Comunicação

Microagências de comunicação estão a mudar paradigma

Há cada vez mais marcas nacionais e internacionais a trocar agências de comunicação de média e grande dimensão por estruturas mais pequenas, que já representam 86% do mercado. São também responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregam 53% dos consultores. Ainda faturam menos de €2 milhões, mas o negócio não para de crescer

Luis Batista Gonçalves
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Microagências de comunicação estão a mudar paradigma

Há cada vez mais marcas nacionais e internacionais a trocar agências de comunicação de média e grande dimensão por estruturas mais pequenas, que já representam 86% do mercado. São também responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregam 53% dos consultores. Ainda faturam menos de €2 milhões, mas o negócio não para de crescer

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Carlota Morais Pires iniciou a carreira como jornalista. Em 2017, sai da Vogue Portugal para trabalhar numa agência de comunicação. É nessa altura que começa a equacionar a possibilidade de se lançar sozinha num setor, até aí, dominado por agências de média e grande dimensão.

“Ser freelancer foi um passo natural. Tinha aprendido na revista a ser exigente com o texto e com a imagem, a compreender a relevância dos temas e a fazer uma curadoria. Sabia também como é que a imprensa precisava de receber a informação e também já tinha alguns contactos interessantes”, explica a fundadora e diretora de comunicações da The Communication Studio, uma das pequenas agências de comunicação que, nos últimos anos, surgem no mercado, disponibilizando serviços mais personalizados.

Numa fase inicial, Carlota Morais Pires trabalha com marcas portuguesas, que a vão recomendando a outras. “De um momento para o outro, já fazia sentido criar uma empresa e uma identidade e ter uma estratégia e uma carteira de clientes mais sólida”, recorda a empresária, que criou a The Communication Studio, sozinha, em 2021.

A maioria das microagências que hoje opera no mercado arrancou com uma ou duas pessoas. Pedro Salazar, sócio-gerente da Pedro Salazar PR, foi um dos primeiros a antecipar a tendência. “Quando fundei a agência em 2010, após passar pelo jornalismo e por três agências de comunicação e relações públicas, duas delas líderes de mercado na época, pareceu-me que havia espaço e oportunidade para desenvolver um modelo de negócio mais próximo, exclusivo e focado nos clientes e no potencial mediático das suas histórias. O modelo de agência boutique era, na altura, uma novidade”, recorda o empreendedor.

Bang & Olufsen, Volvo, Breitling, Lego, Air France, Toys ‘R’ Us, KLM, Lazartigue, Jack & Jones e Logitech são apenas algumas das muitas marcas internacionais que, em Portugal, em vez de recrutarem uma grande agência, preferem entregar a comunicação a organizações com estruturas mais reduzidas. “A opção por uma empresa muito pequena garante um serviço quase exclusivo e quase totalmente dedicado”, reconhece Maria Domingas Carvalhosa, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM).

“Parece-me difícil que, no geral, clientes muito grandes possam ter toda a sua comunicação assegurada apenas pelos recursos de uma empresa muito pequena. No entanto, isso tem de ser visto caso a caso, de acordo com as necessidades dos clientes”, opina a também diretora-geral da Wisdom, consultora especializada em comunicação e public affairs.

De acordo com um estudo realizado pela Informa DB para a APECOM em 2023, análise que tem por base dados financeiros referentes a 2021, em Portugal só 14% das agências de comunicação fatura entre €2 milhões e €10 milhões. As restantes 86% faturam menos de €2 milhões, apesar de serem responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregarem 53% dos consultores.

Empatia favorece escolha

Num país onde 55% do volume de negócios do setor está nas mãos de agências de média e grande dimensão, com mais meios e recursos, investir numa microagência de comunicação é uma decisão arriscada. Apesar de estarem cientes desse facto, os que o fazem nunca duvidaram da recetividade do mercado.

“Há uma enorme vantagem em trabalhar com as agências mais pequenas no que respeita o serviço ao cliente. Posso afirmá-lo por ter trabalhado vários anos numa das maiores agências de comunicação do país. Era normal termos muitos clientes e não conseguirmos dispensar tempo de qualidade para eles e para nós. Agora, procuramos dar a mesma atenção a todos os clientes, com uma oferta de serviços idêntica às das grandes agências”, assegura Beatriz Almeida, diretora da 17.Com, agência que funda, em 2016, após deixar a GCI, onde trabalhou durante 15 anos. Arranca sozinha com três clientes. Hoje, tem sete avençados permanentes e já emprega cinco pessoas.

Inicialmente, a intenção de Beatriz Almeida ao investir numa estrutura pequena era ter mais tempo para dedicar aos filhos pequenos. Mas há quem se aventure neste negócio pela vontade de explorar outras áreas. “O meu intuito não era propriamente criar uma agência, queria abraçar outro tipo de projetos, nomeadamente na área da comunicação e produção de espetáculos, algo que não tinha a possibilidade de fazer na agência onde então trabalhava. A partir daí, fui desenvolvendo o conceito da Suit PR, o de termos tudo à medida de cada cliente como se fossemos alfaiates de comunicação. Sejam marcas grandes ou pequenas, temos esta liberdade de poder apresentar propostas à medida das necessidades, objetivos e orçamentos de cada cliente”, ressalva Paula Carvalho, fundadora e diretora de clientes da Suit PR.

Abre a empresa, sozinha, em 2013 com três clientes. Hoje, tem 18 e está a recrutar o sexto colaborador. “Acima de tudo, penso que as grandes marcas internacionais investem em agências mais pequenas por uma questão de empatia. Por detrás das insígnias estão pessoas e essas pessoas querem encontrar alguém que compreenda a sua marca e que a comunique com paixão e propósito. Há empresas que preferem a estrutura de uma grande agência, mas outras preferem o conforto que as mais pequenas proporcionam”, assegura a empreendedora.

A cobrança de valores inferiores é, muitas vezes, apontada como uma das causas que tem favorecido o crescimento das microagências. Uma opinião que não é unânime. “Os haters dirão que é uma questão de preço. Acho que já não o é e até me questiono se algum dia o foi”, confidencia Maria Saldanha Daun, fundadora da agência com o mesmo nome, que continua a ter a dona como única colaboradora desde que é criada, em 2015.

“O rácio custo do serviço versus o retorno do investimento é relevante. Porém, especialmente em clientes com grande notoriedade, tanto nacionais como internacionais, os motivos para esta escolha vão desde a perceção entre resultados prometidos e obtidos e a flexibilidade e capacidade de resposta da agência às necessidades do cliente, até à proximidade entre o consultor e o cliente”, considera Pedro Salazar.

O fator humano é crucial. Nisso estão todos de acordo. “A agência, por muito próxima que seja, é sempre uma organização constituída por diferentes pessoas. O cliente confia na identidade de renome, mas nem sempre sabe ao certo com quem vai trabalhar no dia a dia e não escolhe os interlocutores. Com um freelancer ou com as agências pequenas, escolhe uma determinada pessoa, com uma determinada experiência e um determinado perfil. A somar a tudo isto, há também uma disponibilidade diferente e uma relação muito mais próxima. Na grande maioria dos meus clientes, sou parte integrante da estrutura de marketing ou da direção, participando em todas as decisões desde a ideia até à concretização. Isto requer tempo e disponibilidade, que eu atribuo a cada cliente de acordo com as necessidades e não com uma bolsa de horas contratualizada”, revela Maria Saldanha Daun. “Tenho clientes em Espanha há mais de dois anos que nunca vi pessoalmente, mas que considero amigos”, revela ainda.

Decisores procuram identificação

Ter uma boa rede de contactos é sempre imprescindível para o sucesso do negócio, mas na fase de arranque é crucial. Liana Pinto, cofundadora e diretora de comunicação da You Only Live Once, mais conhecida no mercado pela sigla YOLO, sempre o soube.

“Sou de instinto e de impulso, acreditei que conseguia criar a minha própria agência de comunicação e, em 2019, avancei, seguindo o exemplo de outras ex-colegas. Tinha os contactos, a experiência e a vontade e acreditava, como ainda hoje acredito, que há espaço para todos. As marcas não se esgotam e, como tal, a comunicação também não. O que muda é a forma de a fazer”, garante a ex-diretora de contas da GCI.

“Nesta atividade, é preciso ser um bom relações públicas, porque as marcas seguem as pessoas. Se eu saio de uma agência e crio uma, mesmo que pequena, a probabilidade do cliente ir comigo é muito elevada, visto que, na maioria das vezes, eu era o único interlocutor”, refere Liana Pinto.

A ex-colega Paula Carvalho é exemplo disso. Quando decidiu sair da GCI, a Lego, um dos seus primeiros clientes, acompanhou-a, até hoje. “Não sei se o aparecimento destas microagências é uma tendência, acho que tal sucede porque acaba por haver uma maior identificação dos decisores das marcas com a nossa visão da comunicação”, afirma a fundadora e diretora de clientes da Suit PR.

“Temos os mesmos picos de trabalho que as grandes agências, depende dos clientes, da época do ano e da agenda mediática. Temos a vantagem de poder escolher os projetos em que acreditamos e que realmente nos apaixonam. A principal desvantagem, que diria que com o tempo está a desvanecer, é a importância que as marcas atribuem às estruturas das grandes agências. Talvez por isso é que se nota uma maior flutuação de marcas grandes a transitar para agências mais pequenas”, afirma ainda Paula Carvalho. “Com tantas pequenas agências a dar provas de qualidade nos tempos que correm, o mercado começa a reconhecê-las e a dar-lhes espaço”, sublinha a empresária.

Marcas valorizam proximidade e personalização

Nas últimas semanas, a Toys ‘R’ Us trocou a ADBD Communicare, uma agência no mercado há 24 anos, pela 17.Com, a microagência fundada por Beatriz Almeida em 2016. “Fizemo-lo pela relação de proximidade, e até de uma certa intimidade, que se criou e que me permite sentir que conhecem realmente a minha empresa e que estamos a trabalhar verdadeiramente em equipa. Há uma maior rapidez de resposta com modelos e soluções que estão bem enquadrados nos nossos objetivos e com melhores níveis de eficácia”, assegura Susana Setúbal, diretora de marketing da Toys ‘R’ Us Portugal.

As marcas que têm trocado agências de comunicação maiores por microagências justificam a decisão com a maior proximidade e personalização que conseguem ter. “Procurávamos uma pessoa polivalente, capaz de se adaptar às nossas necessidades a cada momento, que tivesse flexibilidade e espírito de serviço ao cliente e que nos garantisse um acompanhamento personalizado e de confiança. Encontrámo-la na Pedro Salazar PR, que é a nossa agência em Portugal desde 2017”, explica ao M&P fonte da Air France-KLM.

A TK Elevators, antiga Thyssenkrupp, é outra das marcas a aperceber-se do potencial das microagências. “Houve uma ligação imediata com a YOLO. Procurávamos um parceiro que pudesse ser a extensão do nosso departamento interno, porém sem uma grande estrutura associada e sem que isso comprometesse a qualidade do trabalho. Confiámos na nossa intuição e estamos muito satisfeitos com a escolha que fizemos, há já quase cinco anos”, assume Helena Calado, diretora de comunicação, de marketing e de ambiente, social e governança corporativa da TK Elevators Portugal.

A transportadora norte-americana UPS também prefere a Suit PR a uma agência maior. “Escolhemo-la pela sua ligação à rede de meios e jornalistas portugueses e comprovada criatividade”, explica Natacha Montenegro, diretora de comunicações sénior da empresa na Europa, Médio Oriente, África e Índia.

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Brand 22 gere redes sociais do ISPA e reforça clientes em Lisboa

A agência de marketing digital de Vila Real assume a gestão dos perfis do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida no Instagram, no Facebook, no TikTok e no LinkedIn, além do YouTube

O Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA), sediado em Lisboa, entrega a gestão das redes sociais à Brand 22. A agência de marketing digital de Vila Real assume a gestão dos perfis da universidade, fundada em 1962, no Instagram, Facebook, TikTok, LinkedIn e YouTube.

“O objetivo é criar uma comunicação de proximidade, através de narrativas que demonstrem o universo do ISPA e que captem o ADN de uma instituição com uma história tão longa, para atrair novos públicos. Vamos fazê-lo através de conteúdos audiovisuais, procurando rejuvenescer a linha gráfica das redes sociais da universidade”, explica ao M&P Rui Manuel Ferreira, fundador e CEO da Brand 22, que também assume a gestão de tráfego dos perfis.

“A Brand 22 mostrou disponibilidade para trabalhar lado a lado connosco, sem receio de arriscar ou de entrar neste universo desafiante, feito de várias linguagens e públicos muito distintos”, salienta Miguel Roque Dias, gestor de comunicação do ISPA.

Brand 22 reforça número de clientes em Lisboa 

O início da parceria entre a agência de marketing vila-realense e o estabelecimento de ensino universitário acontece numa altura em que a Brand 22 aumenta o número de clientes na capital. “Além do ISPA, vamos abraçar um projeto de promoção territorial que será divulgado em breve, entre outros projetos que vão ser apresentados, principalmente em Lisboa, e que ainda não podemos divulgar”, refere Rui Manuel Ferreira.

Com uma média de 40 clientes fixos, a Brand 22, que conta com 12 colaboradores, é responsável pela criação de conteúdos gráficos para a Randstad Portugal e pela criação da marca Discover Douro, portal turístico que agrega informação dos 19 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), tendo também colaborado na campanha promocional que a instituição apresentou na edição de 2025 da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

“Em 2024, faturámos €500 mil e, em 2023, perto de €525 mil. O crescimento tem sido gradual ano após ano, contudo 2024 foi o ano de maiores investimentos, principalmente na contratação de recursos humanos. Acredito que o sucesso das empresas se deve à aposta contínua e à valorização dos colaboradores, porque sem investimento não há crescimento”, defende Rui Manuel Ferreira.

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Filipa Teixeira lidera consumo e ‘lifestyle’ da Guess What

“A aposta faz parte da nossa estratégia de diversificação de áreas de atuação, permitindo oferecer opções personalizadas aos desafios dos clientes”, sublinha Renato Póvoas, sócio-gerente da agência

A Guess What acaba de contratar Filipa Teixeira para o cargo de diretora de consumo e ‘lifestyle’, com o objetivo de criar e executar estratégias de comunicação multidisciplinares para marcas e empresas, com foco no marketing digital e no marketing de influência.

Licenciada em marketing, publicidade e relações públicas pela Universidade Europeia e com formação adicional em marketing digital e estratégia, na Edit, e em inteligência artificial aplicada ao marketing, na Nova School of Business and Economics, Filipa Teixeira foi diretora de estratégia de marca da Samy Alliance e gestora de marketing de influência na Dentsu, tendo também passado pela Carat e pela revista Flame.

“A aposta na Filipa Teixeira faz parte da nossa estratégia de diversificação de áreas de atuação, permitindo oferecer opções personalizadas para responder aos desafios dos clientes. Temos agora uma equipa com diversas valências, em áreas como assessoria de imprensa, ‘public affairs’, comunicação em saúde, eventos, design e marketing digital e de influência”, explica Renato Póvoas, sócio-gerente da Guess What, citado em comunicado de imprensa.

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Cristina Girão assume direção de soluções de marketing da LLYC

Licenciada em comunicação pela Universidade Católica de Lisboa, Cristina Girão (na foto) lidera a área que passa a estar estruturada em quatro especialidades: criatividade, ‘brand PR’, ‘branded content’ e digital

A LLYC nomeia Cristina Girão como diretora da área de soluções de marketing da consultora de comunicação e marketing. Na nova função irá liderar uma equipa de 16 especialistas e implementar uma nova estrutura organizacional, para impulsionar a inovação e o crescimento.

“A LLYC representa um projeto que ajudei a construir e que continua a desafiar-me diariamente. Assumo este papel com um enorme sentido de compromisso, sabendo que estamos a transformar a forma como abordamos a comunicação. O mundo mudou e o nosso trabalho é garantir que as marcas têm as soluções certas para se destacarem, combinando criatividade, tecnologia e estratégia”, refere em comunicado de imprensa Cristina Girão, que trabalha na LLYC há 13 anos.

Licenciada em comunicação pela Universidade Católica de Lisboa – com um mestrado em desenvolvimento e cooperação internacional pelo ISEG e uma pós-graduação em gestão pela Católica Lisbon School of Business & Economics -, Cristina Girão inicia a carreira na Galp Energia, na área de relações institucionais.

Ao serviço da LLYC, a nova diretora de soluções de marketing da LLYC já esteve envolvida em campanhas para marcas de setores como F&B, grande consumo, imobiliário e tecnologia, entre as quais destacam-se a ‘Os Lobos são Homens Reais’ da Dove Men+Care, a ‘Há Chefs e Chefes’ para o Lidl e a ‘Avós do Peito, Avós para Sempre” da Dr. Bayard, entre outras.

A área de soluções de marketing da LLYC passa a estar estruturada em quatro subáreas de especialidade, com uma liderança dedicada: criatividade (Beatriz Raposo, coordenadora, e Américo Vizer, diretor criativo), ‘brand PR’ (Carla Martins), ‘branded content’ (Mafalda Santos) e digital (Mariana Corda), com estas equipas coordenadas por Célia Fernandez, diretora de serviço a clientes.

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Futuro da Trust in News decide-se a 6 de maio

A assembleia de credores discute, nessa data, o plano de insolvência da TiN, que prevê um investimento máximo de €1,5 milhões, a venda de títulos e a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos

Os credores da Trust in News (TiN) pronunciam-se a 6 de maio sobre o plano de insolvência da empresa. O documento, apresentado por Luís Delgado, prevê um investimento faseado no montante máximo de €1,5 milhões, o encerramento da delegação no Porto, a redução de colaboradores, a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos operacionais e o pagamento faseado das dívidas à Autoridade Tributária e Segurança Social, em 150 prestações.

“Estamos a funcionar com as dificuldades normais de uma situação destas, enquanto aguardamos pela decisão dos credores. Temos conseguido resolver a maior parte dos problemas, apesar de termos questões pendentes”, explica ao M&P André Correia Pais, administrador de insolvência da empresa.

Ao contrário dos ordenados, que foram regularizados, há valores em dívida que ainda não foram liquidados. “Os salários estão em dia, falta apenas pagar aos trabalhadores o subsídio de alimentação referente ao mês de março. Estamos a falar de cerca de €15 mil, um valor que vamos conseguir pagar entre o final desta semana e o início da próxima”, revela André Correia Pais.

Por regularizar está também o pagamento de impostos. “Ainda não consegui pagar o mês de dezembro de 2024, que devia ter sido regularizado em janeiro. Essa situação já era conhecida antes da assembleia de credores de 29 de janeiro. O valor será regularizado em breve, até porque os impostos referentes a janeiro e fevereiro foram pagos e os de março podem ser liquidados até 20 de abril, que é a data limite”, esclarece o administrador de insolvência da TiN.

Fundada pelo empresário Luís Delgado em 2017, a TiN detém órgãos de comunicação social como a Visão, a Exame, a Caras, a TV Mais, a Telenovelas, a Activa, o Holofote e a Prima. Declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, a 4 de dezembro de 2024, na sequência da reprovação do PER [Processo Especial de Revitalização], que havia sido apresentado em maio, está dependente da assembleia de credores de 6 de maio.

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Ibai Llanos é o novo embaixador ibérico da Garnier

O ‘streamer’ e comentador de videojogos espanhol (na foto), que tem 78,7 milhões de seguidores nas redes sociais, aliou-se à marca para promover o mercado da beleza junto do público masculino

Ibai Llanos é o novo embaixador ibérico da Garnier. O produtor de conteúdos, ‘streamer’ e comentador de videojogos, nascido em Bilbau há 30 anos, tem 78,7 milhões de seguidores nas redes sociais, e protagoniza a nova campanha digital da marca de cosmética, que já está a ser divulgada em Espanha, embora ainda tenha chegado a Portugal.

“Ibai Llanos é um dos ícones da geração Z e da Alfa. Com uma audiência 79,5% masculina, junta-se à nossa família com o objetivo de promover e capitalizar o mercado da beleza e do autocuidado também no público masculino”, explica a Garnier em comunicado de imprensa.

 

 

Seguido por 21,2 milhões no TikTok, 12,8 milhões no YouTube, 10,9 milhões no Instagram e 414 mil no Facebook, o ‘streamer’, que é uma celebridade no país vizinho, chega a públicos de diferentes gerações. “No último ano, Ibai Llanos tornou-se num representante de um estilo de vida saudável, graças ao seu desafio de mudança física, que partilha através das redes sociais, inspirando milhões de pessoas a adotar rotinas mais saudáveis”, refere o documento.

A parceria com a Garnier estende-se ao Porcinos CF, equipa da Kings & Queens League presidida por Ibai Llanos, sendo o único patrocinador de beleza da equipa, a quem irá disponibilizar produtos de cuidados capilares, ‘skincare’, coloração e proteção solar.

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Taylor conquista comunicação da Go Contact

A agência de comunicação do grupo YoungNetwork é responsável pela consultoria de comunicação, relações públicas e relações com os media em Portugal da empresa de soluções integradas de omnicanalidade e IA da Go Contact (na foto)

A Taylor é a agência escolhida para gerir a conta de comunicação e relações públicas da Go Contact, que se posiciona como uma plataforma nativa de Contact Center as a Service (CCaaS), desenvolvida totalmente na ‘nuvem’.

«A nossa ambição é alcançar uma comunicação que seja, em simultâneo, global na sua ambição e qualidade, e local, no tom e na forma como alcançamos os públicos-alvo estratégicos da Go Contact”, destaca em comunicado de imprensa Tânia Tadeu, diretora-geral da Taylor, que disponibiliza serviços focados na criatividade e desempenho, como relações públicas, relações com os media, criatividade, digital, eventos, produção de conteúdos, assuntos públicos e estratégia de negócio.

A agência de comunicação do grupo YoungNetwork vai trabalhar para fortalecer a presença, reputação e crescimento em Portugal da empresa de soluções integradas de omnicanalidade e inteligência artificial (IA). Consultoria de comunicação, relações públicas e relações com os media são os serviços a prestar à empresa que opera na Europa, América do Norte, América do Sul e África.

Daniel Castilho, diretor de crescimento de mercados internacionais da Go Contact, por seu lado, considera que a comunicação estratégica é um pilar importante para o crescimento e consolidação da posição da empresa no mercado da experiência do consumidor. “Nesse sentido acreditamos que esta parceria vai permitir reforçar esse posicionamento e ampliar o seu alcance», diz Daniel Castilho.

As plataformas CCaaS permitem às empresas comunicar com os clientes através de vários canais, como digital, voz, redes sociais, SMS e chat, por exemplo, e captar os dados dessas interações para melhorar a experiência do cliente. A tecnologia da Go Contact posiciona-se para garantir a segurança e robustez das operações, e reduzir a complexidade tecnológica da gestão dos centros de atendimento.

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Head Value compra 51% da M2Bewear para internacionalizar Sanjo

Hélder Pinto e José do Egipto (na foto, à esq.), cofundadores da M2Bewear, apostam na parceria com o empresário Carlos Palhares (à dir.), CEO da Head Value, para tornar a Sanjo mais competitiva

A Head Value, holding liderada pelo empresário Carlos Palhares, reforça o portefólio de investimentos com a aquisição de 51% da M2Bewear, empresa portuguesa que detém a Sanjo e um negócio dedicado a equipamentos de proteção individual. A operação acelera o crescimento e internacionalização dos negócios e marcas da M2Bewear, para a empresa avançar para a estratégia de aumento das exportações.

“Temos pela frente o desafio da internacionalização e a melhoria contínua do produto num país tão rico no conhecimento da indústria do calçado”, esclarece Carlos Palhares, presidente da Head Value, citado em comunicado de imprensa.

Fundada em 1993, a Sanjo foi revitalizada em 2019 pelos empresários Hélder Pinto e José do Egipto, que se mantêm como acionistas da M2Bewear. Além de desenvolver o ‘rebranding’ que relançou a marca, a dupla investiu no design e na melhoria técnica do produto, alocando €150 mil anuais à promoção da Sanjo. A entrada da Head Value no capital acionista da M2Bewear é determinante para o crescimento da empresa.

“A experiência que a holding tem na internacionalização das suas participadas é uma mais-valia, pois este será um dos pilares desta nova fase da Sanjo”, sublinha Hélder Pinto, cofundador da M2Bewear, empresa de Braga com centro de produção em Felgueiras. “A aposta na digitalização e na inovação, desde a experiência de compra até à personalização do produto, também permitirá fortalecer a relação com os consumidores e tornar a marca mais competitiva num mercado global”, realça José do Egipto, outro dos fundadores da empresa.

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Companhia das Soluções reorganiza estrutura operacional

Luísa Marques (na foto, à esq.) acumula a comunicação digital e a gestão do marketing de influência, enquanto que Mariana Cottim (à dir.) assume as relações com os media e a coordenação das equipas de assessoria

A Companhia das Soluções acaba de reorganizar a estrutura operacional da agência de comunicação. Luísa Marques passa a acumular a comunicação digital com a gestão do marketing de influência, enquanto que Mariana Cottim assume as relações com os media e a coordenação das equipas de assessoria de imprensa.

“A experiência e visão da Mariana Cottim e da Luísa Marques, enquanto pilares da organização há vários anos, são fundamentais para liderar talentos, adaptar tendências e capacitar a equipa, garantindo um serviço de excelência e ampliando o impacto das nossas conquistas”, explica ao M&P Sónia Pereira, CEO da Companhia das Soluções.

Luísa Marques, que já geria o marketing de influência, vê no novo desafio a oportunidade de reforçar o posicionamento digital da agência. “Os canais digitais não são apenas ferramentas de divulgação, são plataformas para fortalecer a nossa marca pessoal e expandir o reconhecimento da Companhia das Soluções. Com uma abordagem estratégica e criativa, vamos dar mais visibilidade aos serviços que oferecemos e, ao mesmo tempo, destacar novas áreas de atuação, como a criação de conteúdos originais e relevantes”, explica Luísa Marques.

Para além de continuar a assegurar a relação com a imprensa, Mariana Cottim tem agora a missão de coordenar as equipas que prestam assessoria aos media e às marcas, numa altura em que a agência anuncia a conquista de novos clientes.

“O foco em media já me aproximava transversalmente da equipa, mas, ao integrar esta visão na estratégia da agência, é possível não só fortalecer o compromisso com as marcas, mas também orientar decisões, criando uma comunicação mais coesa e estratégica”, salienta Mariana Cottim.

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Grupo Havas reforça dados, tecnologia e análise com CSA

A oferta principal da CSA abrange três serviços complementares: CSA Consult (consultoria estratégica), CSA Tech (ferramentas e serviços digitais) e CSA Science (ferramentas de medição e análise)

A CSA, empresa global de consultoria em tecnologia, dados e análise do grupo Havas, está a ser lançada em Portugal, com uma abordagem centrada e adaptada ao cliente, e orientada para os resultados no domínio dos dados, tecnologia e análise.

“Com soluções de dados e tecnologia ponta a ponta, e parcerias líderes com a Google e a Salesforce, a CSA ajuda as empresas em todos os níveis de maturidade de dados na criação de soluções de marketing centradas no cliente e orientadas para os resultados que proporcionam uma visão completa da viagem do consumidor”, avança a CSA em comunicado de imprensa.

A oferta principal da CSA abrange três serviços complementares: CSA Consult (consultoria estratégica), CSA Tech (ferramentas e serviços digitais) e CSA Science (ferramentas de medição e análise). “O nosso objetivo é simplificar até o mais complexo, demonstrando aos clientes que os dados não são um custo, mas sim um investimento necessário e valioso para a sua transformação digital”, argumenta Guilherme Coelho, sócio gerente da CSA em Portugal, citado em comunicado de imprensa.

“Para proporcionar uma experiência ágil, a CSA ativa a estratégia Converged da Havas, onde o grupo quer investir mais de €400 milhões nos próximos anos, com o intuito de construir pontes entre criatividade, media e tecnologia, para responder à necessidade do cliente de soluções de comunicação multifuncionais e totalmente integradas, que sejam interoperáveis com os seus sistemas”, explica o comunicado.

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Meta cria novo modelo de recomendação de anúncios baseado em IA

O Generative Ads Recommendation Modeler garante um aumento de 5% nas conversões de anúncios nas aplicações da Meta, segundo Matt Steiner, vice-presidente de inteligência artificial da tecnológica

A Meta anuncia um avanço na forma como recomenda anúncios aos utilizadores com a criação do Generative Ads Recommendation Modeler (GEM), um novo modelo de inteligência artificial (IA) que possibilita uma segmentação de anúncios mais eficaz, noticia a Ad Age.

Segundo Matt Steiner, vice-presidente de inteligência artificial da Meta, este novo modelo representa um passo decisivo na formação de modelos de IA para a recomendação de anúncios.

“Somos agora duas vezes mais eficientes a melhorar o desempenho quando fornecemos dados a um sistema de treino de modelos”, revela Matt Steiner, acrescentando que com este novo modelo, as aplicações da Meta verificaram um aumento de 5% nas conversões de anúncios.

A Meta também está a alargar as medidas de segurança para os adolescentes no Instagram, ao impedir os menores de 16 anos de utilizar a funcionalidade Live, a menos que tenham autorização dos pais. Adicionalmente, os jovens vão ter de obter autorização dos pais para desativar uma funcionalidade que desfoca as imagens com suspeitas de nudez nas mensagens diretas.

Estas atualizações vão estar disponíveis “nos próximos meses”, segundo avança a Meta, em comunicado de imprensa. A empresa acrescenta que existem pelo menos 54 milhões de utilizadores adolescentes no Instagram e que mais de 90% dos jovens entre os 13 e os 15 anos mantêm as definições de privacidade predefinidas.

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