Associações pedem medidas para “evitar o colapso” da imprensa
“Este sector é (a par com o turismo, a hotelaria e a restauração) um dos mais afectados pela crise actual”, consideram as associações representativas dos media, que numa carta endereçada ao ministro da Economia pedem “medidas de apoio indispensáveis para evitar o colapso deste pilar fundamental da democracia”.

Pedro Durães
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“Este sector é (a par com o turismo, a hotelaria e a restauração) um dos mais afectados pela crise actual”, consideram as associações representativas dos media, que numa carta endereçada ao ministro da Economia pedem “medidas de apoio indispensáveis para evitar o colapso deste pilar fundamental da democracia”.
“Solicitamos, pois, a vossa excelência, que, na sequência e não esquecendo as comunicações que já tínhamos endereçado na passada semana e no início desta, se digne conceder a este sector os apoios indispensáveis para que possam prosseguir o extraordinário serviço público que prestam ao país”, pedem as associações na missiva assinada por João Palmeiro, presidente APImprensa, Paulo Ribeiro, presidente Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, e Luis Nazaré, director executivo da Plataforma dos Meios Privados.
A situação é particularmente preocupante, sublinham, no caso da imprensa regional, que “viu desaparecer, quase por completo, a sua principal fonte de receita: a publicidade das actividades comerciais e industriais das respectivas zonas de influência”. “A maior parte dos jornais estão a mergulhar numa situação muito grave de descapitalização e de perda de receitas, havendo muitos deles que estão prestes a ter de suspender a respectiva publicação, caso não haja medidas imediatas de apoio, designadamente com a abertura de uma linha de crédito bonificada e com um período de carência”, alertam.
“Portugal tem centenas de jornais que cobrem todo o território nacional, incluindo as regiões de interior onde os outros não chegam, e onde são os únicos elos de ligação com as populações locais, os únicos que tratam dos problemas das respectivas regiões, aqueles que melhor podem esclarecer e auxiliar essas populações a vencer o período difícil que atravessamos”, argumentam os responsáveis.