Estudo: O que preocupa os millennials e a geração Z portuguesa
Os jovens portugueses da geração Z e os millennials sentem-se financeiramente inseguros, sofrem com níveis de stress alto e confessam estar apreensivos, de acordo com o estudo Gen Z And […]

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Os jovens portugueses da geração Z e os millennials sentem-se financeiramente inseguros, sofrem com níveis de stress alto e confessam estar apreensivos, de acordo com o estudo Gen Z And Millennial Survey 2022, da Deloitte.
O estudo, que se baseia num inquérito a 400 jovens portugueses (200 geração Z e 200 millennials), conclui que 61% dos Gen Z nacionais não se sentem seguros financeiramente, enquanto nos millennials a percentagem de insegurança se situa nos 65%.
O stress é outra das marcas das gerações mais novas em Portugal. Cerca de 53% de Gen Z e 39% de millennials garantem sentir-se ansiosos ou stressados na maior parte do tempo. As causas apontadas pelos entrevistados para se sentirem ansiosos ou stressados são futuro financeiro a longo prazo, as preocupações relacionadas com a saúde mental, a carga laboral, a família e relações pessoais e as finanças do dia-a-dia.
No local de trabalho, a percentagem dos jovens que não se sentiria à vontade para falar abertamente com o seu gestor direto sobre o facto de se sentirem stressados ou ansiosos ou sobre outros desafios de saúde mental chega aos 37% na Geração Z e a 35% no caso dos millennials.
No topo das cinco principais preocupações apontadas pelos jovens portugueses está o custo de vida tanto para a Geração Z (34%) como para os millennials (46%). Em segundo lugar surgem as alterações climáticas/proteção do ambiente. Nos restantes fatores encontram-se a saúde mental, desemprego, escassez de recursos, desigualdade de rendimento/distribuição de riqueza e saúde/prevenção de doenças.
Relativamente à progressão de carreira, os Gen Z demonstram ter mais vontade de mudar de trabalho do que os millennials. Segundo o estudo, 29% dos Gen Z pretende sair do seu atual trabalho dentro de 2 anos e 20% pretende mudar dentro de cinco anos. Nos millennials 27% que sair daqui a 2 anos e 28% daqui a cinco anos. Cerca de 36% dos Gen Z e 23% dos millennials afirma que abandona o seu empregador mesmo se não tiver outro trabalho garantido para onde mudar.
Com a pandemia e a entrada em cena de diferentes padrões e formas de trabalhar, segundo este estudo da Deloitte 16% dos Gen Z trabalham remotamente, 24% de forma híbrida e 54% trabalham sempre a partir do escritório do seu empregador. Nos millennials os valores são semelhantes: 18% trabalha remotamente, 25% híbrido e 53% totalmente presencial.
A larga maioria da Gen Z prefere formas híbridas de trabalho (72%), contra o modelo exclusivamente remoto (8%) ou presencial (14%). Nos millennials a dispersão é semelhante com uma larga maioria (64%) a preferir o modelo híbrido e o remoto (19%) e o presencial (12%) em minoria nas preferências dos jovens trabalhadores portugueses.
O estudo da Deloitte considera os millennials os nascidos entre 1983 e 1994 e os membros da geração Z entre 1995 e 2003.