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‘A taxa de execução foi grande’

Eleito há dois anos presidente da APECOM (Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas),

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Eleito há dois anos presidente da APECOM (Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas),

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Eleito há dois anos presidente da APECOM (Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas), Salvador da Cunha, CEO da Lift, volta a apresentar-se, numa lista com representantes da Generator, Ipsis, C&C, Cunha Vaz & Associados, YoungNetwork, Midlandcom e a Hill & Knowlton. Apesar da recandidatura, destaca: “Não me quero perpetuar à frente da APECOM.”

Meios & Publicidade (M&P): Há dois anos, quando assumiu a direcção da APECOM, eram várias as polémicas entre associados e a nova direcção. Como está, neste momento, o relacionamento entre a direcção e as agências associadas?

Salvador da Cunha (SC): Há alguma harmonia entre a direcção e os associados. Temos de perceber que a associação vem de anos onde havia uma filosofia de trabalho muito diferente. Não havia grandes resultados práticos à vista. Contratámos um secretário-geral, o que mudou muitíssimo a dinâmica. A associação passou para além da rebentação. A associação estava sempre a levar com ondas na cara porque não tinha dimensão crítica para fazer um conjunto de coisas que hoje em dia já pode fazer porque tem mais associados e mais receitas.

M&P: Quando entrou eram 24 associados, agora são 34, sendo que alguns dos novos membros não cumprem exactamente as regras que constam nos estatutos.

SC: Cumprem todas as regras dos estatutos.

M&P: Dois anos de existência, a facturação mínima…

SC: Os dois anos de existência não, porque existe uma prerrogativa da direcção que está nos estatutos, em que a direcção pode convidar os profissionais que sejam conhecidos do mercado e tenham agências com dimensão crítica. Todas as pessoas que convidámos têm esses requisitos. Por exemplo, a M Public Relations do Miguel Moreira Rato não tinha os dois anos, mas a dimensão da agência é já critica. É uma pessoa que a direcção conhece bem e que cumpre os requisitos. Nós não temos nenhuma agência na APECOM que seja de vão de escada. As que o eram saíram.

M&P: Que agências são essas?

SC: Houve uma empresa que saiu da associação [Média Alta]. Durante a vigência da direcção, passaram a 23 agências por causa dessa saída e neste momento são 34, sendo que duas foram excluídas por cessaram a actividade.

M&P: Quais foram?

SC: A Paulo Noguês & Associados e a Nickles & Pickles. Não pediram para sair, mas apercebemos que tinham cessado a actividade.

M&P: O sangue novo dos novos membros vai manifestar-se na próxima direcção?

SC: Sim, queremos incluir quem quer participar na dignificação do sector. Na direcção vai estar a Lift, a Generator e a Ipsis. Sai a Frontpage e entra a Ipsis, porque depois da operação que teve com a Lift e não faria sentido manter-se nos órgãos sociais. A assembleia-geral mantém-se com o Alexandre Cordeiro como presidente e como vogais a Imago, com o Pedro Reis e a Cunha Vaz & Associados, representada por David Seromenho. O conselho fiscal vai ser renovado e tem a YoungNetwork como presidente e a Midlandcom e a Hill & Knowlton como vogais. O sangue novo está na YoungNetwork e a Midlandcom no conselho fiscal e na Ipsis na direcção.

M&P: Duas agências de referência no mercado, a LPM e a GCI, não integram a associação. Houve nestes dois anos contactos institucionais com estas agências?

SC: Com a LPM não, com a GCI houve. Obviamente que estão convidadas tal como todas as agências que cumpram os requisitos mínimos, mas só está quem quer. Não excluímos ninguém nem obrigamos ninguém a estar. O meu papel é promover o sector. A GCI posiciona-se provavelmente mais como uma agência de publicidade e prefere estar na APAP [Associação Portuguesa das Empresas de Publicidade e Comunicação]. Falei com o Nuno Mendão [managing director da GCI], foi uma conversa muito cordial e eles tomaram uma decisão que é soberana.

M&P: Está à espera que entre mais alguma agência?

SC: Há quatro ou cinco agências que cumprem os requisitos e que espero que possam vir a entrar. Sendo que a GCI, por estar na APAP, não significa que não possa estar na APECOM.

As propostas e as concretizações

M&P: Vamos ao balanço deste dois anos. Quando assumiu funções falou do estudo de benchmark…

SC: E foram feitos dois estudos de benchmark relativos a 2007 e a 2008. É um estudo anual.

M&P: Havia ainda outro sobre questões salariais.

SC: Houve uma tentativa de o fazer, mas não houve massa crítica de respostas dos associados. Vamos ter de encontrar novas fórmulas de o fazer, mas este estudo não é tão importante como o de benchmark. É importante saber a dimensão do sector. Saber que factura 57 milhões de euros foi um marco muito importante. Fizemos na Primavera e no Outono o estudo de conjuntura, que tem sido acarinhado pelos associados.

M&P: Outra das propostas era a realização de uns prémios do sector, o que também não foi feito. Em relação aos objectivos que se propunham, não ficou muito por fazer?

SC: Vamos avançar com os prémios este ano. Em dois anos não se consegue mudar tudo. Já se fez muita coisa pela APECOM. A associação evolui bastante. O facto de não ter feito uma ou outra coisa não quer dizer que não o faça no futuro. É o caso das Academias, que não fizemos por falta de quórum. Vamos lançar os Prémios Reputação em conjunto com o M&P e vamos definir os parâmetros até final de Março. Não vão ser prémios APECOM, mais sim Prémios Reputação em que vamos estar com o M&P.

M&P: Olhando para os objectivos que apresentou há dois anos, e tendo em conta o que ficou por fazer, porque hão-de os associados voltar a dar-lhe um voto de confiança?

SC: Fica com a sensação que ficou muito por fazer?

M&P: Os prémios e o estudo de salários.

SC: O estudo não foi feito não porque a APECOM não o quisesse fazer. Para o primeiro estudo de benchmark salarial, gastámos muito dinheiro e só tivemos oito respostas. A percepção que possa haver de que se fez pouco não pode estar correcta. Face a anos anteriores, a taxa de execução foi grande. Houve um conjunto de coisas que foram feitas que não estavam no programa, como o blogue, o lançamento de alguns projectos internacionais de representação, que estavam no programa, mas não na extensão em que foi feito. Vamos trazer o grande congresso bianual da ICCO [International Communications Consultancy Organisation] para Portugal, em Março do próximo ano. Temos os prémios fechados para este ano. Também temos desenvolvido o site e os suplementos comerciais que nos dão bastante visibilidade. As coisas correram bastante bem do ponto de vista de execução do programa.

M&P: As respostas dos estudos de benchmark são bastante optimistas. Também recentemente dizia que “estava a ser visível um aumento significativo da actividade”. Mas está a haver um crescimento real? As agências queixam-se em surdina que os fees estão a ser reduzidos e que está a haver concursos para baixar preços.

SC: É verdade. Não temos dados de 2009. Em 2008 o sector cresceu à volta de oito por cento. Sobre 2009 não temos dados mas o inquérito de conjuntura diz-nos que a maioria das empresas vão fechar o ano igual ou acima de 2008, o que quer dizer que do ponto de vista agregado as coisas não estão a correr mal. Isto não quer dizer que a crise não tenha afectado também o sector, mas deu-nos oportunidades como na gestão de crise ou na comunicação interna. Há um conjunto de ferramentas de relações públicas que foram usadas por causa da crise mas é evidente que a crise pressiona os preços. Vi acontecerem duas coisas: fazerem concursos para pressionar o preço, mas também vi as empresas a quererem segurar a sua consultora para não terem problemas. Algumas empresas não fizeram concursos no ano passado, e até tinham de o fazer por orientações internacionais, porque queriam segurar a consultora de confiança.

M&P: Nestes dois anos, encontra novas tendências de negócio?

SC: Houve um crescimento significativo do sector. A eficácia da comunicação ficou demonstrada nestes dois anos. Houve mais empresas a servirem-se das consultoras em comunicação e dentro dos serviços, os que têm a ver com a componente digital, cresceram muito, nomeadamente tudo o que tem a ver com redes sociais. Mas aí só algumas empresas se prepararam para esse evento. Outras empresas que não são de relações públicas estão a entrar no negócio da comunicação digital e agora é uma luta que se vai fazer para ver quem é que no fim fica com a componente digital ao nível estratégico. Esta discussão está a ser feita lá fora e até agora as agências de comunicação têm conseguido a prevalência. Vamos ver se em Portugal acontece o mesmo.

M&P: Nesta área a APECOM não poderia fazer alguma coisa?

SC: Eventualmente pode, assim os associados o queiram. Acontece que toda a gente tem muito trabalho. É difícil marcar na agenda um diálogo ao mesmo tempo com toda a gente. Temos de ser insistentes. Somos todos concorrentes e temos de saber trabalhar nisto.

Críticas no blogue

M&P: Algum associado queixou-se das intervenções que foi fazendo no seu blogue, nomeadamente as críticas endereçadas ao Luís Paixão Martins?

SC: O meu blogue é pessoal. Não houve nenhum associado que se tivesse queixado. Tenho a minha personalidade e sou frontal, directo, não estou para meias medidas e estabeleço baias. Eu, como presidente da APECOM, tenho opiniões institucionais, como Salvador da Cunha tenho opiniões pessoais. As pessoas podem não apreciar o que digo. Não me parece que tenha sido agressivo em relação a ninguém nos posts que escrevi no meu blogue. A associação foi vilmente atacada por um não-associado, acho que ninguém gostou disso, mas também ninguém me disse nada. Isso para mim é irrelevante do ponto de vista material. A caravana passa. Nem acho que isso possa ser, por exemplo, um título de uma entrevista. Não é para isso que cá estou. Não estou aqui para dizer mal de ninguém.

M&P: O facto de o Briefing ter sócios em comum com a LPM, constitui uma preocupação para a APECOM, dado que publicação escreve sobre agências de comunicação e os seus clientes?

SC: As pessoas sabem qual é a minha opinião pessoal. A opinião da APECOM foi conhecida há oito anos quando o Cunha Vaz lançou a Prémio. Nessa altura os associados manifestaram-se contra o facto de a APECOM dizer alguma coisa sobre essa matéria. Não tendo sido a APECOM contra o facto do Cunha Vaz ter a Prémio, não vou ser eu a dizer que a APECOM é contra. Se os associados acharem que deve ser levado a assembleia-geral, podem falar sobre o assunto. Pessoalmente não o vou fazer. A 4 de Março temos a assembleia-geral e esse assunto pode ser levado para que a associação tenha um posição sobre esse assunto.

M&P Já houve agências a fazerem-lhe chegar comentários sobre esse assunto?

SC: Houve um conjunto de agências que falaram comigo e manifestaram incómodo sobre esta situação.

M&P: Qual é o relacionamento da Lift com o Briefing?

SC: Não dei orientações nenhumas aos meus directores em relação ao Briefing. Cada um é livre de fazer o que entender. O Briefing é visto, por alguns directores, como um meio de comunicação social para onde mandam informação como para outro meio qualquer.

M&P: Estar à frente da APECOM ajuda-o a ganhar clientes?

SC: Estar à frente da APECOM não ajuda a ganhar clientes. O que me faz ganhar clientes é o trabalho que a Lift tem desenvolvido. Não posso esconder que haja um protagonismo especial por estar na APECOM, mas que também poderia ter, não estando na associação. Não quero ter muito protagonismo quanto à actividade da Lift, nem pessoalmente me interessa elevar muito o meu perfil. Se fosse o caso, a Lift chamava-se Salvador da Cunha & Associados porque sou o maior accionista da Lift.

M&P: Foi mais fácil do que esperava ser presidente da APECOM?

SC: A APECOM esteve muito tempo sem fazer nada porque tinha um modelo de funcionamento que não funcionava, porque o trabalho assentava sobre a direcção. Não pode ser a direcção a trabalhar mas sim o secretário-geral. Foi essa a mudança que fizemos. A associação renasceu.

M&P: Se for reeleito, prevê recandidatar-se dentro de dois anos?

SC: Não sei. Não faço isto por uma questão de vaidade pessoal. Deixei passar um mês e meio para que as pessoas do sector se organizassem. Não sei se há listas alternativas, mas penso que não há. Não me quero perpetuar à frente da APECOM. O meu objectivo é estar fora do mercado dentro de 15 anos. Se aparecerem novas pessoas, darei o meu apoio. O que não vou fazer é sair da APECOM quando deixar de ser presidente. Vou manter-me no sector e fazer como o Alexandre Cordeiro que é um excepcional presidente da assembleia e muitíssimo empenhado para que o sector seja mais dinâmico. A tradição era que os presidentes da associação saíssem. O primeiro a não fazê-lo foi o Alexandre e tiro-lhe o chapéu por isso.

Sobre o autorRui Oliveira Marques

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Manuel Luís Goucha junta-se ao Lidl para celebrar a Páscoa

A marca conta com a experiência do apresentador da TVI, enquanto embaixador Deluxe, para promover a gama ‘premium’ do Lidl

O Lidl volta a unir-se a Manuel Luís Goucha para promover a gama Deluxe. Os vídeos da nova campanha para a Páscoa, sob o mote ‘Como o Manuel Luís Gosta’, estão disponíveis no canal de YouTube do Lidl Portugal e mostram o apresentador da TVI a explorar os sabores da gama Deluxe.

A marca conta com a experiência do apresentador da TVI, enquanto embaixador Deluxe, para promover a gama ‘premium’ do Lidl a preços acessíveis. A parceria entre o Lidl e Manuel Luís Goucha prolonga-se ao longo do ano e está presente em publicidade exterior, nas páginas Deluxe dos folhetos do Lidl Portugal e nas redes sociais Facebook e Instagram do apresentador, onde os seguidores vão poder acompanhar sugestões de produtos da Deluxe.

 

 

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Max lança plano com anúncios em Portugal

A equipa da Warner Bros. Discovery e a Sapo Sales House são responsáveis ​​pela comercialização da publicidade da Max em Portugal, que conta com anúncios ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, formatos de publicidade personalizados e opções de segmentação para as marcas

A Max vai lançar o novo plano de subscrição ‘Basic com anúncios’, em Portugal a partir de 8 de Abril com o custo de €5,99 por mês ou €59,90 por ano. Os subscritores do novo plano passam a estar sujeitos a ver publicidade antes e enquanto o conteúdo escolhido estiver a ser exibido, com a empresa a referir que se pode contar com “formatos de publicidade personalizados e uma variedade de opções de segmentação para criar um máximo impacto”.

“Temos o prazer de enriquecer o nosso serviço de streaming Max e lançar em Portugal uma nova forma de o público subscrever o serviço e aceder a centenas de títulos ​​que fazem parte do nosso grupo. Estamos conscientes de que os investidores querem divulgar as suas mensagens através de meios fiáveis, sólidos e com um posicionamento claro e diferenciado no mercado”, revela Alessandro Araimo, vice-presidente executivo e diretor-geral da Warner Bros. Discovery Iberia e Itália, em comunicado de imprensa.

A equipa de vendas local da Warner Bros. Discovery e a Sapo Sales House, empresa de media que comercializa anúncios digitais em Portugal, vão ser responsáveis ​​pela comercialização da publicidade da Max em Portugal, que vai contar com anúncios ‘pre-roll’ e ‘mid-roll’, formatos de publicidade personalizados e opções de segmentação para as marcas.

Além da Max, a Disney+ e a SkyShowtime também já dispõem de subscrições com publicidade em Portugal e oferecem propostas semelhantes. Além do plano ‘Basic com Anúncios’, que passa a estar disponível em 14 países europeus, os assinantes da Max podem escolher ainda os planos ‘Standard’, com o valor de €9,99 mensais e €99,90 anuais, e ‘Premium’, com o preço de €13,99 mensais e €139,90.

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Amorim e Rockwell promovem cortiça em Milão

A Casa Cork by David Rockwell (na foto) vai estar presente na Milan Design Week, entre 8 e 13 de abril, para mostrar como a cortiça pode ser integrada de forma sustentável e criativa em projetos de arquitetura e ‘design’

A Corticeira Amorim vai estar presente na Milan Design Week 2025, em Itália, entre os dias 8 e 13, numa parceria estratégica com o Rockwell Group, grupo internacional de arquitetura e design. A colaboração concretiza-se através da exposição imersiva Casa Cork, concebida por David Rockwell.

A participação no evento promocional é desenvolvida no âmbito do Cork Collective, programa de sustentabilidade centrado na recolha e na reciclagem de rolhas nos Estados Unidos, fundado pela Corticeira Amorim com outros parceiros, com o objetivo de reduzir o desperdício e promover a economia circular.

“Através da promoção de campanhas de recolha e reciclagem de rolhas a nível internacional, temos procurado transformar a perceção do público, informando e sensibilizando para que reconheçam que uma rolha de cortiça não é um resíduo. Pelo contrário, é uma matéria-prima natural, que pode ganhar uma nova vida, ser transformada em novas e diversas aplicações”, explica António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, citado em comunicado de imprensa.

A Casa Cork by David Rockwell dá a oportunidade aos visitantes de conhecerem a fundo o mundo da cortiça através de uma experiência interativa, da participação em workshops e de uma mostra de produtos inovadores e de designers internacionais, que destacam a versatilidade da cortiça.

“Na Casa Cork, a comunidade do design terá oportunidade de ouvir a reflexão e o testemunho de alguns dos mais destacados criativos que que trabalham na vanguarda do design sustentável”, salienta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group, citado no documento.

O espaço expositivo será também usado para a apresentação dos seis projetos vencedores do concurso de design para Estudantes, desenvolvido pelo Cork Collective com o apoio da Amorim Cork Solutions e da Amorim Cork Itália, envolvendo estudantes do Politecnico di Milano e da da Parsons School of Design, de Nova Iorque.

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Forbes Portugal e Forbes África Lusófona estreiam-se no Sapo

“A integração destes conteúdos no universo do Sapo reflete um compromisso conjunto com a diversidade e a qualidade da informação”, refere a Media Nove

Os artigos da Forbes Portugal e Forbes África Lusófona, revistas da Media Nove, passam a fazer parte do universo dos conteúdos do Sapo, portal nacional de agregação, produção e curadoria de conteúdos e ativos digitais, reforçando o acesso a informação nas áreas da economia, negócios e empreendedorismo, em Portugal e nos países africanos de língua oficial portuguesa.

“A integração destes conteúdos no universo do Sapo reflete um compromisso conjunto com a diversidade e a qualidade da informação, proporcionando aos leitores uma visão mais abrangente e crítica sobre os mercados e a economia lusófonos”, refere a Media Nove em comunicado de imprensa.

A partir de agora, os utilizadores do Sapo terão acesso direto a artigos, análises especializadas, entrevistas exclusivas e reportagens sobre líderes, empresas e tendências de mercado, tanto em Portugal como na comunidade lusófona da Forbes, através do portal sapo.pt e da secção de economia em https://www.sapo.pt/noticias/economia.

A Forbes Portugal, desde o seu lançamento em 2015, destaca protagonistas e inovações no tecido empresarial português, enquanto a Forbes África Lusófona, criada em 2021, faz a cobertura da atividade económica em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.

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Coacionista da Nova Expressão ganha conta de meios da Spectrum por €728 milhões

A Horizon Media, agência da rede internacional de agências de media independentes Local Planet, conquistou a conta do operador de telecomunicações Spectrum, por um valor de 800 milhões de dólares

A Horizon Media, coacionista da Nova Expressão, conquista a conta de meios do operador de telecomunicações norte-americano Spectrum, pelo valor de 800 milhões de dólares (€728 milhões).

A Spectrum é o operador de telecomunicações e de televisão por subscrição com maior crescimento dos Estados Unidos. A empresa opera em 41 estados, conta com cerca de 31,5 milhões de clientes e alcançou uma faturação de 55 mil milhões de dólares (€50 mil milhões) em 2024.

“A expetativa da Nova Expressão, bem como de toda a rede de agências da Local Planet com esta notícia, é enorme, tendo em conta o desafio que representa esta conquista e a consequente transferência de tecnologia de que todos irão beneficiar”, sublinha a agência de meios portuguesa em comunicado de imprensa.

A Horizon Media, que integra a rede internacional de agências de media independentes Local Planet, é proprietária da plataforma de dados Blu, capaz de gerar e de otimizar campanhas de meios altamente personalizadas com base em informações do consumidor obtidas em tempo real. A ferramenta está a ser integrada noutras agências da Local Planet, incluindo a Nova Expressão.

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Hugo Veiga no júri de Titanium do Cannes Lions

O criativo, que conta com cerca de 60 Leões do Festival Internacional de Criatividade de Cannes, vai avaliar projetos que se destaquem pela natureza revolucionária

Hugo Veiga, cofundador e diretor criativo executivo global da AKQA, integra o júri dos Titanium Lions do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions. O profissional, que regressa a Portugal em fevereiro para liderar a criatividade global da agência do grupo WPP, avalia projetos que se destacam pela sua natureza revolucionária.

“Os Titanium Lions celebram a criatividade revolucionária. O trabalho deve abrir novos caminhos na comunicação de marcas, com um caráter provocador, inovador e inspirador, que marque uma nova direção para a indústria e a faça progredir”, refere a organização do Cannes Lions na página oficial do festival, que terá lugar entre 16 e 20 de junho de 2025.

No currículo, Hugo Veiga conta com cerca de 60 Leões do Festival Internacional de Criatividade de Cannes, entre os quais se destacam 25 Ouros e quatro Grandes Prémios, com as campanhas ‘Dove Real Beauty Sketches’, ‘Nike Air Max Graffiti Stores’, ‘Bluesman’ e ‘Nike Never Done Evolving feat. Serena’. O criativo, natural do Porto, é distinguido como o melhor redator do ano no Cannes Lions 2013.

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Meta faz ‘lobbying’ para evitar julgamento sobre abuso de posição dominante

A empresa de Mark Zuckerberg (na foto) defende que as aquisições têm sido benéficas para os consumidores, e que o processo é fundamentado numa visão restrita do setor das redes sociais

Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta Platforms, está a pressionar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que este promova um acordo que impeça o arranque do julgamento na Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos, previsto para 14 de abril, e no qual a Meta será julgada por abuso de posição dominante no mercado das redes sociais pessoais, noticia o The Wall Street Journal.

“Reunimo-nos regularmente com os decisores políticos para discutir questões que afetam a competitividade, a segurança nacional e o crescimento económico do país”, esclarece um porta-voz da Meta à Reuters.

A FTC tem estado na linha da frente de uma intervenção contra as grandes empresas de tecnologia que começa durante o primeiro mandato de Donald Trump e continua durante a presidência de Joe Biden. Os deputados democratas dos Estados Unidos têm questionado o compromisso do atual presidente em dar continuidade aos processos.

O presidente da FTC, Andrew Ferguson, declara que pretende prosseguir com os processos da comissão contra a Meta. A FTC processa a empresa liderada por Mark Zuckerberg em 2020, durante o primeiro mandato de Donald Trump, com o argumento de que a empresa terá atuado ilegalmente para manter um monopólio sobre as redes sociais.

“A Meta, então conhecida por Facebook, pagou mais pelo Instagram em 2012 e pelo WhatsApp em 2014 para eliminar ameaças emergentes em vez de competir por conta própria no ecossistema dos dispositivos móveis”, sustenta um porta-voz da FTC, citado no The Wall Street Journal.

A empresa sediada na Califórnia defende que as aquisições têm sido benéficas para a concorrência e para os consumidores e que o processo da FTC é fundamentado numa visão restrita do setor das redes sociais, não contemplando a concorrência proveniente do TikTok da ByteDance, do YouTube da Google, do X de Elon Musk e do LinkedIn da Microsoft.

Os reguladores da concorrência da FTC e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos têm a decorrer cinco ações judiciais contra as grandes empresas tecnológicas. A Amazon e a Apple estão a ser processadas e a Google, da Alphabet, enfrenta dois processos, incluindo um em que o juiz concluiu que a empresa terá impedido ilegalmente a concorrência no setor dos motores de busca.

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Francisca Ponce da Silva e Sousa reforça realizadores da Hand

“Com entusiasmo, abracei esta nova parceria, acreditando que me permitirá dar asas à imaginação e contribuir de forma criativa para a indústria do meu país”, refere a realizadora (na foto) que aposta no mercado publicitário

Francisca Ponce da Silva e Sousa reforça a equipa de realizadores da Hand, agência criativa e produtora audiovisual. Licenciada em arte e multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, inicia a carreira como operadora de câmara e editora em projetos independentes, evoluindo depois para a realização e edição de videoclipes para plataformas de música e bandas independentes.

“A Hand tem sido uma grande impulsionadora do meu trabalho, confiando na minha visão e identidade enquanto realizadora. Tem sido uma verdadeira ‘mão’ no mercado publicitário. Com entusiasmo, abracei esta nova parceria, acreditando que me permitirá dar asas à imaginação e contribuir de forma criativa para a indústria do meu país”, explica a nova realizadora da Hand.

Francisca Ponce da Silva e Sousa ganha visibilidade na realização de curtas-metragens experimentais e filmes de moda, trabalhando também como assistente de realização com cineastas nacionais e internacionais. Recentemente, aposta na realização comercial, primeiro em Portugal e depois no México, onde continua a explorar novas formas de contar histórias.

“Pela sua energia, pelo seu lado artístico, esteta e sensorial, pelas formas de texturas disruptivas que utiliza, pelos experimentalismos que faz e pelo modo como encara a sonorização, a Francisca Ponce da Silva e Sousa é a ‘mão’ certa para complementar a nossa oferta de realizadores”, afirma ao M&P Gonçalo Morais Leitão, fundador da Hand.

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WPP investe em gestão de dados e IA com aquisição da InfoSum

O WPP sublinha que a aquisição da InfoSum faz parte de um plano contínuo para deixar de se basear em gráficos de identificação, que ligam o email, o telefone, os cookies e outras fontes de dados para criar perfis de clientes de que as marcas podem tirar partido

O WPP adquire a InfoSum, empresa britânica de tecnologia e gestão de dados, para complementar o portefólio de ativos focados em dados, que pretende combinar com inteligência artificial (IA) para ajudar os clientes a alcançar os consumidores com maior eficácia.
A empresa, que conta com 65 colaboradores, foi avaliada em cerca de 300 milhões de dólares (€269,9 milhões) em 2021 e passa a estar sob a alçada do GroupM.

Nos termos do acordo, cujo valor não é adiantado, a InfoSum mantém a denominação e a estrutura atuais, e continuará a trabalhar com outras ‘holdings’. Brian Lesser, CEO do GroupM, salienta que a aquisição permite ao WPP disponibilizar uma solução de dados completa aos clientes, integrada no grupo.

“A integração direta da rede global de dados da InfoSum permite aos nossos clientes criar ainda mais valor a partir dos seus dados primários e permite-nos treinar os modelos de IA dos clientes com base na maior quantidade de dados e locais, a uma escala e velocidade sem precedentes”, esclarece Brian Lesser, em comunicado de imprensa.

Esta aquisição é a mais recente de uma corrida aos dados entre as principais ‘holdings’ de publicidade. Em março, o Publicis Groupe adquire a Lotame, plataforma norte-americana de gestão de dados, numa aposta que Arthur Sadoun, CEO do Publicis Groupe, considera fundamental para reforçar a capacidade da empresa de identificar e atingir os consumidores a nível mundial.

O WPP sublinha que a aquisição da InfoSum faz parte de um plano contínuo para deixar de se basear em gráficos de identificação, que ligam o ’email’, o telefone, os ‘cookies’ e outras fontes de dados para criar perfis de clientes de que as marcas podem tirar partido. Mark Read, CEO do WPP, revela que o grupo está a adotar um modelo de aprendizagem mais integrado, que se concentra em manter os dados dos consumidores anónimos e num único local, sem deixar de fornecer ‘insights’ sobre os consumidores.

Além das capacidades de proteção da privacidade, a InfoSum também tem acesso a dados provenientes de grandes plataformas de consumo, como o Channel 4, a DirecTV, a ITV, a Netflix, a News Corp e a Samsung Ads, de grandes retalhistas e de 5 mil milhões de pontos de contacto, através de parceiros como a Circana, a Experian, a Dynata, a NCSolutions e a TransUnion. Estes dados vão ser combinados com a atual base de dados do WPP para potenciar o WPP Open, a solução de IA integrada do grupo.

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Nuno Tiago Pinto é o novo diretor do Sol e do i

“A nomeação de Nuno Tiago Pinto (na foto) tem como objetivo reforçar a produção de conteúdos de qualidade e multiplataforma, contribuindo para enfrentar os desafios do jornalismo atual”, esclarece o grupo Newsplex

Nuno Tiago Pinto é o novo diretor do Sol e do i, substituindo Vítor Rainho, que ocupou o cargo de diretor interino das duas publicações nos últimos meses e que se mantém no sol como jornalista. Nuno Tiago Pinto, que foi diretor da revista Sábado entre setembro de 2022 e janeiro de 2025, inicia funções a 2 de abril.

“A nomeação de Nuno Tiago Pinto tem como objetivo reforçar a produção de conteúdos de qualidade e multiplataforma, contribuindo para enfrentar os desafios do jornalismo atual. Com uma trajetória notável na revista Sábado, onde foi responsável pela estratégia editorial, o novo diretor assume o compromisso de levar o Sol e o i a uma nova fase de crescimento, respeitando sempre os princípios da independência, rigor e imparcialidade”, informa o grupo Newsplex, dono dos dois títulos em comunicado de imprensa.

Com formação em jornalismo e em relações internacionais, Nuno Tiago Pinto iniciou a carreira como jornalista na SIC Notícias, em 2002, transitando depois para O Independente, chegando a editor em 2005. Na Sábado, onde entra em dezembro de 2005, foi jornalista, editor, editor executivo e chefe de redação, antes de ser promovido a diretor.

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