Vanda Rosário substitui Rodrigo Saraiva na direcção da Ipsis
Vanda Rosário, que até aqui coordenava as equipas de media relations e digital da Ipsis, assume agora a direcção-geral em substituição de Rodrigo Saraiva, profissional que liderava a agência de comunicação desde 2013 e está de saída.
Vanda Rosário substitui Rodrigo Saraiva na direcção da Ipsis
Vanda Rosário, que até aqui coordenava as equipas de media relations e digital da Ipsis, assume agora a direcção-geral em substituição de Rodrigo Saraiva, profissional que liderava a agência de comunicação desde 2013 e está de saída.
Vanda Rosário, que até aqui coordenava as equipas de media relations e digital da Ipsis, assume agora a direcção-geral em substituição de Rodrigo Saraiva, profissional que liderava a agência de comunicação desde 2013 e está de saída. A profissional, que integra a equipa da Ipsis desde 2014, iniciou o seu percurso na GCI, onde permaneceu mais de uma década até transitar para a direcção de contas da Weber&Shandwick D&E. Já na Ipsis, foi responsável pela coordenação do trabalho das equipas de media relations e de digital, quer na vertente mais corporativa quer na de produto, em áreas como tecnologia, saúde, hotelaria/turismo, beleza e bem-estar e moda.
“Enquanto directora-geral da Ipsis terá a seu cargo a gestão das diferentes áreas de negócio da agência, com o objectivo de continuar a crescer e criar valor para as diferentes marcas da sua carteira de clientes”, aponta a agência em comunicado sobre a mudança de direcção, onde se refere ainda que Vanda Rosário terá “sob a sua alçada as áreas de consultoria e assessoria de imprensa, redes sociais e criatividade e design”.
A Talents passa a agregar a agência de gestão de carreiras e marketing de influência Talents Agency e a agência de marketing digital Digital Right, avança ao M&P Miguel Raposo, sócio-gerente e CEO. Leonor Matos, a nova contratação da empresa, assegura a gestão operacional entre marcas e agenciados
Miguel Raposo fundiu a agência de gestão de carreiras e marketing de influência Talents Agency e a agência de marketing digital Digital Right, dando origem à Talents, agência que passa a englobar as três áreas de negócio do empresário.
“Decidi unificar todas as áreas e empresas do grupo numa única entidade para que todos os colaboradores possam trabalhar transversalmente em todas as áreas de negócio, o que nos permite atrair talentos para trabalhar connosco de forma mais eficaz”, explica ao M&P Miguel Raposo, sócio-gerente e CEO da agência.
A intenção é tirar partido das sinergias que se criam para aumentar a criatividade das estratégias de marketing que a Talents, que faturou €1 milhão nos primeiros oito meses do ano, desenvolve e implementa.
“Temos uma função inovadora na agência, um colaborador que escreve os ‘briefings’ para os videógrafos, elabora os ‘scripts’ e acompanha as produções para as redes sociais, que gerimos para os nossos clientes. Esse mesmo colaborador recebe os ‘briefings’ das marcas destinados aos nossos criadores de conteúdo, trabalha com eles na elaboração dos guiões e acompanha também a produção dos conteúdos. É alguém que está presente nos dois lados, marcas e criadores de conteúdo, sempre a potenciar a criatividade nas redes sociais”, esclarece o responsável.
A unificação das duas agências é acompanhada pelo reforço da equipa, que passa a integrar Leonor Matos na nova função de gestora operacional de projetos. A antiga colaboradora da Media Capital e da LPM Comunicação, que na agência foi gestora de comunicação de insígnias como a McDonald’s e a Super Bock, assegura a ligação entre marcas e agenciados.
“Até ao final do ano, vão ainda entrar mais dois novos colaboradores, para tarefas nada comuns em Portugal, de forma a entregar o melhor resultado aos nossos agenciados”, revela Miguel Raposo, sem adiantar mais pormenores.
A intenção é chegar a 2025 com uma carteira com 18 agenciados, mais três do que o número atual, ultrapassando os 500 projetos realizados. Aumentar as iniciativas de marketing digital de empresas é outro dos planos a curto prazo. “É uma área da Talents em grande crescimento e com muito sucesso”, afirma o diretor e fundador da Talents.
O diretor criativo executivo (CCO) da Dentsu Creative Ibéria (na foto) integra o painel de jurados na categoria Áudio e Rádio, Filme e Impressão e Edição. O Eurobest Awards inclui ainda, pela primeira vez, jurados oriundos da Islândia, uma maior representação de criativos da Europa Central e Oriental e um novo prémio para a criatividade ‘B2B’
Lourenço Thomaz, diretor criativo executivo (CCO) da Dentsu Creative Ibéria, faz parte do painel de jurados do Eurobest Awards 2024, na categoria Áudio e Rádio, Filme e Impressão e Edição, que avalia a integração dos meios tradicionais na criatividade. No Eurobest Awards, festival europeu de criatividade organizado pela Lions, os trabalhos mais ousados e criativos da Europa serão premiados em 24 categorias.
“Estamos muito satisfeitos por anunciar um painel de jurados tão excecional, que traz consigo o compromisso e a experiência necessária para a tarefa importante que temos pela frente. Os nossos jurados desempenham um papel vital na definição do padrão criativo para a Europa e estamos muito satisfeitos por ver uma representação diversificada de agências, marcas e empresas, muitas delas pela primeira vez”, enfatiza Simon Cook, CEO da Lions, citado em comunicado de imprensa.
“Do design ao marketing direto, da impressão às relações públicas, os especialistas do setor deste ano vão examinar cuidadosamente todas as candidaturas ao Eurobest Awards 2024, decidindo que trabalhos inovadores poderão ser distinguidos como os melhores da respetiva categoria”, refere a organização do Eurobest Awards, em comunicado de imprensa.
Este ano, o festival europeu de criatividade assinala marcos importantes, como a inclusão, pela primeira vez, de jurados oriundos da Islândia, a maior representação de criativos da Europa Central e Oriental e o novo prémio para a criatividade ‘B2B’. O prazo para as candidaturas ao Eurobest Awards 2024 termina a 17 de outubro, e as candidaturas ao Eurobest Young Creatives Competition estão abertas até 18 de novembro.
SIBS entrega à MOP publicidade no Multibanco e ATM Express
A MOP prepara ainda o lançamento de uma nova plataforma de gestão de conteúdos, que permitirá a utilização dos terminais de forma individual ou agrupada, proporcionando uma adaptação aos objetivos de cada marca, em qualquer ponto do país. O acordo de concessão publicitária abrange a totalidade dos equipamentos das duas redes
A SIBS entregou a concessão publicitária das redes Multibanco e ATM Express (na foto) à MOP, ao abrigo do contrato assinado pelas duas empresas, com efeito a partir de 1 de outubro. A parceria inicia-se numa altura em que as plataformas de levantamento de dinheiro, depósitos, operações financeiras, pagamentos e transações digitais estão a evoluir para um design mais moderno e inovador, com ecrãs maiores.
A MOP prepara ainda o lançamento de uma nova plataforma de gestão de conteúdos, que permitirá a utilização dos terminais de forma individual ou agrupada, “o que irá proporcionar uma adaptação total aos objetivos de cada marca, em qualquer ponto do país”, avança a SIBS em comunicado de imprensa. O acordo abrange a totalidade dos equipamentos das duas redes.
“A rede Multibanco, com presença nos 22 distritos, em 307 concelhos, é a maior rede de ecrãs do país, com um potencial extraordinário. Esta relação começa num momento único em que grande parte dos ATM apresentam significativos desenvolvimentos tecnológicos, efetuados pela SIBS, que permitem adaptar este canal à realidade e aos desafios do meio digital”, refere Vasco Perestrelo, CEO da MOP, citado no comunicado de imprensa.
As melhorias introduzidas facilitam a adaptação das campanhas. “A parceria com a MOP permite que os equipamentos sejam percecionados como um canal de comunicação estratégico para marcas e empresas, até porque garantem não só um alcance de milhares de pessoas mensalmente, mas também um potencial de crescimento muito elevado”, afirma Luís Gonçalves, diretor de segmentação e gestão de mercados da SIBS.
Pepsi está a ficar para trás, mas desafia a Coca-Cola
Em 2023, a Pepsi teve um desempenho inferior ao da Coca-Cola e da Dr Pepper. Para inverter a situação, aposta no segmento secundário, como as versões com sabores, concentrando-se menos no sabor tradicional e mais na versão sem açúcar, que tem apresentado um maior crescimento
A Pepsi está a perder cada vez mais terreno em relação à Coca-Cola e a sentir o crescimento da Dr Pepper, no que diz respeito à quota de mercado dos refrigerantes nos Estados Unidos, noticia a Ad Age. A marca de refrigerantes está a adotar uma mentalidade desafiadora, segundo os executivos da marca, citados na Ad Age, mas este conceito não é novo para a Pepsi, que tem procurado desempenhar um papel de disruptor na indústria.
Os resultados financeiros da empresa em 2023 mostram que a Pepsi teve um desempenho inferior ao das concorrentes, Coca-Cola e Dr Pepper. O portefólio de refrigerantes gaseificados da PepsiCo, que inclui as famílias Pepsi, Mountain Dew e Sierra Mist, não ganha quota de mercado nos Estados Unidos desde o segundo trimestre de 2021, de acordo com dados da Beverage Digest.
Em 2023, o volume de vendas do sabor principal da Pepsi caiu 4,7%, permitindo que a Dr Pepper, que teve um decréscimo de apenas 0,2% em volume, terminasse o ano com uma ligeira vantagem de quota de mercado em relação à Pepsi (8,34% contra 8,31% da Pepsi; a Coca-Cola foi a primeira com 19,2% de quota).
Durante o primeiro semestre deste ano, o sabor tradicional da Pepsi registou ainda uma diminuição de 5,8% do volume de vendas e de 1,5% das receitas de faturação. A empresa está, no entanto, a apostar no seu segmento secundário, concentrando-se menos no sabor tradicional e mais na versão sem açúcar, que tem apresentado um crescimento superior.
Outra das apostas da marca é o novo sabor Pepsi Wild Cherry e na sua versão sem açúcar. Esta estratégia pretende satisfazer as exigências dos consumidores em termos de bem-estar e de sabores, que estão a suportar o crescimento no cenário regressivo das bebidas gaseificadas. A Pepsi está também a intensificar os esforços para se associar à alimentação.
As variedades com sabor Pepsi Wild Cherry e Pepsi Wild Cherry Zero Açúcar são duas das apostas para crescer
Embora tenha tido um começo tardio face à concorrência, a Pepsi Zero Açúcar está agora a crescer mais rapidamente. Até ao primeiro semestre deste ano, a Pepsi Zero Açúcar aumentou o volume de vendas em 12% e controla agora 1,2% da quota de mercado dos refrigerantes gaseificados, segundo dados da Beverage Digest, relativos ao mercado norte-americano. A Pepsi Zero Açúcar evoluiu a partir da Pepsi Max e foi reformulada no início de 2023. A Coca-Cola Zero Açúcar, por seu lado, cresceu 4,6% no mesmo período e agora detém uma quota em volume de 4,3%, mais de metade da Pepsi tradicional.
“Somos absolutamente uma marca desafiadora e penso que estamos no nosso melhor quando enfrentamos um desafio”, enfatiza Jenny Danzi, diretora sénior da Pepsi, em entrevista à Ad Age. “Penso que temos um respeito saudável pela concorrência e estamos concentrados na forma como podemos ganhar quota de mercado neste setor incrivelmente competitivo”, acrescenta.
Jenny Danzi argumenta que o caminho a seguir pela Pepsi é “concentrar-se nas oportunidades positivas”. A marca reforçou a equipa criativa, ao escolher novamente a BBDO para criar o novo anúncio ‘Chase Cars’, integrado na campanha ‘Better with Pepsi’. A BBDO, que foi a agência de publicidade da Pepsi durante 48 anos, junta-se à VaynerMedia, TracyLocke, Motive, Alma, OMD e Acceleration Community of Companies na lista de agências da Pepsi.
No anúncio, a Pepsi segue entregadores de pizas até às casas dos clientes para os oferecer uma caixa de Pepsi, tudo isto sem a permissão dos estafetas, deixando-os enfurecidos e a proferir palavrões. Quando questionada sobre o tom do anúncio, Jenny Danzi explica que Ram Krishnan, CEO de bebidas da PepsiCo na América do Norte, desafiou os marketers da PepsiCo a “darem o passo em frente” e a adotarem uma mentalidade desafiadora, fornecendo simultaneamente diversão e energia à marca. “Diria que estamos muito empenhados em apostar mais neste tipo de conteúdos. Os refrigerantes devem ser divertidos”, sustenta.
“Termos esta clareza de visão e estarmos realmente concentrados na forma como atacamos o lado positivo do negócio está a desencadear uma criatividade incrível”, refere Jenny Danzi. “Temos uma lista fantástica de parceiros criativos. Temos uma equipa interna fantástica. E o facto de nos podermos concentrar na alimentação e no Zero está a permitir-nos ser ainda mais criativos e dar estes grandes passos”, acrescenta a diretora sénior da Pepsi.
Resiestrela incentiva à reciclagem com campanha da Lobby (com vídeos)
Divulgada em cartazes e múpis em 15 municípios do país, a mensagem de ‘Se é simples para eles, é simples para todos’ está a ser amplificada nas redes sociais da empresa, com três filmes publicitários protagonizados por crianças preocupadas com o futuro do planeta (na foto)
Com direção criativa de Telmo Martins e criatividade, produção e planeamento de meios da Lobby Films and Advertising, a campanha de sensibilização multimeios ‘Se é simples para eles, é simples para todos’ é a aposta da empresa de valorização de resíduos Resiestrela para levar mais portugueses a separar o lixo e a reciclar.
Divulgada em cartazes e múpis em 15 municípios do país, está a ser amplificada nas redes sociais da empresa do grupo EGF, com três filmes publicitários, com uma abordagem simples e direta, protagonizados por crianças preocupadas com o futuro e o equilíbrio do planeta.
“A reciclagem continua a ser, cada vez mais, uma atitude e responsabilidade pilar nos hábitos da sociedade e das famílias, com grande repercussão na manutenção e sustentabilidade da Terra. É um ato simples, lógico, óbvio, que não traz mais esforço a quem produz lixo”, refere a Resiestrela, em comunicado de imprensa.
OpenAI acredita na massificação dos agentes de IA até 2025
Os sistemas autónomos que conseguem desempenhar tarefas específicas sem a intervenção humana são a mais recente frente de batalha entre as empresas de tecnologia. A Google e a Apple já estão a competir para disponibilizar aos consumidores esta tecnologia
A OpenAI acredita que os agentes alimentados por inteligência artificial (IA), sistemas autónomos que conseguem desempenhar tarefas específicas sem a intervenção humana, se vão tornar ‘mainstream’ até ao próximo ano. As grandes empresas de tecnologia, incluindo a Google e a Apple, já estão a competir para disponibilizar aos consumidores este tipo de tecnologia, noticia o Financial Times.
Os agentes de IA são a mais recente frente de batalha entre as empresas da área, que procuram rentabilizar esta tecnologia em rápido desenvolvimento. “Queremos que seja possível interagir com a IA de todas as maneiras que se interage com um ser humano”, declara Kevin Weil, diretor de produto da OpenAI, citado no Financial Times. “Estes sistemas mais autónomos vão tornar-se possíveis, e é por isso que penso que 2025 vai ser o ano em que os agentes inteligentes vão finalmente atingir o setor em massa”, acrescenta.
Em setembro, a Microsoft, a Salesforce e a Workday definiram os agentes de IA como um ponto fulcral dos seus planos de IA, enquanto a Google e a Meta também indicam que esta será uma das suas prioridades ao integrarem os seus modelos de IA nos seus produtos. Embora os assistentes alimentados por IA estejam a ser treinados há quase uma década, os últimos avanços na IA permitem interações de voz mais suaves e naturais e níveis superiores de compreensão, graças aos grandes modelos de linguagem que alimentam os novos sistemas.
Um exemplo prático desta tecnologia foi apresentado no OpenAI DevDay, conferência anual de programadores da OpenAI, que ocorreu a 30 de setembro. Numa demonstração personalizada da integração desta tecnologia, foi apresentado um sistema de IA que ajuda o utilizador a encontrar produtos para comprar localmente. A IA ligou, em seguida, para uma empresa para fazer uma encomenda de morangos, seguindo as instruções do utilizador quanto à quantidade de morangos e à despesa desejada.
A OpenAI declara que qualquer utilização desta tecnologia não permitirá ocultar o facto de se estar a utilizar IA, em vez de um ser humano, e que só estará disponível para os programadores em seis predefinições, sem possibilidade de se criar vozes novas. “Se o fizermos corretamente, chegaremos a um mundo em que poderemos passar mais tempo com as coisas que interessam e menos tempo a olhar para o telemóvel”, sustenta Kevin Weil.
“Acreditamos que, juntos, podemos rejuvenescer e crescer no ambiente digital, nomeadamente nas redes sociais, assim como reforçar a nossa ligação emocional com os consumidores”, afirma Sandra Gonilho, diretora de marketing da marca de açúcar, fundada em 1950
A Sidul entregou a comunicação à Adagietto, com a intenção de modernizar a perceção da marca. A agência liderada por Miguel Moreira Rato passa a ser responsável pelo desenvolvimento e implementação da estratégia de comunicação integrada da marca de açúcar, assumindo as áreas de relações públicas, marketing de influência, gestão de redes sociais, ‘paid media’ e criação de conteúdo.
“É com grande entusiasmo que iniciamos esta colaboração com a Adagietto, uma agência que partilha dos nossos valores de inovação e criatividade. Acreditamos que, juntos, podemos rejuvenescer e crescer no ambiente digital, nomeadamente nas redes sociais, assim como reforçar a nossa ligação emocional com os consumidores”, afirma Sandra Gonilho, diretora de marketing da Sidul.
Para além do desenvolvimento de conteúdos estratégicos para as redes sociais, dando prioridade ao Instagram, ao Facebook, ao TikTok e ao YouTube, estão a ser planeadas campanhas de marketing de influência protagonizadas por influenciadores com diferentes perfis. Potenciar o relacionamento com jornalistas para aumentar a presença mediática é outra das pretensões.
“Estamos muito focados em desenvolver campanhas que reforcem a presença e o posicionamento da marca. Este é o tipo de desafios que nos alicia cada vez mais, uma vez que nos permite olhar de forma global para a comunicação da marca e propor ideias e estratégias que gerem conversa e interação”, refere Miguel Moreira Rato, CEO da Adagietto.
A Sidul, marca criada em 1950 após o ‘rebranding’ da antiga Refinaria Colonial, inaugurada em 1909 em Lisboa, reforça o portefólio de marcas da agência, que conta atualmente com uma lista que inclui, entre outras, marcas como Ikea, BMW, Hilton, Sovena, Nobre, Continente, Credibom, BiG, Médis, Prio e Sonae Sierra.
A mudança acontece numa altura em que a marca portuguesa, fundada em 1994, reforça o plano de expansão internacional, com a abertura de quatro espaços nos armazéns belgas Inno, em Bruxelas, Gante, Hasselt e Lovaina
A Salsa reforça o portefólio da consultora de comunicação BA&N, juntando-se a uma lista de clientes que inclui a Sonae, a Swatch, a Nos, a MO, a Boutique dos Relógios, a Pure Cotton, a Medialivre, a Izidoro, a Eletta, a Caixa Geral de Depósitos, a Altri, a Greenvolt, a Unilabs, a Bial, a Nos Cinemas, a Corum, a Via Senior e o Grupo PBH. Anteriormente, foi comunicada pela Press Club e pela IF Comunicação.
A mudança acontece numa altura em que a empresa portuguesa, fundada em 1994, reforça o plano de expansão internacional, através da abertura de quatro espaços nas superfícies comerciais Inno, na Bélgica, em Bruxelas, Gante, Hasselt e Lovaina.
“A Europa é um mercado sofisticado e exigente, onde os consumidores reconhecem e valorizam a inovação e qualidade dos nossos produtos. Esta expansão permite-nos cumprir a missão de os levar a um número crescente de pessoas”, refere Hugo Martins, CEO da Salsa Jeans, citado em comunicado de imprensa distribuído pela BA&N, ao abrigo do contrato assinado pelas duas entidades.
“O interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos ‘smartphones’ para os abandonarem” defende James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor
Este é o ano do regresso do ‘dumbphone’ e as marcas estão a aproveitar. Com as redes sociais cada vez mais polarizadas e alguns utilizadores a preferirem a vida offline, os ‘dumbphones’ estão a servir como estratégia de marketing para algumas marcas que criam os seus próprios modelos destes telemóveis retro, noticia a Ad Age. No essencial, os ‘dumbphones’ são o oposto dos ‘smartphones’, são dispositivos móveis propositadamente limitados à realização de apenas um pequeno número de tarefas.
Recentemente, a PepsiCo lançou um ‘flip phone’ com a sua marca Flamin’ Hot, para oferecer ao vencedor de um concurso da marca nas redes sociais. Embora o aparelho venha com um período de serviço de apenas um ano, é promovido como uma forma de encomendar aperitivos da Flamin’ Hot e não necessariamente para substituir o telefone principal do consumidor.
A Human Mobile Devices (HMD), fabricante dos telemóveis Nokia, por seu lado, lançou dois ‘flip phones’ em parceria com duas marcas diferentes. Em agosto, a empresa anunciou através de um anúncio publicitário um novo ‘flip phone’ da Barbie com um design cor de rosa, que inclui acessórios e capas no estilo da Barbie.
Centenas de milhares de aparelhos, no valor de 129 dólares (€116), foram comprados e o dispositivo esgotou-se antes do lançamento a 1 de outubro nos Estados Unidos.
Em abril, a HMD revelou o Heineken Boring Phone, concebido para desencorajar o uso de redes sociais e incentivar a socialização nos bares. Criado em parceria com a marca de moda Bodega, o telemóvel apresenta um design em linha com o estilo translúcido utilizado por vários aparelhos no final dos anos 90. A Heineken distribuiu 5 mil Boring Phones juntamente com uma campanha publicitária.
Os consumidores que procuram uma pausa dos seus hábitos de navegação online estão interessados nos ‘dumbphones’ apenas como um meio para atingir um fim, explica James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, citado pela Ad Age.
James Roberts está atualmente a trabalhar numa investigação que mostra que as pessoas que reduzem o uso das redes sociais apresentam níveis mais baixos de stress e ansiedade. Embora os ‘dumbphones’ prometam afastar as pessoas das redes sociais, o professor especula que “o interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos smartphones para os abandonarem”.
A maioria das empresas de telecomunicações ainda não aderiu à tendência dos ‘dumbphones’, mas algumas aderiram ao seu sentimento. Em julho, a USCellular lançou uma campanha que desencoraja as pessoas a passarem demasiado tempo no telemóvel e recorreu a Alanis Morissette para reconhecer a ironia da mensagem.
A campanha gerou quase dois mil milhões de impressões nas redes sociais e nos meios de comunicação social desde o seu lançamento, a 23 de julho. “Muitas dessas visualizações vieram do Instagram”, revela Marisa Perazzelli, diretora de planeamento da The Martin Agency, que criou a campanha.
A campanha reconhece a ironia que também se aplica aos ‘dumbphones’ das marcas. Ao oferecerem os seus próprios dumbphones, a Mattel e a Heineken incentivaram os consumidores a passarem menos tempo num dos seus principais canais de marketing.
Mas não se estão a prejudicar totalmente ao fazê-lo, de acordo com Lars Silberbauer, diretor de marketing da HMD. “O ponto de contacto que a Barbie está a criar sempre que se usa o telefone, quer seja para brincar ou para o utilizar realmente, é que se está a entrar no mundo da Barbie ao fazê-lo. Essa é a forma recorrente de interagir com a marca fora do espaço digital”, argumenta.
Manicómio e Izidoro lançam campanha de sensibilização para a saúde mental
Com frases como ‘Fazer terapia é um orgulho’, ‘O burnout é um sinal para mudares de vida’ ou ‘Sentir medo é normal’, a campanha criada pela The Agency pretende promover uma visão descomplicada da saúde mental, incentivar o diálogo e desafiar preconceitos
A Izidoro acaba de anunciar uma campanha de sensibilização para a saúde mental em parceria com o Manicómio, espaço de criação artística que cruza arte, saúde mental e direitos humanos.
Intitulada ‘Izidoro O Mentalista’, a campanha criada pela The Agência, agência criativa do Manicómio, pretende desmistificar os tabus associados à saúde e doença mental, abordando o tema de forma acessível e inclusiva. A campanha está no ar a partir de 2 de outubro, mês dedicado à sensibilização para a saúde mental.
“Estou em crer que, pela primeira vez, uma marca portuguesa da indústria alimentar aposta numa iniciativa deste género. Esta parceria entre o Manicómio e a Izidoro foi uma surpresa para nós, por vermos uma marca a querer arriscar connosco numa nova abordagem e formatos para falar sobre saúde mental. Permite-nos comunicar de forma acessível e disruptiva, reduzindo o estigma que ainda persiste. Ao integrarmos mensagens positivas e baseadas em dados científicos nos frascos dos produtos presentes em todos os supermercados em Portugal, garantimos que estas chegam a cada vez mais pessoas, especialmente durante o mês da saúde mental”, conclui Catarina Gomes, diretora do Manicómio.
Através de frases como ‘Fazer terapia é um orgulho’, ‘A doença mental não te define como pessoa’, ‘O burnout é um sinal para mudares de vida’ ou ‘Sentir medo é normal’, a campanha pretende promover uma visão positiva e descomplicada do tema, incentivando o diálogo e desafiando preconceitos.
A campanha estará presente em publicidade exterior, autocarros, redes sociais e ponto de venda, com duração prevista de um mês. No digital, inclui uma ‘landing page’ com informações sobre saúde mental e recursos práticos, como conselhos para apoiar quem enfrenta dificuldades psicológicas.
Será ainda promovida por influenciadores e embaixadores e estará visível nas laterais e traseiras de autocarros em Lisboa e Porto, sendo complementada por produtos de ‘merchandising’, no site do Manicómio.
“Já tínhamos identificado este tema. Por sermos uma marca próxima, recebemos muitos desabafos e pedidos de ajuda dos consumidores, tanto online como por telefone. Ao lançar esta campanha, fomos ao encontro do Manicómio para compreender melhor os desafios da saúde mental. Dessa colaboração, surgiu uma campanha com frases simples e impactantes, que ajudam a desmistificar este tema tão importante. Sendo uma marca democrática, consumida por todos, os frascos funcionam como um elemento de guerrilha, que chega a casa e à mente dos portugueses sem tabus e julgamentos”, explica Inês Silva, gestora de marca da Izidoro, em comunicado de imprensa.
A coleção ‘Izidoro O Mentalista’ está disponível em oito frascos de salsichas de edição limitada, que podem ser encontrados em qualquer ponto de venda. Os rótulos com design espelhado funcionam como uma alegoria ao ato de se ver a si mesmo, incentivando cada pessoa a reconhecer a importância do autocuidado.
Além da comunicação, a Izidoro vai fazer um donativo ao projeto Consultas sem Paredes, uma iniciativa do Manicómio que oferece consultas de saúde mental em espaços públicos, promovendo a inclusão social e o acesso facilitado ao tratamento.