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“Não somos uma entidade pública muito conservadora”

O Turismo de Portugal é hoje um case study internacional ao nível da comunicação. Em entrevista ao M&P, Lídia Monteiro, directora de marketing e promoção do organismo público, explica a estratégia seguida e como funciona o departamento que gere um dos maiores orçamentos de marketing do país.

Pedro Durães
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“Não somos uma entidade pública muito conservadora”

O Turismo de Portugal é hoje um case study internacional ao nível da comunicação. Em entrevista ao M&P, Lídia Monteiro, directora de marketing e promoção do organismo público, explica a estratégia seguida e como funciona o departamento que gere um dos maiores orçamentos de marketing do país.

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Os números do turismo nacional não param de surpreender e sucedem-se os valores recorde. No último ano, as receitas geradas pelo sector superaram pela primeira vez a fasquia dos 15 mil milhões de euros, aumentando 19,5 por cento relativamente ao ano anterior, o ritmo de crescimento mais elevado desde 1998. O número de hóspedes ultrapassou também pela primeira vez os 20 milhões. Resultados que fazem da estratégia de promoção seguida pelo Turismo de Portugal um caso de sucesso a nível internacional. “Arriscar é o nosso ponto de partida, obviamente com objectivos operacionais, sejam eles descentralizar a procura turística, tornar o país menos dependente da sazonalidade ou diversificar mercados externos”, aponta Lídia Monteiro, para quem “uma posição contida, institucional, num sector tão competitivo como o turismo, não é uma boa estratégia”. Em conversa com o M&P, a directora de marketing e promoção do Turismo de Portugal, que dirige uma equipa de 33 pessoas que incorpora internamente elementos das agências de publicidade e de meios, explica a estratégia e conta como funciona o departamento que gere um dos maiores orçamentos de marketing do país: 50 milhões de euros.

Meios & Publicidade (M&P): O turismo nacional está em estado de graça e multiplicam-se os recordes no sector. Onde é que a evolução da abordagem estratégica do Turismo de Portugal ao nível da comunicação e do marketing ajuda a explicar este crescimento do turismo?

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Lídia Monteiro (LM): Houve de facto uma evolução grande. Ainda que acredite que os resultados que o turismo tem hoje são produto do acumular de investimento em comunicação e em marketing que tem sido feito ao longo dos anos. No último ano comemorámos 25 anos da nossa marca, que foi criada por José de Guimarães e que todos reconhecem. Foi também o ano em que Portugal foi eleito o melhor destino turístico do mundo. Costumo fazer esta relação porque é uma distinção que acontece ao fim de 25 anos de, consistentemente, usarmos a mesma marca, de termos acumulado estratégias de comunicação coerentes e que, acima de tudo, têm sabido adaptar-se e recriar-se conforme o contexto, as oportunidades e as necessidades. Julgo que tem residido aí a nossa eficácia de comunicação.

M&P: Mas olhando para essa evolução, há uma alteração estratégica que considere ter contribuído mais para estes resultados mais recentes?

LM: Nos últimos anos adaptámos a nossa comunicação às tendências mundiais. Enquanto destino, evoluímos do ponto de vista de comunicar a nossa oferta exclusivamente focada no seu produto para, acima de tudo, passar a ser focada em insights humanos. Tentamos comunicar sempre com um compromisso com aquilo que é relevante e pertinente para as pessoas. Por isso, o que temos feito é, por um lado, estarmos presentes com mensagens e propostas que estão de acordo com aquilo que as pessoas hoje gostam de fazer, sentir, partilhar e, por outro, ir acompanhando os diferentes momentos do ciclo de uma viagem. Desde o momento da inspiração até ao momento em que as pessoas estão já a escolher o seu destino turístico e, finalmente, os momentos em que têm a experiência e em que a partilham para que no final nos possam recomendar. Houve aqui, tanto do ponto de vista conceptual como do branding, o assumir de um propósito para a marca destino: receber bem todas as pessoas venham elas de onde vierem, um conceito de turismo inclusivo. Por outro lado, utilizar as ferramentas que temos hoje em dia disponíveis, mais tecnologia com uma abordagem cada vez mais digital. Tivemos um capital de aprendizagem muito grande nas plataformas digitais, foi um investimento que fizemos, não só do ponto de vista de recursos financeiros mas também de recursos humanos. Estamos cada vez mais, dentro do Turismo de Portugal, capacitados para poder gerir bem campanhas digitais. Mas não esquecemos que temos outras ferramentas mais tradicionais e continuamos a tirar partido delas.

M&P: Essa evolução fez com que o marketing do turismo se tenha afastado das campanhas estanques a cada novo ciclo de comunicação para assumir uma estratégia mais contínua e constante. Na prática, o que mudou e como é hoje o trabalho diário de promoção do país?

LM: Mudou bastante. Desde logo, há uma mudança muito importante que passa por incorporarmos pensamento digital em tudo o que fazemos. Mesmo quando se trata de utilizar ferramentas offline, a ideia é sermos capazes de incorporar pensamento digital, ou seja, pensarmos sempre qual é o máximo partido que podemos tirar de cada iniciativa que fazemos, seja uma feira seja uma activação de marca. Passa por perceber como é que podemos utilizar também estas oportunidades para que tenham o máximo de visibilidade para lá do espaço físico onde acontecem. Estamos sempre a pensar de forma global e digital. Sem esquecer naturalmente que o que estamos a comunicar é o nosso país, mas quando digo global é ter presente que tudo aquilo que estamos a comunicar, toda a nossa oferta, é exportável. Outra mudança é o facto de nos termos tornado mais produtores de conteúdos. Somos, hoje em dia, uma equipa muito focada em produzir conteúdos e uma equipa que, acima de tudo, procura conversar com as pessoas. Ou seja, mudou aquele mindset que tínhamos de como íamos comunicar e fazer um material promocional para um mindset em que pensamos sobretudo como vamos conversar com as pessoas, que é, desde logo, o principio da redes sociais. É isso que tentamos, manter este diálogo. E transformamos também as pessoas em nossos activos. Tentamos sempre que sejam as pessoas a apropriarem-se e sejam co-produtores connosco das campanhas de Portugal, como aconteceu com a campanha Ponha Portugal no Mapa. No fundo, deixámos de ser tão fechados do ponto de vista do trabalho para estarmos mais abertos e disponíveis, para que todos os que experienciam Portugal possam expor o seu ponto de vista sobre o destino turístico. Tem sido muito produtivo e enriquecedor, temos aprendido imenso com a forma como os outros promovem Portugal e o fazem de uma forma tão eficaz.

M&P: Mindset mais digital e mais produtores de conteúdos implica uma adaptação ao nível dos recursos humanos. Como compara a equipa do marketing do Turismo de Portugal que dirige hoje com a de há uns atrás, como foi essa evolução do próprio departamento?

LM: É importante referir que não foi apenas incorporar novos recursos, foi também pegar nos recursos que já estavam no Turismo de Portugal, recursos técnicos muito competentes, e dar-lhes mais formação e mais competências nesta área. Fizemos uma formação especificamente dedicada e taylor made para a nossa equipa de marketing com a Universidade Católica na área do marketing digital e, permanentemente, procuramos que a nossa equipa esteja presente em diferentes acções de formação em Portugal e também no estrangeiro. O objectivo tem sido que a equipa que está aqui no Turismo de Portugal cresça, naturalmente também incluindo outras pessoas. Hoje em dia temos um departamento de comunicação e marketing digital, que não existia, ainda que grande parte das pessoas que o integram já cá estivessem a trabalhar. Actualmente, a nossa direcção tem dois grandes departamentos, o departamento de comunicação e marketing digital e depois um departamento de marketing territorial e de negócios. É um departamento que tem mais a ver com o território, com as nossas regiões, mas também com todas as plataformas que proporcionam às empresas fazer negócios, como é o caso das feiras, dos workshops.

M&P: Como é composta a equipa e como está distribuída entre os departamentos?

LM: Abrangendo os dois departamentos, somos no total 33 pessoas. Metade integram o departamento de comunicação e marketing digital e a outra metade está dividida pelo departamento de marketing territorial e de negócios e por duas equipas multidisciplinares de trade marketing e de M&I (Meetings & Incentives).

M&P: Uma das áreas em que têm apostado e que terá levado a mudanças na equipa são as redes sociais, com base nessa estratégia de diálogo constante. Quantas pessoas no Turismo de Portugal trabalham actualmente a presença nas redes sociais e como é operacionalizado esse trabalho nos vários mercados?

LM: É uma equipa pequena para o volume de trabalho e para a ambição que temos. Contamos aqui no departamento com duas pessoas que trabalham em exclusivo e em full time a gestão de redes sociais e, depois, temos administradores nas nossas equipas de turismo no estrangeiro. Temos 27 equipas espalhadas por diferentes países e cada uma delas tem um administrador que trata de gerir conteúdos para o mercado em questão relativamente ao seu idioma. Definimos uma estratégia editorial e fazemos uma edição mensal exactamente como se fossemos uma publicação, com um conjunto de conteúdos pensados de acordo com um plano editorial mensal. Esse plano editorial tem a possibilidade de, semanalmente, ter rubricas de oportunidade dependendo dos acontecimentos, mas é disponibilizado às nossas equipas no estrangeiro e as rubricas relativamente a cada mercado são definidas pelas equipas locais em cada geografia. No caso da China, temos uma situação bastante diferente porque temos plataformas distintas. Não há Facebook por isso estamos no WeChat e no Weibo. Neste caso específico contamos com o apoio de uma agência local.

M&P: Trabalham com agências locais noutros mercados?

LM: A China é um caso particular, é o único mercado que tem uma agência para trabalhar estas plataformas porque são diferentes de todas as outras. Nos outros mercados as plataformas são comuns e não temos uma agência local. Temos depois, pontualmente, no caso dos EUA e do Brasil, agências de comunicação que nos dão apoio ao mercado, não só obviamente nas redes sociais.

M&P: A Partners e a OMD são as vossas agências criativa e de meios quer em Portugal quer para as campanhas desenvolvidas para os mercados internacionais. A Partners trabalha não só as campanhas de maior dimensão mas também as iniciativas de activação de marca, comunicação digital e redes sociais. Onde é que começa e acaba o trabalho desenvolvido internamente e aquele que fica do lado da agência? De que forma tem evoluído também essa relação e o modo como se articula a equipa de marketing?

LM: Temos uma relação muito próxima com a agência, no fundo como um prolongamento quase da própria organização. E a agência também tem assumido um pouco esse papel, o que é muito interessante do ponto de vista dos resultados que daí advêm. Hoje em dia é cada vez mais fácil passar briefings à agência porque interiorizaram e incorporaram muito bem toda a nossa estratégia de turismo e a estratégia de comunicação. Aquilo que nós, enquanto marketers e comunicadores, retiramos da estratégia do sector, a ET27, está muito incorporado na agência e têm-nos ajudado a interpretar esses objectivos operacionais e transpor para ferramentas de comunicação e de marketing. Há um diálogo muito positivo e o resultado final, conceptualmente e criativamente, é da agência mas no Turismo de Portugal temos também um trabalho de grande proximidade para podermos sugerir formas diferentes de fazer o trabalho. Há algo que costumo dizer sempre nos briefings: vamos arriscar e vamos superar-nos. Porque uma posição contida, institucional, num sector tão competitivo como o turismo, não é uma boa estratégia. Arriscar é o nosso ponto de partida, obviamente com objectivos operacionais, sejam eles descentralizar a procura turística, tornar o país menos dependente da sazonalidade ou diversificar mercados externos. Temos naturalmente objectivos de marketing que perseguimos, as nossas campanhas não aparecem apenas por criatividade. Acreditamos mesmo que branding, comunicação e marketing são poderosíssimos para que se possa crescer enquanto destino turístico.

M&P: Essa premissa de arriscar é fácil de fazer passar para lá do departamento de marketing ao nível da restante estrutura do Turismo de Portugal, um pouco contra o estereótipo do conservadorismo de uma entidade pública?

LM: Não somos uma entidade pública muito conservadora, é fácil. Na verdade, temos isso ao nível da administração e é extensível à própria secretaria de Estado, não têm perfil conservador, antes pelo contrário.

Leia aqui a entrevista completa, publicada na edição desta quinzena do M&P

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“As marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

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Catarina Furtado é o rosto da nova campanha da Cofidis (com vídeos)

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, a campanha inclui televisão, digital, redes sociais e múpis e tem a Initiative no planeamento de meios

Catarina Furtado (na foto) é a protagonista da nova campanha da Cofidis. A apresentadora de televisão, atriz e ativista e a sociedade financeira assinaram um contrato de colaboração por dois anos. O primeiro resultado da parceria é a campanha omnicanal ‘De Pessoas Para Pessoas’, divulgada em televisão, digital, redes sociais e múpis, com planeamento de meios da Initiative.

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, os filmes publicitários mostram Catarina Furtado a viver momentos de superação, com o suporte de uma rede de apoio integrada.

“A equipa de produção adotou inovações tecnológicas, como a utilização de três câmaras a filmar em simultâneo, incluindo uma câmara de alta velocidade e uma grua para suspensão da protagonista, criando uma experiência visual imersiva e autêntica”, explica a Cofidis em comunicado de imprensa.

Assente na proximidade e no compromisso social, através de estratégias de aconselhamento financeiro que promovem a educação financeira, a campanha é amplificada nas redes sociais.

“Catarina Furtado representa exatamente os valores em que acreditamos: responsabilidade, confiança e proximidade. Mais do que tudo, queremos que as pessoas saibam que podem contar connosco em todas as fases da sua vida e que os seus sonhos estão em boas mãos”, refere Sébastien Haquette, diretor-geral da Cofidis Portugal, citado no documento.

O acordo assinado também contempla um apoio financeiro da Cofidis à Corações Com Coroa, organização não-governamental criada pela apresentadora, que passa a incluir a educação financeira nas ações de empoderamento feminino que dinamiza.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à Cofidis, numa campanha que reflete o compromisso e a importância da responsabilidade, quer individual, quer da própria marca no apoio financeiro. Acredito que ajudar as pessoas a tomar decisões informadas e conscientes sobre as suas finanças, através de um acompanhamento financeiro sério, faz toda a diferença”, refere Catarina Furtado, citada no comunicado.

 

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Bens de empresa de Cristina Ferreira vão ser penhorados

A decisão surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI (na foto) a pagar mais de €3,3 milhões à SIC, pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, numa decisão do tribunal de Sintra a 11 de junho

Os bens da empresa Amor Ponto, detida por Cristina Ferreira, vão ser executados num montante até €4,7 milhões, por decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, noticia a TSF, citando notificações a que a Lusa teve acesso.

A penhora surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI, que a 11 de junho viu a Amor Ponto ser condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, absolvendo Cristina Ferreira. A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com a TSF, que cita fontes contactadas pela Lusa.

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira Sociedade Unipessoal, e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda. De acordo com dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, António Jorge Ferreira, o pai, e a Docasal Investimentos, empresa que conta com estes dois acionistas.

À Amor Ponto foi reconhecido um crédito de €220.668, já com juros, devido a “valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos”. Segundo o tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Recorde-se que em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Em causa esteve a saída da SIC da apresentadora para regressar à TVI, de onde tinha saído cerca de dois anos antes.

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Francisca Oliveira assume direção-geral da Judas

Com a contratação da nova diretora-geral (na foto), os sócios fundadores da agência assumem funções estratégicas. João Correia Pereira direciona-se para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto Vasco Thomaz centra-se na direção criativa

Francisca Oliveira regressa à Judas como diretora-geral, numa altura em que a empresa renova o coletivo de gestão da agência criativa. Rubén Barros passa a liderar a equipa de publicidade como supervisor criativo, Sara Vitorino assume o cargo de diretora de ‘brand voice’ e Gastão Maya ocupa a direção financeira.

Com a criação da nova estrutura diretiva, os sócios fundadores da Judas dedicam-se a áreas estratégicas essenciais para a expansão da agência. “João Correia Pereira direciona o foco para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto que Vasco Thomaz foca-se na direção criativa”, explica a Judas em comunicado de imprensa.

A nova diretora-geral, que esteve no arranque da Judas e consolidou depois a carreira em agências como VML e JWT, volta à empresa com a ambição de potenciar o crescimento acelerado e contínuo, que a agência tem tido nos últimos anos.

“A Judas sempre foi uma agência marcada pela diferença e pela autenticidade. A minha visão é aprofundar esta essência única, enquanto oferecemos ainda mais estrutura e inovação aos processos da agência”, afirma Francisca Oliveira, citada em comunicado.

A intenção é reforçar a oferta da agência e diversificar a inovação de processos. “A Francisca representa o espírito da Judas, sendo que a sua entrada marca uma fase de consolidação e expansão que reflete o que somos e o que queremos ser para os nossos clientes”, refere João Correia Pereira, sócio fundador da agência.

A chegada de Francisca Oliveira configura uma aposta na criatividade como diferencial competitivo. “Acreditamos que são as boas ideias que realmente destacam as marcas num mercado cada vez mais automatizado. A nomeação da Francisca inaugura uma nova fase de inovação para a Judas, que permanece empenhada em criar experiências autênticas e memoráveis para os clientes”, refere Vasco Thomaz, sócio fundador da agência, citado no documento.

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