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Prémios de Comunicação 2023: “Em nome da Mulher” da Penguin Random House / Bar-Ogilvy é o Grande Prémio e Adagietto é a Agência do ano. Conheça todos os vencedores

Os Prémios de Comunicação Meios & Publicidade 2023 foram entregues esta Quarta-feira no Lisbon Secret Spot, em Monsanto, Lisboa, numa concorrida festa que reuniu, ao final da tarde, mais 300 […]

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Prémios de Comunicação 2023: “Em nome da Mulher” da Penguin Random House / Bar-Ogilvy é o Grande Prémio e Adagietto é a Agência do ano. Conheça todos os vencedores

Os Prémios de Comunicação Meios & Publicidade 2023 foram entregues esta Quarta-feira no Lisbon Secret Spot, em Monsanto, Lisboa, numa concorrida festa que reuniu, ao final da tarde, mais 300 […]

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Os Prémios de Comunicação Meios & Publicidade 2023 foram entregues esta Quarta-feira no Lisbon Secret Spot, em Monsanto, Lisboa, numa concorrida festa que reuniu, ao final da tarde, mais 300 profissionais do sector da comunicação.

O trabalho “Em nome da mulher” apresentado Penguin Random House em conjunto com  a Bar-Ogilvy ganhou o Grande Prémio 2023 e a agência  Adagietto foi, pelo segundo ano consecutivo, nomeada a Agência do ano.

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A escolha dos vencedores da edição deste ano ficou a cargo de um conjunto de reputados profissionais do setor, nomeadamente Alexandra Navarro (SAMY Alliance), Diogo Sousa (Galp), Domingas Carvalhosa (Wisdom | APECOM), Elgar Rosa (Pure Comunication), Joaquim Correia (SIBS), José Bourbon Ribeiro (Hill&Knolwton), Marlene Gaspar (Llorente Y Cuenca Lisboa), Mafalda Campos Forte (Media9), Maria Armanda Duarte (Grupo Ageas), Miguel Moreira Rato (Adagietto), Nuna Martins (NEI), Pedro Ribeiro (Rádio Comercial), Sofia Sousa (Cofina Media).

Conheça aqui todos os vencedores.

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CGD é a terceira marca bancária que mais valoriza

A Caixa Geral de Depósitos (na foto) valoriza 163% face a 2023, sendo apenas ultrapassada pelo Revolut e pelo Nubank. No ranking geral Brand Finance Banking 500 2025, liderado por quatro bancos chineses, a CGD sobe da 249ª para a 208ª posição

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) é a terceira marca bancária que mais cresce, valorizando 163% face a 2023, no ranking Fastest Growing Banking Brands 2025, da Brand Finance. O primeiro lugar é ocupado pelo Revolut, que valoriza 795%. A vice-liderança pertence ao Nubank, com uma valorização de 195%. A marca Allied Irish Banks (AIB) surge em quarto lugar, com um crescimento de 158%, à frente do National Bank of Greece (NBG), que aumenta 148%.

No ranking geral Brand Finance Banking 500, que apresenta as marcas bancárias que mais valorizaram entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2024, a CGD sobe da 249ª para a 208ª posição, dois lugares abaixo do Millennium bcp, que sobe do 218º para o 206º lugar. Na listagem da consultora britânica, onde só constam três instituições bancárias portuguesas, o BPI surge na 431ª posição, descendo da 426ª.

“As taxas de juro elevadas, em muitas das principais economias, impulsionou o crescimento dos valores das marcas bancárias, aumentando os lucros e os preços das ações em 2024. No entanto, o crescimento do valor da marca a longo prazo está a ser moldado por quatro tendências principais: regulamentação, inovação digital, rendimento baseado em taxas em vez de margens de juros, e um foco na construção da marca para sustentar a vantagem competitiva”, salienta Annie Brown, diretora de valorização da Brand Finance, citada no estudo.

O ranking Brand Finance Banking 500 é liderado por quatro bancos chineses, com o primeiro lugar a ser ocupado pelo Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), que vale 79,1 mil milhões de dólares (€73 mil milhões), fruto do crescimento de 10% registado em 2024.

Em segundo lugar, surge o China Construction Bank, com 78,4 mil milhões de dólares (€72,4 mil milhões), e, em terceiro, o Agricultural Bank of China, com 70,2 mil milhões de dólares (€64,8 mil milhões). Os valores das instituições bancárias portuguesas não são tornados públicos.

De acordo com o Brand Finance Banking 500, elaborado com base numa metodologia desenvolvida pela Brand Finance, o valor das 500 maiores marcas bancária do mundo cresce 13% em 2024, face a 2023. “É a primeira vez, em quatro anos, que regista um aumento de dois dígitos, após dois anos em que o ritmo de crescimento não foi além dos 2%”, refere a análise da consultora financeira.

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VML Branding cria identidade visual do UEFA Euro 2028

“Podemos dizer que a história da ligação entre os fãs e o Euro vai continuar num novo capítulo, em 2028, com mais intensidade”, revela Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, em declarações ao M&P

A VML Branding, unidade da VML Portugal especializada na criação de sistemas de identidade formada por uma equipa inteiramente portuguesa, é a agência escolhida para desenvolver a identidade visual do UEFA Euro 2028, que se realiza no Reino Unido e na República da Irlanda. O projeto é uma colaboração da VML Portugal com a União das Associações Europeias de Futebol (UEFA).

Pedro González, diretor-geral da VML Branding, é o responsável pela gestão do projeto, cuja direção criativa está a cargo de Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, que tem um histórico de projetos associados a este campeonato, tendo sido responsável pela criação da identidade visual do Euro 2004, 2012, 2016, 2020 e 2024.

“Em 2024 atingimos um novo nível, onde convidámos todos os fãs da Europa a fazer parte da marca. O logo representava um estádio onde todos tinham lugar, através da ligação das cores de todas as nações da Europa. Podemos dizer que a história da ligação entre os fãs e o Euro vai continuar num novo capítulo, em 2028, com mais intensidade”, revela Hélder Pombinho, em declarações ao M&P.

A VML Branding não é estranha à criação de identidades visuais para competições deste tipo. É também responsável pela criação da identidade do UEFA Euro 2020 e 2024, bem como de outros projetos, como a UEFA Nations League e a UEFA Women’s Nations League, incluindo a identidade visual da fase de qualificação do Campeonato Europeu de Futebol Feminino.

“Ao terceiro Euro consecutivo, continuamos a estabelecer novos patamares de excelência criativa. É com imenso orgulho que desenvolvemos mais este projeto emblemático para a UEFA, reforçando a nossa posição como agência de ‘branding’ de referência internacional, capaz de elevar continuamente os padrões criativos da indústria”, declara Pedro González.

A VML Branding tem colaborado ainda com outras organizações internacionais no setor desportivo, incluindo projetos para a Federação Internacional de Futebol (FIFA), nomeadamente o Mundial de Futsal 2024, no Uzbequistão, e o Campeonato do Mundo de Futebol de Praia da FIFA 2025, nas Seychelles, além de outros projetos com a Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).

A candidatura conjunta do Reino Unido e República da Irlanda ao UEFA Euro 2028 é aprovada a 10 de outubro de 2023, e a competição está prevista para ocorrer entre 9 de junho e 9 de julho de 2028.

 

Leia mais sobre este tema na entrevista a Nuno Santos, CEO da VML, na edição 977 do M&P

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O que pode ler na edição 977 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca os resultados da campanha digital da marca de beleza Etat Pur, que junta Lia e Andreia, ex-concorrentes do ‘Secret Story’, para recriarem a discussão que tiveram há oito anos

Na edição 977 do M&P, Nuno Santos, CEO da VML, fala sobre o crescimento da agência proveniente das contas internacionais e faz o balanço da fusão, em 2024, da VMLY&R com a Wunderman Thompson.

Em entrevista exclusiva ao M&P, Nuno Santos revela que a VML Portugal cresce 17%, em 2024, com a maioria do crescimento atribuído ao trabalho para fora. A agência, que acaba de ganhar o ‘branding’ do Euro 2028, quer duplicar o volume de negócios até 2030.

Na análise da Snack Content Portugal, o Licor Beirão ganha nas interações no TikTok, com a Água das Pedras, Frize, Sumol e Mimosa a completarem o top 5 do ranking das marcas de bebidas nacionais com mais ‘engagement’ no TikTok.

Na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?, Joana Antunes, redatora da Fuel, revela que a ‘Clowns’ da BBH, para a Audi, é a campanha que gostava de ter feito.

Na rubrica De Portugal Para O Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Catarina Lamelas Moura, repórter sénior da publicação especializada Infrastructure Investor Deals, em Nova Iorque, conta o percurso que faz desde que chega aos Estados Unidos, em 2019, para fazer um mestrado em jornalismo.

Na opinião, Pedro Simões Dias, fundador da Comporta Perfumes e advogado de proteção de direitos de marcas, traz um novo ângulo ao caso da marca Pipy, de Cristina Ferreira.

Caroline Jurdi, CEO da CJ Hub, agência brasileira de ‘branding’, marketing digital e design, escreve sobre as tendências apresentadas na última edição do festival SXSW.

Vitor Dourado, diretor de investimento da Havas Media Network Portugal, argumenta que as rádios locais são uma fonte confiável de notícias e um espaço para a divulgação de tradições e artistas regionais.

O dossier especial é dedicado às formas como a inteligência artificial está a redefinir a publicidade, transformando dados em campanhas personalizadas.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca os resultados da mais recente campanha digital da Etat Pur, que junta Lia e Andreia, ex-concorrentes do ‘Secret Story’, da TVI, para recriar uma das discussões mais marcantes entre participantes em ‘reality shows’ em Portugal.

Esta campanha prova que retomar uma discussão polémica pode correr bem. Os vídeos da marca francesa de beleza viralizam nas redes sociais e, à hora de fecho da edição impressa do M&P, a campanha conta com cerca de um milhão de visualizações e perto de 50 mil gostos, de acordo com os dados fornecidos pela Etat Pur, que garante ter somado mais de mil novos seguidores, em cinco dias.

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Mattel ameaça domínio da Lego nos blocos de construções

A Mattel ambiciona liderar nos brinquedos e lança o primeiro ‘set’ de blocos de construções em maio. A Lego, que domina a categoria que está em expansão acelerada, aumenta as receitas em 13%, para €9,96 mil milhões, em 2024

A Mattel vai começar a comercializar ‘sets’ de blocos de construções para competir com a Lego, que domina esta categoria de produto há décadas. A empresa norte-americana, detentora de marcas como a Barbie e a Hot Wheels, pretende liderar o setor dos brinquedos e, para tal, está a introduzir a linha Brick Shop, que concorre diretamente com os conjuntos de construção da Lego, que aumenta as receitas de vendas em 2024.

“O nosso compromisso é oferecer conjuntos de construção que superem as expectativas dos construtores, com designs incríveis, detalhes autênticos e preços acessíveis”, enfatiza Roberto Stanichi, vice-presidente executivo da área de veículos e conjuntos de construção da Mattel, em comunicado de imprensa.

Atualmente, a Lego fabrica conjuntos concebidos para agradar a uma grande variedade de grupos demográficos, incluindo crianças e adultos. A empresa, que outrora era conhecida por vender brinquedos para crianças, tem vindo a expandir o alcance ao longo dos anos, passando a criar produtos com um apelo mais vasto.

A Lego tem vindo a expandir o alcance dos produtos, para chegar a uma maior variedade de grupos demográficos FOTO DR

Apesar de existirem imitações genéricas no mercado, a empresa sediada em Billund, na Dinamarca, constrói um negócio multimilionário a partir dos pequenos ‘tijolos’. Nos últimos anos, a Lego tem vindo a apostar em parcerias com ‘franchises’ de entretenimento, como Star Wars e Harry Potter, bem como em linhas como a Lego Technic, concebida para proporcionar uma experiência de construção mais desafiante e realista.

Estas apostas têm dado frutos. Em 2024, a empresa aumenta as receitas em 13%, para 74,3 mil milhões de coroas dinamarquesas (€9,96 mil milhões), e as vendas ao consumidor em 12%, face a 2023, impulsionadas, segundo um comunicado de imprensa, pela “forte procura e pelo diversificado portefólio de produtos, que contempla construtores de todas as idades e interesses”.

O lucro da empresa sobe 5%, para 13,8 mil milhões de coroas dinamarquesas (€1,85 mil milhões) e a quota de mercado também cresce significativamente de acordo com a Lego, “a liderar consistentemente o mercado de brinquedos em declínio”. A Mattel quer uma fatia desse bolo e vai lançar o primeiro conjunto em maio, com mais para vir mais tarde, embora o tema do primeiro conjunto e o respetivo preço ainda não tenham sido revelados. Os conjuntos da Lego podem custar até várias centenas de euros.

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Realizador português radicado no Brasil lança produtora em Portugal

André Chitas (na foto, ao centro) associa-se aos brasileiros René Sampaio (à esq.) e Krysse Mello (à dir.), da Barry Company, para fundar a B Groove Company. A nova produtora vai trabalhar em publicidade e em ficção, em colaboração com a Page, de Nick Page e Nick Roycroft

O realizador André Chitas, radicado no Brasil desde 2012, regressa a Portugal para lançar a B Groove Company, produtora que vai trabalhar em publicidade e ficção, em sociedade com a produtora brasileira Barry Company, onde trabalha como realizador desde que chegou ao Brasil, há cerca de 12 anos.

“Além de estar cansado de São Paulo, queria filmar no meu país”, revela ao M&P André Chitas, que convidou o alentejano Fernando Serzedelo, que também viveu durante vários anos no Brasil, para o cargo de produtor executivo da B Groove Company. E embora a apresentação pública da nova produtora tenha acontecido em meados de março, o projeto começou a ser idealizado no último trimestre de 2024.

“Recebemos alguns pedidos de clientes e já estamos a desenvolver projetos de ficção”, conta André Chitas, ex-assistente do realizador Augusto Fraga, e um dos sócios da Krypton, onde iniciou a carreira de editor e realizador. “A publicidade é um mercado mais voraz, mas a reação está a ser muito boa, até porque algumas agências já conheciam o meu trabalho. Apesar de Portugal ser um mercado muito pequeno, por vezes, quando entra um novo ‘player’, as peças movimentam-se e o xadrez muda”, sublinha.

O realizador lisboeta, que já ganhou prémios em festivais de criatividade internacionais, como o Cannes Lions e o El Ojo de Iberoamérica, aventura-se no negócio em colaboração estratégica com a produtora Page, de Nick Page e Nick Roycroft, sediada em Lisboa. “Temos um acordo, eles cedem-nos as instalações e, através de um laboratório criativo, desenvolvemos ideias de anúncios e de ficção, que coproduzimos”, explica André Chitas.

A preparar uma longa-metragem, André Chitas conta, além das sinergias com a Barry Company e a Page, com a colaboração dos realizadores Boy Princess, Gabriel Augusto, Mylena Saza e Paulo Nascimento. “Acredito no enorme potencial criativo do país e espero contribuir de forma construtiva para o mercado, trazendo a minha experiência e visão de mundo que adquiri ao longo dos anos em que estive fora”, refere.

A Barry Company, que se expande para a Europa através da B Groove Company, é a produtora de ‘Impuros’, a série mais vista na América Latina e uma das produções mais prolongadas da The Walt Disney Company, estando também envolvida no filme ‘O Filho de Mil Homens’, uma adaptação para o cinema do livro de Valter Hugo Mãe, protagonizado por Rodrigo Santoro.

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Studio Nuts ressignifica papelões dos sem-abrigo em campanha para o CASA

A campanha de consignação do IRS a favor do Centro de Apoio ao Sem Abrigo é protagonizada por Sofia Aparício e Heitor Lourenço (na foto) e inclui a distribuição de cartões de papelão com o apelo, em estações de metro e paragens de autocarro

Numa altura em que se começa a preparar a entrega do IRS e que o número de sem-abrigo cresce em Portugal, o CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo, apresenta-se com uma das primeiras campanhas dedicadas à consignação do IRS, destacando a importância de um gesto simples que pode transformar a vida de quem vive na rua.

A campanha do Studio Nuts, com fotografia de Daryan Dornelles, parte de um conceito visual impactante, que ressignifica os pedaços de cartão de papelão, frequentemente utilizados por pessoas em situação de sem-abrigo para pedir ajuda, transformando-os num convite à solidariedade.

Nos dois filmes que integram a campanha, os atores Heitor Lourenço e Sofia Aparício fazem a ligação ao duplo sentido do que é um palco (o ‘glamour’ da ficção no teatro e no cinema, e a dureza da realidade da vida) e surgem com os papelões, que apelam à consignação do IRS a favor do CASA.

O projeto inclui também intervenções no espaço público, com a distribuição estratégica de cartões de papelão com a mensagem da campanha, em locais de grande circulação como estações de metro e paragens de autocarro, despertando a atenção para o tema e incentivando a consignação, no momento, através do código QR. Imprensa e plataformas digitais são os meios envolvidos na divulgação da campanha.

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“Quando encontramos a ligação certa com o consumidor, os resultados não falham”

A ‘Scratchboards’ (na foto), da David Madrid para a Activision, é a campanha que Inês Reis gostaria de ter feito. A ‘Influenciadores de Seguros’, para a Génesis, é a que a redatora da Leo Burnett mais gostou de fazer, revela na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?

Catarina Nunes

Perante uma crise de criatividade, Inês Reis, redatora da Leo Burnett Lisboa, fia-se no tempo e acredita que alguma ideia irá chegar. No entretanto vai vendo referências de que gosta e afunilando-as até estarem cada vez mais próximas do problema que tem para resolver.

É precisamente a esperteza de uma ideia o que a leva a eleger a campanha ‘Scratchboards’ como aquela que gostaria de ter feito e que lhe faz encarar a profissão como ‘realizadora de sonhos’. “Tudo depende da história que contamos”, argumenta a redatora criativa. A escolha terá alguma componente emocional, uma vez que Inês Reis trabalha na David Madrid, responsável pela ‘Scratchboards’, antes de regressar a Portugal.

O que redatora quer mesmo da profissão é a possibilidade de contar histórias e fazer com que as pessoas sintam algo, nem que seja apenas um sorriso num dia mau. Talvez por isto, a campanha que mais gostou de fazer é a ‘Influenciadores de Seguros’, para a Génesis.

“Fez-me rir quando a desenvolvemos e ainda me faz rir quando a revejo”, revela Inês Reis, que considera que “há ideias incríveis a sair em todo o lado, que ainda nos surpreendem e fazem ver que há sempre forma de conseguir fazer sair algo bom e cada vez mais humano”.

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

A ‘Scratchboards’, da David Madrid para a Activision, criadora de jogos eletrónicos.

Quais são as razões dessa escolha?

Provavelmente a adolescente dentro de mim que ainda acha que um dia vai conseguir fazer um ‘hardflip’. Mas acima de tudo, o facto de ser uma ideia divertida. O nosso trabalho é ligar marcas e pessoas, e se podemos fazer com que seja divertido para nós e para elas, não há nada mais recompensador.

O que é que lhe chamou mais a atenção? O texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?

A esperteza da ideia. Usar a própria tábua de skate como meio, partindo do ‘insight’ de que ‘quanto mais andas mais a riscas’, é genial. Depois, toda a execução. Encontrar a forma e materiais certos, para que a ideia realmente funcione, deve ter sido um desafio interessante.

Como millennial que sou, imaginar que alguém fez uma campanha com o Tony Hawk [skater norte-americano vencedor de 12 campeonatos de skate vertical e de três campeonatos mundias de ‘street style’] deixa-me só roída de inveja (boa).

Esta campanha inspirou-a a nível criativo? Em quê e de que formas?

No meio de todo o trabalho que temos no dia a dia, é sempre bom poder olhar para algo tão refrescante e fora do formato. Além do mais, mostra que quando encontramos a ligação certa com o consumidor, os resultados não falham.

Esta ideia faz-me ver a nossa profissão como ‘realizadora de sonhos’, se é que posso pô-lo desta forma – se calhar demasiado otimista, mas por que não? Tudo depende da história que contamos.

As campanhas internacionais e nacionais estão mais ou menos criativas?

Cada vez temos de ser mais criativos. Para dar a volta ao que já vimos e ao que já foi feito, e conseguir gerir toda a informação e meios com que somos bombardeados diariamente.

Mas, felizmente, isso também significa que temos cada vez mais ferramentas para o fazer, e estamos num bom caminho. Há ideias incríveis a sair em todo o lado, que ainda nos surpreendem e fazem ver que há sempre forma de conseguir fazer sair algo bom e cada vez mais humano.

Qual é a campanha que fez que mais a concretizou profissionalmente?

A ‘Influenciadores de Seguros’, para a Génesis. Na altura estava longe de pensar que ia ter de fazer filmes para uma seguradora, e muito menos que pudessem ser tão engraçados, tendo em conta o setor que é.

Conseguimos um resultado diferente daquilo a que estamos habituados a ver, tanto a nível de narrativa como visualmente, e isso deixa-me super feliz. É uma campanha que me fez rir quando a desenvolvemos e que ainda me faz rir quando a revejo.

Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

Entre uns dispares aqui e ali no meio de uma conversa entre nós, começámos a falar ‘dos outros’. Dos nossos tios, vizinhos e colegas… dos que todos os dias nos influenciam ou tentam. E foi assim que chegámos ao ‘insight’.

A fase seguinte foi encontrar estes ‘influencers’. Um casting medido quase pelo quanto nos divertimos a ver os personagens e o quão bem representavam cada perfil. Ter um cliente que alinhou à primeira e esteve sempre do lado da ideia foi a cereja no topo do bolo.

O que é que faz quando não tem ideias?

Fio-me no tempo e na expetativa de que alguma ideia vai chegar. ‘Too risky’? Talvez. Mas entretanto vou vendo coisas que me dão gozo, referências de que gosto, e vou afunilando até estarem cada vez mais perto do que tenho de resolver. Desfoco para poder voltar a focar. Mas, muitas vezes, nada como uma boa conversa ou troca de ideias com outra pessoa.

Ficha técnica

Campanha ‘Scratchboards’
Cliente Activision
Agência David Madrid
CCO Pancho Cassis
Diretora de operações Sylvia Panico
Diretores criativos executivos Saulo Rocha e André Toledo
Redator Guilherme Pinheiro
Diretores de arte Pedro Gabbay, Rafael Ochoa e Camilo Jiménez
Ilustradores Fabio Vido, Pedro Gabbay e Rafael Ochoa
Diretores de produção Brenda Morrison Fell e Alejandro Falduti
Produtores Thiago Zveiter e Santi Lardín
Editor Cristian Migueliz
Diretora de contas María García Herranz
Supervisora de contas Irene León
País Espanha
Ano 2022

Ficha técnica

Campanha ‘Influenciadorses de Seguros’
Cliente Génesis
Agência Leo Burnett Lisboa
Diretor criativo executivo Steve Colmar
Diretor criativo Lucas Yu
Redatores Inês Reis e Freddie Brando
Diretor de arte Gil Santos
Designer Gil Santos
Produtora Cristina Almeida
Diretora de conta Paula Lopes
Executiva de contas Cuca Freches
Diretora de estratégia Patrícia Araújo
Produtor gráfico Rui Caracol
Produtora Playground
Produtor executivo João Abreu
Diretor de fotografia Duarte Domingos
Fotógrafo João Marques
Assistente de realização Paulo Rebelo ‘Bilú’
Editor Sérgio Pedro
País Portugal
Ano 2023

Sobre o autorCatarina Nunes

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Puma quer conquistar geração Z e lança maior campanha de sempre

A campanha global ‘Go Wild’ (na foto) representa um aumento de 40% nos investimentos de marketing e acompanha o reposicionamento da Puma, apoiado na visão do desporto como autoexpressão, satisfação e ligações sociais. Em Portugal, o planeamento de meios é da Havas Media

Uma nova visão para o desporto, alinhada com as expetativas das gerações mais jovens e enraizada na história da Puma, é o ponto de partida do novo posicionamento da marca, que se materializa na campanha global ‘Go Wild’, da agência criativa Adam&Eve DDB. Esta campanha, a maior da Puma até à data, representa um aumento de 40% nos investimentos de marketing, face a 2024.

A campanha que acompanha o reposicionamento da Puma assinala a renovação do ADN da marca alemã de desporto. “Num mundo em que o desempenho é apenas uma questão de vitória, a Puma destaca-se com uma visão diferente. O ADN renovado da marca ressoa profundamente nas novas gerações, em particular na geração Z, que procura experiências imersivas, interação social e prazer através do desporto”, refere o comunicado.

A ‘Gold Wild’ arranca com o foco na corrida, alinhada com os interesses do público e com o princípio de que a corrida é o melhor desporto para libertar a energia que existe dentro de cada um, para atingir o potencial individual.

A Puma pretende inspirar as pessoas a libertarem a energia através do desporto FOTO DR

“Começámos com a ideia do consumidor de que correr lhe dá uma adrenalina superior a outro desporto. O que significa que, por muito difícil que seja, nunca nos vamos arrepender de correr”, explica Julie Legrand, diretora sénior de estratégia e comunicação de marca global da Puma, citada em comunicado de imprensa.

Lançada a 20 de março, a campanha ‘Go Wild’ é amplificada através de uma estratégia de meios de comunicação global multicanal, que inclui digital, ‘exterior, relações públicas, media social, televisão, retalho e ativações em todo o mundo. Em Portugal, a campanha é digital e focada no YouTube, com planeamento de meios da Havas Media.

Campanha baseada no maior estudo da Puma sobre o consumidor

A ‘Go Wild&’ é desenvolvida com base no maior estudo da Puma sobre o consumidor, “encontrando um espaço claro no mercado, onde o desempenho encontra a alegria, um território inexplorado em que a Puma está posicionada de forma única para o preencher”, refere o comunicado. No novo posicionamento, a Puma apresenta o desporto como uma forma de autoexpressão, de satisfação e de ligações sociais.

Mais do que o foco no desempenho, a Puma pretende inspirar as pessoas a libertarem a energia através do desporto, expandindo a presença global e estabelecendo ligações com propósito com o seu público.

A campanha celebra as pessoas que correm todos os dias, incluindo os principiantes e os que correm com cão FOTO DR

“A Puma sempre incorporou esta visão, desde o punho erguido de Tommie Smith em 1968 até à explosão de alegria de Usain Bolt, em 2008. Acreditamos que a grandeza começa com a coragem de sermos honestos connosco e esta filosofia sempre orientou a Puma, ressoando mais do que nunca junto da geração mais jovem”, defende Richard Teyssier, vice-presidente global de marca e marketing da Puma.

O filme da campanha é uma homenagem às pessoas que correm e desbloqueiam o ‘runner’s high’, conjunto de substâncias químicas que são libertadas durante a atividade física, criando a sensação de felicidade. Em vez de dar o protagonismo a atletas ou celebridades, o anúncio celebra as pessoas que correm todos os dias, incluindo os principiantes, os que correm com cão e os que correm em grupo, por exemplo.

Segundo a Puma, nos pré-testes feitos junto de corredores, países como os Estados Unidos, China e Alemanha classificaram-se entre os mercados com 15% dos anúncios mais eficazes para impulsionar as vendas e com 1% dos anúncios com maior crescimento previsto da quota de mercado a longo prazo, um indicador que está associado à força da marca.

Após o lançamento a 20 de março, a campanha irá manter-se no ar durante 2025 e até 2026, destacando diferentes unidades de negócio relacionadas com o desporto, como o basquetebol e o futebol, e explorando os principais eventos desportivos mundiais. Para reforçar a mensagem ‘Go Wild’, a Puma irá lançar conteúdos que explicam o conceito, através dos embaixadores da marca alemã.

Atualizado às 9h48 com a informação sobre a agência criativa e a agência de meios

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Investimento em marketing de influência em Portugal chega aos €63 milhões

Zara, Prozis, Sephora, Celeiro, SIC e Hyundai figuram entre as marcas mais mencionadas no Instagram em Portugal. Embora o investimento cresça, a média de interações por conteúdo só cresce no segmento dos microinfluenciadores e nos vídeos

O investimento em marketing de influência em Portugal atinge os €63 milhões em 2024, face aos €59,5 milhões de 2023, revela a edição de 2025 do estudo ‘Top Brands – Marketing de Influência’, da Brinfer. O número de conteúdos patrocinados sobe de 247.494, em 2023, para 285.380 em 2024, tendo a análise identificado 37.331 publicações, 34.729 vídeos e 213.321 histórias patrocinadas no Instagram.

Segundo o estudo, 48,6% dos utilizadores das redes sociais pesquisam informações sobre produtos e serviços e 46,3% leem os comentários dos consumidores antes de efetuarem uma compra. Num país onde 58% dos utilizadores seguem figuras públicas nas redes sociais, com 86,6% dos seguidores a fazê-lo através do Instagram, onde fotos, histórias e vídeos são os conteúdos mais apreciados, o apelo das marcas para investir em marketing de influência é grande.

No entanto, embora o investimento aumente, a média de interações por conteúdo só cresce no segmento dos microinfluenciadores (10 mil a 50 mil seguidores), aumentando 9,3% face a 2023. No segmento das celebridades (mais de um milhão), desce 20,2%. No dos megainfluenciadores (500 mil a um milhão), recua 2,05%, enquanto que no dos macroinfluenciadores (50 mil a 500 mil) diminui 9,05%. No dos nanoinfluenciadores (2.500 a 10 mil), desce 7,3%.

“Estamos a viver numa era de ruído constante, onde a economia da atenção está em colapso. Há demasiadas vozes, demasiadas mensagens, demasiados anúncios, demasiadas tentativas de destaque. Nesse cenário, a luta por relevância transformou-se numa batalha árdua e a sensação de fadiga publicitária nunca foi tão real. As audiências estão cansadas de conteúdos excessivamente comerciais, repetitivos e pouco autênticos”, alerta Roberto Carneiro Gomes, CEO da Brinfer, citado no estudo.

Para sobressaírem, 31,2% dos profissionais de marketing apontam a construção de comunidades como uma prioridade. “Essas comunidades verdadeiras, construídas sobre valores partilhados, interesses genuínos e uma comunicação bidirecional, são a chave para o sucesso no marketing de influência, tendo o poder de transformar seguidores em defensores e espectadores em participantes. Esta conexão profunda fortalece a lealdade e cria um espaço onde a influência se transforma em impacto real”, refere Roberto Carneiro Gomes.

Visualizações de vídeos aumentam entre 15,04% e 38,49%

O estudo da Brinfer revela ainda que os conteúdos de vídeo curtos, como Instagram Reels, TikTok e YouTube Shorts, dominam as estratégias de marketing de influência dos anunciantes em 2025, com 58,5% dos que seguem empresas e marcas nas redes sociais a considerarem que até duas publicações por dia é a quantidade ideal para não os cansar. A análise revela, no entanto, que a média diária ronda as 3,3 publicações.

Ao contrário do que sucede na média de interações por conteúdo, que desce em quase todos os segmentos, a média de visualização de vídeos, independentemente da duração, cresce em todos os grupos. No dos microinfluenciadores sobe 38,49%; no dos nanoinfluenciadores aumenta 31,91%; no das celebridades sobe 19,35%; no dos megainfluenciadores cresce 15,11%; e no dos macroinfluenciadores aumenta 15,04%.

Prozis, Zara, SIC, Celeiro e Samsung entre as marcas mais mencionadas

Numa escala de um a dez, os consumidores consideram que 7,2 é o valor médio da importância que seguir marcas ou empresas nas redes sociais tem nas decisões de compra que tomam. Entre os 25.289 perfis analisados, que abrangem 913.777 publicações, cerca de 19,5 milhões de histórias e 558.267 Reels, são contabilizadas 3,89 mil milhões de interações entre utilizadores e marcas, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2024.

Nas análises setoriais, a Zara é a marca de moda mais mencionada pelos influenciadores portugueses (15.382 menções), à frente da Shein (9.731) e da Bershka (6.057). Na beleza, a liderança pertence à Sephora (7.050), seguida pela Kiko Milano (5.278) e Laser Place (4.894). No desporto, o pódio é composto por Prozis (170.333), Prozis Portugal (151.107) e Fitness Up (14.886).

O Celeiro é a marca de retalho alimentar mais mencionada por influenciadores nas redes sociais (6.557), à frente do Continente (5.184) e do Lidl (4.861). No setor da alimentação e bebidas, vence a Pachamama (2.063), seguida pela Red Bull (1.896) e Nespresso (1.823). Nos automóveis, a Hyundai (760) é a marca mais referida, à frente da Toyota (516) e da BMW (545).

Nos eventos, o festival Rock in Rio Lisboa (10.561) regista mais menções de influenciadores. A ModaLisboa (5.124) ocupa a segunda posição e o Nos Alive (2.992) a terceira. Em termos de meios de comunicação social, a SIC (12.896) lidera o número de menções, à frente da TVI (11.205) e da Sport TV (8.628). Em termos de personalidades, a apresentadora Cristina Ferreira (3.359) é a figura pública mais referida, seguida do chef Olivier da Costa (1.754) e da influenciadora Helena Coelho (1.517).

No setor tecnológico, a Samsung (2.589) vence, sendo a segunda posição ocupada pela Canon (2.370). A Fujifilm (2.362) surge no terceiro lugar. “Num mundo saturado pela fadiga publicitária e por uma atenção cada vez mais fragmentada, os consumidores de hoje são muito sensíveis a táticas de venda agressiva e preferem marcas que acrescentem valor através de interações significativas, em vez de promoções constantes”, sublinha Roberto Carneiro Gomes.

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WPP, Dove e Unilever lideram rankings setoriais do The WARC Media 100

A campanha ‘Welcome To The Group’ (na foto), da PHD Costa Rica para a Nosotras Women Connecting, ocupa o primeiro lugar na tabela de campanhas internacionais do WARC. Mindshare Worldwide e Serviceplan também se destacam

WPP, Dove, Unilever, PHD Costa Rica, Mediaplus Munich, Mindshare Worldwide, Serviceplan e Estados Unidos lideram os rankings setoriais de 2025, do WARC Media 100. Compilado pelo World Advertising Research Center (WARC), o estudo agrega os resultados dos prémios de media globais e regionais mais importantes de 2024.

A campanha ‘Welcome To The Group’, criada pela PHD Costa Rica para a Nosotras Women Connecting, iniciativa que promove o empoderamento profissional feminino, ocupa o primeiro lugar na tabela referente às campanhas. Em segundo lugar, surge a campanha ‘The Hidden Story’, da Havas Play Paris para a associação L’Enfant Bleu, à frente de ‘The Handshake Hunt’ da Gut São Paulo, para a Mercado Livre, em terceiro.

O ranking de marcas é liderado pela Dove, que mantém a primeira posição da tabela, com várias campanhas a figurar no top 100. Em segundo lugar, surge a Warner Bros, que entra pela primeira vez para a tabela, sendo a terceira posição ocupada pela Sprite.

Com campanhas da Dove, Lifebuoy, Vim e Sunlight, a Unilever lidera o ranking de anunciantes pelo sexto ano consecutivo. A Coca-Cola, que ocupava o último lugar no top 10 em 2021, surge agora na segunda posição. O terceiro lugar pertence à PepsiCo, que no ranking do ano passado ocupava a nona posição.

No avaliação de países, o primeiro lugar é ocupado pelos Estados Unidos, que conseguem ter 19 campanhas nas 100 mais premiadas internacionalmente. Na segunda posição, surge o Reino Unido, à frente da Índia. Vietname, China, Brasil e Turquia estreiam-se no top 10.

Mediaplus Munich é a agência criativa mais premiada

A Mediaplus Munich é a agência criativa que mais prémios conquista em 2024. A agência independente alemã, que tinha sido terceira no ranking referente a 2023, consegue incluir sete campanhas no top 100. A Mindshare New York, com cinco campanhas, ocupa a segunda posição do ranking setorial de agências. A EssenceMediacom New York figura em terceiro lugar, subindo da 16ª posição.

O grupo WPP mantém-se firme na liderança do ranking referente aos grupos de agências criativas, ocupando a primeira posição da tabela desde 2018, fruto dos resultados alcançados pela Mindshare Worldwide, pela EssenceMediacom, pela Wavemaker e pela VML. Em segundo lugar, pelo oitavo ano consecutivo, surge o grupo Omnicom. O Publicis Groupe sobe uma posição e ascende ao terceiro lugar da tabela.

O ranking setorial das redes de agências de meios é liderado pela Mindshare Worldwide, que tinha sido segunda na tabela de 2023. As filiais de Nova Iorque, Xangai, Bombaim, Ho Chi Minh e Bangalore são as cinco agências da Mindshare no top 50 que mais contribuem para os resultados obtidos pela empresa do grupo WPP. A EssenceMediacom sobe à segunda posição, com o contributo de quatro agências, sendo o terceiro lugar ocupado pela PHD Worldwide.

A Serviceplan surge na primeira posição no ranking das redes de agências de meios independentes, impulsionada pelos prémios conquistados pela Mediaplus Munich, com campanhas para marcas como BMW, Animal Alerts e Anzen Health. As restantes posições não são divulgadas, sendo que as listagens completas só são tornadas públicas no próximo dia 25.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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