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O que pode ler na mais recente edição do M&P

Fique a par dos temas desta quinzena no M&P, numa edição onde encontra também o book dedicado aos protagonistas e projetos vencedores dos Prémios Marketing M&P’22

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Fique a par dos temas desta quinzena no M&P, numa edição onde encontra também o book dedicado aos protagonistas e projetos vencedores dos Prémios Marketing M&P’22. No jornal, a capa coloca em primeiro plano uma entrevista com Rodrigo Albuquerque, managing director da Arena Media, agência que, além de se ter destacado como a melhor agência de meios nos Prémios Marketing M&P, surge agora na 15ª posição do ranking WARC Effective 100, sendo, não só a agência nacional melhor colocada, mas posicionando-se também como o melhor escritório da network a nível global.

Na capa desta quinzena, destacamos também um dossier especial dedicado ao gaming, indústria que cresce de forma acelerada, quer ao nível da audiência captada pelos conteúdos relacionados com este universo quer na atratividade gerada junto dos anunciantes. Além de analisarmos a evolução das apostas que têm sido feitas por cá numa área que já deixou de ser “coisa” de miúdos para passar a atingir um público mais vasto, procurámos saber qual o potencial deste território para as marcas numa altura em que até o festival Cannes Lions se prepara para estrear uma categoria dedicada a projetos de comunicação que envolvam o universo do gaming.

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Destaque ainda para um artigo onde damos a conhecer algumas das hipóteses preliminares de um estudo conduzido pelo Observatório para as Condições de Vida e Trabalho, com coordenação de Raquel Varela, que traçam um retrato preocupante do jornalismo em Portugal. Conheça ainda os objetivos da ReFood para aquela que será a primeira edição do FoodStock, festival que irá decorrer a cada dois anos para amplificar o trabalho da organização de solidariedade, e os planos da Loba, que adquiriu recentemente a agência criativa bracarense Cápsula e não exclui a hipótese de avançar com novas aquisições e está também de olhos postos na internacionalização.

Os espaços de opinião são assinados por Luís Barreto Xavier (Abreu Advogados), Ricardo Tomé (Media Capital Digital) e Vítor Cunha (JLM & Associados). Os temas que poderá ler nesta edição em pormenor:

Entrevista: “As agências de meios atuam hoje como verdadeiras consultoras”

A Arena Media Portugal chegou ao 15º lugar do ranking WARC Effective 100, assumindo-se como o melhor escritório da network a nível global. O M&P foi ouvir Rodrigo Albuquerque, managing director da agência, numa conversa sobre eficácia, evolução do negócio das agências de meios, das metodologias de trabalho aos modelos de remuneração, passando pelas áreas com maior potencial de crescimento e objetivos da operação local

Jornalistas portugueses tristes e exaustos

Dos contratos precários aos baixos salários, passando pela sobrecarga de trabalho e queixas de assédio, as hipóteses preliminares de um estudo conduzido pelo Observatório para as Condições de Vida e Trabalho, com coordenação de Raquel Varela, traçam um retrato preocupante do jornalismo em Portugal

FoodStock: A amplificação da solidariedade da ReFood

A ReFood assinala 12 anos em Portugal com a primeira edição do FoodStock. Marcas, chefs e artistas juntam-se num festival organizado para amplificar o movimento que resgata e doa, em média, mais de 2,5 milhões de refeições por ano e evita 1.250 toneladas de resíduos

A Loba quer ter uma pegada maior

A Cápsula pode ter sido apenas a primeira prescrição de um plano de crescimento traçado com o objetivo de fortalecer a Loba e aumentar a sua pegada no mercado criativo. Os coCEO da agência, Adelino Silva e João Gaspar, explicam o racional da aquisição e antecipam a possibilidade de novas investidas da Loba noutras geografias

Especial Gaming: Evolução do gaming e esports em Portugal em fast forward

Televisões e Federação Portuguesa de Futebol já não vivem sem as transmissões de gaming e esports. A pandemia deu o impulso, mas agora, esta é uma área de negócio que vai de vento em popa e onde cada vez mais marcas alinham

Especial Gaming: Indústria de gigantes

Considerado “bigger than Hollywood”, o gaming deixou de ser “coisa” de miúdos para passar a atingir um público mais vasto. O crescimento tem sido de tal forma que é já maior do que cinema e música juntos. O M&P quis saber qual o potencial para as marcas numa altura em que o festival Cannes Lions estreia uma categoria dedicada a este território

Um dia na vida de…

Inês Condeço, diretora de marketing e comunicação da Fnac Portugal

5 questões a ter em conta antes de entrar no metaverso

Artigo de opinião de Luís Barreto Xavier, presidente do Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados

TV vs streaming e a (des)sincronização social

Artigo de opinião de Ricardo Tomé, diretor coordenador da Media Capital Digital e docente na Católica Lisbon School of Business and Economics

50 anos

Artigo de opinião de Vítor Cunha, administrador da JLM & Associados

A versão completa desta edição em formato e-paper e em papel é exclusiva para subscritores do M&P. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do M&P obtendo aqui o acesso imediato. Para mais informações contacte: Graça Dias – 215 825 426 – gdias@workmedia.pt

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Natal no M&P com notícias diárias no site

Durante a época natalícia, o Meios & Publicidade mantém as notícias e atualizações no site meiosepublicidade.pt. A newsletter diária regressa a 30 de dezembro

Durante a semana do Natal, o jornal Meios & Publicidade mantém no site o acompanhamento da atualidade informativa do setor da comunicação, publicidade, marketing e media, com a publicação de notícias diárias.

A newsletter, habitualmente enviada de segunda a sexta-feira de manhã, regressa a 30 de dezembro. A primeira edição de 2025 do jornal em papel e na versão ‘epaper’ está disponível a 10 de janeiro. Até lá, feliz Natal e uma ótima entrada em 2025.

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Media britânicos recusam uso de obras protegidas por empresas de IA

The Guardian, Financial Times e The Telegraph são alguns dos jornais que integram a Creative Rights in AI Coalition, que contesta a proposta legislativa

The Guardian, Financial Times e The Telegraph são alguns dos media britânicos que recusam a utilização de obras protegidas por direitos de autores pelas empresas que treinam algoritmos para as ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa que desenvolvem, no âmbito da proposta legislativa, apresentada a 17 de dezembro pelo Governo britânico.

Além destes jornais, o plano que pode vir a permitir a utilização de textos, fotografias, vídeos e músicas por empresas como OpenAI, Google e Meta também é contestado pela Getty Images, Mumsnet, British Phonographic Industry, Independent Society of Musicians, Motion Picture Association e Society of Authors.

Estas entidades uniram-se para criar a organização Creative Rights in AI Coalition (CRAC), organização que contesta a proposta legislativa que pretende retirar o estatuto de proteção a obras com direitos de autor, para agilizar os testes que as empresas de IA desenvolvem para melhorar as respostas aos ‘prompts’.

Segundo Chris Bryant, ministro com as pastas da tecnologia e da cultura, citado no The Guardian, o diploma, em consulta pública por um período de dez semanas, permite “melhorar o acesso aos conteúdos por parte dos criadores de IA, possibilitando, ao mesmo tempo, que os titulares de direitos controlem a forma como o seu conteúdo é utilizado para formação em IA”.

Os donos de obras protegidas contestam o plano governamental. A petição lançada por artistas, criadores e personalidades como a atriz Julianne Moore, o músico Thom Yorke, a cantora Kate Bush, o compositor Adam Saunders, a escritora Maureen Freely e o ‘podcaster’ Tom Holland já ultrapassa as 38.200 assinaturas.

“O uso não licenciado de trabalhos criativos para treinar IA generativa é uma ameaça demasiado importante e injusta para os meios de subsistência das pessoas que estão por detrás desses trabalhos, pelo que não deve ser permitido”, alegam os signatários da petição.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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Rádio Comercial mantém liderança

A quinta vaga de 2024 do Bareme Rádio da Marketest, referente a dezembro, indica que as rádios da Bauer Media Audio Portugal continuam a ter um ‘share’ de audiência, ‘reach’ semanal e audiência acumulada de véspera superiores aos dos grupos concorrentes

A Comercial (na foto) termina o ano como a rádio mais ouvida em Portugal. De acordo com a quinta vaga do estudo Bareme Rádio da Marketest, referente ao mês de dezembro, a rádio da Bauer Media Portugal tem um ‘reach’ semanal de 39,1%, mais dois pontos percentuais do que na análise anterior, com uma audiência acumulada de véspera de 19,5% e um ‘share’ de audiência de 25%.

Em segundo lugar, surge de novo a RFM, com um ‘reach’ semanal de 36,4%, menos três pontos percentuais do que no relatório anterior, com uma audiência acumulada de véspera de 16,6% e um ‘share’ de audiência de 19,1%. A terceira posição volta a ser ocupada pela M80, com um ‘reach’ semanal de 19,6%, uma audiência acumulada de véspera de 8,5% e um ‘share’ de audiência de 12,8%.

Em quarto lugar mantém-se a Rádio Renascença, com um ‘reach’ semanal de 16%, uma audiência acumulada de véspera de 6,4% e um ‘share’ de audiência de 6,8%, à frente da Antena 1, que ultrapassa a Cidade FM, que no ranking anterior ocupava a quinta posição. A rádio estatal cresce nove pontos percentuais, conseguindo um ‘reach’ semanal de 11,7%, uma audiência acumulada de véspera de 5,1% e um ‘share’ de audiência de 5,1%.

Por grupos de estações, o Bauer Media Audio Portugal (Rádio Comercial, M80, Cidade FM, Smooth FM e Batida FM) lidera com 42,3% de ‘share’ de audiência, a mesma percentagem apontada no estudo anterior, com 54% de ‘reach’ semanal e 29,9% de audiência acumulada de véspera. O Grupo Renascença Multimédia (RFM, Rádio Renascença e Mega Hits) regista 24,6% de ‘share’ de audiência, 48,5% de ‘reach’ semanal e 24,6% de audiência acumulada de véspera.

As rádios da RTP (Antena 1, Antena 2 e Antena 3) obtêm 7,1% de ‘share’ de audiência, um ‘reach’ semanal de 15,7% e 6,9% de audiência acumulada de véspera. A TSF, com uma evolução de cinco pontos percentuais, chega aos 3,5% de ‘share’ de audiência, com 7,9% de ‘reach’ semanal e 3,7% de audiência acumulada de véspera. A Rádio Observador, por seu lado, perde audiência, com o ‘reach’ semanal a cair quatro pontos percentuais, para os 3,4%, e um ‘share’ de audiência de 1,5%.

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Prime Video aposta em concursos televisivos para aumentar receitas publicitárias

A transição dos desportos em direto para o ‘streaming’ tem sido um dos exemplos desta estratégia, que pretende replicar a escala de audiências que continua a ser exclusiva da televisão linear

A Prime Video está a apostar em concursos televisivos, numa altura em que os serviços de ‘streaming’ procuram equilibrar a oferta de conteúdos, para manter os subscritores que veem do ecossistema televisivo e aumentar a publicidade nas plataformas.

A transição dos desportos em direto para o ‘streaming’ tem sido um dos exemplos desta estratégia, que pretende replicar a escala de audiências que continua a ser exclusiva da televisão linear.

Na Prime Video, a aposta é num bloco de programas, às quartas-feiras, o ‘Winning Wednesdays’, estreado no final de novembro e que inclui os programas originais ‘Pop Culture Jeopardy!’, ‘Are You Smarter Than a Celebrity?’, juntamente com os concursos orientados para o comércio ‘Buy It Now’ e ‘Wish List Games’, noticia a Ad Age.

Há muito que os concursos televisivos são um produto habitual da televisão tradicional. No entanto, este tipo de programação ainda não encontrou o seu lugar no ecossistema do ‘streaming’.

Estes programas podem representar uma oportunidade para as marcas se alinharem com conteúdos recorrentes e de longo prazo, um ponto positivo para os anunciantes, que procuram números de audiências mais elevados.

O videojogo de telemóvel Monopoly Go, da empresa norte-americana Scopely, por exemplo, é um dos principais patrocinadores do novo concurso televisivo ‘Pop Culture Jeopardy!’ do Prime Video, um ‘spin-off’ do clássico programa ‘Jeopardy’, apresentado na televisão linear, desde 1964.

“Estes são os tipos de programas que vão incentivar a visualização contínua”, explica Jamie Berger, vice-presidente sénior de marketing da Scopely, acrescentando que “quando veem os concursos televisivos, os espetadores estão a pensar e a assistir ativamente ao programa – não é uma experiência passiva. O facto de o espetador estar ativamente envolvido na competição, neste caso com as perguntas do ‘Jeopardy’, faz com que esteja mais atento na visualização dos nossos anúncios”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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Netflix investe na transmissão de eventos ao vivo

“A ideia é criar uma estratégia desenvolvida em torno de eventos de grande impacto e não apenas de ocasiões desportivas”, refere Ted Sarandos, coCEO da Netflix, empresa que está a desenvolver uma plataforma própria de anúncios, para criar novas soluções para os anunciantes

A Netflix quer implementar uma estratégia para alcançar mais audiências em massa, com transmissões em direto como os jogos da NFL no dia de Natal (com uma atuação de Beyoncé no intervalo), combates de ‘wrestling’ da WWE (a partir de 2025) e eventos, como o recente confronto entre Mike Tyson e Jake Paul, noticia o WARC.

Segundo Ted Sarandos, coCEO da Netflix, “a ideia é criar uma estratégia desenvolvida em torno de eventos de grande impacto e não apenas de ocasiões desportivas”. Na conferência ‘UBS Global Media and Communications’, a 10 de dezembro, Ted Sarandos justifica a aposta, referindo que “esses momentos são raros e muito, muito valiosos” e que “é por isso que nos estamos a concentrar nesse tipo de eventos e não em transmitir uma época desportiva inteira”.

O coCEO da Netflix salienta que a estratégia “não tem tanto a ver com os desafios económicos – cada uma dessas noites de jogo não é necessariamente um evento – e o nosso foco é capturar a complexidade e o entusiasmo das transmissões ao vivo mas de coisas que são verdadeiramente eventos”.

Embora a publicidade continue a representar uma percentagem relativamente baixa das receitas totais da Netflix, os eventos em direto permitem que as marcas interajam de forma direta com os subscritores, devido à presença da marca no ecrã durante o evento e não apenas nos intervalos publicitários. Apesar de este tipo de formato ainda se encontrar numa fase inicial, e com alguns problemas de transmissão a resolver, as emissões em direto representam uma oportunidade para a empresa, tendo em conta as potenciais audiências.

“Existe uma atração emocional e de certa forma irracional pelos eventos ao vivo para os anunciantes. Faz sentido, na verdade, porque penso que as pessoas se lembram mais dos eventos específicos a que assistem, ao contrário do que acontece com as coisas que vemos no dia a dia”, argumenta Ted Sarandos, na conferência da UBS.

A Netflix tem vindo a desenvolver uma plataforma própria de anúncios, que já foi lançada em fase de teste, em novembro no Canadá. Damien Bernet, vice-presidente de publicidade da Netflix para a EMEA (Europa, Oriente Médio e África), avança no evento ‘Adwanted’s Future of TV Advertising Global’ que a empresa espera lançar a plataforma nos Estados Unidos, no segundo trimestre de 2025, com o lançamento em outros mercados durante 2025.

A aposta é construir a plataforma a longo prazo, uma vez que “precisamos da nossa própria plataforma para podermos inovar e sermos suficientemente flexíveis para criar novas soluções para os anunciantes”, explica Damien Bernet. A nível mundial, a subscrição com publicidade da Netflix cresce para cerca de 70 milhões de utilizadores, em 2024, face aos 15 milhões registados em 2023, segundo o vice-presidente de publicidade da Netflix para a EMEA.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Expresso lança podcast narrado por voz clonada de Pinto Balsemão

“Utilizei o que se poderá chamar a minha inteligência natural para escrever as mais de mil páginas das minhas memórias. Achei que, para as ler para este novo podcast, já podia e devia contar com uma ajuda da inteligência artificial”, refere Francisco Pinto Balsemão (na foto), fundador do Expresso e da SIC

O livro ‘Memórias’ de Francisco Pinto Balsemão terá, a partir de janeiro, uma versão narrada num podcast semanal com 24 episódios, sonorizada com a voz clonada por inteligência artificial do fundador do Expresso e da SIC, que contará a sua história de vida. A Volkswagen é o patrocinador exclusivo deste podcast.

“Utilizei o que se poderá chamar a minha inteligência natural para escrever as mais de mil páginas das minhas memórias. Achei que, para as ler para este novo podcast, já podia e devia contar com uma ajuda da inteligência artificial. Foi um desafio que aceitei prontamente. Sou um apaixonado pelas novas tecnologias, por aprender coisas novas, mesmo com a minha simpática idade de 87 anos. Abracei com entusiasmo esta proposta e tenho orgulho em que o Expresso e o grupo Impresa sejam pioneiros num projeto inovador, baseado em inteligência artificial”, explica Francisco Pinto Balsemão, citado em comunicado de imprensa, que refere que o ‘Memórias’ “será o primeiro livro em Portugal, e provavelmente no mundo, com a voz do próprio autor clonada por IA”.

Todo o conteúdo do livro, lançado em 2021 pela Porto Editora, é reproduzido em áudio em quatro temporadas de podcast, num total de 24 episódios, sendo o título de cada capítulo lido pela voz da jornalista da SIC Clara de Sousa, também clonada por IA. A clonagem da voz de Pinto Balsemão é da responsabilidade da agência de inovação Instinct.

Neste processo, Pinto Balsemão gravou com a sua própria voz a leitura de algumas páginas do livro de memórias. Esse trecho foi posteriormente utilizado pela Instinct para gerar a voz de Francisco Pinto Balsemão, que sonoriza a totalidade da leitura das mil páginas do livro que vendeu cerca de 17 mil exemplares.

Este é o terceiro podcast de Francisco Pinto Balsemão no Expresso, que começa em 2023 com o podcast Deixar o Mundo Melhor. Por ocasião dos 50 anos do jornal, Pinto Balsemão faz entrevistas a 50 personalidades marcantes em vários setores da sociedade, como António Guterres, António Costa, Ramos Horta, Ricardo Araújo Pereira, Paula Amorim, Vasco de Mello, António Horta Osório, Joana Vasconcelos, António Damásio e Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.

As dez mais ouvidas são as entrevistas a Ricardo Araújo Pereira, Francisco Pinto Balsemão (entrevistado por João Vieira Pereira, diretor do Expresso), Marcelo Rebelo de Sousa, Daniel Oliveira, António Horta-Osório, Rita Blanco, José Milhazes, António Costa, Durão Barroso e Vhils.

Em 2024, é lançado o podcast IA – A Próxima Vaga, composto por 12 episódios, no qual Francisco Pinto Balsemão apresenta uma série de debates sobre o impacto atual e futuro da inteligência artificial em diversas áreas da vida em sociedade, da geopolítica à segurança nacional, da medicina ao ensino, passando pela arte e religião.

 

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Luís Delgado vai apresentar plano de reestruturação da TiN

“Não sei como vai acabar a empresa”, mas “o que posso fazer, e vai ser apresentado a 27 de dezembro, é um plano de reestruturação, que me comprometi a fazer e entregar no tribunal”, anuncia o dono da Trust in News, declarada insolvente a 4 de dezembro

O dono e administrador da Trust in News, Luís Delgado, anunciou na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto que vai apresentar, a 27 de dezembro, um plano de reestruturação da empresa, já depois de a insolvência ter sido decretada, a 4 de dezembro, e com a assembleia de credores agendada para 29 de janeiro.

Durante a audição na comissão parlamentar a 18 de dezembro, no âmbito dos requerimentos dos grupos parlamentares do Livre e do PS sobre a situação em que se encontra o grupo de media, Luís Delgado referiu que, previamente à apresentação do plano ao tribunal – “com medidas concretas e específicas” – irá apresentá-lo “junto do administrador de insolvência que, tanto quanto nos disse a nós, diretamente, não tem nenhum plano”.

“Também acho que não está muito interessado em conhecer os planos de reestruturação, mas ser-lhe-á mostrado na altura”, avança Luís Delgado, em declarações citadas pela Lusa.

“Não sei como vai acabar a empresa, até pode acontecer, como já ouvi, que o administrador de insolvência até final deste mês”, se não tiver dinheiro para pagar os ordenados irá imediatamente para liquidação, refere.

“O que posso fazer, e vai ser apresentado a 27 de dezembro, é um plano de reestruturação, que me comprometi a fazer e entregar no tribunal, porque se for assim ao menos existiu ali um plano de reestruturação”, anuncia Luís Delgado.

A ideia do novo plano é manter os quatro pilares das medidas tomadas em 2023: conversão das assinaturas em digital, saídas voluntárias sem preenchimento do lugar deixado vago, redução dos custos de produção (papel e impressão) e suspensão das publicações com margem de contribuição negativa.

Quanto às dívidas, Luís Delgado quer propor aos credores (excluindo trabalhadores e Estado) a sua conversão em publicidade, tanto em papel como em digital, bem como uma diminuição da dívida em 25%, pagando o restante num prazo alargado, até a empresa estar estável.

Questionada, no âmbito da comissão parlamentar, sobre se houve má gestão, Carolina Almeida, membro da Comissão de Trabalhadores, diz que “não sabemos se houve má gestão”, mas houve “uma inação”, referindo que, ao longo do tempo, deveriam ter sido “tomadas algumas ações”. “Deveria ter sido feito mais alguma coisa para não chegarmos a este ponto, as decisões deveriam ter sido mais duras” para “não colocar os trabalhadores nesta situação”, aponta Carolina Almeida, citada pelo Público.

Rui da Rocha Ferreira, também da Comissão de Trabalhadores da empresa que detém a Visão, Caras e Exame, considera que a gestão “boa não foi”, salientando que quando o Processo Especial de Revitalização (PER) não foi aprovado, havia indicação de que havia dinheiro para pagar algumas dívidas. “Mas se tinha dinheiro, por que não meteu?”, questiona Rui da Rocha Ferreira, revelando que nunca obteve resposta a esta pergunta.

A Trust in News está considerada insolvente desde 4 de dezembro, quando o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste fixou um prazo de 30 dias para a  reclamação de créditos, agendando para 29 de janeiro, às 11h, a assembleia de credores.

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Lisboa está no radar de empresas de videojogos

“A convergência entre videojogos e outros formatos de entretenimento será uma das maiores tendências de 2025”, aponta Alexandre Amancio, vice-presidente sénior da FunPlus e diretor do Studio Ellipsis, que se está a expandir no mercado nacional

Lisboa está a consolidar-se como destino da indústria de videojogos. A FunPlus, empresa suíça de videojogos e de entretenimento interativo, está a expandir-se em Portugal, através do Studio Ellipsis, sediado na Fintech House, em Lisboa, que prevê a contratação de 20 pessoas em 2025.

“Portugal tem tudo para ser um ‘hub’ global da indústria de videojogos e 2025 será um ano decisivo para consolidar este posicionamento. O Studio Ellipsis está comprometido em criar experiências que vão além dos jogos, envolvendo fãs em histórias imersivas que cruzam várias plataformas”, destaca Alexandre Amancio, diretor do Studio Ellipsis e vice-presidente sénior da FunPlus, citado em comunicado de imprensa.

Com projetos que cruzam videojogos, ‘comics’ e cinema, o estúdio liderado por Alexandre Amancio reforça a aposta em Lisboa “para se tornar no epicentro nacional de inovação criativa e técnica do setor”, que mundialmente continua a crescer de forma sustentada, com uma receita estimada em 187,7 mil milhões de dólares (€179,2 mil milhões), em 2024, representando um crescimento de 2,1% face a 2023.

Alexandre Amancio, diretor do Studio Ellipsis e vice-presidente sénior da FunPlus

“A convergência entre videojogos e outros formatos de entretenimento será uma das maiores tendências de 2025. Os jogadores querem experiências que transcendem o ecrã e o Studio Ellipsis está preparado para liderar essa transformação com universos que envolvem, inspiram e cativam”, sublinha Alexandre Amancio.

As projeções para 2025 indicam uma aceleração, impulsionada por novos lançamentos e inovações no setor, como o impacto de títulos ‘cross-platform’ e o uso de inteligência artificial na criação de conteúdos.

Em 2024, a equipa do Studio Ellipsis desenvolveu o primeiro ‘comic’ oficial da FunPlus, ‘Sea of Conquest: Cradle of the Gods’, produzido em colaboração com a equipa portuguesa.

“Este lançamento [‘Sea of Conquest: Cradle of the Gods’] simboliza a visão criativa do estúdio e serve como pedra angular para os mundos imersivos que a empresa quer construir, abrindo portas para novas oportunidades no mercado global”, refere o Studio Ellipsis, em comunicado de imprensa.

O estúdio tem trabalhado em colaboração com as restantes geografias da FunPlus, como China, Singapura, Espanha e Estados Unidos, partilhando conhecimento e aproveitando o talento técnico e criativo local para impulsionar projetos ‘cross-platform’.

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TVI lança ‘app’ para interagir com espetadores

“Sempre valorizámos a participação dos nossos públicos e a nossa proximidade com eles. São pilares fundamentais da nossa antena e acreditamos que esta solução reforça esses laços”, refere José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI

A TVI está a lançar a TVI Pass, aplicação móvel que permite aos utilizadores uma ligação interativa e personalizada com os rostos e os programas do canal, além de dar acesso aos estúdios e aos eventos promovidos pela estação.

A ‘app’, criada em parceria com a Media Capital Digital (MCD) e a Magycal, foi desenvolvida no âmbito do programa Digital Innovation da Amazon e tem o apoio da Google News Initiative.

“É uma ideia que foi gerada há já bastante tempo, mas precisou ser amadurecida com os parceiros certos, uma equipa interna multidisciplinar que se juntou e uma visão clara que, entretanto, foi apurada. Esta primeira versão do serviço que agora lançamos é apenas uma pequena parte do que queremos e vamos ainda construir”, refere Ricardo Tomé, diretor-geral da MCD, citado em comunicado de imprensa.

Para além de permitir aos utilizadores participarem nos programas em direto, em que os espetadores podem ganhar prémios através de chamadas telefónicas, o TVI Pass pode ser usado para comentar programas, aceder aos principais conteúdos do dia e ter acesso a passatempos, pagos ou grátis, reforçando o sentimento de pertença a uma comunidade, refere a empresa.

“Na TVI sempre valorizámos a participação dos nossos públicos e a nossa proximidade com eles. São pilares fundamentais da nossa antena, e acreditamos que esta solução reforça esses laços. Agora, mais do que nunca, os nossos espetadores fazem parte do mundo TVI e da família TVI”, refere José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI, citado no documento.

A ‘app’, disponível gratuitamente na Apple Store e no Google Play para os sistemas operativos iOS e Android, permitir também o acesso à TVI a quem está no estrangeiro.

“Se anteriormente a participação se fazia apenas em direto e por via de chamadas 760 ou 761, com a TVI Pass há agora uma opção que oferece mais flexibilidade para participar e finalmente também para quem está fora de Portugal, podendo ganhar acesso a estas experiências e prémios”, explica o canal.

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ANSR promove segurança rodoviária com campanha da F5C (com vídeos)

Além dos dois filmes divulgados em televisão, digital e redes sociais, a campanha de sensibilização ‘O Melhor Presente É Estar Presente’ (na foto) é comunicada até 5 de janeiro, nos meios das 368 entidades públicas e privadas que se associaram à causa

A First Five Consulting (F5C) assina a gestão de projeto, a criatividade e a produção da edição de 2024 da campanha de prevenção da sinistralidade rodoviária promovida anualmente pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Os dois filmes, para o período do Natal e para a época de Ano Novo, contam com a produção da MauMau Mia e são divulgados em televisão, digital e redes sociais.

A amplificação da campanha de sensibilização ‘O Melhor Presente É Estar Presente’ é feita através de ‘spots’ divulgados em rádios nacionais e locais, estando também a ser comunicada na imprensa nacional e regional, nos ecrãs da rede Multibanco e nos painéis luminosos das estações de serviço. O planeamento de meios da campanha é da Nova Expressão.

Os meios próprios das 368 entidades parceiras da ANSR, que se associaram à causa, também estão a divulgar os materiais da campanha, através dos sites institucionais e das redes sociais. O apelo à condução responsável é visível nas redes de publicidade exterior em várias localidades, numa estratégia que privilegia locais de grande exposição, através de cartazes, múpis e outros suportes gráficos.

A campanha é composta por um spot de Natal e outro de fim de ano, que alertam para as cerca de 600 mortes que a sinistralidade rodoviária causa, anualmente, nas estradas portuguesas. O primeiro filme é protagonizado por um pai que perdeu a filha, enquanto no segundo uma jovem recorda o irmão, vítima de acidente rodoviário,

Inserida na campanha de Natal e Ano Novo 2024/2025 do Ministério da Administração Interna (MAI), denominada ‘Festas MAIs Seguras’, a campanha da ANSR prolonga-se até 5 de janeiro, “com o objetivo de apelar a todos os que circulam nas estradas e nas ruas que o façam em segurança, convocando-os a dar prioridade à vida nesta quadra festiva, onde as deslocações são mais frequentes e longas, desejando que todos cheguem à ceia de Natal, aos locais de encontro familiar ou de diversão e regressem em segurança”, refere o comunicado de imprensa.

A divulgação da campanha é acompanhada por ações de sensibilização e fiscalização, promovidas pela ANSR, Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), nos períodos que antecedem o Natal e o Ano Novo.

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