As contas dos partidos para comunicação
A coligação Portugal à Frente pagou 475 mil euros à Arcos Propaganda, detida pelo publicitário brasileiro André Gustavo, pelo aconselhamento a Passos Coelho e Paulo Portas para as eleições legislativas. […]

Rui Oliveira Marques
Brand 22 gere redes sociais do ISPA e reforça clientes em Lisboa
Filipa Teixeira lidera consumo e ‘lifestyle’ da Guess What
Cristina Girão assume direção de soluções de marketing da LLYC
Futuro da Trust in News decide-se a 6 de maio
Ibai Llanos é o novo embaixador ibérico da Garnier
Taylor conquista comunicação da Go Contact
Head Value compra 51% da M2Bewear para internacionalizar Sanjo
Companhia das Soluções reorganiza estrutura operacional
Grupo Havas reforça dados, tecnologia e análise com CSA
Meta cria novo modelo de recomendação de anúncios baseado em IA
A coligação Portugal à Frente pagou 475 mil euros à Arcos Propaganda, detida pelo publicitário brasileiro André Gustavo, pelo aconselhamento a Passos Coelho e Paulo Portas para as eleições legislativas. O número é avançado na edição de hoje do Público, que teve avesso às listas de meios e acções de campanha que os partidos entregaram no Tribunal Constitucional e que serão agora analisados pela Entidade das Contas e Financiamento Políticos.
Nas contas da coligação PSD/CDS também surgem 66 estudos encomendados à Pitagórica (184.217 euros) e contratos com as empresas Fullsix (176 mil euros), Fast Forward (51 mil), GMT (16.600). O banco de imagens Shutterstock recebeu 1800 euros pelo uso de fotografias que na altura da campanha estiveram envolvidas em polémica.
O PS não identificou o nome dos fornecedores nas listas que entregou no Tribunal Constitucional. No entanto, o Público avança que o partido de António Costa pagou 751 mil euros pela decoração de salas, a iluminação e o som para 18 comícios à AEDIS – Assessoria e Estudos de Imagem, empresa do socialista Domingos Ferreira. O PS gastou 48 mil euros em sondagens e 121 mil euros em despesas em marketing, que as listas não especificam. Existe ainda uma despesa de 15.375 euros para o envio de SMS para militantes.