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Especialistas nacionais partilham a perspetiva das marcas que investem no Super Bowl

“Estar no Super Bowl é um ‘statement’, define um posicionamento”, argumenta Ana Roma Torres, sócia-gerente e criativa da Havas Play. Já Daniel Sá, diretor executivo do IPAM, aponta “a enorme dose de visibilidade e as inúmeras oportunidades de ativação”

Luis Batista Gonçalves
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Especialistas nacionais partilham a perspetiva das marcas que investem no Super Bowl

“Estar no Super Bowl é um ‘statement’, define um posicionamento”, argumenta Ana Roma Torres, sócia-gerente e criativa da Havas Play. Já Daniel Sá, diretor executivo do IPAM, aponta “a enorme dose de visibilidade e as inúmeras oportunidades de ativação”

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De 2024 para 2025, o preço cobrado pelos espaços publicitários de 30 segundos no Super Bowl aumenta um milhão de dólares (cerca de €960 mil). De acordo com a Ad Age, ultrapassa este ano os oito milhões de dólares (cerca de €7,7 milhões), com a Fox Sports, que explora a comercialização da publicidade do evento desportivo da National Football League (NFL), a ter vendido, pelo menos, dez anúncios acima desse valor, a preços que rondam os €8 milhões.

Com uma audiência de 123,7 milhões de espectadores em 2024, que pode chegar aos 125 milhões em 2025, segundo a edição anglo-saxónica do jornal Marca, a final do campeonato de futebol americano, que este ano se realiza a 9 de fevereiro em Nova Orleães, é um dos eventos televisionados mais atrativos para as marcas. Em 2024, atinge os 650 milhões de dólares (cerca de €626,5 milhões).

Em 2025, ano em que os Philadelphia Eagles defrontam os Kansas City Chiefs e Kendrick Lamar atua no intervalo da prova, o Super Bowl volta a bater um recorde. A par de empresas tecnológicas como a Meta e a Google e de marcas de bebidas como a Stella Artois, a Montain Dew e a Coors Light, os laboratórios farmacêuticos lideram o investimento publicitário no certame, com a Novartis a estrear-se com uma campanha de sensibilização para a prevenção do cancro da mama.

Com a duração de 60 segundos, ‘Your Attention, Please’, o filme publicitário da campanha, protagonizado pela comediante Wanda Sykes e pela cantora e atriz Hailee Steinfeld, tem assinatura da Merkley and Partners.

Martha Stewart e Matthew McConaughey protagonizam o ‘spot’ que a Uber Eats estreia no Super Bowl LIX

Apesar de mais disputados, os espaços publicitários que acompanham a transmissão desportiva do Super Bowl LIX não são os únicos a atingir preços elevados. Há marcas que estão a pagar quatro milhões de dólares (cerca de €3,9 milhões) pela exibição de anúncios de 30 segundos nas horas que antecedem a prova, o dobro do ano passado.

“É um grande investimento, que deve ser ponderado e integrado na estratégia das marcas, mas as oportunidades não se esgotam no intervalo ou no próprio estádio, há todo um ‘storytelling’ que pode ser construído em torno deste momento, com investimentos bem inferiores e que podem ser muito eficazes”, explica ao M&P Ana Roma Torres, sócia-gerente e criativa da Havas Play.

Recurso a influenciadores dispara

Nas redes sociais, são muitas as marcas a explorar a euforia em torno do Super Bowl, recrutando influenciadores digitais para publicações nas redes sociais, ativações de marca e participações em festas e em eventos experimentais, com a intenção de gerar uma exposição orgânica.

Segundo a Ad Age, agências de gestão de influenciadores como a Digital Brand Architects e a United Talents Agency viram o número de pedidos subir consideravelmente nas últimas semanas, com a Hellmann’s, a Instacart e a Abercrombie & Fitch a figurarem entre as marcas que estão a adotar a estratégia.

“Tudo se resume a uma boa criatividade, seja para ser falado como o melhor anúncio do Super Bowl, seja para ser partilhado como a melhor ação de guerrilha do dia”, defende Ana Roma Torres. O interesse que o evento desperta leva cada vez mais marcas a quererem associar-se à onda de entusiasmo coletivo que se gera.

“O Super Bowl inicia-se semanas antes, com muitos eventos paralelos nos dias anteriores na cidade que acolhe o evento. Este autêntico ‘circo’ garante uma enorme dose de visibilidade e inúmeras oportunidades de ativação, de acordo com os objetivos e os targets de cada marca”, salienta Daniel Sá, diretor executivo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), explicando que não há em Portugal nenhum evento que se equipare ao Super Bowl.

“Na Europa, apenas a final da Champions League, que até tem maiores níveis de alcance e audiências em todo o mundo, é que se pode comparar”, refere o especialista. Em todas as ações em que as marcas se envolvem existe um denominador comum.

“Valoriza-se o espetáculo, vende-se um sonho, glorificam-se as equipas e os atletas e alimenta-se a imprevisibilidade do resultado”, sublinha Daniel Sá, explicando que “o Super Bowl, hoje um negócio de milhões, é revelador da forma como é hoje gerido o desporto”.

A Miss Piggy, de ‘Os Marretas’, regressa aos ecrãs no anúncio do Booking.com, criado pela Zulu Alpha Kilo

O diretor executivo do IPAM considera que “a máquina de marketing é monstruosa e envolve um planeamento minucioso de todos os detalhes. Além da garantia de transmissão em televisão e em ‘streaming’, há a disponibilização de sites, ‘chats’, fóruns, vídeos, redes sociais, ações promocionais e espetáculos associados, que garantem um produto perfeito de marketing atrativo para participantes e patrocinadores”.

Eventos desportivos geram mais interesse

Pela primeira vez, haverá duas emissões em espanhol, na Telemundo e na Fox Deportes, após a detentora dos direitos em espanhol de 2024, a TelevisaUnivision, ter visto a prova tornar-se na produção mais vista nas suas plataformas. A novidade atrai ainda mais marcas.

“Estar no Super Bowl é um ‘statement’ para qualquer marca, define um posicionamento”, sublinha Ana Roma Torres, explicando que o evento “tem um potencial de alcance, de eficácia e de retorno muito grande e que pode funcionar muito bem para as marcas, principalmente se souberem contar a história certa, fazendo parte do momento e nunca se sobrepondo ao mesmo”.

Um estudo do WARC Media revela que, em termos comparativos, o alcance e a consciencialização é maior no marketing desportivo, atingindo em média os 73%, face aos 3% observados em eventos musicais, causas sociais ou ativações de marca na área do ‘lifestyle’.

A utilização maciça de inteligência artificial (IA) nos anúncios ameaça, no entanto, diminuir o interesse da audiência, sendo que, face à atual ditadura do politicamente correto, a criatividade esperada também não é grande.

“Este ano, veremos uma escassez de mensagens que possam ser consideradas, de alguma forma, desagradáveis ou polarizadoras. Este será menos o Super Bowl da publicidade e mais o ‘superficial’ Bowl”, antecipa Glen Hilzinger, sócio e diretor criativo da agência Lucifer, citado na Adweek.

Häagen-Dazs, Bosch e MSC Cruises entre os estreantes

Nos meses que antecedem o Super Bowl, as várias marcas procuram capitalizar o investimento com a divulgação das notícias que anunciam a estreia no evento e com a apresentação dos ‘teasers’ das campanhas.

Em 2025, a lista inclui a marca de equipamentos elétricos Bosch, que apresenta um anúncio de 30 segundos no quarto bloco publicitário do Super Bowl LIX. Protagonizado por Antonio Banderas, o filme é idealizado pela Droga5.

A empresa de cruzeiros europeia MSC Cruises também se estreia com um filme de 60 segundos, concebido pela Highdive, que mostra os atores Drew Barrymore e Orlando Bloom numas férias num navio. A Häagen-Dazs opta por uma perseguição de automóveis e camiões para o primeiro anúncio no Super Bowl, criado pela Nice&Frank, com Vin Diesel e Michelle Rodriguez.

A MSC Cruises estreia-se no evento com um anúncio protagonizado por Orlando Bloom e Drew Barrymore

Entre os estreantes está também a plataforma de entregas Instacart, com um ‘spot’ desenvolvido pela equipa criativa da empresa, em colaboração com a agência TBWA\Chiat\Day. Para a estreia no Super Bowl, com um anúncio de 30 segundos, a marca de papel higiénico Angel Soft, recorre à Grey. Já a Coffee Mate, marca da Nestlé, delega a tarefa na Wieden+Kennedy New York. A cantora Shania Twain protagoniza o anúncio.

A Hims & Hers, a Cirkul, a Fetch e a Liquid Death estreiam-se no evento desportivo com ‘spots’ idealizados e desenvolvidos internamente. A Nerds, marca de guloseimas da Ferrara, aposta no cantor Shaboozey, numa campanha da Digitas Chicago, enquanto a NerdWallet exibe, no terceiro bloco de anúncios, um filme da Deutsch, protagonizado por uma baleia falante.

Os anunciantes do costume

A marca desportiva Skechers é a primeira a confirmar a intenção de ter um anúncio na edição de 2025 do Super Bowl, mas está longe de ser a mais repetente na prova. Entre as que somam mais participações está a Budweiser, que detém o título de maior investidor publicitário do Super Bowl.

Entre 1967 e 2020, a marca despende 470,5 milhões de dólares (cerca de €453,5 milhões) em publicidade nos intervalos do evento. Este ano, a empresa chega a ponderar a hipótese de avançar apenas com um anúncio regional, mas acaba por recuar e financiar um filme de 30 segundos, idealizado pela FCB New York.

Pela décima segunda vez consecutiva, a empresa financeira TurboTax investe no evento com uma campanha da agência R/GA. A empresa tecnológica Squarespace participa pela décima primeira vez, com um anúncio de 30 segundos, protagonizado pelo ator Barry Keoghan.

Na oitava participação, a Pringles muda de agência, apostando na FCB New York para um filme, com Adam Brody, Nick Offerman e James Harden, que pretende mostrar a nova direção criativa da marca. A Mountain Dew, refrigerante que integra o portefólio de bebidas da PepsiCo, repete a proeza pela sétima vez, com um ‘spot’ protagonizado pela artista Becky G, com criatividade da agência Goodby Silverstein & Partners.

Meg Ryan e Billy Cristal apelam ao saudosismo revivalista numa campanha da VML para a Hellmann’s

Na quinta presença consecutiva, a Hellmann’s é uma das marcas do segundo bloco de anúncios. Protagonizado pelos atores Billy Crystal e Meg Ryan, o ‘spot’, com criatividade da VML, junta novamente os atores no Kat’z Delicatessen, em Nova Iorque, para recriar uma das cenas mais memoráveis do filme ‘Um Encontro Inevitável’, de 1989.

A VLM também assina os dois anúncios de 15 segundos da The Foundation to Combat Antisemitism, que contam com a participação de Tom Brady e Snoop Dogg. A marca de cerveja Michelob Ultra regressa com um anúncio criado pela Wieden+Kennedy New York, protagonizado pelos artistas William Dafoe e Catherine O’Hara.

O Special Group assina o quinto filme seguido da Uber Eats a ser exibido no Super Bowl. A produção de 60 segundos mostra Matthew McConaughey a tentar provar, com o auxílio de Martha Stewart e Charlie XCX, que o futebol americano não passa de um estratagema para vender comida, juntando protagonistas de diferentes idades para apelar a diferentes audiências.

A quarta presença do Booking.com é da responsabilidade da agência criativa Zulu Alpha Kilo, que recupera as personagens de ‘Os Marretas’ num filme publicitário bem-humorado. Depois da estreia em 2024, a Reese’s reincide com uma campanha da Erich & Kallman. A Dove repete a participação de 2024 com uma campanha que promove o desporto feminino.

Lay’s, Meta, Stella Artois e Taco Bell regresssam

Após dois anos de ausência, tal como a Lay’s, que volta com um ‘spot’ da Highdive, a Meta regressa ao Super Bowl para publicitar os óculos que desenvolveu com a Ray-Ban, com um ‘spot’ protagonizado pelos atores Chris Hemsworth e Chris Pratt e pela socialite Kris Jenner.

O produtor de cerveja belga Stella Artois, que não investia no evento desde 2019, regressa para a quarta participação, tendo contratado Matt Damon e David Beckham para um ‘spot’, concebido pela Artists Equity Advertising, que mostra como o ex-futebolista inglês lidera com a existência de um irmão gémeo que não sabia que tinha.

A cantora Doja Cat é a estrela da campanha da Taco Bell, coprotagonizada por fãs da artista e clientes da marca

Após um hiato de três anos, a Taco Bell está de volta com um anúncio protagonizado pela artista Doja Cat. Ausente em 2024, a plataforma de ‘streaming’ Tubi, pertencente à Fox, regressa ao Super Bowl em 2025, tal como a Little Caesars e a Jeep.

Indústria automóvel é a grande ausente

Ao contrário de edições anteriores, com exceção da Jeep e da Ram Trucks, ambas da Stellantis, a indústria automóvel, que enfrenta uma quebra de vendas global, não marca presença na edição de 2025 do Super Bowl. General Motors, Ford, Toyota, BMW, Audi, Honda, Hyundai, Nissan, Lexus, Mercedes-Benz e Volkswagen são as ausências mais notadas, tal como a Kia, que esteve presente nas últimas 14 edições.

A seguradora State Farm cancela o investimento publicitário para centrar o investimento no apoio às vítimas dos incêndios de Los Angeles. A Pizza Hut, substituída pela Little Caesars como a piza oficial do evento, também não regressa em 2025. Após a rejeição da primeira versão do provocador anúncio de 2024 pela NFL, a NYX Cosmetics prefere evitar uma nova polémica e afastar-se do mediatismo do Super Bowl 2025.

 

Há mais investimento e audiência, mas a eficácia não aumenta

Apesar de os preços dos espaços publicitários terem vindo a subir exponencialmente, a eficácia não acompanha o investimento nem o crescimento da audiência do Super Bowl, ao longo dos anos.
Segundo um estudo da consultora Bottom-Line Analytics, em 2024 a taxa de eficácia dos anúncios desce, no ABX Index, de 101 para 97, o mesmo valor que atinge em 2013, apesar da audiência televisiva ter aumentado cerca de quatro milhões de telespectadores.
“Pela primeira vez, nesta década, fica abaixo dos cem e, também pela primeira vez, 48% dos ‘spots’ têm uma performance abaixo da esperada, uma percentagem que está bem acima dos 17% de 2023”, salienta Michael Wolfe, CEO da consultora, numa análise a que o M&P teve acesso.
Em 2024, só quatro de uma seleção de 15 anúncios analisados é que se revelam lucrativos para as marcas anunciantes. “Ainda que não o possamos afirmar categoricamente, acreditamos que o retorno sobre o investimento positivo a curto prazo não é muito habitual na publicidade do Super Bowl”, ressalva ainda o estudo comparativo da Bottom-Line Analytics.

A audiência do Super Bowl versus a eficácia das campanhas, segundo uma análise que reúne dados da Bottom-Line Analytics, da Nielsen e do ABX Index

 

Preços sobem 21.233% desde 1967

Entre a primeira edição do Super Bowl, em 1967, e a 59ª, em 2025, o preço do espaço publicitário de um anúncio de 30 segundos nos intervalos cresce 21.233%. Tendo em conta a inflação e as variações do dólar neste período de tempo, o aumento é de 844,59%, de acordo com o Bureau of Labor Statistics.
Em 1967, as marcas têm de pagar 37.500 dólares (cerca de €36.145) por 30 segundos, o equivalente a 354.375 dólares (cerca de €343.166) a preços de 2025. No ano a seguir, em 1968, o preço sobe para os 54.500 dólares (cerca de €52.532). Logo na quarta edição, em 1970, o preço duplica face à primeira, atingindo os 78.200 dólares (cerca de €75.375). Em 1974, o preço do espaço publicitário ultrapassa, pela primeira vez, os 100 mil dólares, sendo comercializado por 103.500 dólares (cerca de €99.762).
Na 14ª edição do Super Bowl, em 1980, o valor sobe para os 222 mil dólares (cerca de €213.980) mas, em 1982, já atinge os 400.000 dólares (cerca de €385.556), praticamente o dobro. Em 1995, o valor cobrado por cada exposição de 30 segundos ultrapassa o milhão de dólares, atingindo 1,15 milhões de dólares (cerca de €1,10 milhões).
Apesar de descer ligeiramente em 1996, o preço continua a subir nos anos seguintes. Em 2000, chega aos 2,1 milhões de dólares (cerca de €2,02 milhões). Em 2011, ultrapassa os três milhões, com a exposição televisiva de 30 segundos a valer 3,1 milhões de dólares (cerca de €2,9 milhões). Em 2014, atinge os quatro milhões de dólares (cerca de €3,8 milhões) e, apenas três anos depois, os cinco milhões de dólares (cerca de €4,8 milhões).
Em 2022, sobe para os 6,5 milhões de dólares (cerca de €6,3 milhões). Logo em 2023, bate um novo recorde, atingindo os sete milhões de dólares (cerca de €6,7 milhões), valor que mantém em 2024. Em 2025, no Super Bowl LIX, o preço mais elevado ultrapassa os oito milhões de dólares (cerca de €7,7 milhões), com marcas a pagarem à volta de €8 milhões por 30 segundos de exposição.

 

Google é o maior anunciante com 51 anúncios

A Google é o maior investidor da edição deste ano do Super Bowl. Apesar de não avançar valores de investimento, a empresa anuncia que vai exibir 51 anúncios, 50 ‘spots’ regionais de 30 segundos (um por cada Estado) e um filme publicitário nacional.
Localmente, vai promover a utilização do Google Workspace, marca que se estreia no Super Bowl, com o Gemini, mostrando como é que a ferramenta de inteligência artificial (IA) pode potenciar o crescimento de pequenos negócios.
Para o desenvolvimento do projeto, a Google recorre ao Gemini para reduzir a lista de 34 milhões de startups para cerca de 500 e depois usa o AI Studio para obter informação para os ‘briefings’ que servem de base à campanha, concebida por cinco agências. A pós-produção dos anúncios é do Cntrl Studio. Nos últimos quatro anos, a empresa tem optado por promover os novos modelos dos telemóveis Google Pixel.

 

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Lusa será 100% do Estado em março

“Esse processo é concretizado relativamente à Global Media e encontra-se numa fase final relativamente às outras participações. Acredito que em março a situação esteja concretizada e encerrada”, declara Joaquim Carreira, citado na Lusa.

Joaquim Carreira, presidente do Conselho de Administração da Lusa, antecipa que a compra total da agência pelo Estado deverá concretizar-se em março, apontando como passo seguinte a revisão do contrato de prestação de serviço público, noticia a RTP com base numa notícia da Lusa.

“Esse processo [a compra pelo Estado] é concretizado relativamente à Global Media e encontra-se numa fase final relativamente às outras participações [Público, NP – Notícias de Portugal, RTP e a Empresa do Diário do Minho]. Acredito que em março a situação esteja concretizada e encerrada. A agência poderá ser 100% Estado”, declara Joaquim Carreira, citado na Lusa.

Entretanto, o ministro dos Assuntos Parlamentares Pedro Duarte, declara no seguimento de uma visita à delegação da agência Lusa no Porto, a 20 de fevereiro, que o Governo está em “fase de negociação” com a NP – Notícias de Portugal para a aquisição da sua participação na agência Lusa, processo que prevê estar concluído “nas próximas semanas”.

Após a aquisição de 45,71% da participação da Global Media e da Páginas Civilizadas na Lusa por €2,49 milhões, o Estado passa a deter 95,86% do capital da agência de notícias, que tem as participações minoritárias da NP – Notícias de Portugal (2,72%), Público (1,38%), RTP (0,03%) e Empresa do Diário do Minho (0,01%).

No início deste mês, Pedro Duarte revela que o Estado já tinha adquirido as participações “do Público, da RTP e do Diário do Minho”. O ministro, assegura que o Governo tem “algum sentido de urgência” no plano que traça para a agência e destaca ainda o “alinhamento interessante” que tem existido com o conselho de administração da Lusa.

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‘Streaming’ representa 20% do valor gasto em direitos de transmissão desportiva em 2025

O patrocínio desportivo tem vindo a gerar um crescimento mais acentuado do que a publicidade tradicional, com um aumento médio de 58% na resposta emocional que conduz à eficácia

As plataformas de ‘streaming’ representam 20% do valor total gasto em direitos de transmissão de eventos desportivos em 2025, de acordo com uma análise do World Advertising Research Center (WARC), em que empresas como a Amazon e a Netflix investem em eventos ao vivo para atrair novos subscritores e anunciantes, através de acordos de patrocínio e publicidade.

Espera-se que um total de 64 mil milhões de dólares (€61,3 mil milhões) seja gasto em direitos de transmissão desportiva em 2025. Os 20% do valor total gasto em direitos de transmissão de eventos desportivos pelos serviços de ‘streaming’ correspondem a um aumento de 2%, desde 2024, e de 12% em relação a 2021, quando este valor é de apenas 8%, de acordo com a empresa de estudos de mercado Ampere Analysis.

À medida que o ‘streaming’ cresce e atinge um ponto de saturação, a inclusão de eventos desportivos em direto torna-se uma nova via para atrair e manter assinantes. De acordo com relatórios da Netflix, a plataforma ganha cerca de 1,5 milhões de subscritores nos Estados Unidos com o combate de boxe entre Mike Tyson e Jake Paul e cerca de 700 mil assinantes com o acordo para a transmissão dos jogos da NFL no dia de Natal.

A afluência do público ao desporto em direto nas plataformas de ‘streaming’ tem criado oportunidades lucrativas para os anunciantes. De acordo com o estudo do WARC, os patrocínios desportivos proporcionam uma maior notoriedade (73%) do que outros tipos de entretenimento (3%). O patrocínio desportivo tem vindo a gerar um crescimento mais acentuado do que a publicidade tradicional, com um aumento médio de 58% na resposta emocional que conduz à eficácia.

A DAZN, plataforma de origem britânica de ‘streaming’ desportivo, é a maior investidora, seguida da Amazon em segundo lugar, do YouTube em terceiro e da Netflix em quarto, segundo a Ampere Analysis. A mesma análise revela ainda que as plataformas de ‘streaming’ já se comprometem a gastar 12,5 mil milhões de dólares (€11,9 mil milhões) em direitos de transmissão desportiva em 2025.

Entretanto, a Amazon vai aproveitar os 11 anos de direitos de transmissão da NBA, a partir do outono, para apresentar o primeiro programa de análise e debate desportivo na Prime Video. Danielle Carney, diretora de desporto em direto e vendas de vídeo da Amazon Ads, classifica-o como um “valor central” para a empresa, segundo o Hollywood Reporter.

O programa está a ser criado com os patrocínios da marca em mente e inclui medições próprias. Estes “triliões de sinais e resultados medidos”, que podem ser fornecidos aos anunciantes, constituem um “elemento de diferenciação” para a Amazon, acrescenta Danielle Carney.

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Luís Marvão é o novo apresentador do Curto Circuito

Anteriormente, Luís Marvão (na foto) passa pela MTV Portugal, como VJ, tendo ainda participado em outros projetos televisivos. Além da televisão, tem um EP musical e reforça agora a ligação à SIC Radical

Luís Marvão apresenta a partir de 21 de fevereiro o programa Curto Circuito com o objetivo de trazer uma energia renovada ao icónico formato da SIC Radical, revela a Impresa, detentora do canal de televisão, em comunicado de imprensa.

Luís Marvão não é um rosto desconhecido dos espectadores. “Durante o verão de 2024, acompanha a equipa do Curto Circuito em diversas coberturas dos festivais de música e demonstra ser uma mais-valia para o programa. Agora, assume um papel fixo ao lado dos apresentadores Maria Seixas Correia, Inês Abrantes e Manuel Rosa”, refere o comunicado.

Anteriormente, Luís Marvão passa pela MTV Portugal, como VJ, tendo ainda participado em outros projetos televisivos. Além da televisão, tem um EP musical e reforça agora a ligação à SIC Radical.

O Curto Circuito é um dos programas de referência da SIC Radical, conhecido por dar palco a novos talentos e acompanhar as tendências do universo jovem. “Ao longo dos anos, consolida-se como uma escola de apresentadores e é um dos formatos mais acarinhados pelo público do canal”, acrescenta o comunicado da Impresa. O programa pode ser acompanhado todas as sextas-feiras, às 16h30, e aos domingos, às 10h45, na SIC Radical.

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Jane Fonda protagoniza anúncio da Golden Goose aos 87 anos (com vídeo)

A atriz norte-americana Jane Fonda (na foto) é a estrela da campanha internacional ‘Born to Be a Super-Star’, que promove o modelo de ténis Super-Star. Keegan Palmer, Alessandro Ossola, Joe Bastianich e Cristina Ehrlich também participam no filme publicitário

Jane Fonda protagoniza ‘Born to Be a Super-Star’, a campanha internacional da Golden Goose. A atriz, ativista, empresária e escritora norte-americana, de 87 anos, é a primeira escolha de Silvio Campara, diretor executivo da marca de calçado italiana.

“Não faço muitas campanhas porque há um grande número de marcas que não aprecio, mas o meu agente disse-me que esta era uma campanha engraçada e alertou-me para o facto da marca ter práticas responsáveis”, justifica a artista, que, citada no The New York Times, assume ser fã do calçado da Golden Goose.

O filme publicitário mostra Jane Fonda, de 87 anos, a chegar a um estúdio para ser fotografada com um novo modelo dos ténis Super-Star, lançados originalmente em 2007. No momento de iniciar a produção fotográfica, a produtora encarregue de guardar as sapatilhas apercebe-se de que não estão na caixa, ligando para o filho, interpretado pelo skater australiano Keegan Palmer, para as levar rapidamente ao estúdio.

É então que o desportista, vencedor de duas medalhas olímpicas, inicia uma maratona para conseguir levar os ténis até Jane Fonda, interagindo, ao longo do filme, com outros embaixadores internacionais da marca, como o atleta paralímpico italiano e fundador do Inclusive Padel Tour Alessandro Ossola e o escritor e empresário de restauração norte-americano Joe Bastianich.

A designer de moda nova-iorquina Cristina Ehrlich, outro dos rostos da Golden Goose que participa no filme, que está a ser divulgado em televisão, media digitais e redes sociais. As fotografias de Jane Fonda na campanha também estão a ser veiculadas em media impressos e cartazes, além das lojas e site da marca, que disponibiliza conteúdos exclusivos alusivos à campanha.

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Google melhora recursos criativos para campanhas

Para além de permitirem gerar imagens de ‘lifestyle’ mais envolventes com o auxílio do Imagen 3 (na foto), as novas atualizações facilitam a combinação de recursos criativos. A nova versão beta desenvolvida para os retalhistas melhora a qualidade dos anúncios

A Google está a desenvolver novas atualizações criativas e a lançar recursos criativos baseados em inteligência artificial (IA), pensados para aprofundar as ligações dos anunciantes com os consumidores. “Com estas novas funcionalidades, o nosso objetivo é também ajudar as marcas e as empresas a criar campanhas mais atrativas e eficazes, gerando melhores resultados comerciais”, explica a Google em comunicado de imprensa.

Uma das inovações implementadas no Google Ads é a possibilidade de gerar imagens de ‘lifestyle’ mais envolventes com o auxílio do Imagen 3, ferramenta que transforma palavras em imagens. “Estamos a implementar a capacidade de utilizar ‘prompts’ de texto para criar imagens que contenham pessoas adultas e rostos em campanhas Performance Max, Demand Gen, ‘display’ e aplicações”, revela a empresa tecnológica em comunicado.

A combinação de recursos criativos também está facilitada com a nova tecnologia agora apresentada pela Google. “Para ajudar a escalar e a melhorar a variedade de ativos, as recomendações de público-ativo podem ajudar a dar aos anunciantes novas ideias para melhorar a eficácia das suas imagens, mostrando os temas e elementos que ressoam com os seus principais públicos, como cenas de natureza ou com o oceano”, esclarece a empresa.

As novas capacidades para testes de recursos criativos são outra das inovações anunciadas. “Estamos a introduzir uma versão beta para os retalhistas que têm campanhas com ‘feeds’ de produtos, mas que não carregaram os recursos criativos adicionais, permitindo-lhes comparar o impacto da adição de recursos de texto, imagem e vídeo às suas campanhas Performance Max”, adianta ainda a Google.

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Redes sociais implementam novas funcionalidades

O Instagram está a testar uma funcionalidade que permite ‘não gostar’ de comentários, o Facebook vai apagar vídeos em direto 30 dias após a publicação e o Bluesky foca-se nos conteúdos visuais com a aposta na Flashes, ‘app’ de partilha de fotos que concorre com o Instagram

O Instagram, o Facebook e o Bluesky estão a testar e a implementar novas funcionalidades nas plataformas. O Instagram tem em fases de testes uma funcionalidade que permite ‘não gostar’ de comentários feitos nas publicações na rede social, o Facebook vai apagar vídeos em direto 30 dias após a sua publicação e o Bluesky está a focar-se nos conteúdos visuais com a aposta na Flashes, aplicação de partilha de fotos que pretende concorrer com o Instagram.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, confirma numa publicação no Threads que está a ser testada uma forma de os utilizadores assinalarem que não gostam de um comentário ou que não o consideram relevante, através de um novo botão.

A funcionalidade vai aparecer tanto nas publicações do ‘feed’ como nos Reels. Adam Mosseri revela que não haverá uma contagem visível de ‘não gostos’ e que ninguém saberá se um utilizador carregar no botão. Segundo o diretor do Instagram, à semelhança do Reddit, as reações negativas vão contar para a classificação dos comentários.

Entretanto, o Facebook prepara-se para eliminar os vídeos mais antigos, de modo a economizar espaço. No blogue da Meta, a empresa justifica a mudança com o facto de “a maioria das visualizações dos vídeos em direto só ocorre nas primeiras semanas após a transmissão”.

Todos os vídeos em direto com mais de 30 dias serão, assim, removidos da plataforma, como parte da alteração. Antes da eliminação dos vídeos, os utilizadores são notificados e têm 90 dias para decidir o que fazer com os conteúdos em direto antigos. Podem optar por descarregar os vídeos, transferi-los para o armazenamento na nuvem ou convertê-los num Reel.

O Bluesky também tem novidades. A aplicação Flashes filtra o feed da aplicação digital para mostrar apenas publicações com fotos e vídeos, proporcionando uma experiência focada no conteúdo visual. Com a Flashes, a plataforma espera atrair novos utilizadores, sobretudo aqueles que procuram alternativas ao Instagram e que valorizam plataformas abertas e descentralizadas. A rede social planeia ainda lançar a Blue Screen, uma aplicação de vídeos.

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Tumi filma campanha em Lisboa para celebrar 50 anos (com vídeo)

O ‘spot’ é filmado em Lisboa pelo fotógrafo Christopher Anderson e realizado por Nim Kyong Ran das produtoras Pine, Smuggler e Division7. Em Portugal, a campanha é veiculada através do site e redes sociais portuguesas da marca

A Tumi está a lançar a campanha ‘Made For You Since 1975’, para assinalar os 50 anos da marca de acessórios de viagem e ‘lifestyle’. O ‘spot’ da campanha, filmado em Lisboa pelo fotógrafo Christopher Anderson e realizado por Nim Kyong Ran das produtoras Pine, Smuggler e Division7, explora a relação pessoal dos consumidores com os artigos mais reconhecidos da Tumi, destacando coleções que definiram a identidade da marca ao longo dos anos.

“Para a nossa boda de ouro, quisemos prestar homenagem às coleções que refletem a essência da Tumi, especialmente criadas com o objetivo de elevar as viagens dos nossos consumidores”, declara Victor Sanz, diretor criativo da Tumi, em comunicado de imprensa, acrescentando que “este marco não só celebra o futuro, como reforça os valores pelos quais somos reconhecidos há 50 anos: longevidade, funcionalidade e beleza intemporal”.

Em Portugal, a campanha internacional é veiculada através do site e redes sociais nacionais da marca. A Tumi, que tem cerca de 300 lojas em todo o mundo, celebra o 50.º aniversário ao longo do ano, com o lançamento de novos produtos e campanhas que contam com a participação dos embaixadores globais da marca.

“Há 50 anos que estamos focados nos nossos consumidores e em criar produtos que fazem a diferença e elevam a sua experiência de viagem. Seja numa escapadinha pela cidade ou numa volta ao mundo, o nosso objetivo é aperfeiçoar cada viagem”, salienta Andrew Dawson, presidente da Tumi.

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Nax assume comunicação e marketing de influência da Clean Essence

“Com uma abordagem integrada de ‘social media management’, vamos focar a estratégia da marca na expansão da comunidade digital, na criação de conteúdos relacionais de proximidade com o consumidor e na otimização de performance digital”, explica a Nax

A Clean Essence, empresa portuguesa que desenvolve produtos de higiene ecológicos, entrega a comunicação digital e o marketing de influência da marca à agência de comunicação e marketing Nax. Maximizar a presença online e aumentar o desempenho da marca é a pretensão da Clean Essence.

“Com uma abordagem integrada de ‘social media management’, vamos focar a estratégia da marca na expansão da comunidade digital, na criação de conteúdos relacionais de proximidade com o consumidor e na otimização de performance digital”, esclarece a Nax em comunicado de imprensa.

Além da produção de conteúdos interativos, como vídeos curtos e testemunhos de clientes, a Clean Essence pretende aproximar-se do público-alvo através de recomendações de influenciadores digitais. “A estratégia inclui parcerias de ‘influencer marketing’, de forma a promover colaborações com criadores de conteúdo que reforcem a autenticidade da marca com o público-alvo de forma orgânica”, refere o documento.

O início da colaboração estratégica entre a Clean Essence e a Nax ocorre numa altura em que a agência de comunicação e marketing implementa o processo de ‘rebranding’, apresentado em setembro de 2024. Adotando a designação The House of Hype, a agência procura enfatizar a abordagem dinâmica, orientada para a modernização de marcas disruptivas.

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Canal Hollywood promove passatempo com campanha da The Hotel (com vídeos)

“Numa altura em que toda a gente tem uma opinião sobre tudo, achámos que fazia sentido mandar uns bitaites — palpites, digo —, que pusessem Portugal a tentar os vencedores dos Óscares”, explica Hélder Monteiro, sócio fundador da agência criativa The Hotel

O Canal Hollywood está a aproveitar a entrega da 97a edição dos Óscares, a 2 de março no Dolby Theatre, para oferecer viagens a Los Angeles, nos Estados Unidos. O passatempo está a ser promovido através de uma campanha da agência criativa The Hotel (na foto), divulgada em televisão e nas redes sociais.

O vencedor é o participante que acertar em mais nomes de vencedores. “Numa altura em que toda a gente tem uma opinião sobre tudo, achámos que fazia sentido mandar uns bitaites — palpites, digo —, que pusessem Portugal a tentar os vencedores dos Óscares”, explica Hélder Monteiro, sócio fundador da agência criativa The Hotel, citado em comunicado de imprensa.

A participação é feita online, no site do Canal Hollywood, até 2 de março ao fim do dia. “A campanha, que já acontece há 14 anos, é hoje a maior sondagem do género feita em Portugal”, refere o comunicado de imprensa. A promoção dos Óscares 2025 no Canal Hollywood termina com uma ativação de marca no centro comercial Colombo, em Lisboa, no dia da cerimónia.

 

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Agência de marketing desportivo de Iker Casillas quer trabalhar em Portugal (com vídeo)

“A 1K Sports Group representa uma evolução natural na minha carreira. Embora estejamos sediados em Espanha e nos Estados Unidos, somos uma agência global”, justifica em declarações ao M&P Iker Casillas (na foto), empresário e ex-guarda-redes do FC Porto

O empresário Iker Casillas, antigo guarda-redes do FC Porto e do Real Madrid CF, está a lançar a 1K Sports Group, agência independente de marketing desportivo, que também vai criar campanhas publicitárias e gerir talentos desportivos. Portugal é um dos países onde pretende trabalhar.

“A 1K Sports Group representa uma evolução natural na minha carreira. Embora estejamos sediados em Espanha e nos Estados Unidos, somos uma agência global. Combinando talento, inovação e uma abordagem humana em cada passo que damos, temos a ambição de virmos a ser líderes globais”, afirma ao M&P Iker Casillas.

A nova agência, que trabalha em parceria com a SportBoost, empresa criada pelo ex-desportista em 2021 para apoiar ‘startups’ desportivas, pretende ser “uma plataforma integral que alie a representação de talentos a projetos de impacto social e a colaborações com grandes marcas”, explica o empresário.

A Iker Casillas Academy e a Fundación Iker Casillas também vão colaborar com o 1K Sports Group. Nos Estados Unidos, onde conta com o apoio de Bob Nouri, fundador e presidente da empresa BN Dealerships Management, sócio de Iker Casillas no projeto, a nova agência pretende explorar as oportunidades que o Campeonato Mundial de Futebol de 2026 e os Jogos Olímpicos de Verão de Los Angeles 2028 vão gerar.

“O desporto ensinou-me o valor do trabalho em equipa e da prossecução de objetivos ambiciosos. Esta agência é um reflexo dessa filosofia. Criámos uma agência que liga talentos e oportunidades num cenário global, com a flexibilidade e a inovação necessárias para enfrentar os desafios de hoje e do futuro”, salienta Iker Casillas.

O lançamento da agência, que tem Luis Gómez como CEO, Andrea Aranda como diretora de marketing digital e Iván Prieto como gestor de estratégia comercial e desenvolvimento de negócio, está a ser divulgado nas redes sociais com um vídeo que evoca o passado desportivo do ex-futebolista espanhol.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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