Grupos de media preocupados com “ausência de um programa de acção” para o sector
“Impõem-se medidas urgentes”, alerta a Plataforma de Media Privados (PMP), que reúne os grupos de media Cofina, Global Media, Impresa, Media Capital, Público e Renascença Multimédia.

Pedro Durães
Honey Guide comunica rebranding do hotel Forte de Gaia
Turismo de Portugal quer atrair festivaleiros com campanha da Dentsu
Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora
OpenAI desenvolve rede social para competir com o X
Publicidade digital deve ser relevante, não intrusiva e acrescentar valor
BBDO conquista Grande Prémio e Agência Criativa do Ano nos Prémios Marketing M&P’24
Receitas da Havas crescem 4% para €676 milhões
Haier associa-se à Briskman e ao Millennium Estoril Open
Omnicom aumenta faturação em 1,8% mas vê lucro cair 9,7%
Publicis Groupe aumenta faturação em 9,4% para €3,53 mil milhões
“Impõem-se medidas urgentes”, alerta a Plataforma de Media Privados (PMP), que reúne os grupos de media Cofina, Global Media, Impresa, Media Capital, Público e Renascença Multimédia. Após ter assinado uma carta dirigida ao ministro da Economia em conjunto com as associações do sector, onde se pedem medidas para evitar o colapso da imprensa, a PMP reforça agora em comunicado “a sua surpresa e preocupação face à ausência de um programa de acção dirigido aos media”. “Pelos profundos impactos da actual crise sobre o sector, não esperamos menos do que o previsto para os sectores do turismo e da cultura. Impõem-se medidas urgentes, para as quais estamos, desde já, disponíveis para contribuir”, aponta a plataforma que representa os grupos de media privados.
“A quebra pronunciada de receitas, os fortes acréscimos de custos, as dificuldades na produção, logística e distribuição de publicações não minam a nossa vontade, mas comprometem seriamente a nossa sobrevivência se nada for feito para apoiar quem pretende manter-se ao serviço de todos”, avisam os grupos de media, que, embora encarem “positivamente as medidas anunciadas pelo Governo no tocante à flexibilização das contribuições tributárias”, chamam a atenção para o facto de que “nada é avançado para eliminar a situação de imoralidade fiscal de que beneficiam as plataformas e outros concorrentes globais instalados no nosso território”.
“A introdução de obrigações sobre estes actores permitiria, a um tempo, mitigar os efeitos orçamentais negativos da crise e introduzir decência no mercado, agora especialmente fragilizado”, defendem os grupos de media portugueses.