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É tempo de fazer zoom às equipas em destaque num ano para manter à distância

Chegada a altura de fazer balanços de um ano que não deixará saudades, o M&P mantém, ainda que com restrições, a tradição de dar palco às equipas. É tempo de fazer zoom, literalmente em vários casos, aos rostos por trás das agências e produtoras que mais se destacaram nas principais entregas de prémios nacionais nas áreas de criatividade, design, meios e produção.

Pedro Durães
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É tempo de fazer zoom às equipas em destaque num ano para manter à distância

Chegada a altura de fazer balanços de um ano que não deixará saudades, o M&P mantém, ainda que com restrições, a tradição de dar palco às equipas. É tempo de fazer zoom, literalmente em vários casos, aos rostos por trás das agências e produtoras que mais se destacaram nas principais entregas de prémios nacionais nas áreas de criatividade, design, meios e produção.

Pedro Durães
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Ainda que 2020 tenha sido um ano pouco dado a celebrações, o melhor trabalho criativo continuou a merecer distinção. Mais do que nunca, destacar a força humana por trás dos trabalhos é, num ano de resiliência como o que agora acaba, imprescindível. Chegada a altura de fazer balanços de um ano que não deixará saudades, o M&P mantém, ainda que com restrições, a tradição de dar palco às equipas.

É tempo de fazer zoom, literalmente em vários casos, aos rostos por trás das agências e produtoras que mais se destacaram nas principais entregas de prémios nacionais nas áreas de criatividade, design, meios e produção. Já de olhos postos em 2021, quisemos saber como as agências se estão a preparar e partilhamos os desejos e expectativas de cada equipa para próximo ano

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Criatividade

O Escritório

O EscritórioGrande Prémio nos Prémios de Marketing M&P e Agência do Ano nos Prémios Eficácia. É este o balanço de 2020 para a agência fundada por Nuno Jerónimo e Tiago Canas Mendes.

“Depois de um ano em que andámos todos aos papéis, sabemos mais do que nunca qual é o nosso: o de ajudar os nossos clientes a terem um ano muito melhor do que o que passou”, apontam os sócios-fundadores da agência. Isto porque, afirmam, “sabemos que não teríamos sido a agência criativa do ano nos Prémios Eficácia sem os resultados que conseguimos nas campanhas do Lidl, da Super Bock e do Abanca”. “É essa a vida de uma agência de publicidade. Se o próximo ano não for bom para os nossos clientes, não vai ser bom para nós”, rematam, identificando as prioridades para 2021: “Há que manter a exigência naquele que promete ser um dos anos mais exigentes das nossas vidas. Manter a capacidade de ouvir os nossos clientes, de perceber o que procuram e manter a coragem de desafiá-los a fazer o que precisam, mesmo que nem sempre seja o que nos pedem. Manter a capacidade de reter e de atrair talento com a tanta ou mais ambição de fazer bem e diferente. E claro, manter a paixão e o gozo que temos em fazer o que fazemos.”

Partners

Equipa Partners[1]Os títulos de Agência do Ano nos Prémios Marketing M&P, Prémios Criatividade M&P e no festival do Clube de Criativos, todos eles conquistados igualmente no ano anterior, confirmaram a Partners como uma das agências criativas mais destacadas nos palcos nacionais em 2020.

“Quando se chega ao final do ano mais difícil das nossas vidas profissionais como uma das agências mais premiadas em Portugal, percebemos que é nestes momentos que temos de ser capazes de analisar o que fizemos. Porque são estes os momentos de vida, vividos intensamente no presente, que nos devem ensinar a viver melhor o futuro. E acredito que todas as empresas tenham apreendido muito com esta mudança brusca de vida com que fomos confrontados de um dia para o outro”, afirma Tomás Froes. Olhando para trás, o sócio-fundador recorda que “a rápida adaptação ao ‘novo normal’ passou por muitas e tantas fases, decisões, dúvidas, avanços, recuos… medos”. “Mostrou-me que as decisões tomadas com o coração suplantaram aquelas que tivemos de tomar de forma mais racional. O coração foi uma espécie de ‘pulsar’ criativo que nos fez olhar para a vida, e para as pequenas coisas da vida, de uma perspectiva diferente e sobretudo muito mais humana”, conta, apontando “valores humanos que vieram para cima das mesas de trabalho, em casa de cada um, e que ajudaram a puxar pelas nossas mentes emocionais e criativas”. “E, afinal, apenas fizemos o que temos obrigação de fazer como publicitários. ‘A publicidade tem de fazer a caixa registadora tilintar’, uma frase de um conhecido publicitário que muito respeito e que muito me inspirou, tem hoje um significado demasiado frio, racional, pequeno, porque as marcas com verdadeiro propósito mostram-nos que, afinal, a publicidade tem é de fazer o coração tilintar… brilhar, emocionar, amar, chorar, rir”, acredita Tomás Froes. “Em 2020 aprendi que os prémios que ganhámos foram feitos com o coração”, conclui em jeito de balanço, alinhando a bússola para o próximo ano: “Acredito que em 2021 o nosso coração terá de ‘tilintar’ mais vezes…sem medo.”

Reprise

RepriseA unidade digital do grupo IPG Mediabrands foi distinguida com o título de Agência Criativa do Ano nos Prémios Sapo.

“Sendo a Reprise uma agência de performance digital por excelência, é com enorme orgulho que recebemos esta distinção, pois a mesma reflecte as mais valias de uma abordagem integrada no ecossistema digital, factor que nos diferencia e que nos permite aportar valor constantemente aos nossos clientes”, salienta André Louraço, client & business director da agência. De olhos postos em 2021, antecipa, “a ambição é continuar a acelerar o flow do processo de decisão dos prospects dos nossos clientes, tornando-os cada vez mais relevantes, através do trabalho simultâneo dos nossos três pilares de actuação: experiência, conteúdos & atenção directa/media.”

The Walt Disney Company

Walt Disney CompanyNum feito inédito, a equipa criativa in-house da The Walt Disney Company arrebatou em 2020 três Grandes Prémios graças à campanha Estreia-te da Fox. O projecto, que resulta de um trabalho conjunto das equipas de marketing e creative da The Walt Disney Company, lideradas por Catarina Barradas e Hellington Vieira, respectivamente, conquistou a distinção máxima nos Prémios M&P Criatividade em Autopromoções, no festival do Clube de Criativos e nos Prémios Eficácia. Olhando para 2021, o desejo da equipa é simples: “Queremos de 2021 nos traga boas notícias.”

Design

Solid Dogma

Solid DogmaA agência criada por Pedro Pires e Alexandre Farto, mais conhecido do grande público pelo nome artístico Vhils, foi eleita Agência do Ano na categoria de Design no festival do Clube de Criativo.

“O nosso desejo para 2021 é que todos os sectores mais afectados por esta anormal interrupção das nossas vidas, cultura, turismo, restauração, possam rapidamente recuperar e contagiar o país”, partilha Pedro Pires, lembrando que “essa recuperação estará directamente ligada à do clima económico do país e, particularmente, do nosso sector”. “Do nosso lado ambicionamos continuar a conseguir criar e produzir trabalho ‘premiável’ mas, acima de tudo, relevante e pertinente para os nosso clientes e para o seus públicos”, acrescenta, ressalvando que, mais do que isso, “no próximo ano o importante é manter a resiliência e recuperar o entusiasmo”.

Unlock Brands

Unlock BrandsA agência fundada por Miguel Viana esteve em destaque nos Prémios Design M&P ao somar as conquistas do Grande Prémio e do título de Agência do Ano.

“Em 2021 a Unlock Brands entra no seu quinto ano. Temos uma equipa fantástica. Um portfólio que nos orgulha. Têm sido anos de crescimento em volume de negócio, diferentes geografias e diferentes sectores de actividade. Em plena crise covid, a Elisabete Ferreira assumiu a posição de digital transformation & growth, aumentando a capacidade de entendimento e criação de valor perante os desafios de negócio dos nossos clientes. No ano mais difícil de sempre, fomos considerados agência de design do ano pelo M&P. Estamos gratos”, resume Miguel Viana. Feito o balanço de 2020, o fundador da agência adianta o que esperar do próximo ano: “Consolidaremos a presença da Unlock num dos principais mercados internacionais. Em Portugal acreditamos que o investimento europeu será uma oportunidade única para as empresas repensarem os seus portfólios de produtos e serviços e, mais do que nunca, valorizarem a marca enquanto activo estratégico de transformação e crescimento.”

Meios

Havas Media

Havas MediaA agência do grupo Havas arrancou o ano de 2020 a ser distinguida como Agência do Ano nos Prémios de Marketing M&P’19 e encerrou repetindo o mesmo título nos Prémios Eficácia.

Antecipando já o próximo ano, Rita Amzalak não tem dúvidas de que a agência está preparada. “Todos os anos vamos ficando mais e melhor preparados para as mudanças. Temos um grande suporte que vem de uma dimensão estratégica bem definida do grupo Havas. E temos, por outro lado, uma grande confiança no talento das equipas e também uma grande confiança dos nossos parceiros. Foi assim que este ano nos tornou mais fortes e que conseguimos superar os exigentes desafios continuando a ter o reconhecimento do mercado”, sublinha a directora executiva da Havas Media. “E é assim que estamos preparados para 2021, continuando a desenvolver capacidades e competências específicas”, afirma, deixando uma perspectiva optimista para o próximo ano: “Neste caminho de colaboração e aprendizagem organizacionais, acreditamos que a Havas Media tem muito boas expectativas de crescimento e de partilha no novo ano.”

Initiative

InitiativeO título de Agência de Meios do Ano nos Prémios Sapo ficou nas mãos da agência do grupo IPG Mediabrands.

“Se há palavra que me vem à memória quando penso em 2020, essa palavra é ‘resiliência’”, aponta Rui Freire, managing director da Initiative, descrevendo aquele que “está a ser, talvez, o ano mais desafiante das nossas vidas, quer a nível pessoal quer profissional”. “Mas o que não nos mata torna-nos mais fortes e arrisco-me a dizer que este ano, apesar de tudo, teve o seu lado positivo, não propriamente pelo que estamos a viver, mas pela aprendizagem e forma como nos preparou para encarar 2021”, afirma o responsável, citando Winston Churchill, quando disse que “sucesso não é o final, fracasso não é fatal: é a coragem para continuar que conta.” Olhando para o ano que se avizinha, Rui Freire assegura que a Initiative conta agora com “uma equipa que está mais unida do que nunca, melhor preparada, mais ágil, com ainda maior adaptabilidade e a aguardar com enorme paixão que o novo ano inicie, para assim ajudarmos os nossos clientes na retoma e crescimento dos seus negócios”.

Produção

78

78A produtora, que tem como sócios João Marques e Nuno Alberto, esteve em destaque na edição deste ano dos Prémios de Criatividade M&P ao conquistar o Grande Prémio.

“Este foi um ano diferente, não só pelo contexto da pandemia mas por ter sido o ano de arranque a fundo da 78 e, inesperadamente, o ano acabou por ser bem melhor do que projectamos no início de 2020”, admite João Marques. Olhando para o próximo ano, o fundador da 78 antecipa que “naturalmente vai haver um desinvestimento das marcas em 2021”, mas afirma manter a esperança de que “continuem a criar conteúdos interessantes e criativos, sem medo de arriscar na criatividade e sem formatar a comunicação em tabelas dos focus groups, que muitas vezes são demasiado hard selling para o público actual”. “Sentimos que o público está mais aberto a ideias diferentes e emoções, a pandemia de alguma forma ligou mais as pessoas, houve um desaceleramento e tornaram-se mais atentas e com mais tempo de absorver a comunicação”, analisa João Marques, deixando um aviso à navegação: “Notamos que as pessoas querem mais histórias, mais conteúdo, a fórmula do post do influencer que diz que usa muito este ou aquele produto já não é credível e facilmente cai no esquecimento.” Por isso, remata, “que venha um 2021 cheio de bons projectos”.

Krypton

KryptonO título de Produtora de Imagem do Ano atribuído pelo festival do Clube de Criativos de Portugal voltou a ser entregue este ano à produtora que tem como sócios João Vilela, Ricardo Estevão, Augusto Fraga e Fred Oliveira.

A par destes nomes, a produtora representa realizadores como Alexandre Farto, Fernando Mamede, Gonçalo, Norton, Pedro Amorim, Pedro Pinto e Rogério Boldt.

Núcleo/Dizplay

Núcleo DizplayApós ter conquistado no último ano o título de Produtora de Som do Ano no festival do Clube de Criativos de Portugal, a Núcleo, criada por Alberto Vieira e Fred Pinto, passou a apresentar-se ao lado Dizplay. Em parceria, as duas produtoras repetiram a distinção na edição deste ano.

Fazendo o balanço de 2020, os responsáveis consideram que “foi sem dúvida um ano diferente”. “Foi um ano com muitos desafios, com adaptações constantes, mas, acima de tudo, de desafios criativos que nos foram sendo lançados. Não podemos esquecer o dia 13 de Março, em que saímos para um confinamento, não sem preparar tudo para que os clientes pudessem acompanhar as sessões remotamente como se estivessem em estúdio”, recordam, exemplificando que foram preparados os “locutores para puderem gravar a partir de casa com qualidade e em Abril estávamos a gravar um tema com mais de 20 participantes, cada um na sua localização, e com a voz da Mariza para a NOS”. “E a meio deste ano celebrámos um ano desta parceria Núcleo/Dizplay”, destacam, deixando um desejo para 2021: “Queremos continuar a ser desafiados, a desafiarmo-nos a nós mesmos, a continuar com a mesma energia do primeiro dia, com ou sem pandemia.”

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

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Catarina Furtado é o rosto da nova campanha da Cofidis (com vídeos)

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, a campanha inclui televisão, digital, redes sociais e múpis e tem a Initiative no planeamento de meios

Catarina Furtado (na foto) é a protagonista da nova campanha da Cofidis. A apresentadora de televisão, atriz e ativista e a sociedade financeira assinaram um contrato de colaboração por dois anos. O primeiro resultado da parceria é a campanha omnicanal ‘De Pessoas Para Pessoas’, divulgada em televisão, digital, redes sociais e múpis, com planeamento de meios da Initiative.

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, os filmes publicitários mostram Catarina Furtado a viver momentos de superação, com o suporte de uma rede de apoio integrada.

“A equipa de produção adotou inovações tecnológicas, como a utilização de três câmaras a filmar em simultâneo, incluindo uma câmara de alta velocidade e uma grua para suspensão da protagonista, criando uma experiência visual imersiva e autêntica”, explica a Cofidis em comunicado de imprensa.

Assente na proximidade e no compromisso social, através de estratégias de aconselhamento financeiro que promovem a educação financeira, a campanha é amplificada nas redes sociais.

“Catarina Furtado representa exatamente os valores em que acreditamos: responsabilidade, confiança e proximidade. Mais do que tudo, queremos que as pessoas saibam que podem contar connosco em todas as fases da sua vida e que os seus sonhos estão em boas mãos”, refere Sébastien Haquette, diretor-geral da Cofidis Portugal, citado no documento.

O acordo assinado também contempla um apoio financeiro da Cofidis à Corações Com Coroa, organização não-governamental criada pela apresentadora, que passa a incluir a educação financeira nas ações de empoderamento feminino que dinamiza.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à Cofidis, numa campanha que reflete o compromisso e a importância da responsabilidade, quer individual, quer da própria marca no apoio financeiro. Acredito que ajudar as pessoas a tomar decisões informadas e conscientes sobre as suas finanças, através de um acompanhamento financeiro sério, faz toda a diferença”, refere Catarina Furtado, citada no comunicado.

 

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Bens de empresa de Cristina Ferreira vão ser penhorados

A decisão surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI (na foto) a pagar mais de €3,3 milhões à SIC, pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, numa decisão do tribunal de Sintra a 11 de junho

Os bens da empresa Amor Ponto, detida por Cristina Ferreira, vão ser executados num montante até €4,7 milhões, por decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, noticia a TSF, citando notificações a que a Lusa teve acesso.

A penhora surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI, que a 11 de junho viu a Amor Ponto ser condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, absolvendo Cristina Ferreira. A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com a TSF, que cita fontes contactadas pela Lusa.

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira Sociedade Unipessoal, e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda. De acordo com dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, António Jorge Ferreira, o pai, e a Docasal Investimentos, empresa que conta com estes dois acionistas.

À Amor Ponto foi reconhecido um crédito de €220.668, já com juros, devido a “valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos”. Segundo o tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Recorde-se que em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Em causa esteve a saída da SIC da apresentadora para regressar à TVI, de onde tinha saído cerca de dois anos antes.

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Francisca Oliveira assume direção-geral da Judas

Com a contratação da nova diretora-geral (na foto), os sócios fundadores da agência assumem funções estratégicas. João Correia Pereira direciona-se para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto Vasco Thomaz centra-se na direção criativa

Francisca Oliveira regressa à Judas como diretora-geral, numa altura em que a empresa renova o coletivo de gestão da agência criativa. Rubén Barros passa a liderar a equipa de publicidade como supervisor criativo, Sara Vitorino assume o cargo de diretora de ‘brand voice’ e Gastão Maya ocupa a direção financeira.

Com a criação da nova estrutura diretiva, os sócios fundadores da Judas dedicam-se a áreas estratégicas essenciais para a expansão da agência. “João Correia Pereira direciona o foco para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto que Vasco Thomaz foca-se na direção criativa”, explica a Judas em comunicado de imprensa.

A nova diretora-geral, que esteve no arranque da Judas e consolidou depois a carreira em agências como VML e JWT, volta à empresa com a ambição de potenciar o crescimento acelerado e contínuo, que a agência tem tido nos últimos anos.

“A Judas sempre foi uma agência marcada pela diferença e pela autenticidade. A minha visão é aprofundar esta essência única, enquanto oferecemos ainda mais estrutura e inovação aos processos da agência”, afirma Francisca Oliveira, citada em comunicado.

A intenção é reforçar a oferta da agência e diversificar a inovação de processos. “A Francisca representa o espírito da Judas, sendo que a sua entrada marca uma fase de consolidação e expansão que reflete o que somos e o que queremos ser para os nossos clientes”, refere João Correia Pereira, sócio fundador da agência.

A chegada de Francisca Oliveira configura uma aposta na criatividade como diferencial competitivo. “Acreditamos que são as boas ideias que realmente destacam as marcas num mercado cada vez mais automatizado. A nomeação da Francisca inaugura uma nova fase de inovação para a Judas, que permanece empenhada em criar experiências autênticas e memoráveis para os clientes”, refere Vasco Thomaz, sócio fundador da agência, citado no documento.

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H3 provoca rivais em campanha da Dentsu (com vídeo)

“Pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas procurámos desafiar alguns restaurantes a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food

Com criatividade da Dentsu Creative, a campanha digital que o H3 está a promover para anunciar o À La Francesinha recorre ao marketing de guerrilha para divulgar a nova proposta gastronómica da marca de restauração. Procurando reacender o debate em torno daquela que é melhor francesinha de Portugal, a Real Food, que detém a marca H3, identificou alguns dos principais concorrentes e foi colar cartazes personalizados à porta de cada um deles.

O resultado é um vídeo que está a circular nas redes sociais, que é parte da campanha que está a ser amplificada no digital, através da divulgação de inquéritos de rua, passatempos e marketing de influência.

A intenção é promover uma discussão comparativa no Instagram e no TikTok, através de conteúdos originais e nativos nos perfis de influenciadores como Mariana Azevedo, Carla Sofia, Mariana Baptista e Pedro, O Bom Garfo, no âmbito da estratégia de marketing de influência digital desenvolvida pela Nei.

“Esta até pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas, na verdade, procurámos desafiar alguns restaurantes, como por exemplo o Dote, o Marco, a Taberna Belga e o Lucimar, a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food, citada em comunicada de imprensa.

Até dia 27, a aplicação móvel do H3 vai oferecer pontos a dobrar na compra do novo menu, para acelerar a habitual oferta de refeições grátis à décima refeição. A campanha também contempla o envio de SMS personalizados para a base de dados dos clientes da marca, de acordo com o perfil e os hábitos de consumo, procurando medir os níveis de agrado do À La Francesinha.

“Temos toda a estratégia de comunicação orientada para o cliente, sabendo que só assim fortalecemos a marca H3 e a tornamos na preferida dos portugueses”, salienta Pureza Morais Cabral, citada no documento. O novo hambúrguer, que reinterpreta o sabor da francesinha tradicional através do molho suculento, está disponível nos restaurantes da marca e no serviço de entrega ao domicílio.

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Disney explora amizade improvável em anúncio de Natal da Adam & Eve/DDB (com vídeo)

O filme publicitário de quatro minutos explora a amizade de um menino com um polvo (na foto) e promove a parceria da Disney com a fundação Make-A-Wish. Realizada por Taika Waititi, a curta-metragem internacional é produzida pela Hungry Man

Com criatividade da Adam & Eve/DDB, produção da Hungry Man e realização de Taika Waititi, realizador de filmes como ‘Jojo Rabbit’ e ‘Thor: Amor e Trovão’, o anúncio publicitário de Natal da The Walt Disney Company (TWDC) explora a amizade improvável nascida entre um menino e um polvo durante umas férias familiares na praia.

Estreada no YouTube, a narrativa visual de quatro minutos conta com a participação da personagem Buzz Lightyear, homenageia o Rato Mickey e revisita o ‘A Santa Cláusula’, filme da TWDC protagonizado pelo ator Tim Allen, lançado em 1994.

A curta-metragem, que promove a parceria entre a empresa e a fundação Make-A-Wish International, faz referência a outras personagens de filmes da empresa, como ‘Vaiana’, ‘Toy Story’ e ‘Lilo & Stitch’. A empresa Untold Studios também esteve envolvida na produção natalícia.

A banda sonora apresenta excertos de ‘Part of your world’, canção que integra a banda sonora de ‘A Pequena Sereia’, produção da TWDC de 1989. Para além de televisão e digital, a campanha multimeios, com forte presença nas redes sociais, está a ser divulgada na plataforma de ‘streaming’ Disney+.

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Maioria das marcas espera alterar modelo de remuneração das agências

58% dos anunciantes pretendem aumentar os valores que pagam às agências, mas baseando-se na produtividade e em resultados, de acordo com o inquérito da WFA e da MediaSense. Apenas 28% dos inquiridos têm clareza sobre a forma como as agências fazem dinheiro

Impulsionadas por fatores como a inteligência artificial (IA) e a automação, três em cada quatro marcas multinacionais estão a tentar alterar o modelo de remuneração das suas agências, nos próximos três anos, de acordo com o estudo da World Advertising Federation (WFA), em conjunto com a consultora de meios MediaSense, citado na Ad Age.

Por norma, as agências faturam aos clientes o número de horas que os seus funcionários dedicam à produção de projetos em nome do cliente. No entanto, de acordo com a análise, que se baseia num inquérito a marketers de cerca de 80 empresas multinacionais que representam coletivamente cerca de 60 mil milhões de dólares (€57 mil milhões) em investimento publicitário mundial, 58% dos anunciantes pretendem aumentar os valores que pagam às agências, mas baseando-se na produtividade e em resultados.

Um dos fatores que está a impulsionar a vontade de mudança é o desejo dos profissionais de marketing de alinhar a remuneração da agência com os resultados pretendidos pelo anunciante: 74% dos inquiridos referem este motivo. “O nosso modelo de remuneração dá-nos muito pouca margem para os desafiarmos [os anunciantes] em termos de desempenho”, revela um inquirido sobre a sua agência, citado na Ad Age, acrescentando que “o número parece justo, mas preferia estabelecer um modelo híbrido em que houvesse uma variável baseada em resultados”.

A IA e a automação também estão a desempenhar um papel importante na mudança, de acordo com 26% dos inquiridos. “A tecnologia está a tornar as agências mais eficientes, levando a uma mudança na forma como os clientes veem a compensação”, refere Ryan Kangisser, diretor de estratégia da MediaSense.

No entanto, a análise revela que limitações na medição e transparência de dados podem abrandar a evolução para uma remuneração baseada em resultados, sendo que 84% dos inquiridos destacam a falta de dados para medir os resultados como um dos principais obstáculos entre o anunciante e a agência.

Apenas 28% dos inquiridos consideram que têm clareza sobre a forma como as agências fazem dinheiro, tendo em conta algumas fontes de rendimento não divulgadas, como por exemplo, cadeias de fornecimento programático opacas e ‘principal-based media buying’, em que as agências compram espaço publicitário nos media para uma posterior revenda a clientes, a preços superiores.

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