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Os Donos Disto Tudo

Mudança de ano pede balanços e o M&P quis saber quem mandou na publicidade em 2018. Analisados os vencedores dos principais prémios nacionais e internacionais, mostramos quem são os Donos Disto Tudo no que toca a troféus nas áreas de criatividade, design, meios, eventos, comunicação e produção. Com o ano de 2019 a arrancar, ficam também os desejos e receios de quem quer, pode e manda nestes sectores.

Pedro Durães
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Os Donos Disto Tudo

Mudança de ano pede balanços e o M&P quis saber quem mandou na publicidade em 2018. Analisados os vencedores dos principais prémios nacionais e internacionais, mostramos quem são os Donos Disto Tudo no que toca a troféus nas áreas de criatividade, design, meios, eventos, comunicação e produção. Com o ano de 2019 a arrancar, ficam também os desejos e receios de quem quer, pode e manda nestes sectores.

Pedro Durães
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Mudança de ano pede balanços e o M&P quis saber quem mandou na publicidade em 2018. Analisados os vencedores dos principais prémios nacionais e internacionais, mostramos quem são os Donos Disto Tudo no que toca a troféus nas áreas de criatividade, design, meios, eventos, comunicação e produção. Com o ano de 2019 a arrancar, ficam também os desejos e receios de quem quer, pode e manda nestes sectores

 

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Criatividade

Fuel
FuelO ano de 2018 foi movimentado para a Fuel, que viu sair três dos seus fundadores. Miguel Barros subiu à presidência da Havas Creative, sendo sucedido à frente da Fuel por João Ribeiro, enquanto a direcção criativa passa a estar nas mãos de Jorge Teixeira na sequência da saída da dupla Marcelo Lourenço e Pedro Bexiga. Movimentações à parte, a mais nova das duas agências criativas do grupo voltou a ser considerada a mais eficaz no mercado português ao ser eleita Agência do Ano nos Prémios Eficácia. Título acompanhado do troféu principal no evento com o grande prémio para o projecto Jameson St. Patrick’s Bar.
“Somos obcecados com resultados e também nós louvamos a era das métricas”, admite João Ribeiro, embora o CEO da Fuel ressalve logo de seguida que “se é a razão que comanda todas as estratégias de comunicação, cabe ao coração acelerado, ao frio na barriga e ao nó no estômago fazerem a diferença, fazerem bonito, fazerem especial”. “Para 2019, desejamos que se recorra mais ao instinto e ao entusiasmo no momento da aprovação de ideias. Esperamos que os indicadores-chave de desempenho (KPI) sejam cada vez menos sinónimo de Kastrar Por Insegurança”, desafia.

Jack The Maker
JackTheMakerNo plano internacional, 2018 não foi muito significativo para as agências portuguesas. No principal festival de criatividade, Cannes Lions, não houve projectos nacionais entre os vencedores. Ainda assim, houve uma empresa portuguesa com contributo importante em três leões de uma agência internacional: dois leões de prata em Outdoor e um de bronze em Relações Públicas conquistados pelo projecto Segue a Bola, criado pela brasileira Lew Lara TBWA para a Nissan. A agência teve como parceira tecnológica a portuguesa Jack The Maker.
Olhando para o novo ano que agora começa, Tiago Alvorão, afirma que “2019 será mais um ano a fazer aquilo que consideramos ser a nova era da comunicação: Advertising Of Things”. “Um termo inspirado na ‘internet das coisas’, adequado às necessidades da comunicação, inovação e marketing”, explica o fundador da agência, antecipando que “será também ano de internacionalização com o reforço da equipa em São Paulo”. Desejos? “Mais parcerias que reforcem o nosso potencial de criatividade tecnológica, tal como aconteceu este ano com Fidelidade. Mais parcerias que permitam alargar as nossas áreas de actuação relacionadas com inovação, prototipagem, criação de produto ou invenções. Seja no interior de agências, de marcas, no interior do país, na câmara de uma cidade ou de um bairro – de preferência ali para os lados do Beato a fazer pontes entre empresas do Hub e da Factory, seja a fazer pontes com a comunidade local linkando o ecossistema. Portas abertas no LAB de São Paulo ou Lisboa para talento e para quem sonha com impossibilidades. E já agora, prémios!”.

Leo Burnett
Leo BurnettA agência do grupo Publicis esteve em destaque no festival do Clube de Criativos de Portugal (CCP), de onde saiu com o título de Agência do Ano.
“Há uma frase nas nossas redes sociais que nos define: Aqui vais perceber porque é que quem já trabalhou na Leo Burnett gostava de voltar a trabalhar. E porque os que trabalham, não querem sair’”. A frase é recordada por Steve Colmar, director criativo executivo da agência, a propósito do desejo que têm para 2019: “Gostávamos que este fosse um sentimento que se perpetuasse por outros cantos, que mais empresas considerassem a sua cultura como algo tão importante como o talento por trás do trabalho”. “Esta mesma cultura torna-se fundamental num sector que caminha para a integração de especialidades. É preciso ter uma cultura colaborativa, assente em critério e valor, com espaço para todas as partes. Se as agências e networks não conseguirem assegurar isto, o trabalho final será apenas uma soma das partes, quando na realidade deveria ser um espelho de todos os talentos envolvidos”, afirma.

Partners
PartnersNum ano em que protagonizou um dos maiores negócios do mercado publicitário português nos últimos anos, ao ser adquirida pela network multinacional Denstu Aegis, a Partners foi uma das agências criativas mais dominantes nos palcos nacionais ao arrecadar três títulos de Agência do Ano e outros tantos grandes prémios. Foi para a agência o principal troféu dos Prémios Criatividade M&P, feito repetido mais duas vezes ao longo do ano no festival do CCP e nos Prémios Sapo graças à campanha Can’t Skip Portugal criada para o Turismo de Portugal. Com excepção do festival do CCP, foi eleita simultaneamente Agência do Ano nos restantes, títulos aos quais juntou o de Agência Criativa do Ano nos Prémios M&P.
“O desejo da Partners é que continue o processo de integração da criatividade e meios. As marcas pedem esta ligação, o sector precisa desta cooperação. Um processo criativo que integre estas duas realidades é a melhor forma de conhecer as pessoas, criar campanhas relevantes e fazer a diferença”, aponta João Ribeiro, director de estratégia da agência, referindo que “existem alguns movimentos tímidos mas faltam mais soluções que promovam este trabalho em equipa de forma sólida e estruturada”.
Por sua vez, Lourenço Thomaz, partner e director criativo, afirma que “o receio para 2019 é que, num clima de instabilidade, o medo limite a criatividade”. “Num ambiente de insegurança, é mais fácil perder a confiança para arriscar, do que fazer diferente. Existe o perigo de que os decisores das marcas se agarrarem à falsa segurança dos números e esqueçam a criatividade como vector fundamental da eficácia”, chama a atenção.

Design

Solid Dogma
SolidDogmaA agência criada por Pedro Pires e Alexandre Farto (Vhils) tem dominado os principais prémios na área do design. Com vários trabalhos em destaque, a Solid Dogma encerrou o ano de 2018 com três títulos de Agência de Design do Ano: primeiro nos Prémios Design M&P, seguindo-se o festival do Clube de Criativos de Portugal (CCP) e os Prémios M&P.
Motivos mais do que suficientes para que Pedro Pires resuma desta forma o seu desejo para este ano: “Na Solid Dogma esperamos 2019 como 2018. Um ano de enormes desafios e de grande crescimento. Um ano em que  fomos capazes de equilibrar de forma quase perfeita a aposta no trabalho mais autoral e o trabalho para as grandes marcas e sempre que possível juntar essas duas componentes de forma a criarmos projectos verdadeiramente diferenciados”. O profissional lembra que “vivemos num contexto europeu e mundial complexo, do Brexit às trade wars, da desinformação aos recentes avisos do FMI à navegação mundial”, chamando a atenção para o facto de que “alguns destes aspectos, assim como a progressiva digitalização da economia, estão já a ter impactos graves no retalho e na distribuição e consequentemente poderão ter também impactos no nosso mercado”. Ainda assim, aconselha, “esta não é uma altura para ficar parado à espera do que possa acontecer, e nessa medida acreditamos que a nossa aposta na capacidade de surpreender, de arriscar e de criar discursos afirmativos e concretos para as marcas continuará a ter espaço para se desenvolver”.

Y&R Branding
Y&R BrandingA unidade de design do grupo Young & Rubicam Brands conquistou, graças ao projecto de branding da Liga das Nações para a UEFA, o Grande Prémio nos Prémios Design M&P.
Contextualizando o desejo para o próximo ano, Pedro Gonzalez refere que, “quando bem feita, a criação de um sistema de identidade de uma empresa, produto ou serviço obriga ao desenvolvimento de uma verdadeira parceria entre a agência e o cliente. Sem isso, é impossível conhecer as marcas a fundo, conhecer a sua essência, a sua história, a sua cultura”. “Em concursos que envolvam criatividade, com prazos de entrega de poucas semanas e envolvendo várias agências, este trabalho é inglório para todas as partes. Para o cliente, que recebe uma solução que seguramente ficará aquém das suas expectativas e necessidades, e para a agência, que investe tempo e recursos numa solução trabalhada com informação insuficiente”, explica o managing director da agência. Nesse sentido para 2019 deseja que as marcas decidam “o parceiro criativo com quem trabalhar o seu sistema de identidade avaliando metodologia, portfólio, equipa, preço e tempo de execução proposto com base no briefing que elaboraram”. Em sentido contrário, numa espécie de anti-desejo, “dispensamos em 2019 outra tempestade perfeita para quem trabalha sistemas de identidade: uma nova crise, com o recuo de investimento e reflexo no lançamento de novas marcas, novos produtos e serviços”. “Branding e retracção económica não combinam”, resume Pedro Gonzalez.

Meios

Arena
Arena MediaO título de Agência de Meios do Ano nos Prémios Eficácia ficou nas mãos da agência do grupo Havas. Para 2019, o desejo de Rodrigo Albuquerque é que “seja um ano de grande sucesso para todas as agências de meios em Portugal”. “Desejo-o, em primeiro lugar, porque o merecem, por tudo o que têm feito nos últimos anos, contribuindo de forma relevante para a transformação do mercado publicitário em Portugal, através de fortes investimentos em research, em tecnologia e pessoas”, começa por explicar o director-executivo da Arena, acrescentando ainda o investimento “no desenvolvimento de novos processos, ferramentas e na geração de emprego, inclusivamente com a criação de novas profissões”. Por outro lado, esclarece, “uma boa performance por parte das agências de meios é sinónimo de sucesso para as marcas, anunciantes e, consequentemente, para a nossa indústria, tanto no curto prazo, como para a sua evolução”. Em sentido contrário, “em ano ímpar, sem competições internacionais de futebol e outros eventos equivalentes, o maior receio é que o ritmo de crescimento do mercado publicitário possa abrandar, depois de um bom ano de 2018”.

Wavemaker
WavemakerMEC e Maxus, agências de meios do GroupM, deram origem a uma nova estrutura na sequência de uma fusão anunciada ao mercado logo no primeiro mês de 2018. A nova Wavemaker chega ao final do seu primeiro ano com dois títulos de Agência de Meios do Ano, um nos Prémios M&P e outro nos Prémios Sapo.
Maria João Oliveira, managing director da agência, refere que “consultoria e apoio ao negócio dos clientes é cada vez mais o propósito da Wavemaker”. “Vai ser em 2019 e já é hoje. Trabalhamos todos os dias para sermos a agência mais distintiva e admirada nos três pilares básico da nossa oferta: media, content e tecnologia”, reforça, antecipando: “Em 2019 continuaremos a perseguir esta nossa ‘obsessão’” já que “mais do que um desejo, temos a firme convicção de que as agências de meios, em geral, são, cada vez mais, os principais ‘trusted advisors’ de todos os clientes/marcas que recorrem à comunicação persuasiva”. “2019 está aí à porta para cimentar e confirmar este posicionamento, da grande maiorias das boas agências de meios”, afirma, mostrando confiança no futuro: “Receios, não temos. Prudência, sim.”

Eventos

Desafio Global
Desafio GlobalO título de Agência de Eventos do Ano nos Prémios M&P voltou este ano a ser conquistado pela agência liderada por Pedro Rodrigues.
“O desejo da Desafio Global, no sector dos eventos, é que os clientes sejam mais ambiciosos nos projectos com que nos desafiam. E quando falamos em ambição, não é a ambição reinante do clichê de fazer um evento em menos tempo, com menos dinheiro e com mais impacto. É a ambição de sonhar, ousar e arriscar em fazer coisas diferentes”, espera Pedro Rodrigues.
“Por outro lado não gostaríamos de assistir a um fenómeno, felizmente pontual, de colocarem os departamentos de compras a negociar e a adquirir serviços nas áreas dos eventos. Salvo honrosas excepções, falamos de processos aptos a comprar, e discutir, resmas de papel e derivados, mas sem competência nem sensibilidade para valorizar experiência na nossa área, e para distinguir fornecedores, equipamentos e soluções daquilo num evento”, alerta o responsável, antes de terminar com a expectativa de que 2019 “seja um ano fantástico para todo o mercado de comunicação e para todos os players que façam valorizar o seu sector e o seu próprio trabalho”.

Comunicação

Central de Informação
Central de InformaçãoO título de Agência do Ano nos Prémios Comunicação M&P foi este ano dividido entre duas agências, com a Central de Informação a partilhar a distinção com a SA365.
Rodrigo Viana de Freitas acredita que “2019 poderá vir a ser um grande ano” e “gostávamos que fosse um grande ano para todo o sector”, afirma. “Para isso, um dos desejos que temos é que mais agências nacionais assumam preponderância internacional, respondendo a concursos fora do país e criando consórcios com empresas de outras geografias, para que juntos possamos afirmar o talento e capacidade da comunicação portuguesa. É esse o nosso caminho e ficaremos todos a ganhar se for esse o caminho de mais empresas”, considera o director-geral da Central de Informação. Do outro lado, reconhece, “também temos algumas preocupações”. “Uma delas prende-se com a necessidade de a comunicação alargar competências e passar a ter capacidade de gerir projectos não apenas de assessoria de imprensa, mas de áreas digitais, de activação, de branded content”, refere, apontando um receio para este ano: “Tememos que muitas agências possam estar a ser ultrapassadas nos modelos e processos de trabalho, o que não valoriza o nosso sector.”

M Public Relations
M Public RelationsÀ consultora liderada por Daniel Vaz coube em 2018 o título de Agência de Comunicação do Ano nos Prémios M&P.
“O sector da comunicação continua em profunda mudança. Os media estão em transformação, os branded content vieram para ficar e a gestão de influenciadores vai manter-se como parte do dia-a-dia da comunicação, de forma mais intensa. Este cenário coloca enormes desafios às equipas que compõem as agências de comunicação, que vão ter de se superar, ser cada vez mais multidisciplinares, apresentando novas soluções que vão além da comunicação pura”, antecipa Daniel Vaz, director-geral da M Public Relations, chamando a atenção para o facto de que, “se vemos o mercado a crescer, com vista a poder absorver as novas oportunidades, temos de perceber que não nos podemos inebriar com este sucesso. Para a sustentabilidade do sector, é fundamental que a concorrência seja leal e que os clientes possam escolher livremente, num ambiente saudável”, deseja o responsável.
Do lado dos receios, Daniel Vaz considera que “os preços praticados continuam a ser a principal preocupação do sector”. “A existência de mais agentes de mercado tem vindo a pressionar os preços e isso poderá ter consequências no futuro. A qualidade também se paga e isso tem de ser uma bandeira não só de alguns, mas de todos, já que queremos fomentar o crescimento de agências, potenciar emprego e solidificar um mercado com boa reputação”, afirma.

SA365
SA365O título de Agência do Ano nos Prémios Comunicação M&P foi dividido em 2018 entre duas agências, com a SA365 a partilhar a distinção com a Central de Informação.
“A adopção rápida de novas tecnologias pelos consumidores altera a forma como se relacionam com as marcas. Neste sentido, o nosso maior desejo é que as marcas abracem esta mudança de paradigma e o desafio de desenvolver estratégias que permitam construir uma narrativa ainda mais assertiva e envolvente, ao longo de 2019”, salienta Margarida Pinto, head of operations da agência, frisando que “ser data-driven permite muito mais do que obter conhecimento sobre o comportamento das pessoas, diz-nos para onde a criatividade e os negócios devem ir, com maior impacto positivo na sociedade”.
Em sentido oposto, Margarida Pinto refere que  “o maior receio é que as marcas fiquem presas a um modelo padrão de agência que parece não corresponder inteiramente aos desafios actuais de comunicação”. “Temos vindo a observar que este modelo separa, cada vez mais, criatividade e compra de meios, estratégias que se precisam de cruzar constantemente para tomadas de decisão eficazes”, explica, manifestando acreditar “que uma forma de evitar esta situação é aproximarmos equipas multidisciplinares de criação, meios e tecnologia para darmos uma resposta inovadora e focada em resultados”. “A agilidade é determinante”, aponta.

Produção

Garage
GarageA produtora fundada por Miguel Varela está de regresso a esta lista depois de ter voltado a conquistar este ano o título de Produtora do Ano nos Prémios M&P.
De forma directa, o desejo de Miguel Varela é “que a qualidade impere, que continue a destacar-se, e que façamos parte dela”, ao passo que “o receio é que este parâmetro seja posto em causa”.

Índigo
ÍndigoUma vez mais, a Índigo subiu ao palco dos Prémios M&P para receber o título de Produtora de Som do Ano.
Manuel Faria, em antecipação do que espera para 2019, sublinha a vontade de ter “uma Índigo cada vez mais virada para a inovação e para a intervenção em todos os lugares onde as marcas produzem som”. “Ajudar as marcas a encontrar a sua própria sonoridade, baseada na sua identidade, nos seus valores e personalidade”, explica, reforçando que “não são só os anúncios, são as lojas, call centers, eventos, todos os pontos de contacto entre a marca e o consumidor”, uma “área que está a crescer em todo o mundo”. Por outro lado, refere, “queremos continuar a ser pioneiros em experiências. Desde o som 3D para auscultadores às instalações em multicanal, passando por altifalantes de ultra-sons, abre-se hoje um grande leque de oportunidades para experiências marcantes. A actividade habitual continua, claro, com total entusiasmo, mas é preciso andar para a frente”, aconselha.

Ministério dos Filmes
Ministério dos FilmesO prémio de Produtora de Imagem do Ano atribuído pelo festival do Clube de Criativos de Portugal foi entregue em 2018 à produtora liderada por Alberto Rodrigues.
Nas palavras do fundador, foi “um bom ano, com trabalho com relevância na rua para os anunciantes e agências, foi muito divertido e saímos com o sentimento de que fomos sérios”. “Em 2019 fazemos 20 anos, passa a correr, mas sentimo-nos com força para mais 20, principalmente porque, fazendo uma retrospectiva, fomos muito solicitados para lançar novos desafios ao mercado, crescemos muito com isso, mas o mercado, sobretudo o da produção, cresceu muito com a exigência da Ministério e as competências dos nossos realizadores e equipe em geral”, considera Alberto Rodrigues, deixando para o próximo ano “votos de saúde, criatividade, competência, responsabilidade, trabalho, espírito de autocrítica, muita vontade de estar sempre a inovar e ser relevante com o trabalho que nos confiam”. “O único receio prende-se com a criatividade e com o facto de algumas pessoas não perceberem que somos e temos gente em Portugal muito capaz”, afirma, deixando o apelo “para que nos desafiem com o difícil” já que, assegura, “em produção isso não existe”.

Núcleo
NucleoA produtora criada por Alberto Vieira e Fred Pinto Ferreira foi distinguida no seu primeiro ano de actividade com o título de Produtora de Som do Ano no festival do Clube de Criativos de Portugal.
Os dois responsáveis consideram, sem surpresa, que “2018 foi um ano muito positivo para o Núcleo”. “Foi o ano zero da nossa empresa mas foi a consolidação de vários anos de trabalho. O Núcleo rebentou e fomos felizes ao constatar que todo o trabalho e esforço que tínhamos vindo a desenvolver deu frutos e foi bem recebido pelo mercado”, afirmam, lembrando que fizeram “parte de projectos que nos fizeram crescer enquanto empresa e profissionais”. Para 2019, referem, “preferimos não ter receios e sermos positivos. Do lado do Núcleo, queremos continuar a crescer e primar sempre pela qualidade rodeados dos nossos parceiros, músicos e amigos que elevam o nosso trabalho diariamente. Do lado do mercado queremos continuar a ajudar as marcas a serem elas próprias e a crescerem também, que através do som possam descobrir caminhos únicos para se destacarem sem perder o que as torna especiais.”

Sobre o autorPedro Durães

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

Daniel Monteiro Rahman

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

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Catarina Furtado é o rosto da nova campanha da Cofidis (com vídeos)

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, a campanha inclui televisão, digital, redes sociais e múpis e tem a Initiative no planeamento de meios

Catarina Furtado (na foto) é a protagonista da nova campanha da Cofidis. A apresentadora de televisão, atriz e ativista e a sociedade financeira assinaram um contrato de colaboração por dois anos. O primeiro resultado da parceria é a campanha omnicanal ‘De Pessoas Para Pessoas’, divulgada em televisão, digital, redes sociais e múpis, com planeamento de meios da Initiative.

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, os filmes publicitários mostram Catarina Furtado a viver momentos de superação, com o suporte de uma rede de apoio integrada.

“A equipa de produção adotou inovações tecnológicas, como a utilização de três câmaras a filmar em simultâneo, incluindo uma câmara de alta velocidade e uma grua para suspensão da protagonista, criando uma experiência visual imersiva e autêntica”, explica a Cofidis em comunicado de imprensa.

Assente na proximidade e no compromisso social, através de estratégias de aconselhamento financeiro que promovem a educação financeira, a campanha é amplificada nas redes sociais.

“Catarina Furtado representa exatamente os valores em que acreditamos: responsabilidade, confiança e proximidade. Mais do que tudo, queremos que as pessoas saibam que podem contar connosco em todas as fases da sua vida e que os seus sonhos estão em boas mãos”, refere Sébastien Haquette, diretor-geral da Cofidis Portugal, citado no documento.

O acordo assinado também contempla um apoio financeiro da Cofidis à Corações Com Coroa, organização não-governamental criada pela apresentadora, que passa a incluir a educação financeira nas ações de empoderamento feminino que dinamiza.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à Cofidis, numa campanha que reflete o compromisso e a importância da responsabilidade, quer individual, quer da própria marca no apoio financeiro. Acredito que ajudar as pessoas a tomar decisões informadas e conscientes sobre as suas finanças, através de um acompanhamento financeiro sério, faz toda a diferença”, refere Catarina Furtado, citada no comunicado.

 

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Bens de empresa de Cristina Ferreira vão ser penhorados

A decisão surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI (na foto) a pagar mais de €3,3 milhões à SIC, pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, numa decisão do tribunal de Sintra a 11 de junho

Os bens da empresa Amor Ponto, detida por Cristina Ferreira, vão ser executados num montante até €4,7 milhões, por decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, noticia a TSF, citando notificações a que a Lusa teve acesso.

A penhora surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI, que a 11 de junho viu a Amor Ponto ser condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, absolvendo Cristina Ferreira. A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com a TSF, que cita fontes contactadas pela Lusa.

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira Sociedade Unipessoal, e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda. De acordo com dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, António Jorge Ferreira, o pai, e a Docasal Investimentos, empresa que conta com estes dois acionistas.

À Amor Ponto foi reconhecido um crédito de €220.668, já com juros, devido a “valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos”. Segundo o tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Recorde-se que em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Em causa esteve a saída da SIC da apresentadora para regressar à TVI, de onde tinha saído cerca de dois anos antes.

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Francisca Oliveira assume direção-geral da Judas

Com a contratação da nova diretora-geral (na foto), os sócios fundadores da agência assumem funções estratégicas. João Correia Pereira direciona-se para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto Vasco Thomaz centra-se na direção criativa

Francisca Oliveira regressa à Judas como diretora-geral, numa altura em que a empresa renova o coletivo de gestão da agência criativa. Rubén Barros passa a liderar a equipa de publicidade como supervisor criativo, Sara Vitorino assume o cargo de diretora de ‘brand voice’ e Gastão Maya ocupa a direção financeira.

Com a criação da nova estrutura diretiva, os sócios fundadores da Judas dedicam-se a áreas estratégicas essenciais para a expansão da agência. “João Correia Pereira direciona o foco para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto que Vasco Thomaz foca-se na direção criativa”, explica a Judas em comunicado de imprensa.

A nova diretora-geral, que esteve no arranque da Judas e consolidou depois a carreira em agências como VML e JWT, volta à empresa com a ambição de potenciar o crescimento acelerado e contínuo, que a agência tem tido nos últimos anos.

“A Judas sempre foi uma agência marcada pela diferença e pela autenticidade. A minha visão é aprofundar esta essência única, enquanto oferecemos ainda mais estrutura e inovação aos processos da agência”, afirma Francisca Oliveira, citada em comunicado.

A intenção é reforçar a oferta da agência e diversificar a inovação de processos. “A Francisca representa o espírito da Judas, sendo que a sua entrada marca uma fase de consolidação e expansão que reflete o que somos e o que queremos ser para os nossos clientes”, refere João Correia Pereira, sócio fundador da agência.

A chegada de Francisca Oliveira configura uma aposta na criatividade como diferencial competitivo. “Acreditamos que são as boas ideias que realmente destacam as marcas num mercado cada vez mais automatizado. A nomeação da Francisca inaugura uma nova fase de inovação para a Judas, que permanece empenhada em criar experiências autênticas e memoráveis para os clientes”, refere Vasco Thomaz, sócio fundador da agência, citado no documento.

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H3 provoca rivais em campanha da Dentsu (com vídeo)

“Pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas procurámos desafiar alguns restaurantes a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food

Com criatividade da Dentsu Creative, a campanha digital que o H3 está a promover para anunciar o À La Francesinha recorre ao marketing de guerrilha para divulgar a nova proposta gastronómica da marca de restauração. Procurando reacender o debate em torno daquela que é melhor francesinha de Portugal, a Real Food, que detém a marca H3, identificou alguns dos principais concorrentes e foi colar cartazes personalizados à porta de cada um deles.

O resultado é um vídeo que está a circular nas redes sociais, que é parte da campanha que está a ser amplificada no digital, através da divulgação de inquéritos de rua, passatempos e marketing de influência.

A intenção é promover uma discussão comparativa no Instagram e no TikTok, através de conteúdos originais e nativos nos perfis de influenciadores como Mariana Azevedo, Carla Sofia, Mariana Baptista e Pedro, O Bom Garfo, no âmbito da estratégia de marketing de influência digital desenvolvida pela Nei.

“Esta até pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas, na verdade, procurámos desafiar alguns restaurantes, como por exemplo o Dote, o Marco, a Taberna Belga e o Lucimar, a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food, citada em comunicada de imprensa.

Até dia 27, a aplicação móvel do H3 vai oferecer pontos a dobrar na compra do novo menu, para acelerar a habitual oferta de refeições grátis à décima refeição. A campanha também contempla o envio de SMS personalizados para a base de dados dos clientes da marca, de acordo com o perfil e os hábitos de consumo, procurando medir os níveis de agrado do À La Francesinha.

“Temos toda a estratégia de comunicação orientada para o cliente, sabendo que só assim fortalecemos a marca H3 e a tornamos na preferida dos portugueses”, salienta Pureza Morais Cabral, citada no documento. O novo hambúrguer, que reinterpreta o sabor da francesinha tradicional através do molho suculento, está disponível nos restaurantes da marca e no serviço de entrega ao domicílio.

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Disney explora amizade improvável em anúncio de Natal da Adam & Eve/DDB (com vídeo)

O filme publicitário de quatro minutos explora a amizade de um menino com um polvo (na foto) e promove a parceria da Disney com a fundação Make-A-Wish. Realizada por Taika Waititi, a curta-metragem internacional é produzida pela Hungry Man

Com criatividade da Adam & Eve/DDB, produção da Hungry Man e realização de Taika Waititi, realizador de filmes como ‘Jojo Rabbit’ e ‘Thor: Amor e Trovão’, o anúncio publicitário de Natal da The Walt Disney Company (TWDC) explora a amizade improvável nascida entre um menino e um polvo durante umas férias familiares na praia.

Estreada no YouTube, a narrativa visual de quatro minutos conta com a participação da personagem Buzz Lightyear, homenageia o Rato Mickey e revisita o ‘A Santa Cláusula’, filme da TWDC protagonizado pelo ator Tim Allen, lançado em 1994.

A curta-metragem, que promove a parceria entre a empresa e a fundação Make-A-Wish International, faz referência a outras personagens de filmes da empresa, como ‘Vaiana’, ‘Toy Story’ e ‘Lilo & Stitch’. A empresa Untold Studios também esteve envolvida na produção natalícia.

A banda sonora apresenta excertos de ‘Part of your world’, canção que integra a banda sonora de ‘A Pequena Sereia’, produção da TWDC de 1989. Para além de televisão e digital, a campanha multimeios, com forte presença nas redes sociais, está a ser divulgada na plataforma de ‘streaming’ Disney+.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Maioria das marcas espera alterar modelo de remuneração das agências

58% dos anunciantes pretendem aumentar os valores que pagam às agências, mas baseando-se na produtividade e em resultados, de acordo com o inquérito da WFA e da MediaSense. Apenas 28% dos inquiridos têm clareza sobre a forma como as agências fazem dinheiro

Impulsionadas por fatores como a inteligência artificial (IA) e a automação, três em cada quatro marcas multinacionais estão a tentar alterar o modelo de remuneração das suas agências, nos próximos três anos, de acordo com o estudo da World Advertising Federation (WFA), em conjunto com a consultora de meios MediaSense, citado na Ad Age.

Por norma, as agências faturam aos clientes o número de horas que os seus funcionários dedicam à produção de projetos em nome do cliente. No entanto, de acordo com a análise, que se baseia num inquérito a marketers de cerca de 80 empresas multinacionais que representam coletivamente cerca de 60 mil milhões de dólares (€57 mil milhões) em investimento publicitário mundial, 58% dos anunciantes pretendem aumentar os valores que pagam às agências, mas baseando-se na produtividade e em resultados.

Um dos fatores que está a impulsionar a vontade de mudança é o desejo dos profissionais de marketing de alinhar a remuneração da agência com os resultados pretendidos pelo anunciante: 74% dos inquiridos referem este motivo. “O nosso modelo de remuneração dá-nos muito pouca margem para os desafiarmos [os anunciantes] em termos de desempenho”, revela um inquirido sobre a sua agência, citado na Ad Age, acrescentando que “o número parece justo, mas preferia estabelecer um modelo híbrido em que houvesse uma variável baseada em resultados”.

A IA e a automação também estão a desempenhar um papel importante na mudança, de acordo com 26% dos inquiridos. “A tecnologia está a tornar as agências mais eficientes, levando a uma mudança na forma como os clientes veem a compensação”, refere Ryan Kangisser, diretor de estratégia da MediaSense.

No entanto, a análise revela que limitações na medição e transparência de dados podem abrandar a evolução para uma remuneração baseada em resultados, sendo que 84% dos inquiridos destacam a falta de dados para medir os resultados como um dos principais obstáculos entre o anunciante e a agência.

Apenas 28% dos inquiridos consideram que têm clareza sobre a forma como as agências fazem dinheiro, tendo em conta algumas fontes de rendimento não divulgadas, como por exemplo, cadeias de fornecimento programático opacas e ‘principal-based media buying’, em que as agências compram espaço publicitário nos media para uma posterior revenda a clientes, a preços superiores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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