“As marcas têm de se focar em despertar emoções nos consumidores”
Marie Stafford (na foto), diretora global de ‘intelligence’ da VML, fala ao M&P sobre o estudo ‘The Future 100’, que apresenta as cem principais tendências que irão impactar os negócios e a cultura

Daniel Monteiro Rahman
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“As pessoas querem sentir emoções. Pode ser qualquer tipo de emoção: curiosidade, tristeza, excitação, medo ou algo do género. Uma das coisas mais importantes na base do marketing é fazer com que as pessoas sintam realmente algo, porque é isso que as faz sentir-se envolvidas”, declara ao M&P Marie Stafford, diretora global de ‘intelligence’ da VML.
A especialista em consultoria de ‘insights’ e tendências de mercado está em Portugal e para apresentar, no WPP Campus Lisboa, o mais recente relatório anual de tendências da VML, ‘The Future 100’, que apresenta as cem principais tendências que poderão impactar os negócios e as marcas nos próximos anos.
A análise, realizada com base num inquérito a 13.961 pessoas em 14 países, apresenta um paradoxo no que diz respeito àquilo que os consumidores querem das marcas: 82% das pessoas preferem publicidade humilde e que evite afirmações grandiosas, mas 81% preferem marcas divertidas e que proporcionem espetáculo.
Segundo Marie Stafford, coautora do relatório, “apesar de ser difícil equilibrar a humildade com o divertimento, a chave é conhecer a audiência e o contexto daquilo que queremos comunicar” e que “independente de adotarem uma abordagem mais discreta ou mais impactante, o importante é despertar emoções”.
O relatório refere ainda que 76% das pessoas acreditam que a inteligência artificial (IA) nunca vai substituir a criatividade humana.
No que diz respeito à forma como as marcas devem lidar com a tensão entre a inovação impulsionada pela IA, e a procura de autenticidade por parte dos consumidores, a diretora global de ‘intelligence’ da VML defende que é essencial ser transparente sobre o uso da IA, clarificar o seu uso e explicar o contexto em que está a ser utilizada.
“O que todos os especialistas com quem falámos parecem dizer é que temos de nos lembrar que se trata de uma ferramenta”, argumenta Marie Stafford.
Leia a conversa completa com Marie Stafford, na edição 978 do Meios&Publicidade, a 4 de abril