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“A nossa margem para errar é muito menor do que a dos outros jornais”

O primeiro jornal online português dedicado à verificação de factos deverá ter na área da formação um importante pilar de financiamento. Fernando Esteves explica o modelo de negócio do Polígrafo […]

Rui Oliveira Marques
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“A nossa margem para errar é muito menor do que a dos outros jornais”

O primeiro jornal online português dedicado à verificação de factos deverá ter na área da formação um importante pilar de financiamento. Fernando Esteves explica o modelo de negócio do Polígrafo […]

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O primeiro jornal online português dedicado à verificação de factos deverá ter na área da formação um importante pilar de financiamento. Fernando Esteves explica o modelo de negócio do Polígrafo

O Polígrafo apresenta-se como o primeiro jornal digital dedicado à verificação de factos. À frente do projecto está Fernando Esteves, que prevê lançar o Polígrafo Educação para promover workshops de literacia mediática financiados por instituições privadas e pelos gigantes tecnológicos. O branding é assinado pela BUS Consulting, enquanto a gestão da publicidade está a cargo do Sapo. O Polígrafo tem como accionistas Fernando Esteves, a produtora audiovisual B. Creative Media e o Emerald Group.

Meios & Publicidade (M&P): Quando é que começou a nascer a ideia do Polígrafo?
Fernando Esteves (FE): Fui editor de Política da Sábado durante 12 anos e nos últimos três editei também a secção de Internacional. Quando acompanhei as eleições americanas entre Donald Trump e Hilllary Clinton fiquei fascinado com a explosão de um fenómeno que para mim era novo, embora não o fosse nos Estados Unidos, que é o do jornalismo de fact checking. Nos Estados Unidos existem dois grandes jornais de fact ckecking: o PolitiFact e o Factcheck.org. Nessa altura identificaram centenas de mentiras, de manipulações e de inverdades no discurso de Trump, mas também de Hillary Clinton. Pensei que isto era o Santo Graal do jornalismo. O PolitiFact ganhou o prémio Pulitzer há uns anos. Comecei a estudar a escola, a envolver-me e a enviar uns e-mails para pessoas que participam no movimento internacional. Até que em Maio de 2017 decidi que não havia condições para fazer as duas coisas: desenvolver o projecto e continuar com a actividade na Sábado.

M&P: Não tentou desenvolver o projecto dentro da Cofina?
FE: Não. Na Cofina tinha outro projecto digital mas que acabou por não avançar, mas não tinha nada a ver com fact checking. Esse foi um dos argumentos para sair. Tinha também um livro para escrever, acabei o livro e a partir de Novembro do ano passado decidi começar a montá-lo. Eu tinha já contactos internacionais e foi mais fácil. A partir do momento em que os protagonistas do espaço público sabem que têm um órgão de comunicação social cujo único objectivo é verificar se aquilo que eles dizem é verdadeiro ou se contradiz o que prometeram em campanha eleitoral, vão ter de nivelar o discurso por cima. No limite isso dá origem a uma higienização do espaço público. Comentadores como Marques Mendes, Santana Lopes, Francisco Louçã e tantos outros vão perceber que vão ter de ser mais exigentes nos números que apresentam e nas ideias que defendem porque sabem que do outro lado da televisão está um órgão de comunicação social a avaliar o que eles dizem. Não digo avaliar numa perspectiva policial.

M&P: Apesar de o nome do projecto ser Polígrafo.
FE: Escolhi o nome porque era marcante e ficava no ouvido. Nada temos de polícia. Não somos inimigos dos políticos nem dos protagonistas que se movimentam na blogosfera, no Facebook, no Twitter, nas televisões, rádios e imprensa. Somos amigos dos leitores. É assim que gosto que o projecto seja definido. Um dos problemas das sociedades contemporâneas é a queda da qualidade da informação. Hoje 60 por cento da informação que consumimos vem das redes sociais. Trata-se de informação que não é triada jornalisticamente. No entanto, a esmagadora maioria das pessoas não tem essa noção e acredita na informação que circula. Por outro lado, a imprensa tradicional tem a obrigação de fazer a triagem dessas informações. O problema é que as redacções se têm esvaziado de qualidade e experiência. Ainda existem muitos e bons jornalistas mas por imperativos de carácter económico, foram feitas reduções nos maiores órgãos de comunicação social. Isso repercute-se na qualidade do trabalho e na capacidade que os jornais têm para verificar os factos. A própria imprensa tradicional acaba por beber da desinformação que circula.

M&P: Em Portugal essa desinformação já é uma realidade tal como o que se vive nos Estados Unidos ou no Brasil?
FE: Não com tanta força. Ainda não ao ponto de eleger um presidente ou um primeiro-ministro mas vamos chegar lá. A este fenómeno da desinformação temos de acrescentar outro que é a ruptura do contrato entre os políticos e eleitores. É importante vigiarmos se os políticos foram ou não consequentes e coerentes na sua acção prática com o que prometeram em campanha eleitoral. O que tem acontecido em Portugal, no Brasil, nos Estados Unidos, etc., é que as pessoas prometem uma coisa em campanha e depois fazem outra. Isto tem minado a confiança entre eleitos e eleitores.

M&P: Nos primeiros dias do Polígrafo tem-se visto o fact checking aplicado a frases proferidas em debates ou intervenções na televisão. Em breve vão recuperar frases ou promessas por políticos em campanha eleitoral?
FE: Para o ano vamos ter duas eleições. Anos de eleições são sempre anos fantásticos para o jornalismo de fact checking. Portugal e a Europa vão ser postos à prova perante estes fenómenos da desinformação. Neste momento a União Europeia criou um grupo de trabalho com fact checkers de vários países no sentido de estabelecer uma estratégia de combate à desinformação que seguramente circulará nessa altura. Já se provou que os grandes promotores da desinformação vêm dos extremos do espectro político, que são avessos ao ideal europeu, mas que são mais organizados do que o mainstream, o centro político. A UE e os grandes distribuidores de informação como o Google e Facebook estão bastante preocupados com o que pode acontecer. Se se organizar os movimentos populistas extremistas com a força com que se têm organizado em países como Brasil e Estados Unidos, o ideal europeu, tal como conhecemos, pode estar comprometido. É o momento certo para lançar o Polígrafo porque permite que este tipo de projectos expludam. Na noite do último debate entre Hillary Clinton e Donald Trump o PolitiFact teve 100 milhões de pageviews.

M&P: O Polígrafo tem também margem para errar e para fazer avaliações que não são correctas? No Twitter a Catarina Martins queixava-se que a frase dela que citavam num fact check do Polígrafo não estaria completa.
FE: A Catarina Martins pode dizer o que quiser, naquele caso não tem razão. A citação está correcta. A Catarina Martins e os outros lideres partidários e protagonistas que tenham impacto junto do seus públicos vão ter de se habituar que agora há um órgão de comunicação social que está sempre a avaliar o seu discurso. As pessoas não estão habituadas a ser colocadas em causa. Isso comporta um risco grande para o Polígrafo, a nossa margem para errar é muito menor do que a dos outros jornais.

M&P: A avaliar pelos exemplos internacionais, um projecto com estas características devia ser financiado por fundações. Que reacções teve quando apresentou o Polígrafo a fundações?
FE: Disseram todas que o projecto era fantástico e fundamental para o aprofundamento da democracia. Disseram que eu era um visionário [risos] mas depois por vários motivos, o maior deles foi a incapacidade financeira, não avançaram. Hoje em dia existem duas ou três fundações com capacidade financeira que acabaram por não se envolver no projecto do ponto de vista material mas que estão envolvidas noutras variantes, como protocolos de colaboração, troca de inteligência, espaços para fazermos debates. Temos em vista protocolos para fazermos cursos de literacia mediática nas escolas do ensino básico e secundário.

M&P: Esse é um dos aspectos inovadores do projecto. Quanto esperam ganhar ou que percentagem de receitas poderá representar esta parte de formação?
FE: Não sei quanto poderá representar. Falei com colegas de outros países que encontrei há dois meses em Roma num congresso mundial de fact checkers e posso dizer que o maior site de fact checking no Brasil, que é a Agência Lupa, já tem 60 por cento das suas receitas dependentes do projecto de educação. Na Argentina existe o site Chequeado em que boa parte da facturação vem deste tipo de iniciativas.

M&P: Querem concorrer a programas europeus e aos financiamentos do Google e Facebook nesta área?
FE: Sim. O Google tem um grande projecto de literacia mediática, gostava que fossem meus parceiros. A União Europeia tem linhas de crédito abertas para patrocinar projectos de literacia mediática. Há aqui uma premissa fundamental para fazer acordos com estas organizações. Temos de ser acreditados pela International Fact Checking Network, que é uma organização que funciona na orla do Poynter Institute e que é uma espécie de agregador mundial dos sites de fact checking. São neste momento 140 no mundo. Eles têm um código de princípios muito restritos sobre o que se deve fazer nos sites, desde política de erros, a recusa de fontes anónimas, identificação das pessoas que trabalham no site. Nós subscrevemos integralmente esses princípios mas eles só acreditam o projecto três meses depois de estar no ar. No caso de ser aprovado, tornamo-nos elegíveis para concorrer a estes fundos, porque quer o Google, o Facebook e a UE só trabalham com sites que estejam acreditados pela International Fact Checking Network.

M&P: Se as coisas correrem pelo previsto, metade ou mais de metade das receitas virão dessa área?
FE: Não sei mas gostava muito que não estivéssemos dependentes da publicidade display, que não funciona enquanto negócio. O meu acordo com o Sapo, que está tratar da parte comercial, será inverter um pouco o paradigma de vender publicidade. Tenho a noção de que nunca vamos ser um blockbuster em termos de pageviews. Nenhum site de fact checking o é. Tenho noção de que não vou ter os 40 milhões de pageviews do Observador ou os 140 milhões mensais do Sapo. A minha escala é mais reduzida. Vou colocar cinco conteúdos por dia, não vou colocar 200.

M&P: Apesar de serem conteúdos com grande potencial viral.
FE: É verdade. O que transmiti ao Sapo é que tem de vender uma ideia de conceito de jornalismo e de intervenção na sociedade. Têm de fazer uma venda qualitativa. Têm de vender a relação que o site estabelece com os leitores. Neste momento o site está com uma média de sete minutos de permanência por leitor, o que é muito bom. O New York Times, o Washington Post, o Financial Times ou Wall Street Journal estão a evoluir para um processo de venda com base na relação. O NYT contratou uma equipa de 25 pessoas para estudar formas de aumentar o tempo de permanência na página. O que eles querem vender é a relação com o leitor.

M&P: No fim dos artigos do Polígrafo convidam os leitores a doar ou fazer um contributo para o projecto.
FE: Praticamente todos os sites de fact checking têm apelo ao donativo para solidificar o conceito de intervenção da sociedade e a promoção de um jornalismo activo e vigilante das instituições, que assim contribui para o aprofundamento da democracia.

M&P: Na Web Summit o CEO do The Guardian disse que as doações dos leitores representavam 12 por cento das receitas. Em Portugal existe essa possibilidade de chegar a estes valores?
FE: Há pessoas que querem contribuir, mas não acredito que em Portugal – espero estar enganado – isso possa funcionar como uma fonte de receitas privilegiada para o projecto.

M&P: Como chegou aos dois sócios do Polígrafo?
FE: Precisava de um parceiro que me desse a componente audiovisual com muita qualidade. Já conhecia os membros da B. Creative Media, sei que são muito bons e conhecia muito bem o trabalho deles. O João Paulo Vieira foi editor de economia da Visão durante muito tempo, o Ricardo Fonseca foi o autor do projecto de iPad da Visão que na altura foi considerado o melhor do mundo. Pelo caminho houve várias possibilidade de entrarem outros investidores. Aconteceram coisas óptimas e outras que não foram tão agradáveis. Houve financiadores com quem não me entendi porque tínhamos problemas de conceito, apesar de estarem muito interessados no projecto. Outros por questões de timing porque eu queria avançar mais rapidamente. Cheguei ao Sapo, que foi fulcral para que o projecto avançasse. Fizemos uma parceria que não é só comercial, mas tecnológica e de distribuição de conteúdos. Depois tenho outro investidor o Emerald Group, que é um grupo de origem angolana com sede no Dubai, que trabalha na consultoria financeira, com interesses no imobiliário e no petróleo. Tudo aconteceu num jantar de amigos em que eu fiquei à frente do chairman do grupo. Não nos conhecíamos e falámos sobre o que cada um estava a fazer. Falei sobre o que estava a fazer e o chairman do Emerald Group interessou-se muito. Eles não têm nada ligado à comunicação social.

M&P: É um projecto de filantropia por parte do Emerald Group?
FE: Quase. A participação que têm aqui não serve para pagar o dinheiro que o chairman gastará em viagens intercontinentais durante duas semanas. É uma questão de convicção de que é importante trazer verdade para o espaço público. Em Portugal fazemos bom jornalismo e os profissionais fazem verdadeiros milagres nas redacções. Muitos são obrigados a fazer 20 notícias por dia. É impossível fazer 20 notícias por dia com qualidade. Este não é um projecto anti-redacções ou para salvar o jornalismo. É um projecto com uma escola de jornalismo diferente, com técnicas diferentes, com mais tempo para trabalhar.

M&P: Tentou lançar o Polígrafo dentro de um grande grupo de comunicação?
FE: Não quis entrar em grupos de comunicação social porque este é um projecto meu, uma ideia de autor. Achava que me realizava mais se a liderasse sem ter de responder a mais ninguém, a não ser a mim e aos meus leitores. Não precisava de um grande grupo para me financiar. Claro que isto precisa de dinheiro, mas não precisa de milhões. Estar sozinho dá-me conforto e independência. É assim que acontece em praticamente todo o mundo, os projectos deste tipo não estão inseridos em grandes grupos editoriais. Vários não têm fins lucrativos e integram ONGs.

M&P: Mas no futuro pode ser agregado a um grande grupo?
FE: Não posso dizer que não, mas neste momento faz mais sentido fazermos o nosso caminho sozinhos.

M&P: Quando apresentou o Polígrafo disse que representava um investimento na ordem de “centenas de milhares de euros”. Por que não especifica o valor?
FE: Prefiro não falar muito de números. É um investimento na ordem das centenas de milhares de euros por ano. Não é nada de especial para um projecto deste tipo. Estamos a falar de pouco dinheiro tendo em conta que se trata de um projecto ambicioso, mas extremamente racional. Somos uma startup, mas queremos estar aqui muito tempo. Temos de gerir o dinheiro com racionalidade porque sabemos que ele é finito. Adoptamos a política de small steps. Os lucros que chegarem serão integralmente investidos no desenvolvimento de novas tecnologias, no desenvolvimento de parcerias para a construção de mecanismos e de ferramentas de inteligência artificial.

M&P: Quando é que o projecto estará financeiramente equilibrado?
FE: Gostava muito que isso acontecesse no final do primeiro ano. Muitas vezes as pessoas põe o dedo no ar e vêem de onde o vento está a soprar e fazem estimativas. Não posso garantir que dentro de três ou seis meses o projecto esteja a dar dinheiro. Acredito que há condições para que dentro de um ano possamos estar tranquilos financeiramente e estar já a reinvestir os valores, que entretanto arrecadamos, no desenvolvimento do projecto, contratação de melhores recursos humanos e no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial.

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José Guerreiro reforça departamento criativo da Lisbon Project

O diretor de arte (na foto) coordena a supervisão criativa da parte visual dos projetos da agência de comunicação e marketing, nas áreas de ‘branding’ e digital, e da conceção de ambientes para ações de ativação de marca, em parceria com Filomena Bonecas

A Lisbon Project está a reforçar o departamento criativo com a contratação de José Guerreiro como supervisor criativo. Em parceria com Filomena Bonecas, o diretor de arte coordena a componente visual dos projetos da agência de comunicação e marketing, nas áreas de ‘branding’ e digital,  e da conceção de ambientes para ações de ativação de marca.

“É desafiante acompanhar a evolução de cada projeto e apresentar novas soluções, mais eficientes, que permitam responder melhor às necessidades de cada cliente”, declara José Guerreiro, citado em comunicado de imprensa.

José Guerreiro inicia a carreira como designer em 2016, na produtora Live Act, antes de passar por agências como Wolt e EuroM, já como diretor de arte. Na Lisbon Project coordena agora uma equipa de cinco pessoas, que trabalham marcas como Alfa Romeo, Bentley, Citroën, DS Automobiles, Kronos Homes, Lamborghini, Peugeot, Vinhos do Alentejo e Zoo de Lisboa.

“O perfil do novo supervisor criativo vem adicionar profundidade à componente estratégica da agência, devido à enorme cultura visual e capacidade que o José Guerreiro tem de transmitir e materializar conceitos diferenciadores”, salienta Filipa Oliveira, diretora executiva da Lisbon Project, citada no documento.

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Cristina Ferreira trava execução de sentença de primeira instância da SIC

“Já não está em causa a minha saída da SIC, uma decisão consciente sobre a minha carreira e sobre a minha vida. Está em causa o meu caráter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos”, afirma a apresentadora da TVI (na foto) em comunicado

Cristina Ferreira prepara-se para travar a execução de sentença de primeira instância da SIC, após ter visto os bens da empresa Amor Ponto, que criou com o pai, António Ferreira, penhorados na sequência da condenação da apresentadora, diretora e acionista da TVI, que terá de pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra unilateral de contrato, a 17 de julho de 2020.

“Sobre as últimas notícias, importa apenas esclarecer que foi a SIC que executou a sentença de primeira instância, apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida. Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do Tribunal [Judicial da Comarca de Lisboa Oeste], dirigida à sociedade Amor Ponto”, esclarece Cristina Ferreira, no comunicado que publicou nas redes sociais, em reação à notícia avançada pelo Correio do Manhã.

“A Amor Ponto irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”, refere ainda o documento. O julgamento que opõe Cristina Ferreira à SIC iniciou-se a 8 de novembro de 2023 e terminou a 11 de junho, com a condenação da apresentadora, que tem evitado abordar publicamente o assunto, em primeira instância.

“O processo é do domínio da justiça e apenas pela justiça deverá ser julgado. Não contribuirei, de forma alguma, para precipitar ou alimentar um julgamento público que, para mim, é privado. Já não está em causa a minha saída da SIC, uma decisão consciente sobre a minha carreira e sobre a minha vida. Está em causa o meu caráter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos”, afirma ainda Cristina Ferreira no comunicado.

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BA&N faz parceria com consultora SEC Newgate

“A colaboração permite-nos reforçar a capacidade de entregarmos aos clientes serviços de comunicação e ‘public affairs’ nas mais importantes regiões do mundo”, refere Armandino Geraldes, CEO da BA&N

A BA&N e a SEC Newgate assinaram uma parceria estratégica, com a agência de comunicação portuguesa a integrar a estrutura da consultora multinacional de comunicação e assuntos públicos, enquanto afiliada. O acordo permite à agência liderada por Armandino Geraldes aumentar a cobertura geográfica na prestação de serviços de comunicação e ‘public affairs’ e beneficiar do conhecimento, tecnologia e metodologias da SEC Newgate.

A empresa internacional, por seu lado, reforça a presença no mercado português, “com capacidade de atuar de igual forma nos mercados africanos de língua oficial portuguesa e consolidando a presença no continente europeu, a par com a presença nos restantes continentes, incluindo a América Latina e o Brasil em particular”, explica a BA&N em comunicado de imprensa.

O entendimento estratégico, sem prazo de vigência definido, apurou o M&P, favorece o intercâmbio entre as duas empresas ao nível de ‘research’ e ‘insight’, através da utilização de ferramentas de ‘data science’ avançadas.

“Este acordo contribuirá para que a BA&N e a SEC Newgate prestem um melhor serviço ao cliente local e globalmente. A BA&N está totalmente alinhada com o nosso posicionamento, entregando um serviço diferenciado e com um foco permanente na entrega do melhor resultado ao cliente. Para nós, é muito importante a presença em Lisboa, nomeadamente enquanto ‘hub’ para o mundo de língua portuguesa”, afirma Fiorenzo Tagliabue, CEO da SEC Newgate, citado no documento.

O grupo internacional integra o top 5 das maiores empresas europeias do setor, sendo a vigésima maior empresa a nível mundial, de acordo com um ranking da PRovoke, com uma faturação consolidada de 103,6 milhões de dólares, cerca de €99,1 milhões, no primeiro semestre do ano, fruto de um crescimento de 13% face ao mesmo período de 2023.

“Este acordo é muito relevante para a BA&N porque gera oportunidades para a companhia e para os seus clientes. A BA&N reforça, assim, a sua capacidade de entregar aos seus clientes serviços de comunicação e ‘public affairs’ nas mais importantes regiões do mundo”, refere Armandino Geraldes, citado no comunicado de imprensa.

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António Zambujo é o embaixador dos vinhos da Vidigueira

Além de beneficiar do impacto mediático do artista, a escolha pretende capitalizar a ligação de António Zambujo (na foto) à região, onde possui um projeto vínico e dinamiza um projeto cultural

António Zambujo é o novo embaixador dos vinhos da Vidigueira. Para além de promover a produção vitivinícola do município, o cantor e compositor é a atração principal de Vinhos da Vidigueira, evento gastronómico que o mercado municipal do concelho acolhe a 29 de novembro.

“Este convite é parte de uma iniciativa que visa promover e valorizar os vinhos do concelho, capitalizando na empatia e forte ligação afetiva do cantor ao setor vinícola”, refere a Câmara Municipal de Vidigueira, em comunicado de imprensa da Oitto, agência que representa António Zambujo.

Além de beneficiar do impacto mediático do artista, a escolha pretende capitalizar a ligação do intérprete à região, onde possui um projeto vínico e dinamiza um projeto cultural.

“Com esta parceria, a Câmara Municipal de Vidigueira procura não só valorizar e dar visibilidade à tradição e qualidade dos vinhos locais, mas também sublinhar a importância da cultura vinícola como parte integrante da identidade do concelho e da região”, refere o documento.

Nascido em Beja, António Zambujo tem sido um dos embaixadores informais do Alentejo ao longo da carreira. “É com muita alegria que me associo aos vinhos da Vidigueira, vinhos que já represento com muito orgulho e alegria. É uma região que me é muito cara e tudo farei para ajudar na sua divulgação”, garante o cantautor.

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

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McDonald’s escolhe Wandson Lisboa para campanha de Natal (com vídeos)

Wandson Lisboa (na foto) é o protagonista da campanha produzida pela Looks: Good, que está a ser veiculada em televisão, publicidade exterior, redes sociais e restaurantes McDonald’s, em Portugal, com criatividade da TBWA/BBDO

O influenciador e apresentador de televisão Wandson Lisboa faz Pai Natal na campanha publicitária de Natal da McDonald’s, concebida para Portugal com criatividade da TBWA/BBDO, produção da Looks: Good e realização de António Amaral.

Sob o conceito ‘Quem adora Mac, merece Mac no Natal’, a campanha explora a paixão dos fãs e pretende fortalecer a ligação com os consumidores, ao convidar dois ‘brand lovers’ a aparecerem nos anúncios televisivos da marca.

O primeiro filme surge da vontade de Leonardo Barros, fã e seguidor da marca nas redes sociais, querer fazer parte de um anúncio de televisão da McDonald’s. O segundo filme, por seu lado, responde ao desejo de Diogo Duarte Amorim, em conhecer a receita do molho da sanduíche McRoyal Bacon, o seu molho preferido da McDonald’s.

“O nosso objetivo com esta campanha é muito claro: construir um caminho para a McDonald’s na época de Natal, alinhado com a mensagem que procuramos transmitir aos fãs da marca ao longo do ano, de proximidade. Criámos uma campanha que reflete genuinamente quem somos enquanto marca e estamos muito orgulhosos com o resultado”, refere Sérgio Leal, diretor de marketing da McDonald’s, citado em comunicado de imprensa.

A campanha assenta numa forte aposta no digital, através da aplicação da McDonald’s, e é veiculada em televisão, publicidade exterior, redes sociais e nos suportes de comunicação nos restaurantes McDonald’s em Portugal. Marco Pacheco é o responsável pela direção criativa executiva da campanha, com a direção criativa a cargo de João Guimarães e Julliano Bertoldi.

Durante o período da campanha, que decorre entre 12 de novembro a 15 de dezembro, a marca faz um passatempo na aplicação, que inclui um calendário do advento digital e uma experiência de gamificação, que reúne diferentes jogos e dinâmicas.

Os membros MyM, programa de fidelização da McDonald’s, podem ganhar descontos em alguns produtos e ‘merchandising’ alusivo ao Natal, entre outros.

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

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A Disney+ espera ter uma receita publicitária de cerca de €835 mil milhões, em 2024, segundo os dados da Statista

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Faturação da Disney sobe 6% para €21,36 mil milhões

A publicidade é cada vez mais vital para o objetivo da TWDC de tornar os serviços de ‘streaming’ rentáveis. A Disney+ tem agora 120 milhões de assinantes pagos, mais 4,4 milhões do que no trimestre anterior

As receitas de faturação da The Walt Disney Company (TWDC) aumentam 6% no quarto trimestre fiscal de 2024 da empresa, para 22,57 milhões de dólares (€21,36 mil milhões), face ao período homólogo, em que as receitas ascendem a 21,24 milhões de dólares (€20,09 mil milhões). Os lucros, no entanto, decrescem cerca de 18,7%, para 564 milhões de dólares (€533,5 milhões), face a 2023 (694 milhões de dólares/€656,4 milhões).

A publicidade é cada vez mais vital para o objetivo da TWDC de tornar os serviços de ‘streaming’ rentáveis. A Disney+ tem agora 120 milhões de assinantes pagos, mais 4,4 milhões do que no trimestre anterior e gera um lucro trimestral de 253 milhões de dólares (€239 milhões), face a uma perda de 420 milhões de dólares (€396,8 milhões) reportada no mesmo período em 2023, de acordo com os dados apresentados pela empresa.

“No quarto trimestre do ano, assistimos a um dos melhores trimestres da história do nosso estúdio de cinema, uma melhoria da rentabilidade dos nossos serviços de ‘streaming’, um recorde de 60 prémios Emmy para a empresa, o poder continuado dos desportos em direto e a revelação de uma impressionante coleção de novos projetos no segmento de experiências”, salienta Bob Iger, CEO da TWDC, em comunicado de imprensa.

A subscrição com anúncios da Disney+ está a acelerar, com a empresa a garantir que 37% dos subscritores do serviço de ‘streaming’ nos Estados Unidos e 30% dos subscritores a nível mundial optam pela subscrição com anúncios.

O segmento de Entretenimento – que inclui as plataformas de ‘streaming’ Disney+ e Hulu, os canais lineares e as vendas de conteúdos, licenciamento e outros – fatura 10,82 mil milhões de dólares (€10,23 mil milhões), comparativamente com os 9,52 mil milhões de dólares (€8,99 mil milhões) registados no período homólogo, subindo 14%.

A faturação do segmento de Desporto – que inclui o serviço de ‘streaming’ ESPN+, os canais lineares da ESPN e Star India – mantém-se nos 3,91 mil milhões de dólares (€3,69 mil milhões) reportados no período homólogo.

As Experiências da TWDC – que incluem os parques temáticos, os cruzeiros e o Disney Vacation Club, entre outros, faturam, por seu lado, 8,24 mil milhões de dólares (€7,78 mil milhões), face aos 8,16 mil milhões de dólares (€7,70 mil milhões) indicados no período homólogo, aumentando 1%.

 

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Catarina Furtado é o rosto da nova campanha da Cofidis (com vídeos)

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, a campanha inclui televisão, digital, redes sociais e múpis e tem a Initiative no planeamento de meios

Catarina Furtado (na foto) é a protagonista da nova campanha da Cofidis. A apresentadora de televisão, atriz e ativista e a sociedade financeira assinaram um contrato de colaboração por dois anos. O primeiro resultado da parceria é a campanha omnicanal ‘De Pessoas Para Pessoas’, divulgada em televisão, digital, redes sociais e múpis, com planeamento de meios da Initiative.

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, os filmes publicitários mostram Catarina Furtado a viver momentos de superação, com o suporte de uma rede de apoio integrada.

“A equipa de produção adotou inovações tecnológicas, como a utilização de três câmaras a filmar em simultâneo, incluindo uma câmara de alta velocidade e uma grua para suspensão da protagonista, criando uma experiência visual imersiva e autêntica”, explica a Cofidis em comunicado de imprensa.

Assente na proximidade e no compromisso social, através de estratégias de aconselhamento financeiro que promovem a educação financeira, a campanha é amplificada nas redes sociais.

“Catarina Furtado representa exatamente os valores em que acreditamos: responsabilidade, confiança e proximidade. Mais do que tudo, queremos que as pessoas saibam que podem contar connosco em todas as fases da sua vida e que os seus sonhos estão em boas mãos”, refere Sébastien Haquette, diretor-geral da Cofidis Portugal, citado no documento.

O acordo assinado também contempla um apoio financeiro da Cofidis à Corações Com Coroa, organização não-governamental criada pela apresentadora, que passa a incluir a educação financeira nas ações de empoderamento feminino que dinamiza.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à Cofidis, numa campanha que reflete o compromisso e a importância da responsabilidade, quer individual, quer da própria marca no apoio financeiro. Acredito que ajudar as pessoas a tomar decisões informadas e conscientes sobre as suas finanças, através de um acompanhamento financeiro sério, faz toda a diferença”, refere Catarina Furtado, citada no comunicado.

 

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