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“Enquanto for humana e economicamente possível, iremos manter a edição impressa”

David Pontes assumiu na última quinta-feira a direção do Público. Ao M&P, naquela que é a primeira entrevista nas novas funções, o até aqui diretor adjunto e responsável pela redação do Porto assegura que, apesar do peso que o digital já assume na operação do diário, em sentido contrário com o das vendas em papel, a edição impressa será para manter “até o mais longe possível, enquanto as nossas forças o permitirem, em termos de racionalidade económica e de esforço da redação”.

Pedro Durães
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“Enquanto for humana e economicamente possível, iremos manter a edição impressa”

David Pontes assumiu na última quinta-feira a direção do Público. Ao M&P, naquela que é a primeira entrevista nas novas funções, o até aqui diretor adjunto e responsável pela redação do Porto assegura que, apesar do peso que o digital já assume na operação do diário, em sentido contrário com o das vendas em papel, a edição impressa será para manter “até o mais longe possível, enquanto as nossas forças o permitirem, em termos de racionalidade económica e de esforço da redação”.

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David Pontes assumiu na última quinta-feira a direção do Público. Ao M&P, naquela que é a primeira entrevista nas novas funções, o até aqui diretor adjunto e responsável pela redação do Porto assegura que, apesar do peso que o digital já assume na operação do diário, em sentido contrário com o das vendas em papel, a edição impressa será para manter “até o mais longe possível, enquanto as nossas forças o permitirem, em termos de racionalidade económica e de esforço da redação”.

Ainda assim, o novo diretor do diário da Sonaecom admite que crescer na circulação impressa paga será “muito difícil, para não dizer impossível” e que a continuidade das edições em papel é uma questão que acabará por se colocar mais à frente já que “o produto generalista, diário, como nós o conhecemos, terá tendência para, cada vez mais, sofrer erosão das suas audiências e um dia, que nós esperamos o mais longe possível, desaparecer”.

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Com uma circulação paga total de 58.580, onde o digital representa já uma fatia de 48.199, o Público é caso único na imprensa generalista diária em Portugal ao registar uma circulação paga no digital quase cinco vezes superior à da sua edição impressa. Num cenário de quebra generalizada das vendas no papel, esta audiência predominantemente digital tem permitido que o diário se posicione frequentemente como a exceção, sendo muitas vezes o único título a alcançar saldo positivo na evolução da circulação paga apesar do recuo nas vendas da sua edição impressa.

Foi assim no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o relatório da APCT divulgado na passada quarta-feira, onde foi o único generalista a registar um incremento da circulação paga (+2,6%). Resultado de uma estratégia que passou a colocar a tónica no crescimento da base de assinantes e que, assegura David Pontes na entrevista publicada na edição impressa do M&P, da qual aqui publicamos apenas um excerto, é para prosseguir e aprofundar.

Meios & Publicidade (M&P): Nos dados APCT mais recentes, relativos ao primeiro trimestre, o Público volta a surgir como o único título generalista com saldo positivo, registando uma evolução favorável da circulação total paga (+2,6%), para os 58.580. Um crescimento que está assente no digital, onde a circulação paga subiu 5,6 por cento, já que as vendas da edição impressa recuaram mais 9,2%, para uma média de 10.381 exemplares por edição. As hipóteses de crescimento na imprensa generalista residem agora, exclusivamente no digital? Crescer no papel já não é possível?

David Pontes (DP): É possível usar a nossa experiência editorial, o facto de sermos uma redação multipremiada em termos gráficos, para criar alguns produtos em papel. O produto generalista, diário, como nós o conhecemos, terá tendência para, cada vez mais, sofrer erosão das suas audiências e um dia, que nós esperamos o mais longe possível, desaparecer. Tirando alguns casos muito particulares, e nós temo-lo feito com alguns produtos como a revista Ímpar, que fazemos duas vezes por ano, ou algumas parcerias nas áreas dos vinhos e da cultura, onde somos referência e onde gostávamos de fazer mais coisas, porventura até estendermos a oferta nesse segmento do jornalismo cultural com produtos físicos também. Mas será um trabalho mais de nicho, do que propriamente acreditar que isso será, a prazo, um fluxo constante, quer de receitas quer de audiências. Não queremos deitar fora o saber que temos do papel, queremos rentabilizá-lo, mas temos noção de que, por muito gosto que ainda haja em algumas pessoas para consumir o jornal nesse formato, ele terá tendência a desaparecer. O que andamos à procura constantemente é permitir às pessoas uma visão do mundo que o jornal ajudava a criar, uma forma de hierarquizar informação, de explicar ao leitor o que é mais importante, porque está ali concentrado num meio finito. Na linguagem digital isso é mais complicado de trabalhar. Vamos ter em breve uma nova app, mais uma vez trabalhando para os assinantes. Embora ainda não esteja completamente fechado, deve ser exclusiva para assinantes e uma das novidades será uma espécie de playlist diária, em que as notícias mais importantes estarão lá em formato áudio, nesse sentido de trabalhar a questão da hierarquização, ajudando a traduzir o mundo e explicando às pessoas aquilo que nós – que temos a obrigação de ler mais, trabalhar os temas, falar com fontes, fazer perguntas – achamos que é o mais importante para o leitor.

M&P: Apesar de falarmos em saldo positivo, é preciso não esquecer que as assinaturas digitais representam menos receita em comparação com as vendas da edição impressa. Enquanto modelo de negócio, o crescimento da circulação digital será suficiente para garantir a sustentabilidade dos títulos?
DP: Claramente, até porque os custos de produção são muito mais baixos e esses custos no papel estão cada vez mais elevados. Tivemos uma terrível dor de cabeça, que felizmente tem vindo a atenuar, com uma série de coisas que têm vindo a acontecer na economia. Ainda esta semana foi notícia que o preço do transporte marítimo baixou para níveis pré-pandemia, mas durante um período sofremos com o aumento do preço do papel. Ainda não chegou cá, mas na Europa central e do norte o problema da distribuição está a causar enormes dores de cabeça a jornais com muito mais estatura e capacidade. Há questões do modelo de negócio, nomeadamente estes custos de produção e de distribuição, que pesam tanto na operação que fazem com que as assinaturas digitais, mesmo sendo muito mais baratas do que o valor pago pelo jornal impresso, se tornem bastante mais interessantes.

M&P: Como fecharam as contas do jornal em 2022?

DP: Pensámos sempre que as coisas iriam piorar, mas o resultado final não foi assim tão mau.

M&P: Numa entrevista ao M&P no final de 2020, Manuel Carvalho referia que o jornal só daria prejuízo nesse ano devido ao impacto da pandemia já que, atendendo ao desempenho do primeiro trimestre, o Público estaria já “numa situação de sustentabilidade ou no limite da sustentabilidade”. A situação de prejuízo seria então conjuntural e o Público iria “chegar à estabilização económica e financeira num curto prazo de tempo”. Essa estabilização já foi uma realidade em 2022?

DP: Manteve-se. O Público ainda luta com uma margem de prejuízo, mas que tem vindo a baixar. O jornal tem conseguido baixar gradualmente esse esforço que pede ao acionista e 2022 não foi exceção. Esperávamos, por várias contingências, que pudesse significar um recuo mas não.

M&P: Como é que responde às críticas que por vezes vos são dirigidas, de que é mais fácil quando se tem um acionista que suporta prejuízos há vários anos?

DP: Agradecendo muito ao acionista. Somos a maior redação de imprensa em Portugal e isso deve-se a esse encontro de vontades que aconteceu ali no princípio dos anos 90 entre uma série de jornalistas que quiseram fazer um jornal moderno e um acionista que o quis fazer sem incorrer em riscos. Acima de tudo, tenho de agradecer ao acionista e, depois, mostrar com trabalho, que estamos a corresponder ao desafio que foi colocado nessa altura e que se mantém bem firme. O facto de termos um acionista como este não nos faz esmorecer de maneira nenhuma na vontade de conseguir uma melhoria de sustentabilidade para o jornal e de corresponder com exigência àquilo que ele próprio entrega e que queremos que seja cada vez menos. Não nos acomodamos de maneira nenhuma, não vivemos à sombra de achar que estamos numa espécie de fundação e que isso nos dá direitos ilimitados para fazer o jornal. O jornal vive com contingências, o jornal gostava de estar nas eleições da Turquia, gostava de ter ido à Cisjordânia, gostava de estar com correspondentes em muito mais sítios do país, mas olhamos para isso com responsabilidade. Não é mais fácil para nós só porque temos este acionista. Até porque o acionista é exigente, e bem.


M&P: Tendo em conta essa situação de prejuízo, e olhando para o peso que a circulação digital tem na circulação paga do Público (48.199 de um total de 58.580), está em cima da mesa, ou terá estado em algum momento, acabar com a edição em papel e passarem a ser um jornal exclusivamente digital?

DP: Acho que vai estar. Não está neste momento. Enquanto for humana e economicamente possível manter uma edição impressa, iremos mantê-la. Até porque a edição em papel ainda tem um peso importante em termos de receitas, não só pelas vendas mas pela publicidade, porque ainda há muitas empresas e parceiros que querem ver fixadas no papel as suas mensagens. Depois, porque um legacy paper garante uma outra presença, uma outra acuidade, que um meio só digital não tem ainda conseguido impor. Há uma ideia de materialidade em relação à edição impressa que ajuda a que a marca Público seja mais forte do que se fosse apenas digital. Agora, o mundo está a mudar. É uma questão que tem sido repetida, até internamente. Evidentemente que fazer uma edição impressa tem um custo em termos de máquina de produção que não é irrelevante. Se nos libertássemos de alguns desses custos, teríamos certamente mais forças em determinadas coisas que fazemos no digital. É uma questão que vai sendo objeto de discussão mas até agora não temos nenhuma razão para desistir. Acreditar num crescimento, isso sabemos que é muito difícil, para não dizer impossível.

M&P: Como estão atualmente divididas as receitas do jornal entre papel e digital?
DP: O digital ultrapassou as receitas do papel há pouco tempo. O facto de esse turnover ter acontecido recentemente é também um sinal de que o papel ainda tem um peso significativo.

M&P: Ainda que não esteja em cima da mesa nesta fase acabar com a edição em papel, a circulação impressa paga está nos 10 mil exemplares vendidos (9.218 em banca). Até onde é possível descer sem colocar em causa a sustentabilidade? Há um patamar mínimo estabelecido pelo acionista?
DP: Não. Nunca foi estabelecido um número. Não sei qual é o limite mas, enquanto as receitas, nomeadamente as de publicidade, ainda significarem o que significam, temos tempo para fazer essas contas. Não é uma coisa para os próximos dois ou três anos. Acho que, mais lá para a frente, se vai colocar. Vamos tentar encontrar estratégias que ajudem a mitigar isso. Alguns títulos têm procurado concentrar a sua operação do papel nos últimos dias da semana. É sempre uma interrogação que temos, mas ainda não fizemos essas contas.

M&P: Passar o Público a semanário seria uma possibilidade?

DP: É uma possibilidade que poderá ser estudada. Ainda não sentimos necessidade, até pela evolução das receitas que já referi, de parar para fazer essas contas. Ainda temos aqui alguma margem para que o paraquedas continue a funcionar. O foguetão são as assinaturas, que estão em sentido ascendente. O paraquedas é a edição impressa. Enquanto conseguirmos controlar o vento de forma satisfatória vamos tentar manter. No caso do DN, a inversão que acabaram por fazer resulta da leitura que eles próprios fizeram da maturidade que existia no mercado para ser uma marca exclusivamente digital, concentrando a edição em papel no fim-de-semana. Olhando para o que se passa na imprensa de referência a nível global, vemos que manter a edição impressa é ainda absolutamente crucial para que a marca continue a viver com a pujança e a força que tem.

M&P: Mas não sustentarão uma edição impressa que venda mil exemplares, à semelhança do que acontece com outros títulos.

DP: Não. Dificilmente. Não só pela lógica económica, mas pelo esforço interno que representa fazer uma edição impressa, que tem naturalmente um peso grande na operação da redação.

Leia aqui a entrevista completa, disponível exclusivamente para assinantes do M&P

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Brand 22 gere redes sociais do ISPA e reforça clientes em Lisboa

A agência de marketing digital de Vila Real assume a gestão dos perfis do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida no Instagram, no Facebook, no TikTok e no LinkedIn, além do YouTube

O Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA), sediado em Lisboa, entrega a gestão das redes sociais à Brand 22. A agência de marketing digital de Vila Real assume a gestão dos perfis da universidade, fundada em 1962, no Instagram, Facebook, TikTok, LinkedIn e YouTube.

“O objetivo é criar uma comunicação de proximidade, através de narrativas que demonstrem o universo do ISPA e que captem o ADN de uma instituição com uma história tão longa, para atrair novos públicos. Vamos fazê-lo através de conteúdos audiovisuais, procurando rejuvenescer a linha gráfica das redes sociais da universidade”, explica ao M&P Rui Manuel Ferreira, fundador e CEO da Brand 22, que também assume a gestão de tráfego dos perfis.

“A Brand 22 mostrou disponibilidade para trabalhar lado a lado connosco, sem receio de arriscar ou de entrar neste universo desafiante, feito de várias linguagens e públicos muito distintos”, salienta Miguel Roque Dias, gestor de comunicação do ISPA.

Brand 22 reforça número de clientes em Lisboa 

O início da parceria entre a agência de marketing vila-realense e o estabelecimento de ensino universitário acontece numa altura em que a Brand 22 aumenta o número de clientes na capital. “Além do ISPA, vamos abraçar um projeto de promoção territorial que será divulgado em breve, entre outros projetos que vão ser apresentados, principalmente em Lisboa, e que ainda não podemos divulgar”, refere Rui Manuel Ferreira.

Com uma média de 40 clientes fixos, a Brand 22, que conta com 12 colaboradores, é responsável pela criação de conteúdos gráficos para a Randstad Portugal e pela criação da marca Discover Douro, portal turístico que agrega informação dos 19 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), tendo também colaborado na campanha promocional que a instituição apresentou na edição de 2025 da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

“Em 2024, faturámos €500 mil e, em 2023, perto de €525 mil. O crescimento tem sido gradual ano após ano, contudo 2024 foi o ano de maiores investimentos, principalmente na contratação de recursos humanos. Acredito que o sucesso das empresas se deve à aposta contínua e à valorização dos colaboradores, porque sem investimento não há crescimento”, defende Rui Manuel Ferreira.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Filipa Teixeira lidera consumo e ‘lifestyle’ da Guess What

“A aposta faz parte da nossa estratégia de diversificação de áreas de atuação, permitindo oferecer opções personalizadas aos desafios dos clientes”, sublinha Renato Póvoas, sócio-gerente da agência

A Guess What acaba de contratar Filipa Teixeira para o cargo de diretora de consumo e ‘lifestyle’, com o objetivo de criar e executar estratégias de comunicação multidisciplinares para marcas e empresas, com foco no marketing digital e no marketing de influência.

Licenciada em marketing, publicidade e relações públicas pela Universidade Europeia e com formação adicional em marketing digital e estratégia, na Edit, e em inteligência artificial aplicada ao marketing, na Nova School of Business and Economics, Filipa Teixeira foi diretora de estratégia de marca da Samy Alliance e gestora de marketing de influência na Dentsu, tendo também passado pela Carat e pela revista Flame.

“A aposta na Filipa Teixeira faz parte da nossa estratégia de diversificação de áreas de atuação, permitindo oferecer opções personalizadas para responder aos desafios dos clientes. Temos agora uma equipa com diversas valências, em áreas como assessoria de imprensa, ‘public affairs’, comunicação em saúde, eventos, design e marketing digital e de influência”, explica Renato Póvoas, sócio-gerente da Guess What, citado em comunicado de imprensa.

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Cristina Girão assume direção de soluções de marketing da LLYC

Licenciada em comunicação pela Universidade Católica de Lisboa, Cristina Girão (na foto) lidera a área que passa a estar estruturada em quatro especialidades: criatividade, ‘brand PR’, ‘branded content’ e digital

A LLYC nomeia Cristina Girão como diretora da área de soluções de marketing da consultora de comunicação e marketing. Na nova função irá liderar uma equipa de 16 especialistas e implementar uma nova estrutura organizacional, para impulsionar a inovação e o crescimento.

“A LLYC representa um projeto que ajudei a construir e que continua a desafiar-me diariamente. Assumo este papel com um enorme sentido de compromisso, sabendo que estamos a transformar a forma como abordamos a comunicação. O mundo mudou e o nosso trabalho é garantir que as marcas têm as soluções certas para se destacarem, combinando criatividade, tecnologia e estratégia”, refere em comunicado de imprensa Cristina Girão, que trabalha na LLYC há 13 anos.

Licenciada em comunicação pela Universidade Católica de Lisboa – com um mestrado em desenvolvimento e cooperação internacional pelo ISEG e uma pós-graduação em gestão pela Católica Lisbon School of Business & Economics -, Cristina Girão inicia a carreira na Galp Energia, na área de relações institucionais.

Ao serviço da LLYC, a nova diretora de soluções de marketing da LLYC já esteve envolvida em campanhas para marcas de setores como F&B, grande consumo, imobiliário e tecnologia, entre as quais destacam-se a ‘Os Lobos são Homens Reais’ da Dove Men+Care, a ‘Há Chefs e Chefes’ para o Lidl e a ‘Avós do Peito, Avós para Sempre” da Dr. Bayard, entre outras.

A área de soluções de marketing da LLYC passa a estar estruturada em quatro subáreas de especialidade, com uma liderança dedicada: criatividade (Beatriz Raposo, coordenadora, e Américo Vizer, diretor criativo), ‘brand PR’ (Carla Martins), ‘branded content’ (Mafalda Santos) e digital (Mariana Corda), com estas equipas coordenadas por Célia Fernandez, diretora de serviço a clientes.

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Futuro da Trust in News decide-se a 6 de maio

A assembleia de credores discute, nessa data, o plano de insolvência da TiN, que prevê um investimento máximo de €1,5 milhões, a venda de títulos e a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos

Os credores da Trust in News (TiN) pronunciam-se a 6 de maio sobre o plano de insolvência da empresa. O documento, apresentado por Luís Delgado, prevê um investimento faseado no montante máximo de €1,5 milhões, o encerramento da delegação no Porto, a redução de colaboradores, a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos operacionais e o pagamento faseado das dívidas à Autoridade Tributária e Segurança Social, em 150 prestações.

“Estamos a funcionar com as dificuldades normais de uma situação destas, enquanto aguardamos pela decisão dos credores. Temos conseguido resolver a maior parte dos problemas, apesar de termos questões pendentes”, explica ao M&P André Correia Pais, administrador de insolvência da empresa.

Ao contrário dos ordenados, que foram regularizados, há valores em dívida que ainda não foram liquidados. “Os salários estão em dia, falta apenas pagar aos trabalhadores o subsídio de alimentação referente ao mês de março. Estamos a falar de cerca de €15 mil, um valor que vamos conseguir pagar entre o final desta semana e o início da próxima”, revela André Correia Pais.

Por regularizar está também o pagamento de impostos. “Ainda não consegui pagar o mês de dezembro de 2024, que devia ter sido regularizado em janeiro. Essa situação já era conhecida antes da assembleia de credores de 29 de janeiro. O valor será regularizado em breve, até porque os impostos referentes a janeiro e fevereiro foram pagos e os de março podem ser liquidados até 20 de abril, que é a data limite”, esclarece o administrador de insolvência da TiN.

Fundada pelo empresário Luís Delgado em 2017, a TiN detém órgãos de comunicação social como a Visão, a Exame, a Caras, a TV Mais, a Telenovelas, a Activa, o Holofote e a Prima. Declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, a 4 de dezembro de 2024, na sequência da reprovação do PER [Processo Especial de Revitalização], que havia sido apresentado em maio, está dependente da assembleia de credores de 6 de maio.

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Ibai Llanos é o novo embaixador ibérico da Garnier

O ‘streamer’ e comentador de videojogos espanhol (na foto), que tem 78,7 milhões de seguidores nas redes sociais, aliou-se à marca para promover o mercado da beleza junto do público masculino

Ibai Llanos é o novo embaixador ibérico da Garnier. O produtor de conteúdos, ‘streamer’ e comentador de videojogos, nascido em Bilbau há 30 anos, tem 78,7 milhões de seguidores nas redes sociais, e protagoniza a nova campanha digital da marca de cosmética, que já está a ser divulgada em Espanha, embora ainda tenha chegado a Portugal.

“Ibai Llanos é um dos ícones da geração Z e da Alfa. Com uma audiência 79,5% masculina, junta-se à nossa família com o objetivo de promover e capitalizar o mercado da beleza e do autocuidado também no público masculino”, explica a Garnier em comunicado de imprensa.

 

 

Seguido por 21,2 milhões no TikTok, 12,8 milhões no YouTube, 10,9 milhões no Instagram e 414 mil no Facebook, o ‘streamer’, que é uma celebridade no país vizinho, chega a públicos de diferentes gerações. “No último ano, Ibai Llanos tornou-se num representante de um estilo de vida saudável, graças ao seu desafio de mudança física, que partilha através das redes sociais, inspirando milhões de pessoas a adotar rotinas mais saudáveis”, refere o documento.

A parceria com a Garnier estende-se ao Porcinos CF, equipa da Kings & Queens League presidida por Ibai Llanos, sendo o único patrocinador de beleza da equipa, a quem irá disponibilizar produtos de cuidados capilares, ‘skincare’, coloração e proteção solar.

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Taylor conquista comunicação da Go Contact

A agência de comunicação do grupo YoungNetwork é responsável pela consultoria de comunicação, relações públicas e relações com os media em Portugal da empresa de soluções integradas de omnicanalidade e IA da Go Contact (na foto)

A Taylor é a agência escolhida para gerir a conta de comunicação e relações públicas da Go Contact, que se posiciona como uma plataforma nativa de Contact Center as a Service (CCaaS), desenvolvida totalmente na ‘nuvem’.

«A nossa ambição é alcançar uma comunicação que seja, em simultâneo, global na sua ambição e qualidade, e local, no tom e na forma como alcançamos os públicos-alvo estratégicos da Go Contact”, destaca em comunicado de imprensa Tânia Tadeu, diretora-geral da Taylor, que disponibiliza serviços focados na criatividade e desempenho, como relações públicas, relações com os media, criatividade, digital, eventos, produção de conteúdos, assuntos públicos e estratégia de negócio.

A agência de comunicação do grupo YoungNetwork vai trabalhar para fortalecer a presença, reputação e crescimento em Portugal da empresa de soluções integradas de omnicanalidade e inteligência artificial (IA). Consultoria de comunicação, relações públicas e relações com os media são os serviços a prestar à empresa que opera na Europa, América do Norte, América do Sul e África.

Daniel Castilho, diretor de crescimento de mercados internacionais da Go Contact, por seu lado, considera que a comunicação estratégica é um pilar importante para o crescimento e consolidação da posição da empresa no mercado da experiência do consumidor. “Nesse sentido acreditamos que esta parceria vai permitir reforçar esse posicionamento e ampliar o seu alcance», diz Daniel Castilho.

As plataformas CCaaS permitem às empresas comunicar com os clientes através de vários canais, como digital, voz, redes sociais, SMS e chat, por exemplo, e captar os dados dessas interações para melhorar a experiência do cliente. A tecnologia da Go Contact posiciona-se para garantir a segurança e robustez das operações, e reduzir a complexidade tecnológica da gestão dos centros de atendimento.

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Head Value compra 51% da M2Bewear para internacionalizar Sanjo

Hélder Pinto e José do Egipto (na foto, à esq.), cofundadores da M2Bewear, apostam na parceria com o empresário Carlos Palhares (à dir.), CEO da Head Value, para tornar a Sanjo mais competitiva

A Head Value, holding liderada pelo empresário Carlos Palhares, reforça o portefólio de investimentos com a aquisição de 51% da M2Bewear, empresa portuguesa que detém a Sanjo e um negócio dedicado a equipamentos de proteção individual. A operação acelera o crescimento e internacionalização dos negócios e marcas da M2Bewear, para a empresa avançar para a estratégia de aumento das exportações.

“Temos pela frente o desafio da internacionalização e a melhoria contínua do produto num país tão rico no conhecimento da indústria do calçado”, esclarece Carlos Palhares, presidente da Head Value, citado em comunicado de imprensa.

Fundada em 1993, a Sanjo foi revitalizada em 2019 pelos empresários Hélder Pinto e José do Egipto, que se mantêm como acionistas da M2Bewear. Além de desenvolver o ‘rebranding’ que relançou a marca, a dupla investiu no design e na melhoria técnica do produto, alocando €150 mil anuais à promoção da Sanjo. A entrada da Head Value no capital acionista da M2Bewear é determinante para o crescimento da empresa.

“A experiência que a holding tem na internacionalização das suas participadas é uma mais-valia, pois este será um dos pilares desta nova fase da Sanjo”, sublinha Hélder Pinto, cofundador da M2Bewear, empresa de Braga com centro de produção em Felgueiras. “A aposta na digitalização e na inovação, desde a experiência de compra até à personalização do produto, também permitirá fortalecer a relação com os consumidores e tornar a marca mais competitiva num mercado global”, realça José do Egipto, outro dos fundadores da empresa.

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Companhia das Soluções reorganiza estrutura operacional

Luísa Marques (na foto, à esq.) acumula a comunicação digital e a gestão do marketing de influência, enquanto que Mariana Cottim (à dir.) assume as relações com os media e a coordenação das equipas de assessoria

A Companhia das Soluções acaba de reorganizar a estrutura operacional da agência de comunicação. Luísa Marques passa a acumular a comunicação digital com a gestão do marketing de influência, enquanto que Mariana Cottim assume as relações com os media e a coordenação das equipas de assessoria de imprensa.

“A experiência e visão da Mariana Cottim e da Luísa Marques, enquanto pilares da organização há vários anos, são fundamentais para liderar talentos, adaptar tendências e capacitar a equipa, garantindo um serviço de excelência e ampliando o impacto das nossas conquistas”, explica ao M&P Sónia Pereira, CEO da Companhia das Soluções.

Luísa Marques, que já geria o marketing de influência, vê no novo desafio a oportunidade de reforçar o posicionamento digital da agência. “Os canais digitais não são apenas ferramentas de divulgação, são plataformas para fortalecer a nossa marca pessoal e expandir o reconhecimento da Companhia das Soluções. Com uma abordagem estratégica e criativa, vamos dar mais visibilidade aos serviços que oferecemos e, ao mesmo tempo, destacar novas áreas de atuação, como a criação de conteúdos originais e relevantes”, explica Luísa Marques.

Para além de continuar a assegurar a relação com a imprensa, Mariana Cottim tem agora a missão de coordenar as equipas que prestam assessoria aos media e às marcas, numa altura em que a agência anuncia a conquista de novos clientes.

“O foco em media já me aproximava transversalmente da equipa, mas, ao integrar esta visão na estratégia da agência, é possível não só fortalecer o compromisso com as marcas, mas também orientar decisões, criando uma comunicação mais coesa e estratégica”, salienta Mariana Cottim.

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Grupo Havas reforça dados, tecnologia e análise com CSA

A oferta principal da CSA abrange três serviços complementares: CSA Consult (consultoria estratégica), CSA Tech (ferramentas e serviços digitais) e CSA Science (ferramentas de medição e análise)

A CSA, empresa global de consultoria em tecnologia, dados e análise do grupo Havas, está a ser lançada em Portugal, com uma abordagem centrada e adaptada ao cliente, e orientada para os resultados no domínio dos dados, tecnologia e análise.

“Com soluções de dados e tecnologia ponta a ponta, e parcerias líderes com a Google e a Salesforce, a CSA ajuda as empresas em todos os níveis de maturidade de dados na criação de soluções de marketing centradas no cliente e orientadas para os resultados que proporcionam uma visão completa da viagem do consumidor”, avança a CSA em comunicado de imprensa.

A oferta principal da CSA abrange três serviços complementares: CSA Consult (consultoria estratégica), CSA Tech (ferramentas e serviços digitais) e CSA Science (ferramentas de medição e análise). “O nosso objetivo é simplificar até o mais complexo, demonstrando aos clientes que os dados não são um custo, mas sim um investimento necessário e valioso para a sua transformação digital”, argumenta Guilherme Coelho, sócio gerente da CSA em Portugal, citado em comunicado de imprensa.

“Para proporcionar uma experiência ágil, a CSA ativa a estratégia Converged da Havas, onde o grupo quer investir mais de €400 milhões nos próximos anos, com o intuito de construir pontes entre criatividade, media e tecnologia, para responder à necessidade do cliente de soluções de comunicação multifuncionais e totalmente integradas, que sejam interoperáveis com os seus sistemas”, explica o comunicado.

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Meta cria novo modelo de recomendação de anúncios baseado em IA

O Generative Ads Recommendation Modeler garante um aumento de 5% nas conversões de anúncios nas aplicações da Meta, segundo Matt Steiner, vice-presidente de inteligência artificial da tecnológica

A Meta anuncia um avanço na forma como recomenda anúncios aos utilizadores com a criação do Generative Ads Recommendation Modeler (GEM), um novo modelo de inteligência artificial (IA) que possibilita uma segmentação de anúncios mais eficaz, noticia a Ad Age.

Segundo Matt Steiner, vice-presidente de inteligência artificial da Meta, este novo modelo representa um passo decisivo na formação de modelos de IA para a recomendação de anúncios.

“Somos agora duas vezes mais eficientes a melhorar o desempenho quando fornecemos dados a um sistema de treino de modelos”, revela Matt Steiner, acrescentando que com este novo modelo, as aplicações da Meta verificaram um aumento de 5% nas conversões de anúncios.

A Meta também está a alargar as medidas de segurança para os adolescentes no Instagram, ao impedir os menores de 16 anos de utilizar a funcionalidade Live, a menos que tenham autorização dos pais. Adicionalmente, os jovens vão ter de obter autorização dos pais para desativar uma funcionalidade que desfoca as imagens com suspeitas de nudez nas mensagens diretas.

Estas atualizações vão estar disponíveis “nos próximos meses”, segundo avança a Meta, em comunicado de imprensa. A empresa acrescenta que existem pelo menos 54 milhões de utilizadores adolescentes no Instagram e que mais de 90% dos jovens entre os 13 e os 15 anos mantêm as definições de privacidade predefinidas.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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