisfeitos com a relação e com o ‘output’ que temos obtido do lado da agência. O processo de transformação criativa que referi antes também é reflexo do trabalho de equipa que tem sido desenvolvido.

A McDonald’s está a investir cerca de 100 milhões de dólares numa estratégia de marketing digital global. O que está previsto para Portugal?
Essa também é uma prioridade para nós. Temos um programa de fidelização que já abarca quase dois milhões de portugueses. Além de permitir a troca de pontos por produtos, a ‘app’ também é usada para divulgar as campanhas que temos, como é agora o caso da de Natal. Estamos a procurar evoluir de um conceito mais transacional para um de construção de uma relação com os consumidores. Antes, não sabíamos nada sobre eles. Hoje, como já sabemos algumas coisas, podemos tornar a relação mais personalizada, apostando num marketing mais relevante.

Aposta em Joana Marques e Wandson

A estratégia promocional tem estado assente em figuras com forte presença no digital. Em 2025, vão mantê-la?
Não apostamos em figuras públicas como a Joana Marques ou o Wandson Lisboa apenas por uma questão de notoriedade. Fazemo-lo também pelo que podem acrescentar às campanhas que protagonizam. No caso da Joana Marques, o seu papel de ‘live coach’ era aquilo de que precisávamos para trabalhar o McCrispy. Também gostava de realçar a aposta em pessoas reais mais desconhecidas, que ganharam alguma projeção com as nossas campanhas, como é o caso da Mila Refacho, a jovem que teve o privilégio de filmar o meteorito, na campanha do Big Arch. Para a de Natal, fomos ter com dois dos nossos fãs nas redes sociais, que nos tinham pedido para protagonizar uma das nossas campanhas nas redes sociais. Demos-lhes essa oportunidade. Diria que há um equilíbrio para conseguirmos chegar a outros públicos, desenvolvendo campanhas mais autênticas e mais próximas.

Qual é o conceito da campanha de Natal deste ano?
A McDonald’s não é, por tradição, uma marca muito associada ao Natal, mas a verdade é que somos uma marca de bons momentos em família e entre amigos, o que corresponde muito aos valores do Natal. Estamos a procurar, de alguma maneira, começar a associar-nos mais a esta quadra, mas numa perspetiva que faça sentido para a marca, com um ‘twist’ de modernidade e de diversão. Esta campanha está centrada na ideia de celebrarmos o Natal, oferecendo aos nossos maiores fãs a possibilidade de ganharem, todos os dias, prémios diferentes no calendário do Advento, que disponibilizamos na nossa ‘app’.

“A afinidade com as gerações mais jovens e com as famílias já é elevada, mas ainda não atinge os níveis da notoriedade”, refere Sérgio Leal

As associações que têm feito à série de televisão ‘Morangos Com Açúcar’, como as que estão a promover agora, fazem parte da estratégia de rejuvenescimento da marca?
Sim, tem sido uma parceria de sucesso. É uma série que tem muito a ver connosco e que ajuda a rejuvenescer a marca. É uma série muito próxima dos jovens, mas chega a várias gerações. Neste tipo de parcerias, há uma linha muito ténue entre o artificial e o autêntico e a forma como os próprios atores abraçaram a McDonald’s, que é uma marca muito próxima deles, tornou as coisas muito naturais.

Segundo a Multidados, a McDonald’s é a marca de ‘fast food’ com maior notoriedade em Portugal, com 95,6%. Esperavam um número maior?
A McDonald’s é uma marca que está no ‘top of mind’ em todo o mundo. Embora seja uma insígnia global, cada país tem a capacidade de adaptar localmente a estratégia comunicacional. O nosso desafio para os próximos anos é aliar a notoriedade à proximidade, procurando construir uma afinidade ainda maior com as gerações mais jovens e com as famílias. A afinidade já é elevada, mas ainda não atinge os níveis da notoriedade.

O desafio Burger King

O segundo lugar é ocupado pela Pizza Hut com 92,9% e na terceira posição surge o vosso eterno rival, o Burger King, com 90%. O aumento desta rede de restaurantes em Portugal tem-vos obrigado a investir mais para fazer face à concorrência?
Esse crescimento tem influência na nossa estratégia. Termos um concorrente de peso como o Burger King obriga-nos a sermos ainda melhores, desafiando-nos e reinventando-nos todos os dias. Felizmente, em Portugal, uma das razões do nosso sucesso é a forma como temos conseguido continuar a crescer e a aumentar a quota de mercado, ultrapassando até os máximos históricos que atingimos durante a pandemia. Apesar de o Burger King ter o mesmo número de restaurantes que nós, o que há uns anos era impensável, continuamos a crescer. Estamos muito sólidos, o que significa que estamos a apostar na estratégia certa, em conjunto com os nossos franqueados, que também fazem um excelente trabalho de proteção da marca e de reforço da ligação com os clientes a nível local.

Qual é a quota de mercado da McDonald’s em Portugal?
Não posso revelar. Posso apenas dizer que é muito relevante. Somos líderes de mercado em Portugal. No negócio da ‘fast food’, somos a marca de referência.

Como tem sido a evolução do negócio?
Temos vindo a crescer, apesar dos impactos da inflação, das matérias-primas e do menor rendimento disponível dos consumidores. O mercado, neste momento, não está numa fase de expansão, ao contrário de outros períodos. Ganhar quota de mercado é a forma que temos de continuar a atingir os nossos objetivos, aumentando as visitas e as vendas. É o que tem acontecido.

São um dos principais anunciantes em Portugal. Vão reforçar o orçamento promocional em 2025?
Procuramos acompanhar o crescimento das vendas, na mesma proporção, com uma aposta forte em publicidade em media e digital, que é uma tendência em vários setores. Mas não avaliamos a aposta apenas em termos financeiros. A forma como temos evoluído ao nível da criatividade permite potenciar o investimento. A evolução que temos feito tem sido reconhecida pelo setor, nos Prémios Eficácia e nos da APPM, onde fomos eleitos a marca do ano. Gostamos de aliar a media à criatividade porque o dinheiro, por si só, não garante resultados. É preciso fazer o investimento certo, com as mensagens certas, para o conseguir.

Mas vão investir mais em marketing em 2025?
O valor de investimento está muito em linha com as vendas. Como crescemos cerca de 17% em 2023, terá muito a ver com esse tipo de percentagem. Não é exatamente igual, mas tem muito a ver com esse tipo de crescimento.

Em 2024, é superior ou inferior a esses 17%?
Está ligeiramente abaixo, mas o objetivo é procurar manter sempre estável o peso da aposta nos media, acompanhando a evolução das vendas.

E, em 2025, cresce?
Vamos procurar que acompanhe a evolução das vendas. Essa verba ainda não está completamente definida, mas a ideia é, sempre que se gera um determinado valor de vendas, reinvestir a mesma proporção em promoção.

Digitalização da experiência

A digitalização dos restaurantes, com menus digitais, quiosques interativos para os pedidos e a aplicação móvel, tem-se revelado uma estratégia eficaz?
Sim, com a vantagem que a digitalização da experiência nos permite ter muito mais informação sobre o cliente. Além de simplificar a experiência e de a tornar mais célere, tem um maior potencial de personalização no futuro. É esse o caminho que a marca está a trilhar, para já com bastante sucesso. O peso e a importância do negócio digital já são muito consideráveis.

A marca tem a ambição internacional de conseguir que 30% dos pedidos nos restaurantes sejam feitos através da ‘app’ a curto prazo. É um número demasiado ambicioso?
Em Portugal, já estamos próximos desse valor. Há restaurantes em que um pedido em cada quatro já é feito através da ‘app’. Temos de analisar o comportamento e os padrões dos consumidores para perceber o que falta para chegar aos outros 70%. Temos de criar modelos e ‘personas’ que nos permitam conhecer a nossa base de clientes e trabalhar para ela. Em Portugal, os 30% também são o objetivo, mas a médio prazo, dentro de dois ou três anos.

Além de comunicações direcionadas, a aplicação móvel permite criar experiências e ofertas exclusivas. Numa das coleções de copos que lançaram, havia um que só se conseguia através da ‘app’. Essa estratégia é para continuar?
Sim, a intenção é termos sempre um valor acrescentado para os nossos membros. Esse é um ótimo exemplo, porque essa campanha teve um grande sucesso e esse copo em particular, o ‘Rainbow Splash’, gerou uma grande procura. Tínhamos 36 mil e esgotaram em poucos dias. Aliás, o nome foi escolhido pelos membros do programa. Também aproveitamos para fazer alguns estudos, para percebermos que brindes é que os clientes fidelizados preferem. A ‘app’ é uma forma muito interessante de aumentar o envolvimento dos consumidores com a marca.

Como é que estão a usar a informação que recolhem com a ‘app’ para potenciar o negócio?
Uma em cada quatro visitas aos nossos restaurantes já é digitalizada. Este número acaba por ser permanente ao longo do ano. Procuramos integrar na ‘app’ as nossas campanhas principais. Temos também benefícios exclusivos para os membros do programa. Quando lançamos novos produtos, podem adquiri-los a preços mais acessíveis, através de cupões digitais. Agora, com a campanha do Natal, têm acesso a ‘merchandising’ exclusivo. Vamos alimentando esta relação e esta exclusividade ao longo do ano, muito à boleia das nossas iniciativas principais.

A ‘app’ vai ser um instrumento estratégico da vossa comunicação em 2025?
Sim, vamos manter ou até mesmo intensificar a sua utilização. Acelerar a digitalização do negócio e da marca é a nossa maior prioridade.

Sérgio Leal considera que “antes não sabíamos nada sobre os clientes. Hoje, como já sabemos algumas coisas, podemos tornar a relação mais personalizada”

Projeto com a Google

Em que fase é que está o projeto que a McDonald’s está a desenvolver com a Google, para integrar a inteligência artificial nos restaurantes?
Está a ser trabalhado ao mais alto nível, ainda numa fase exploratória. A ideia é usar a IA para facilitar o processo de interação com a marca, nos pedidos. Os clientes vão poder fazer pedidos por voz, enquanto estão a conduzir, para levantar no ‘drive-in’. A tecnologia está a ser testada e terá de ser avaliada. Fazemos sempre testes em mercados-piloto para melhorar as soluções que adotamos. Só depois de validadas é que são implementadas nos restaurantes.

Portugal é um desses mercados-piloto?
Não, ao contrário de outros projetos, como o Big Arch, não somos um mercado zero neste projeto. Penso que a maioria dos testes está a ser feita nos Estados Unidos. Mas haverá de chegar a Portugal dentro de alguns anos, não muitos.

Os Estados Unidos são o mercado onde a McDonald’s está a investir mais em experiências personalizadas. E Portugal?
O grande potencial do digital é que nos permite interagir de forma mais personalizada com os nossos clientes. A intenção é que, através da ‘app’, o quiosque do restaurante me reconheça e me faça sugestões. Através da análise dos meus padrões de consumo, pode sugerir-me fazer um pedido igual ao que fiz da última vez. As nossas equipas também podem usar a informação que é recolhida pela via digital para fazer recomendações. Já temos este projeto em andamento em Portugal.

Nos últimos meses, a marca foi associada a surtos de E. coli e a restos humanos encontrados nas cozinhas. Até que ponto é que estas notícias afetam o negócio?
Faço a análise no sentido contrário. Ao longo dos anos, temos feito um trabalho consistente, criando boas práticas de higiene e segurança alimentar, por exemplo. Isso faz com que, quando surgem essas notícias, que se espalham rapidamente num mundo globalizado, os impactos no negócio em Portugal sejam muito reduzidos. Muitas vezes, também há notícias sobre nós que não correspondem à realidade. Termos uma marca muito sólida, como é o caso em Portugal, protege-nos dessas notícias.

A imagem de Donald Trump a fritar batatas numa das vossas cozinhas tornou-se viral. Que impacto isto teve no negócio em Portugal e nos Estados Unidos?
A McDonald’s não tem qualquer partidarismo político ou religioso. É uma marca que está aberta a todos. Neste caso, houve uma combinação prévia com o franqueado dos Estados Unidos. Foi Trump como poderia ser Kamala Harris. A situação teve muito mais a ver com a política de transparência e de abertura de portas da marca. Acho que as pessoas conseguem perceber e distinguir isso.

Foi uma ação que afetasse negativamente a marca?
Foi importante para a marca em termos da promoção da política de transparência e de abertura de portas que temos. O trabalho que foi feito para o explicar nos Estados Unidos foi excelente.

“Estamos a procurar começar a associar-nos mais ao Natal, mas temos de o fazer numa perspetiva que faça sentido para a marca, com um ‘twist’ de modernidade e de diversão”, avança Sérgio Leal

Perder a marca Big Mac

A perda do uso exclusivo da marca Big Mac teve algum impacto no negócio ou na estratégia global da McDonald’s?
Não, porque é uma marca muito sólida, com muitos anos, que está muito acima desse tipo de proteções. O Big Mac, que é usado como índice de competitividade para comparar países, é um ícone que nos orgulha muito.

O lançamento do Big Arch foi associado à tentativa de criar uma nova marca e de um novo hambúrguer, que substituísse o Big Mac. É essa a estratégia?
Não, uma coisa não tem a ver com a outra. O Big Arch nasce de um ‘insight’ completamente diferente, que é a procura de um hambúrguer mais saciante, com o sabor icónico da McDonald’s. O Big Arch é distinto do Big Mac. Os primeiros resultados mostram que ocupa um espaço no nosso portefólio muito complementar ao do Big Mac. Tem sido um grande sucesso em Portugal, que foi o primeiro país do mundo a lançá-lo, o que também nos enche de orgulho. Mostra a confiança que as equipas de McDonald’s a nível global têm no mercado português e nas equipas portuguesas.

Promoveram-no com uma campanha nacional que podia vir a ser exibida em outros países. Houve algum a replicá-la?
A campanha foi muito associada à passagem do meteorito em Portugal. Associámos o Big Arch a algo que não acontece todos os dias, a algo a que ninguém fica indiferente. A campanha foi relevante porque foi muito próxima dos portugueses. Foi muito importante para gerar curiosidade e experimentação. Mas a ideia é evoluir para campanhas globais ou locais, focadas no que são os atributos do produto e não na ideia do meteorito.

Portugal é um dos países onde a McDonald’s testa muitos produtos. As sopas têm corrido bem, mas as bifanas e as tostas mistas não duraram muito. O que falhou?
Não falhou nada. A McDonald’s tem a capacidade de se adaptar às gastronomias locais, o que também nos distingue da concorrência. É também a isso que se deve parte do nosso sucesso em Portugal e no mundo. As sopas vão fazer 20 anos para o ano. Somos praticamente o único país do mundo que as tem. A McBifana e a McTosta também foram projetos espetaculares. Como há muitos pedidos nas redes sociais, de vez em quando recuperamo-las. Não está fora de hipótese voltarem como edições limitadas. A tosta mista acaba por existir nos nossos pequenos-almoços. Procuramos ter sempre um equilíbrio entre o portefólio americano, que é importante para nos diferenciar, e um portefólio mais familiar, mais próximo dos portugueses, para sentirem que a marca também é um bocadinho nossa.

Estão com uma promoção que oferece dois produtos icónicos da marca por €2. Tendo em conta que a margem de lucro será mínima, o que é que pretendem com esta ação?
O Europoupança Duo é um dos lançamentos deste ano. É muito importante num período difícil para os portugueses com menos rendimento disponível, porque permite-lhes continuar a comer fora de casa. As pessoas, depois, acabam por lhes juntar outros produtos ou adicionam-nos aos menus. Pela flexibilidade e pela versatilidade, acaba por ser muito usado fora dos períodos de refeições.

Esta estratégia está a ser adotada internacionalmente para contrariar a quebra de vendas?
Em todos os países, a McDonald’s procura estar na linha da frente, procurando disponibilizar as soluções de que os clientes precisam. Em Portugal, esta é uma delas. Nos casos de outros países, pode haver outras áreas ou outras ofertas que sejam prioritárias. Disponibilizar as soluções acessíveis de que as pessoas precisam é a preocupação geral em todos os países. Depois, a forma como é implementada ou as táticas concretas que são usadas variam em função do que é mais relevante para cada país. Em Portugal, a Europoupança já é uma marca muito forte.

“Ainda temos margem para crescer em Portugal”, garante Sérgio Leal

Retrocesso na rapidez

A McDonald’s era conhecida pela rapidez no serviço, mas nos últimos anos tornou-se mais lenta. É um retrocesso?
O serviço continua rápido. No dia em que não formos rápidos nem acessíveis, deixamos de ser a McDonald’s. A rapidez continua a ser uma prioridade. Em termos operacionais, medimos todas as componentes do serviço, no ‘drive-in’, no ‘delivery’ e no balcão do restaurante, e a evolução é positiva. Mas, no nosso mercado, há uma grande concentração nalgumas horas do dia. Entre as 13h e as 14h e entre as 19h e as 21h, é maior do que noutros países. As equipas estão preparadas para responder a esse pico. Temos vindo a melhorar nesses horários, com os investimentos que temos feito. Nos últimos anos, o crescimento do negócio de ‘delivery’ e do negócio digital acabou por tornar a operação mais complexa. Estamos a lidar com uma maior exigência, mas temos vindo a melhorar experiência de consumo.

O consumo de ‘delivery’ representa quanto do serviço total?
Já é uma percentagem significativa, de duplo dígito. Já é relevante. Foi lançado pouco antes da pandemia. Não temos nenhuma bola de cristal, mas tivemos essa felicidade. Foi um serviço crucial para fazer face à pandemia e, desde então, tem continuado a crescer. Pela conveniência e pela comodidade, é muito valorizado pelos portugueses, sobretudo pelas gerações mais jovens e pelas famílias.

A McDonald’s Portugal está a recrutar 900 vagas para funções de gestão e atendimento ao cliente. Com que intuito?
Ao mesmo tempo que avançamos na digitalização do negócio e da marca, estamos a fazer uma evolução, procurando ter nos restaurantes a quantidade necessária de pessoas que garantam a tal experiência rápida e eficiente. Mas também procuramos perfis de pessoas que melhorem a interação com o cliente e que antecipem a resolução de problemas. Temos um foco muito grande na experiência do cliente e no serviço de atendimento e de apoio. A estratégia é continuarmos a ser a marca favorita para atrair visitas. As coisas têm corrido bastante bem, mas não somos complacentes e continuamos a investir para sermos cada vez mais fortes e diferenciadores face à concorrência.

No próximo ano, quanto é que a McDonald’s vai investir em Portugal para melhorar o negócio?
Abrimos, em média, dez restaurantes por ano, o que corresponde a um investimento anual aproximado de cerca de €40 milhões. É um valor muito importante para nós, mas também para o próprio país. É um contributo económico que acreditamos que faz a diferença. Temos mais de dez mil colaboradores em Portugal, metade deles com idades entre os 16 e os 24 anos. Além do papel de empregador, desenvolvemos o mercado de trabalho através das ‘soft skills’ que proporcionamos às gerações mais jovens. Também compramos, a fornecedores locais, cerca de 40% das nossas matérias-primas. Alguns até já fornecem restaurantes de outros países. Há várias facetas da marca, algumas delas menos conhecidas, que acabam por ser muito importantes pelo contributo que dão ao país.

Contributo dos franqueados

Nos Estados Unidos, os franqueados estão a contribuir com uma percentagem extra de 1,2% das vendas digitais, para criar um fundo de 2,5 milhões de dólares para financiar a estratégia de marketing da marca. Em Portugal, isso pode vir a acontecer?
O nosso marketing é apoiado pelos franqueados. Uma parte das vendas é canalizada para as várias vertentes da promoção, incluindo a digital. Vamos continuar a trabalhar com eles nesse sentido. Neste momento, a marca tem 47 franqueados, que são empresários das comunidades locais, o que é algo que também nos distingue. Esta realidade aproxima muito a marca das pessoas. Trabalhamos muito em parceria. Tudo o que fazemos é alinhado com eles. Nestes contextos mais desafiantes, isso é fundamental. A marca também é muito forte em Portugal devido à qualidade dos nossos franqueados.

Em Portugal, também existe uma contribuição direta para um fundo?
O orçamento de marketing resulta de uma percentagem das vendas dos franqueados. Por isso, é que os planos de marketing e as iniciativas que lançamos são partilhados com eles. Isso faz com que se envolvam muito na promoção e na execução das campanhas. Os franqueados são uma extensão absolutamente decisiva da estratégia promocional. A marca também é deles.

A percentagem da contribuição dos franqueados portugueses é de quanto?
São dados que não posso revelar. Variam de país para país e estão definidos nos contratos de franchising.

Mas está acima ou abaixo de 1,2%?
No caso de Portugal, está acima desse valor, mas não estou muito seguro que esse 1,2% se destine concretamente a esse fundo de promoção que referiu. Nos Estados Unidos, há iniciativas específicas. Pode ser o caso.

A ambição internacional da marca é chegar ao fim de 2027 com 50 mil restaurantes em todo o mundo, mais 8 mil do que no início deste ano. Em Portugal, quantos é que podem abrir em 2025?
Em média, abrimos cerca de dez restaurantes por ano. Num ano ou noutro, pode ser um bocadinho mais ou menos. Mas essa é a média a que vemos o mercado a crescer nos próximos anos. Continuamos a ser um país onde há espaço para crescer. Em termos do número de restaurantes por mil habitantes, ainda temos margem para chegar a mais portugueses.

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A Bola, Canal 11, Caras, SIC e NiT entre os vencedores dos prémios Escolha do Consumidor 2025

Após a avaliação de cerca de 2.000 marcas, foram eleitas 215. Apenas duas marcas, a Primor e a Whirlpool, são premiadas com três troféus, cada uma, e dez vencem em duas categorias. O jornal M&P é eleito na categoria Imprensa de Marketing Online

Já são conhecidos os vencedores dos prémios Escolha do Consumidor 2025. No setor dos media, além do M&P, que ganhou na categoria Imprensa de Marketing Online, o Correio da Manhã ganha na categoria de Imprensa Diária e o Expresso na de Imprensa – Semanários. O jornal A Bola vence na categoria de Imprensa Desportiva e a revista Caras na de Imprensa de Informação Social. A Visão ganha na categoria de Imprensa – Semanais.

Na categoria de Imprensa de Negócio, o prémio vai para a revista Exame. Na de Imprensa de Economia, o mais votado é o Negócios. A Exame Informática vence na categoria de Imprensa de Tecnologia. Na categoria de Imprensa de Trade, é eleita a revista Grande Consumo. Na categoria de Imprensa de Marketing, o prémio vai para a Marketeer.

A Vogue vence na categoria de Imprensa Feminina e Moda e a Women’s Health na de Imprensa Feminina e Lifestyle. A Men’s Health é a eleita na categoria de Imprensa Masculina. A revista Notícias Magazine é a vencedora da categoria Imprensa de Lazer. Na categoria de Imprensa de Viagens, a mais votada é a Volta ao Mundo.

A revista Saúde e Bem-Estar fica com o troféu da categoria de Imprensa de Saúde e Bem-Estar. Na de Imprensa Infantil, vence a Visão Júnior. O Notícias Ao Minuto conquista o prémio da categoria de Imprensa de Informação Online. A NiT vence na categoria de Imprensa de Lifestyle Online.

Nas categorias de televisão, a SIC é o canal que vence na categoria de TV Generalista – Entretenimento, ainda que na categoria de TV Generalista – Informação o prémio vá parar à RTP. Na categoria de TV – Canal de Informação, a distinção é atribuída à SIC Notícias, enquanto que o Canal 11 é eleito o melhor canal de desporto.

‘Dois às 10’, da TVI, é considerado o melhor programa da manhã e ‘A Nossa Tarde’, transmitido pela RTP1, é considerado o melhor programa da tarde. O concurso de cultura geral ‘Joker’ vence na categoria de TV – Programas de Entretenimento. Na categoria de TV – Ficção Nacional, a mais votada foi a telenovela ‘Senhora do Mar’, exibida pela SIC. Na categoria de Canal de Entretenimento, ganha o Star Channel, enquanto que na categoria de TV – Programas de Marketing, o eleito é o magazine ‘Imagens de Marca’.

Nas três categorias dos prémios dedicadas à rádio, a grande vencedora é a Rádio Comercial, que conquista o troféu da categoria de Rádio – Entretenimento e vê ‘Manhãs da Comercial’ ser eleito o melhor programa radiofónico matinal transmitido no país. Na categoria de Rádio – Informação, vence a Renascença.

Entre os vencedores dos prémios Escolha do Consumidor 2025 figuram ainda marcas como o Aldi, o Banco Montepio, a Cofidis, a Delta, a Fidelidade, a Leroy Merlin, a Uriage e a Wells, com uma distinção. A marca de charcutaria Primor e a marca de eletrodomésticos Whirlpool são as únicas a conquistar três troféus. Betano, Braun, Cien, Decathlon, Emma, Fairy, Nescafé Dolce Gusto, O Boticário, Oral B e Tetley vencem em duas categorias.

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IA da Google analisa 188 previsões de empresas e traça as principais tendências

O domínio da IA, as ameaças geopolíticas e macroeconómicas e os novos padrões de consumo da Geração Z são os principais destaques da análise da Fast Company, que cruza relatórios de empresas através do NotebookLM, para encontrar padrões na informação e as tendências para 2025

A revista norte-americana Fast Company introduziu no NotebookLM, assistente virtual de apontamentos e pesquisa da Google que utiliza o Gemini, 188 relatórios de empresas de vários setores de atividade com as perspetivas para 2025 e pediu-lhe que identificasse padrões na informação. Com base nesses resultados elaborou uma versão resumida da análise feita por inteligência artificial (IA), em que as oportunidades e desafios da IA, as ameaças geopolíticas e macroeconómicas e os novos padrões de consumo da Geração Z são os principais destaques.

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No horizonte de 2025, os relatórios convergem na indicação de que a IA continuará a ter um grande impacto. Um número significativo aponta, por exemplo, que a tecnologia será mais ativamente integrada nas operações de negócios em todos os setores. “A IA foi a grande história de 2023 e 2024, e isso não vai mudar. Na verdade, a adesão à IA provavelmente começará a acelerar em 2025, à medida que as empresas de energia ganham confiança em casos de uso que promovem otimização e inovação”, escreve a Publicis Sapient, consultora digital do Publicis Groupe, nas previsões para 2025.

“Prevê-se que a IA passe de uma ferramenta agradável para uma ferramenta imprescindível para os profissionais de marketing, com uma adesão crescente na criação de conteúdos, personalização, análise preditiva e otimização de campanhas”, refere a EssenceMediacom, agência de marketing do GroupM, no relatório para 2025.

Sustentabilidade desafia utilização da IA

Alguns dos relatórios analisados apontam que em 2025 os consumidores e as empresas vão dar prioridade à sustentabilidade, o que constitui um desafio face ao uso generalizado da IA. Quase dois terços das empresas estão preocupadas com o impacto da IA e dos projetos de ‘machine learning’ no consumo energético e na pegada de carbono, segundo a S&P Global.

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Um dos aspetos sobre os quais muitas das previsões convergem é o facto de ser impossível chegar a um consenso sobre um conjunto de previsões. Isto deve-se ao atual cenário volátil, com previsões económicas extremamente divergentes, em que as flutuações económicas, as mudanças geopolíticas e a crise climática podem causar dificuldades em 2025.

A Nielsen, que faz previsões sobre o comportamento dos consumidores, acredita que a normalização dos níveis de inflação e a descida das taxas de juro podem melhorar a confiança dos consumidores e aumentar as suas despesas, mas salienta que “no entanto, como vimos nas mudanças frenéticas do passado recente, esses momentos de recuperação podem ser frágeis – e podem evaporar-se tão rapidamente quanto surgem”.

Geração Z continua a florescer, mas está cautelosa

“A geração Z é composta pelos melhores empreendedores”, refere o relatório de previsões da consultora financeira Mercer. Os jovens, por outro lado, valorizam a segurança financeira e as empresas que demonstram ter um impacto positivo na sociedade. A Nextatlas, empresa italiana de estudos de mercado, apelida a esperança da geração Z em relação à segurança financeira de “desejo silencioso” e antevê uma mudança nos padrões de consumo para gastos mais conscientes.

O TikTok é a aplicação mais utilizada pela geração Z e continuará a sê-lo, segundo a DCDX, agência de estudos dedicados a esta geração, estando ainda por saber da proibição desta rede social nos Estados Unidos, efetivada a 19 de janeiro, e do seu impacto. Por outro lado, o ChatGPT e aplicações semelhantes são as que deixam os membros desta geração mais cautelosos quanto ao futuro.

De acordo com a empresa de estudos de mercado Euromonitor International, a geração Z está a tornar-se mais exigente quanto às limitações da IA generativa, à semelhança de outras gerações. Entre as principais preocupações desta geração estão ainda os cuidados com o potencial de desinformação gerado pela IA e o seu impacto na garantia de emprego.

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César Mourão promove descontos da Staples pelo quinto ano consecutivo (com vídeo)

“Seguimos um registo de continuidade com o César Mourão (na foto), com recurso ao humor numa narrativa que tem vindo a ser construída com bastante êxito, que é a negação em fazer publicidade à Staples”, explica Sandra Loureiro, diretora de marketing da Staples

Pelo quinto ano consecutivo, César Mourão é o protagonista da campanha de regresso ao escritório da Staples, com criatividade da agência Aquele Abraço. No filme publicitário, lançado a 2 de janeiro nas redes sociais da Staples, em televisão e no YouTube, o humorista, ator e realizador, que também assina a realização da campanha, recusa-se novamente a publicitar a redução de preços de início de ano, que abrange mil produtos.

“Seguimos um registo de continuidade com o César Mourão, com recurso ao humor numa narrativa que tem vindo a ser construída com bastante êxito, que é a negação em fazer publicidade à Staples, justificada pelo facto se ser bastante óbvio que a marca tem tudo para o escritório”, refere Sandra Loureiro, diretora de marketing da Staples, citada em comunicado de imprensa.

Com direção de fotografia de William Sossai e assistência de realização de Cesário Monteiro, o anúncio tem produção da SN Films, arte de Marta Levezinho e colaboração adicional de Emanuel Garcia, Tomas Cazaux e Horácio Gonçalves.

Para além da televisão, redes sociais, site e interior das lojas, a campanha, que se estende até 20 de fevereiro e é direcionada para clientes profissionais, também está a ser divulgada em rádio, folhetos D2D e através de ’email marketing’, ‘direct mailing’ e SMS.

“Trabalhamos todos os dias para que a Staples continue a ser reconhecida como o parceiro certo para dar resposta às necessidades do cliente profissional, de pequenas, médias e grandes empresas, e também dos profissionais liberais. A oferta vasta e as promoções exclusivas desta campanha tão aguardada, em material de escritório, papelaria, impressão, mobiliário e serviços com atendimento especializado, são a razão pela qual temos sido a escolha dos consumidores ao longo dos anos”, explica João Paulo Peixoto, diretor-geral da Staples, citado no documento.

A Triber, agência de construção de marca especializada em promoção digital, volta a colaborar com a Staples, assegurando a divulgação dos anúncios no Facebook, no Instagram, no LinkedIn e no YouTube, bem como a gestão das campanhas publicitárias digitais que amplificam a comunicação.

“A campanha deste ano dá também o pontapé de saída para uma preocupação especial da Staples, que é a garantia de poupança, com a baixa de preços a mais de mil produtos essenciais para o escritório e o seu compromisso de não os aumentar durante o ano”, acrescenta João Paulo Peixoto.

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Ignition Concept cria espetáculos de passagem de ano

A empresa de eventos especializada em pirotecnia, efeitos especiais e ‘drone light shows’ é a responsável pelo fim de ano em Lisboa, Maia e Cascais. Na Maia, a Torre do Lidador (na foto) é transformada numa tela com ‘lasermapping’

A Ignition Concept, empresa de eventos especializada em gestão de projetos, pirotecnia, efeitos especiais e ‘drone light shows’, é a responsável pelos espetáculos de passagem de ano em Lisboa, Maia e Cascais, que entraram em 2025 com celebrações que incluíram pirotecnia musical, ‘lasermapping’ e drones com efeitos de luz, respetivamente.

O Terreiro do Paço, em Lisboa, mantém a tradição e é o palco de um espetáculo piromusical, desenhado para se ligar às festividades da praça de comércio, numa criação de Vitor Machado, sócio, designer de espetáculos e diretor técnico da Ignition Concept.

Na Maia, a Torre do Lidador torna-se pela primeira vez numa tela com ‘lasermapping’, combinando técnicas de ‘videomapping’ e pirotecnia. Sob o mote ‘Fiat Lux’ (Faça-se Luz), “o espetáculo de dez minutos foi o ponto alto de uma aposta da Câmara Municipal da Maia em proporcionar uma celebração memorável e diferenciada para a última noite do ano”, refere a Ignition Concept em comunicado de imprensa.

A vila de Cascais, por seu lado, volta a apostar no ‘Drone Light Show’, desta vez com uma frota ampliada de 300 drones. O espetáculo, criado pelo estúdio de animação da Ignition Concept, destaca o progresso da cidade em áreas como sustentabilidade, mobilidade e empreendedorismo. Com imagens a evocar projetos como o iTree, iniciativa local que promove a neutralidade carbónica, o espetáculo é desenhado para transportar o público para uma reflexão sobre o papel da inovação no futuro, terminando com uma contagem decrescente projetada no céu através de drones.

Cascais – ‘Drone Light Show’ 2025

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Satisfação dos clientes atinge mínimos históricos

Os marketers têm de ter uma influência maior em questões ligadas à satisfação do cliente, para garantir que é proporcionada uma experiência de marca consistente

A experiência do cliente é uma questão crítica para os profissionais de marketing, com os indicadores de satisfação a atingirem mínimos históricos, de acordo com o relatório Marketer’s Toolkit 2025 do World Advertising Research Center (WARC), que revela altos níveis de insatisfação por parte dos consumidores em geral.

Nos Estados Unidos, a qualidade da experiência do cliente atingiu o nível mais baixo de sempre em 2024, enquanto 45% dos consumidores britânicos afirmam que o serviço ao cliente piorou nos últimos três anos. Segundo avança a análise do WARC, estão em risco um total de 3,7 mil milhões de dólares (€3,55 mil milhões), visto que os clientes acabam por deixar de comprar ou mudam de marca após más experiências.

De acordo com o inquérito 2024 Voice of the Marketer da WARC, poucos profissionais de marketing gerem diretamente mais do que dois elementos da experiência do cliente – a elaboração do website e da aplicação da marca e a medição da satisfação do cliente.

A análise do WARC explica que a medição da satisfação do cliente está no âmbito das competências do marketing e que, portanto, os profissionais de marketing devem ter uma maior influência em questões ligadas à satisfação do cliente, para garantir que é proporcionada uma experiência de marca consistente ao longo da jornada do cliente.

Mas existem soluções para esta questão, uma delas é o conceito de promessa ao cliente. Introduzida pelo LinkedIn e pelo consultor de estratégia Roger Martin em 2023, a ideia defende que a melhor forma de vender uma marca aos consumidores é pensar na mesma como uma promessa ao cliente. As marcas que fazem promessas que são valiosas, memoráveis e entregáveis, acabam por ter uma vantagem competitiva e melhoram a experiência do cliente consideravelmente.

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DN renova oferta digital e acaba com edição impressa aos fins de semana

“Nos próximos dias e semanas, vamos lançar uma nova oferta digital, com uma edição online renovada, podcasts e outros conteúdos em áudio e vídeo, que permitirão, entre outras coisas, chegar a novas audiências”, explica Filipe Alves, diretor do Diário de Notícias

O Diário de Notícias (DN) prepara-se para renovar oferta digital do jornal, numa altura em que deixa de ter edição impressa aos fins de semana, passando a estar disponível apenas no formato digital. As edições de 28 e 29 de dezembro (na foto) são as últimas nas bancas em papel, ao sábado e ao domingo.

“O DN do futuro será cada vez mais digital e multimédia”, explica Filipe Alves, diretor do DN, no editorial onde assinala o 160º aniversário do jornal e desvenda a estratégia que está a ser delineada para conquistar novos leitores para o título.

“Nos próximos dias e semanas vamos lançar uma nova oferta digital, com uma edição online renovada, podcasts e outros conteúdos em áudio e vídeo, que permitirão, entre outras coisas, chegar a novas audiências. Porém, o mais importante não são os suportes ou os formatos que utilizamos, que devem mudar, de forma natural, à medida que a tecnologia e os hábitos de consumo evoluem, mas sim nunca esquecer a razão pela qual existimos: servir os nossos leitores, fazendo jornalismo”, refere Filipe Alves, garantindo que “o jornal permanecerá fiel aos seus valores e princípios fundadores”.

A primeira edição digital do novo ciclo do DN é disponibilizada no próximo sábado, dia 4. Assinalados ao longo de 2025, os 160 anos do título são o mote para uma conferência que se realiza a 17 de janeiro, “bem como outros eventos que estarão abertos à participação dos nossos leitores, parceiros e anunciantes”, acrescenta Filipe Alves.

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Sugestões para ler e escutar da edição 971 do M&P

O livro ‘Personalização em Marketing – Estratégia de Cliente na Era da Inteligência Artificial’ e o podcast ‘Marketing Made Simple’ são alguns dos destaques

Personalização em Marketing – Estratégia de Cliente na Era da Inteligência Artificial

Num mundo onde os consumidores esperam cada vez mais experiências personalizadas, instantaneamente e sem falhas, a personalização tornou-se um imperativo estratégico das empresas. O livro dos especialistas em marketing Mark Abraham (Boston Consulting Group) e David C. Edelman (Harvard Business School), parte da premissa de que as empresas que têm sucesso envolvem-se com os clientes em cada passo da sua jornada e, através do poder da inteligência artificial, repensam as operações e libertam a criatividade das equipas, para afinar cada interação.

Com exemplos detalhados de setores como retalho, cuidados de saúde, banca, tecnologia e viagens, o livro destina-se a orientar executivos, no sentido de colocarem a personalização no centro da estratégia empresarial e de acelerarem o crescimento.

Autores: Mark Abraham e David C. Edelman
Editora: Bookout
Lançamento: Novembro de 2024
Páginas: 272
Preço: €17,90

Artificial – A Nova Inteligência e a Fronteira do Humano

A obra de Mariano Sigman, especialista em neurociência, e de Santiago Bilinkis, empresário de tecnologia, aborda as complexidades e implicações da inteligência artificial (IA) no mundo atual, através de uma perspetiva que contempla tanto a inteligência humana quanto a artificial.

O livro destaca-se pelo enfoque na convergência entre a essência humana e o potencial das máquinas, proporcionando uma ótica diferenciada aos que procuram compreender e dominar o futuro da IA.

Autores: Mariano Sigman e Santiago Bilinkis
Editora: Temas e Debates
Lançamento: Novembro de 2024
Páginas: 272
Preço: €18,80

Escrita Técnica – Guia Prático para Relatórios, Propostas, Artigos, Teses, Livros, Políticas, Procedimentos

O guia escrito por Fernando Boavida e Mário Bernardes tem como finalidade identificar, analisar e discutir os aspetos essenciais e as abordagens a seguir na exposição escrita de ideias, em documentos técnicos.

O livro destina-se aos profissionais que, trabalhando individualmente ou em equipa, tenham necessidade de expor ideias através da escrita, apresentar propostas ou comunicar resultados do seu trabalho, comunicando de forma eficiente e eficaz.

Autores: Fernando Boavida e Mário Bernardes
Editora: Pactor
Lançamento: Agosto de 2024
Páginas: 208
Preço: €19,95

Detetar Mentiras – Manual para Ler nas Entrelinhas da Verdade

Tomás Sanches de Baêna, diretor do InBodyLanguage, instituto que se dedica à divulgação científica e à análise do comportamento não verbal, escreve este livro para desmistificar e repor a verdade sobre o conceito de mentir, que tem vindo a ser deturpado pela ficção.

Com uma linguagem simples e através de exemplos, curiosidades e desafios, apresenta um modelo prático, baseado na psicologia forense, que capacita o leitor para avaliar a credibilidade das conversas e dos interlocutores.

Autor: Tomás Sanches de Baêna
Editora: Manuscrito Editora
Lançamento: Outubro de 2024
Páginas: 416
Preço: €18,90

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Mídia e Marketing

Este podcast quinzenal, promovido pela empresa de media brasileira UOL e conduzido pelo jornalista Renato Pezzotti, apresenta entrevistas com profissionais de marketing e criatividade, abordando notícias e novidades do setor, bem como temas relacionados com carreira, marketing, negócios, gestão e criatividade.

Marketing Made Simple

Semanalmente, Dr. J.J. Peterson e April Hawkins, especialistas em marketing, abordam as bases fundamentais do marketing atual. Através de uma visão prática e de dicas estratégicas de construção de marca, os autores ensinam os ouvintes a comercializarem produtos e serviços, e a converterem visitantes em compradores.

Marketing Over Coffee

Marketing Over Coffee é um podcast de John J. Wall e Christopher S. Penn, no qual são discutidos temas ligados à intersecção do marketing com a tecnologia. Os autores também entrevistam personalidades renomadas da área do marketing e da publicidade, como Seth Godin, Simon Sinek, Ann Handley, David Meerman Scott e Mitch Joel, entre outros.

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Meios&Publicidade conquista prémio Escolha do Consumidor 2025

Com uma média final de 35,6%, o jornal M&P vence na categoria Imprensa de Marketing Online, à frente das restantes publicações em avaliação: E-newvation (22,65%), Consumertrends (22,28%) e Briefing (19,48%)

O jornal Meios&Publicidade é o vencedor do prémio Escolha do Consumidor 2025, na categoria Imprensa de Marketing Online, reforçando o estatuto de órgão de comunicação social de referência, no segmento das publicações especializadas no setor.

Com uma média final de 35,6%, entre os nove atributos avaliados, o Meios&Publicidade vence de forma destacada à frente das restantes três publicações que integram o estudo: E-newvation (22,65%), Consumertrends (22,28%) e Briefing (19,48%).

Em termos da classificação em cada um dos nove atributos analisados, o Meios&Publicidade salienta-se na qualidade do grafismo (40,7%), na disponibilidade online e navegação intuitiva (40%), na clareza na informação e facilidade de leitura (39,1%), na originalidade dos conteúdos (39,1%), na variedade de assuntos (37,5%), nos conselhos e dicas adequados à temática (36%), na informação nacional e internacional (33,3%), na informação atualizada e conteúdos atuais (31,8%) e na credibilidade, imparcialidade e fiabilidade (22,7%).

O prémio atribuído pela Consumers Choice, sistema de avaliação de marcas certificado com o ISO 9001, segue uma metodologia em três fases. Primeiro, os consumidores envolvidos no processo, e que acompanham meios de comunicação social (televisão, imprensa e rádio), identificam os atributos que consideram mais relevantes.

Esta análise foca-se em critérios qualitativos, excluindo métricas como audiências e alcance, com o objetivo de captar o que realmente importa para os consumidores. A avaliação dos atributos é bienal e é efetuada através de ‘focus groups’, com cerca de 30 participantes com afinidade comprovada com a categoria analisada.

Na segunda fase são selecionados os órgãos de comunicação social, começando pela definição das principais categorias (televisão, imprensa e rádio), que são subdivididas em áreas específicas de atuação.

A seleção dos órgãos de comunicação baseia-se nos atributos qualitativos valorizados pelos consumidores, como a credibilidade, a relevância temática e a especialização dentro de cada subcategoria. O objetivo é reconhecer os métodos e os conteúdos que se destacam pela sua eficácia, quer na capacidade de captar e manter a atenção do público, como de o envolver.

Na terceira e última fase, um painel representativo de 533 consumidores avalia os meios de comunicação social, utilizando um sistema de pontuação que reflete os atributos mais relevantes que são identificados. A distinção Escolha do Consumidor é atribuída ao meio ou subcategoria que alcançar a classificação mais elevada, numa avaliação global, destacando-se nos atributos considerados mais valorizados pelos consumidores.

O evento de entrega dos prémios Escolha do Consumidor acontece a 9 de janeiro, no Suspenso Lisboa, a partir das 17h.

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Há novas marcas com o certificado de mandado real

John Lewis, Heinz, Nestlé, Moet & Chandon e Weetabix são algumas das 386 empresas da nova lista e que podem usar o selo real nas embalagens e nas campanhas publicitárias

O Rei Carlos III de Inglaterra concedeu o certificado de mandado real a 386 empresas, entre as quais a John Lewis, a Heinz e a Nestlé. Na nova lista encontram-se também a Moet & Chandon, a Weetabix e os chocolate Bendicks e Prestat.

Pelo contrário, a marca de chocolates Cadbury, do grupo Mondelez, que detinha o certificado desde 1854, e as marcas da Unilever, entre outras como a Clarins, Elizabeth Arden, Boots, Swarovski, Schweppes, Vauxhall Motors, perderam esta certificação de fornecimento de bens e serviços à casa real britânica.

A decisão de Carlos III é anunciada meses após ativistas do grupo B4Ukraine terem escrito uma carta aberta ao monarca instando-o a revogar os selos reais de ambas as empresas, devido ao facto de a Unilever e a Mondelez continuarem a negociar com a Rússia após a invasão da Ucrânia, em 2022. A casa real britânica não apresentou, no entanto, as razões da decisão.

Estes selos reais têm início no século XV, como forma de certificar os fornecedores de bens e serviços à casa real britânica. Os detentores de um certificado de mandado real estão autorizados a utilizar o brasão de armas da casa real nas embalagens, na publicidade e material de estacionário.

Historicamente, o selo real representa um aumento no volume de negócios de até cinco por cento, o que ao final de contas pode equivaler a milhões de libras esterlinas. A sua revogação representa custos para as empresas envolvidas, uma vez que as marcas terão de remover os selos de todas as embalagens já fabricadas, bem como das campanhas publicitárias e de marketing.

A Cadbury é excluída da lista de empresas com um selo real pela primeira vez em 170 anos, tendo recebido o primeiro selo real como fabricante de chocolate pela Rainha Vitória em 1854.

A Mondelez International, proprietária da Cadbury nos Estados Unidos, afirma estar desiludida com o facto de lhe ter sido retirado o selo. “Embora estejamos desapontados por sermos uma das centenas de outras empresas e marcas no Reino Unido às quais não foi atribuído um novo selo, orgulhamo-nos de ter sido detentores de um e respeitamos plenamente a decisão”, declara um porta-voz da Mondelez, citado na CNN.

Um porta-voz da Unilever, empresa que detém marcas como a Ben & Jerry’s, Magnum e Hellmann’s, entre outras, revela, por seu lado, que “estamos muito orgulhosos da longa história de fornecimento das nossas marcas à família real e dos mandatos que lhes foram atribuídos durante esse período, mais recentemente por sua Majestade a Rainha Isabel II”.

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Marcas, direitos de imagem e produtora de David Beckham rendem-lhe €33,7 milhões

Parcerias com marcas como Hugo Boss, Stella Artois, AliExpress e SharkNinja ajudaram a reduzir o prejuízo do estúdio de produção audiovisual Studio 99, que o ex-futebolista (na foto) cofundou

As marcas e empresas criadas por David Beckham renderam ao ex-futebolista 28 milhões de libras (cerca de €33,7 milhões) em dividendos, em 2023, face aos 12,8 milhões de libras (cerca de €15,4 milhões) em 2022, revela o The Guardian tendo por base as contas da DRJB Holdings, detida em 45% por David Beckham e em 55% pelo consórcio Authentic Brands Group (ABG).

Divulgados a 30 de dezembro de 2024, os números, referentes a 2023, revelam uma faturação de 91,2 milhões de dólares (cerca de €87,6 milhões), contra os 89,7 milhões de dólares (cerca de €86,1 milhões) registados em 2022. Além do Studio 99, estúdio de produção audiovisual que o empresário cofundou com o jornalista David Gardner, em 2019, a DRJB Holdings detém 55% das empresas David Beckham Ventures Limited e Seven Global LLP.

Em 2023, o Studio 99, que produziu uma série sobre o jogador de snooker Ronnie O’Sullivan e um documentário sobre David Beckham para a Netflix que fez as redes sociais da DRJB Holdings passarem dos 16,4 milhões de seguidores para os 163 milhões, faturou 15 milhões de dólares (cerca de €14,4 milhões). Os custos de produção foram, no entanto, superiores, o que levou o estúdio a fechar o ano com um prejuízo operacional.

Em contrapartida, a empresa financeira David Beckham Ventures Limited viu os lucros aumentarem 18%, para os 37,5 milhões de dólares (cerca de €36 milhões), enquanto que a Seven Global LLP, responsável pelo licenciamento e pela exploração comercial dos direitos de imagem de David Beckham e pelas parcerias comerciais estabelecidas com marcas como Adidas, Hugo Boss, Stella Artois, AliExpress, SharkNinja, Nespresso, Tudor, Tempur e Walkers, faturou 14,1 milhões de dólares (cerca de €13,5 milhões).

Para além da produtora de eventos Footwork Productions, David Beckham também é um dos fundadores da marca de suplementos alimentares IM8 e, após se ter desvinculado da marca de uísques Haig Club em 2023, prepara o lançamento de uma nova gama de bebidas destiladas. O empresário é também um dos donos do clube de futebol norte-americano Inter Miami CF.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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