David Pontes classifica de “sem vergonha” campanha de desinformação do Chega
“Sem vergonha e sem verdade” é o título do editorial de 18 de agosto onde David Pontes, diretor do jornal Público, reage à campanha de desinformação do partido Chega, que […]
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“Sem vergonha e sem verdade” é o título do editorial de 18 de agosto onde David Pontes, diretor do jornal Público, reage à campanha de desinformação do partido Chega, que alegadamente terá utilizado o grafismo do jornal para partilhar notícias falsas e/ou inexistentes.
Para David Pontes “custa a perceber a falta de vergonha que é preciso para, de uma forma tão clara, o líder de uma força política que é a terceira com maior representação no Parlamento embarcar em claras estratégias de desinformação como as que são descritas na nossa edição de hoje”. De acordo com o Público, os seus grafismos, bem como os grafismos da Rádio Renascença foram usados para partilhar notícias inexistentes em contas do partido de André Ventura.
“Para André Ventura, a verdade pode não valer nada, mas para um jornal ela é a essência da sua missão, por isso não podemos deixar de repudiar a utilização do nosso grafismo para a difusão de mentiras”, declara David Pontes que, em vez de recorrer às autoridades, prefere desmontar “o logro” com outra tática: “com o nosso jornalismo, com o nosso empenho em programas de literacia mediática, com as nossas rubricas de combate à desinformação, com a forma que nos dá a confiança dos nossos leitores que iremos vencer esta batalha pela verdade”.
Já no caso da Rádio Renascença, André Ventura publicou na rede social X a imagem de uma notícia com um grafismo semelhante ao do site da Renascença, sem que a notícia tivesse sido alguma vez publicada.
A publicação tinha por base a Jornada Mundial da Juventude com o título “Milhares de inscritos na JMJ desaparecidos. “Imigração ilegal”, diz especialista”, mas a notícia não existe, nem no site da Renascença, nem em outro meio identificado através de uma pesquisa na Internet. Pedro Leal, Diretor de Informação da Renascença, adiantou que “tudo isto é falso. O grafismo é semelhante, mas mesmo o tipo de letra não é o nosso. A Renascença nunca publicou este conteúdo.” Questionado pela Renascença, André Ventura não esclareceu a origem da publicação sobre a JMJ.