Lealdade à marca e quota de mercado influenciam decisões de compra
A NCSolutions, consultora que desenvolve estratégias para melhorar a eficácia da publicidade no setor de bens de consumo embalados (CPG), pegou num estudo que tinha originalmente elaborado em 2017 e […]
Luis Batista Gonçalves
Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)
Novo Banco patrocina revista dos 40 anos da Blitz
Um terço dos portugueses está a gastar mais em compras online
José Guerreiro reforça departamento criativo da Lisbon Project
Perplexity já permite fazer compras
Cristina Ferreira trava execução de sentença de primeira instância da SIC
BA&N faz parceria com consultora SEC Newgate
António Zambujo é o embaixador dos vinhos da Vidigueira
ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)
“Cream é não provar” as novas Amarguinhas Creme
A NCSolutions, consultora que desenvolve estratégias para melhorar a eficácia da publicidade no setor de bens de consumo embalados (CPG), pegou num estudo que tinha originalmente elaborado em 2017 e atualizou-o, dando origem a uma análise comparativa que revela o que mudou nos últimos seis anos. A lealdade do consumidor, a quota de mercado e a taxa de penetração da marca têm hoje um impacto maior nas vendas.
Tal como em 2017, o peso da criatividade dos anúncios continua a representar 49% da influência na decisão de compra, mas o poder da ligação emocional do consumidor às insígnias aumentou 6%, passando dos 15% para os 21%, revela o estudo “The five keys to advertising effectiveness”. Em contrapartida, o alcance das comunicações publicitárias perdeu peso. A sua influência desceu dos 22% para os 14%.
“As interrupções de curto e longo prazo, como as que se verificaram durante a pandemia, as redes sociais, o comércio eletrónico, as aplicações móveis de entrega de produtos e as tendências de compras da geração Z são forças importantes que moldam a forma como os compradores modernos percecionam as marcas e tomam as suas decisões de compra”, afirma Alan Miles, CEO da NCSolutions.
“Estas alterações deixam bastante claro que os fatores da marca desempenham um papel cada vez mais influente nesse processo. As marcas que colocam a lealdade no centro das suas estratégias de marketing veem, geralmente, uma evolução positiva nos seus resultados”, garante o responsável.
Depois de analisarem as métricas recolhidas, os autores do estudo constataram que as marcas com níveis mais altos de lealdade registaram, em média, o dobro das vendas das insígnias que apresentavam níveis de fidelidade médios ou baixos. “A lealdade a uma marca não se constrói da noite para o dia. É conquistada ao longo de um longo período de tempo”, adverte Alan Miles.
“Esta é uma boa altura para os profissionais de marketing começarem a criar ligações com a nova geração de compradores, a geração Z, mas, para isso, têm estar cientes das suas preferências. Estes consumidores têm o dobro das probabilidades de se fidelizarem a marcas a priorizam o meio ambiente, pelo que as que defendem esses valores devem tirar partido disso para estreitar laços com esses compradores”, recomenda.