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Vitória da Multilem no concurso de 3,2 milhões do Turismo de Portugal questionada pela Expomundo

O Turismo de Portugal está impedido de ter qualquer participação em feiras internacionais. Concurso público apontou a Multilem como vencedora envolvendo um contrato de 3,2 milhões de euros válido até 2020.

Rui Oliveira Marques
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Vitória da Multilem no concurso de 3,2 milhões do Turismo de Portugal questionada pela Expomundo

O Turismo de Portugal está impedido de ter qualquer participação em feiras internacionais. Concurso público apontou a Multilem como vencedora envolvendo um contrato de 3,2 milhões de euros válido até 2020.

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O Turismo de Portugal prefere não comentar o impacto da providência cautelar que veio suspender a presença do instituto público em feiras internacionais. “É uma questão judicial. Para já não nos podemos pronunciar”, disse ao M&P Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal.
A World Travel Market (WTM), que está a decorrer em Londres e que é uma das mais importantes do sector, não conta com o habitual stand do Turismo de Portugal. Esta é a consequência de uma providência cautelar apresentada contra o resultado do concurso para a concepção e construção do stand do instituto público. “Está agora a decorrer uma feira em Londres, importantíssima para nós, na qual estão presentes todas as empresas e as sete regiões de turismo. Continuamos a promover [o país] através das regiões e das empresas, são elas que, no fundo, vendem o destino Portugal. Não podemos é levar o nosso stand”, aponta Luís Araújo. Até à apreciação e respectiva decisão judicial, o Turismo de Portugal fica impedido de ter qualquer participação neste tipo de eventos internacionais.
Ao M&P, Luís Araújo preferiu não comentar qual a empresa que tinha avançado para tribunal, mas segundo avançou recentemente o Jornal da Madeira, trata-se da Expomundo. A Expomundo concorrera ao concurso público para a construção, manutenção e transporte do stand para feiras do Turismo de Portugal. Em Julho, o concurso apontou a Multilem como vencedora envolvendo um contrato de 3,2 milhões de euros válido até 2020. A Engirisco também apresentou uma proposta para este concurso.
Logo em Setembro a providência cautelar implicou que o pavilhão do Turismo de Portugal ficasse vazio em plena feira Paris Expo 2018. Agora na feira de Londres a organização e gestão da representação nacional ficou a cargo da Associação de Turismo do Algarve, por ser a região com mais empresas presentes.
No anterior grande concurso público para stands do Turismo de Portugal, concretizado em 2014 com o valor de 4,2 milhões de euros, foi também declarada a vencedora a Multilem. Nessa altura concorreram a Crebuso, a Irmarfer, a Novintegral, a Young & Rubicam, a FCB, a Evidência, além da Multilem. O portal Base dá ainda conta que em Junho de 2017 o Turismo de Portugal fez um contrato por ajuste directo à Multilem, no valor de 515.897 euros, para a presença do stand do Turismo de Portugal em seis feiras internacionais.

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Bernardo Caupers reforça funções na Bimbo Canadá

A promoção acontece cerca de seis meses depois de ter emigrado, para exercer o cargo de diretor de marketing de ‘pantry, buns & rolls and private label’, na Bimbo Canadá, revela ao M&P Bernardo Caupers (na foto)

Luis Batista Gonçalves

Bernardo Caupers é o novo diretor de marketing de ‘sweet baked goods and snacks’ da Bimbo Canadá, tendo em mãos o desafio de comunicar um portefólio de marcas que integra a Twinkies, a Little Bites, a Vachon, a Hostess e a Sara Lee.

“Além do mérito que acredito que tenho, acho que estava no lugar certo à hora certa. O facto de estar constantemente a desafiar o ‘status quo’ e a minha vontade de ir mais além e fazer acontecer fizeram o ‘match’ perfeito, dando origem ao novo desafio que tenho em mãos”, revela ao M&P o ex-diretor de marketing da Bimbo Portugal.

Bernardo Caupers é promovido cerca de seis meses depois de ter emigrado para o país para exercer o cargo de diretor de marketing de ‘pantry, buns & rolls and private label’ na Bimbo Canadá.

Licenciado em gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e com um mestrado em marketing tirado na University of Leicester, o ‘marketer’ inicia a carreira profissional na Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, em 2009, tendo assumido a gestão de marca da Longa Vida, na Lactalis Nestlé Portugal, em 2012.

Em 2015, é contratado pelo Grupo Nabeiro, como gestor de produto da Delta Cafés. Em 2016, torna-se gestor sénior de marca da Reckitt, regressando ao grupo empresarial fundado por Rui Nabeiro, como gestor de marketing da Delta Cafés. Em abril de 2022, transita para a Bimbo Portugal, onde permanece até setembro de 2024, altura em que emigra para Ontário, no Canadá.

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APAP promove campanha para atrair talento para os associados (com vídeo)

Com esta campanha (na foto) da O Escritório, a APAP quer colocar a publicidade no mapa de jovens que, não estando em cursos diretamente relacionados com esta área, são apaixonados pelo estudo do comportamento humano, proporcionando-lhes um estágio em alguma das agências associadas

A Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing (APAP) está a lançar uma campanha junto dos estudantes universitários nacionais, para atrair talento para as empresas dos associados.

A campanha de publicidade e CRM, criada pela O Escritório, tem como ponto de partida o facto de que Portugal é o país da União Europeia com a menor percentagem de trabalhadores muito satisfeitos com o trabalho, segundo uma análise do Eurostat em 2021. “Ora a felicidade de se trabalhar no que se gosta, mais do que o dinheiro ou o poder, é o maior atrativo que uma carreira em comunicação e publicidade pode oferecer a jovens criativos. E neste conflito silencioso entre as exigências do mercado de trabalho e as expectativas dos jovens, esta verdade é o melhor conselho que a APAP tem para lhes dar”, argumenta a associação em comunicado de imprensa.

Com esta iniciativa, a APAP pretende colocar a publicidade no mapa de jovens que, não estando em cursos diretamente relacionados com esta área profissional, são apaixonados pelo estudo do comportamento humano, oferecendo-lhes a possibilidade de fazerem um estágio em alguma das agências associadas, que são líderes da indústria em Portugal.

“O desafio é simples: virem experimentar a publicidade num estágio, inscrevendo-se em www.estagios-apap.pt/. A verdade é que é um bom princípio de relação viver esta experiência e estamos certos que vão achar que ‘esta malta diverte-se a trabalhar'”, explica o comunicado da APAP.

Sob o mote ‘Trabalhar no que gostas, quanto mais cedo melhor’, a campanha da O Escritório conta com a produção da Garage, Nossa e Uzina e é divulgada pela associação juvenil Inspiring Future, nos canais Disney/Star, Nos, CNN, SIC Notícias e nos suportes da JC Decaux, MOP, Tequilha e Google.

A APAP é fundada em 1969 com o objetivo de defender os interesses e direitos dos associados, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da atividade empresarial da publicidade e da comunicação. Tem 34 associados de diferentes áreas da publicidade e é uma associação de empregadores, sem fins lucrativos, e membro da European Association of Communication Agencies (EACA), da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) e da Autorregulação Publicitária (ARP).

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‘Extremamente Desagradável’ lidera primeiro ranking auditado de podcasts da Marktest

O podcast humorístico de Joana Marques (na foto) na Renascença é o mais ouvido em janeiro. No ranking de marcas, a Renascença lidera em descargas e o Observador ganha no número de ouvintes. Na tabela de editores, a Impresa vence

O Pod_Scope, primeiro ranking auditado dos podcasts mais ouvidos em Portugal, da Marktest, atesta a popularidade de ‘Extremamente Desagradável’. O podcast humorístico que Joana Marques conduz durante as emissões de ‘As Três da Manhã’, programa da manhã da Renascença, é o mais ouvido em janeiro.

“Regista, no primeiro mês deste ano, quase 2,7 milhões de ‘downloads’, para uma média de 216 mil ‘listeners’ semanais, o número de diferentes dispositivos/aplicações de escuta”, revela a Marktest em comunicado de imprensa. O ‘O Homem Que Mordeu o Cão’, de Nuno Markl na Rádio Comercial, está em segundo lugar, com cerca de 1,2 milhões de ‘downloads’ e uma média de 77 mil ouvintes semanais. O ‘Contas-Poupança’ da SIC Notícias, com o jornalista Pedro Andersson, tem 602 mil descargas em janeiro, para uma média de cerca de 80 mil ouvintes semanais.

“A divulgação deste ranking é muito importante para a indústria dos media. É fundamental que o mercado tenha acesso a dados fiáveis, medidos e auditados por critérios internacionais validados e reconhecidos pela indústria”, salienta José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado.

O restante top 10 do Pod_Scope, que soma cerca de 6,6 milhões de descargas em janeiro, é composto por ‘Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer’ (SIC Notícias), ‘Expresso da Manhã’ (Expresso), ‘The Heart and Hustle of Portugal’ (Expresso), ‘A Caça ao Estripador de Lisboa’ (Observador), ‘Irritações’ (SIC Radical), ‘Bem-vindo A Mais Um Episódio De’ (Rádio Comercial) e ‘Eixo do Mal’ (SIC Notícias).

Renascença lidera descargas, Observador ganha em ouvintes

“No ranking de marcas, a Renascença lidera em ‘downloads’ com 3,1 milhões, seguida do Observador com 2,7 milhões e Rádio Comercial com dois milhões. A liderança em ouvintes é do Observador, com um alcance médio semanal de 251 mil, seguido do Expresso com 238 mil e da SIC Notícias com 235 mil”, refere o comunicado.

No ranking de editores, a liderança é ocupada pelo grupo Impresa, que acumula 4,6 milhões de descargas ao longo de janeiro. Na vice-liderança, surge o Grupo Renascença Multimédia, com 3,3 milhões de transferências. A terceira posição é ocupada pelo Observador (2,7 milhões de ‘downloads’), à frente da Bauer Media Audio Portugal, em quarto lugar, com 2,2 milhões transferências no mês.

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Adoção de IA generativa está aquém do expectável

Estudo internacional ‘GenAI for Marketing: Fear or FOMO’, realizado pela Kantar, revela que os ‘marketers’ avaliam a utilização da inteligência artificial generativa com 5,3 numa escala de zero a dez. Nas empresas, o valor apontado não vai além de 4,9

A adoção de inteligência artificial (IA) generativa está abaixo do que seria expectável, defende o estudo internacional ‘GenAI for Marketing: Fear or FOMO’, da Kantar. Os ‘marketers’ avaliam a atual utilização da IA generativa com 5,3 numa escala de zero a dez. Na generalidade das empresas, o valor apontado não vai além de 4,9, segundo a análise, desenvolvida com base em entrevistas a 50 profissionais de marketing,

Nos próximos três a cinco anos, de acordo com a empresa internacional de estudos de mercado, tanto num caso como noutro, a avaliação deverá aproximar-se dos nove, na mesma escala de avaliação.

Uma das razões apontadas para os níveis de adesão atuais prende-se com a necessidade de supervisão que o recurso à tecnologia exige, apesar de uma grande parte dos ‘marketers’ também a encarar com uma ameaça, bloqueando a adoção massiva da IA generativa, revela o estudo. As dúvidas quanto aos comandos a usar é outra das causas identificadas, com muitos profissionais do marketing a assumirem terem dificuldades em definir ‘prompts’.

A falta de formação é outra das razões apontadas pelo estudo, que também menciona as barreiras éticas com que muitos ‘marketers’ se debatem por estarem a recorrer à tecnologia para desenvolver trabalho criativo.

“Testámos vários anúncios criados através de IA e anúncios parcialmente criados com recurso a IA generativa, usando as nossas ferramentas de avaliação criativa baseadas em IA, e concluímos que, só porque foi feito com recurso a IA generativa, um anúncio não é melhor ou pior do que um que tenha tido maior intervenção humana”, sublinha, no entanto, Jane Ostler, vice-presidente executiva de soluções globais de marketing e liderança da Kantar.

Para acelerar a adoção da da IA generativa nas organizações, a especialista, que coordenou o estudo, defende a aposta na formação especializada dos quadros das empresas e a promoção de uma nova mentalidade. “Essa formação específica é vital nos tempos que correm. Se os profissionais de uma empresa não usarem a IA, haverá sempre outros que o farão”, adverte Jane Ostler.

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P&G quer poupar €670 milhões em publicidade. Unilever investe em menos marcas

A Procter & Gamble garante ter margem de manobra para poupar cerca de €670 milhões e aumentar a eficiência do orçamento de publicidade. A Unilever, por sua vez, está a caminho de cumprir um plano de ação de crescimento a cinco anos, focado na simplicidade e no investimento em menos marcas

A Procter & Gamble (P&G) garante ter margem de manobra para poupar cerca de 700 milhões de dólares (€670 milhões) e aumentar a eficiência do orçamento de publicidade, montante que espera poder reinvestir no alcance dos meios, criatividade e eficácia. A Unilever, por seu lado, está a caminho de cumprir um plano de ação de crescimento a cinco anos, focado no investimento em menos marcas, de acordo com Hein Schumacher, CEO da Unilever, citado no World Advertising Research Center (WARC).

Para a P&G, a redução para menos de metade o número de agências contratadas ao longo da última década permite uma poupança média anual de 100 milhões de dólares (€95,5 milhões), revela Andre Schulten, diretor financeiro da P&G, na conferência Consumer Analyst Group, que decorre em Nova Iorque de 18 a 21 fevereiro, citado no WARC. Os meios de comunicação internos estão a permitir à P&G poupar até 500 milhões de dólares (€478 milhões) por ano, “através de dados e capacidades analíticas aplicadas ao planeamento, negociação, programação, colocação e compra”, explica Andre Schulten.

O CEO da P&G está a apostar em campanhas que contribuam para que as marcas da ‘holding’ desenvolvam ideias e execuções com maior qualidade, uma estratégia que, segundo Andre Schulten, está a aumentar as vendas e permite poupar cerca de 100 milhões de dólares (€95,5 milhões) em investimentos publicitários anuais. O trabalho interno é auxiliado pela inteligência artificial (IA), para acelerar o desenvolvimento de conceitos e campanhas. “Os anúncios podem agora ser testados e otimizados em apenas alguns dias, em vez de semanas, o que resulta num décimo do custo em comparação com os métodos anteriores”, salienta Andre Schulten.

Unilever quer menos inovações e mais impacto

A estratégia da Unilever, por sua vez, engloba “um propósito renovado, ancorado firmemente no consumidor”, sublinha Hein Schumacher, após a apresentação dos resultados financeiros de 2024. No total, desde 2023, é feito um investimento adicional de 1,5 mil milhões de dólares (€1,4 mil milhões) nas marcas da Unilever (€573 milhões no segundo semestre de 2023 e €860 milhões em 2024), com menos marcas e inovações, mas maior impacto.

“Essa é uma trajetória na qual continuaremos a trabalhar”, relata o CEO da Unilever. A Unilever também tem planos para restaurar um “equilíbrio saudável” entre volume, gama de produtos e preço, com vista a aumentar a eficiência a longo prazo. Em 2025, a prioridade da ‘holding’ é tornar-se “uma organização mais simples, mais responsável e mais produtiva, com uma carteira mais forte e mais bem posicionada, da qual depende o nosso projeto”, acrescenta Hein Schumacher.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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SIC vence no primeiro Jornal da Noite com intervalos curtos

Em termos do indicador Emotional Impact Score (EIS) da Mediaprobe, a média dos blocos de publicidade no Jornal da Noite (na foto) é de 647, 51% acima da média dos blocos publicitários do Jornal Nacional (509), na TVI

Catarina Nunes

Os três blocos publicitários do Jornal da Noite de domingo têm um impacto emocional 23% acima do conteúdo informativo, segundo os dados da Mediaprobe, responsável pela monitorização do novo formato de intervalos com até dois minutos de duração, que a SIC estreia a 16 de fevereiro.

De acordo com os dados comparativos disponíveis à hora de fecho desta edição, relativos apenas à emissão de domingo – apesar de a SIC ter este formato no Jornal da Noite também à segunda e à quarta-feira –, a publicidade no Jornal Nacional da TVI, no domingo, por seu lado, está 12% abaixo do conteúdo informativo, com apenas um intervalo longo.

“Há o efeito novidade e o facto de a Clara de Sousa ter feito referência ao novo formato de ‘break’ durante a emissão, o que faz aumentar o nível de atenção do telespectador. Porque em termos médios, no geral, a atenção à publicidade não bate o conteúdo”, refere em declarações ao M&P João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa.

Em termos do indicador Emotional Impact Score (EIS) da Mediaprobe, a média dos blocos de publicidade no Jornal da Noite é de 647, 51% acima da média dos blocos publicitários do Jornal Nacional (509). Questionado sobre a importância da análise dos resultados em paralelo com o Jornal Nacional, João Paulo Luz garante que “não fazemos isto contra a concorrência, fazemos para dar mais valor aos nossos espetadores e aos nossos anunciantes”.

Há mais primeiras posições com intervalos curtos

Em termos de recordação de marca, o Jornal da Noite de domingo tem 31%, face aos 13% do Jornal Nacional. De acordo com as conclusões da Mediaprobe, às quais o M&P tem acesso, o novo modelo de inserção de intervalos gera também mais primeiras posições e reduz o número de marcas presentes no programa. Ou seja, menos anúncios geram maior exclusividade, maior impacto emocional, maior taxa de recordação e maior taxa de CPM.

“Gera mais primeiras posições para as marcas porque, ao ter três ‘breaks’ curtos em vez de um ‘break’ longo, há três anúncios que estão na primeira posição, no início de cada ‘break’. É sabido que ao longo de um ‘break’, sendo longo, o espectador retém mais facilmente o primeiro anúncio do que os seguintes”, explica João Paulo Luz.

O estudo da Mediaprobe, a partir de um painel de 653 espectadores, inclui ainda outros indicadores relativos ao impacto emocional. Em relação aos blocos publicitários, 85% dos inquiridos consideram a duração dos intervalos do Jornal da Noite adequada e 80% consideram a frequência dos intervalos adequada, com 55% a afirmarem que a frequência dos intervalos não interfere na experiência de assistir ao telejornal e 13% a indicarem que até melhora a experiência.

Mais: 39% nunca sentem vontade de mudar de canal e outros 39% raramente sentem essa vontade, segundo a análise da Mediaprobe, que não revela a percentagem de inquiridos que desejam mudar de canal nem os que mudam efetivamente. Os que consideram a informação na SIC superior à de outros canais generalistas representam 55% da amostra inquirida.

Dez anunciantes habituais aderem

“O que mais me impressiona são os níveis de agrado das pessoas, com a maioria das pessoas a gostar do formato”, salienta João Paulo Luz, referindo-se aos intervalos curtos no Jornal da Noite, cujo objetivo é melhorar a eficácia dos anúncios e evitar a mudança de canal durante os blocos publicitários.

Cofidis, Lidl, L’Oréal, McDonald’s e Nissan, Nos, Stellantis, Unilever, Vodafone e Volvo são os dez anunciantes que se juntam à emissão de lançamento do novo formato. “Preenchemos toda a oferta para estas duas semanas, através da adesão dos nossos anunciantes habituais”, revela o diretor comercial de TV e digital da Impresa.

Questionado sobre as razões da aposta no Jornal da Noite, em detrimento de outro jornal ou formato da SIC, João Paulo Luz, explica que “quisemos testar com escala, mas não querendo ser demasiado disruptivos”, acrescentando que “o Jornal da Noite é uma peça fundamental na comunicação dos nossos parceiros e este é um movimento que iremos construir com eles”.

O diretor comercial de TV e digital da Impresa salienta que entre “os vários programas que a televisão generalista oferece em ‘prime-time’, o Jornal da Noite da SIC destaca-se pela elevada cobertura, com quase dois milhões de portugueses por dia, mas também por um perfil de audiência marcado por quem procura informação de qualidade”.

Do lado das agências de meios envolvidas nesta operação, Fernanda Marantes, CEO da Havas Media Group Portugal, considera que “sendo o Jornal da Noite, um dos dos programas com maior audiência na SIC, acreditamos que a redução substancial do ‘break’ publicitário fará com que as marcas obtenham melhores resultados de audiência bruta e maiores níveis de atenção das suas mensagens”.

Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands Portugal, diz que “os nossos clientes reconheceram e valorizaram esta nova oferta, porque vai ao encontro do aumento da eficácia e de maior retorno potencial do seu investimento. ‘Breaks’ curtos são geradores de maiores níveis de atenção e de envolvimento emocional, e isso pode ser medido e comprovado”. Apesar de o estudo da Mediaprobe abranger apenas as primeiras duas semanas do formato, os intervalos curtos vão manter-se no Jornal da Noite de domingo, segunda e quarta-feira.

“O preço ajustar-se-á em consequência do entusiasmo criado”

João Paulo Luz explica que “os ‘breaks’ de dois minutos são inspirados nas regras de publicidade nas plataformas de ‘streaming’ – dois minutos de tempo máximo de ‘break’, nunca mais de seis criatividades diferentes e ter, pelo menos, 18 minutos de conteúdo entre os ‘breaks’. Em tudo o resto é semelhante à televisão linear”.

O diretor comercial de TV e digital da Impresa recorda que “a televisão FTA em Portugal comercializa a custo por ‘rating’ e a ‘pay-TV’ sobretudo a desconto sobre tabela. Aqui vamos comercializar a CPM, tal como o digital usa, nomeadamente a CTV, porque facilita a comparação com estas novas plataformas, que são muito mais caras, mas beneficiam de uma comparabilidade não facilitada”.

Um dos grandes objetivos da SIC é “trazer a vantagem da atenção dos ‘breaks’ curtos, adicionando, à imensa cobertura que as nossas audiências proporcionam, a grande vantagem da televisão linear sobre todos os meios”, aponta.

Além de disponibilizar aos anunciantes e às agências de meios uma melhor qualidade de atenção nos intervalos, o segundo grande objetivo deste formato é “protegermos as nossas audiências que, como em todo o mundo, preferem menor pressão publicitária”, refere.

Quanto à subida do custo dos anúncios nos intervalos do Jornal da Noite, o diretor comercial de TV e digital da Impresa refere que “o preço será sempre resultado da procura perante a oferta, e será aquele que o mercado entender como adequado”, avançando que a SIC irá partilhar a informação disponível com os parceiros comerciais, agência de meios e anunciantes, com os quais irá trabalhar em conjunto. “O preço ajustar-se-á em consequência do entusiasmo criado, como sempre acontece”, acrescenta.

Questionado sobre a hipótese de alargar este formato de intervalo a outros programas e horários, ou até a todos os blocos publicitários da SIC, o diretor comercial de TV e digital da Impresa escusa-se a responder. Fica também por saber se a iniciativa da SIC será o início de uma nova era com intervalos mais curtos em televisão em Portugal, que poderá alargar-se a todos os canais de televisão nacionais em aberto, em que a redução da duração dos blocos publicitários é desejada há muito por anunciantes e agências de meios.

Dados fornecidos pela SIC, indicam que os portugueses veem em média cerca de 3,5 horas de televisão generalista por dia, apenas 7% menos do que há 12 anos. “A preferência que os portugueses têm pelos grandes canais nacionais faz da televisão o meio de excelência para as marcas comunicarem, em poucos dias, com a grande maioria dos seus consumidores potenciais”, remata João Paulo Luz.

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O que pode ler na edição 975 do M&P

Os resultados da Mediaprobe sobre os intervalos curtos na SIC é o destaque. A campanha ‘Dedo Tributo’, da Dentsu Creative para a Betclic, é a escolha na edição de estreia do Lado B, a nova última página do jornal, que tem como ponto central o desafio Fatal, Banal, Genial, para estimular a reflexão sobre criatividade

A manchete da edição 975 do M&P revela os resultados do estudo da Mediaprobe, que indicam que os intervalos curtos na SIC têm um impacto emocional 23% acima do conteúdo informativo.

“Há o efeito novidade e o facto de a Clara de Sousa ter feito referência ao novo formato de ‘break’ durante a emissão, o que faz aumentar o nível de atenção do telespectador”, diz em declarações ao M&P João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, referindo-se aos três intervalos com até dois minutos de duração, que a SIC estreia no Jornal da Noite a 16 de fevereiro.

Quanto à subida do custo dos anúncios, o diretor comercial de TV e digital da Impresa refere que “o preço ajustar-se-á em consequência do entusiasmo criado, como sempre acontece”.

Em entrevista, Filipa Herédia, diretora de comunicações, assuntos públicos e responsabilidade social corporativa da Makro, explica a modernização da imagem da cadeia grossista, o patrocínio a eventos gastronómicos, como a Gala Michelin 2025 a 25 de fevereiro, e a aposta na marca própria.

Cristiano Ronaldo e canais para crianças são os que têm maiores crescimentos no YouTube em Portugal, em 2024, de acordo com o ranking da Snack Content, elaborado em exclusivo para o M&P.

Conheça as multinacionais de publicidade que aumentam lucros em 2024 e as que estão em queda.

Na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?, dedicada à criatividade, Tiago Mesquita, supervisor criativo da i-Brothers, explica as razões por que a ‘Dumb Ways To Die’, da McCann Erickson Melbourne para a Metro Trains, é a campanha que gostaria de ter feito.

A trabalhar em Chicago, Duarte Elvas, diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky, revela que está a desenvolver trabalhos para a Amazon. Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Duarte Elvas diz que nos Estados Unidos tem mais tempo para pensar e calma para criar.

Na crónica Costela de Adão? Não, Paula Cosme Pinto destaca três anúncios do Super Bowl, que espera que ajudem à reflexão, numa altura em que todos os momentos são bons para combater o ódio e a intolerância.

José Bomtempo, sócio e diretor criativo executivo da Bar Ogilvy, sugere a criação de uma marca unificada, presente em todos os hospitais públicos, que ofereça refeições nutritivas.

Pedro Simões Dias escreve sobre o direito à imagem que se sobrepõe ao RGPD e as chatices que as televisões e os produtores teriam se quisessem aplicar a regra do RGPD, quando estão a filmar na rua.

Lado B é o novo conceito da última página do jornal Meios&Publicidade, que tem como ponto central o desafio Fatal, Banal, Genial, que quer estimular a reflexão sobre a ideia e a execução de uma campanha, marca ou projeto, destacados em cada edição.

A campanha ‘Dedo Tributo’, da Dentsu Creative para a Betclic, é a escolha na edição de estreia do Lado B.

O ‘book’ com os vencedores dos Prémios M&P Comunicação tem início na contracapa da edição 975.

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Público associa-se à Ogury para explorar publicidade digital

Além da criação de novas oportunidades de monetização das campanhas digitais, a parceria pretende oferecer uma experiência publicitária mais eficaz, segmentada e relevante aos leitores do jornal, garantindo um alcance mais preciso aos anunciantes

O jornal Público e a Ogury, empresa tecnológica que desenvolve soluções publicitárias alimentadas por dados exclusivos que garantem a privacidade dos destinatários das campanhas, firmam um acordo para explorar a personalização da publicidade digital no mercado português.

“Esta parceria é mais um passo no desenvolvimento da nossa estratégia digital e na busca por produtos de alta qualidade para as marcas. A Ogury, com presença global em 19 países, traz uma vasta experiência em soluções publicitárias digitais em grande escala”, explica João Pereira, diretor comercial do Público, citado em comunicado de imprensa.

Além de aumentar a oferta publicitária digital da publicação, a parceria permite às marcas nacionais realizarem campanhas internacionais. “O Público é a ‘sales house’ exclusiva da Ogury em Portugal, permitindo que os anunciantes portugueses realizem campanhas digitais impactantes em grande escala, com total respeito pela privacidade do consumidor”, sublinha o responsável.

A colaboração estratégica também permite ao Público explorar novas oportunidades de monetização digital, através de uma experiência publicitária mais eficaz, segmentada e relevante para os leitores. A Ogury fornece ao jornal as tecnologias avançadas que permitem a segmentação, a medição e a otimização de campanhas digitais.

“Esta parceria com o Público, um dos principais editores de Portugal marca um passo significativo na expansão da nossa presença no sul da Europa. Esta colaboração permite-nos levar as nossas soluções publicitárias digitais inovadoras ao mercado português, ao mesmo tempo que desbloqueamos novas oportunidades comerciais para marcas, agências e editores além-fronteiras”, relata Daniel Gozlan, diretor da Ogury em Espanha, citado em comunicado.

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‘Streaming’ representa 20% do valor gasto em direitos de transmissão desportiva em 2025

O patrocínio desportivo tem vindo a gerar um crescimento mais acentuado do que a publicidade tradicional, com um aumento médio de 58% na resposta emocional que conduz à eficácia

As plataformas de ‘streaming’ representam 20% do valor total gasto em direitos de transmissão de eventos desportivos em 2025, de acordo com uma análise do World Advertising Research Center (WARC), em que empresas como a Amazon e a Netflix investem em eventos ao vivo para atrair novos subscritores e anunciantes, através de acordos de patrocínio e publicidade.

Espera-se que um total de 64 mil milhões de dólares (€61,3 mil milhões) seja gasto em direitos de transmissão desportiva em 2025. Os 20% do valor total gasto em direitos de transmissão de eventos desportivos pelos serviços de ‘streaming’ correspondem a um aumento de 2%, desde 2024, e de 12% em relação a 2021, quando este valor é de apenas 8%, de acordo com a empresa de estudos de mercado Ampere Analysis.

À medida que o ‘streaming’ cresce e atinge um ponto de saturação, a inclusão de eventos desportivos em direto torna-se uma nova via para atrair e manter assinantes. De acordo com relatórios da Netflix, a plataforma ganha cerca de 1,5 milhões de subscritores nos Estados Unidos com o combate de boxe entre Mike Tyson e Jake Paul e cerca de 700 mil assinantes com o acordo para a transmissão dos jogos da NFL no dia de Natal.

A afluência do público ao desporto em direto nas plataformas de ‘streaming’ tem criado oportunidades lucrativas para os anunciantes. De acordo com o estudo do WARC, os patrocínios desportivos proporcionam uma maior notoriedade (73%) do que outros tipos de entretenimento (3%). O patrocínio desportivo tem vindo a gerar um crescimento mais acentuado do que a publicidade tradicional, com um aumento médio de 58% na resposta emocional que conduz à eficácia.

A DAZN, plataforma de origem britânica de ‘streaming’ desportivo, é a maior investidora, seguida da Amazon em segundo lugar, do YouTube em terceiro e da Netflix em quarto, segundo a Ampere Analysis. A mesma análise revela ainda que as plataformas de ‘streaming’ já se comprometem a gastar 12,5 mil milhões de dólares (€11,9 mil milhões) em direitos de transmissão desportiva em 2025.

Entretanto, a Amazon vai aproveitar os 11 anos de direitos de transmissão da NBA, a partir do outono, para apresentar o primeiro programa de análise e debate desportivo na Prime Video. Danielle Carney, diretora de desporto em direto e vendas de vídeo da Amazon Ads, classifica-o como um “valor central” para a empresa, segundo o Hollywood Reporter.

O programa está a ser criado com os patrocínios da marca em mente e inclui medições próprias. Estes “triliões de sinais e resultados medidos”, que podem ser fornecidos aos anunciantes, constituem um “elemento de diferenciação” para a Amazon, acrescenta Danielle Carney.

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Google melhora recursos criativos para campanhas

Para além de permitirem gerar imagens de ‘lifestyle’ mais envolventes com o auxílio do Imagen 3 (na foto), as novas atualizações facilitam a combinação de recursos criativos. A nova versão beta desenvolvida para os retalhistas melhora a qualidade dos anúncios

A Google está a desenvolver novas atualizações criativas e a lançar recursos criativos baseados em inteligência artificial (IA), pensados para aprofundar as ligações dos anunciantes com os consumidores. “Com estas novas funcionalidades, o nosso objetivo é também ajudar as marcas e as empresas a criar campanhas mais atrativas e eficazes, gerando melhores resultados comerciais”, explica a Google em comunicado de imprensa.

Uma das inovações implementadas no Google Ads é a possibilidade de gerar imagens de ‘lifestyle’ mais envolventes com o auxílio do Imagen 3, ferramenta que transforma palavras em imagens. “Estamos a implementar a capacidade de utilizar ‘prompts’ de texto para criar imagens que contenham pessoas adultas e rostos em campanhas Performance Max, Demand Gen, ‘display’ e aplicações”, revela a empresa tecnológica em comunicado.

A combinação de recursos criativos também está facilitada com a nova tecnologia agora apresentada pela Google. “Para ajudar a escalar e a melhorar a variedade de ativos, as recomendações de público-ativo podem ajudar a dar aos anunciantes novas ideias para melhorar a eficácia das suas imagens, mostrando os temas e elementos que ressoam com os seus principais públicos, como cenas de natureza ou com o oceano”, esclarece a empresa.

As novas capacidades para testes de recursos criativos são outra das inovações anunciadas. “Estamos a introduzir uma versão beta para os retalhistas que têm campanhas com ‘feeds’ de produtos, mas que não carregaram os recursos criativos adicionais, permitindo-lhes comparar o impacto da adição de recursos de texto, imagem e vídeo às suas campanhas Performance Max”, adianta ainda a Google.

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