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Microagências de comunicação estão a mudar paradigma

Há cada vez mais marcas nacionais e internacionais a trocar agências de comunicação de média e grande dimensão por estruturas mais pequenas, que já representam 86% do mercado. São também responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregam 53% dos consultores. Ainda faturam menos de €2 milhões, mas o negócio não para de crescer

Luis Batista Gonçalves
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Microagências de comunicação estão a mudar paradigma

Há cada vez mais marcas nacionais e internacionais a trocar agências de comunicação de média e grande dimensão por estruturas mais pequenas, que já representam 86% do mercado. São também responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregam 53% dos consultores. Ainda faturam menos de €2 milhões, mas o negócio não para de crescer

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Carlota Morais Pires iniciou a carreira como jornalista. Em 2017, sai da Vogue Portugal para trabalhar numa agência de comunicação. É nessa altura que começa a equacionar a possibilidade de se lançar sozinha num setor, até aí, dominado por agências de média e grande dimensão.

“Ser freelancer foi um passo natural. Tinha aprendido na revista a ser exigente com o texto e com a imagem, a compreender a relevância dos temas e a fazer uma curadoria. Sabia também como é que a imprensa precisava de receber a informação e também já tinha alguns contactos interessantes”, explica a fundadora e diretora de comunicações da The Communication Studio, uma das pequenas agências de comunicação que, nos últimos anos, surgem no mercado, disponibilizando serviços mais personalizados.

Numa fase inicial, Carlota Morais Pires trabalha com marcas portuguesas, que a vão recomendando a outras. “De um momento para o outro, já fazia sentido criar uma empresa e uma identidade e ter uma estratégia e uma carteira de clientes mais sólida”, recorda a empresária, que criou a The Communication Studio, sozinha, em 2021.

A maioria das microagências que hoje opera no mercado arrancou com uma ou duas pessoas. Pedro Salazar, sócio-gerente da Pedro Salazar PR, foi um dos primeiros a antecipar a tendência. “Quando fundei a agência em 2010, após passar pelo jornalismo e por três agências de comunicação e relações públicas, duas delas líderes de mercado na época, pareceu-me que havia espaço e oportunidade para desenvolver um modelo de negócio mais próximo, exclusivo e focado nos clientes e no potencial mediático das suas histórias. O modelo de agência boutique era, na altura, uma novidade”, recorda o empreendedor.

Bang & Olufsen, Volvo, Breitling, Lego, Air France, Toys ‘R’ Us, KLM, Lazartigue, Jack & Jones e Logitech são apenas algumas das muitas marcas internacionais que, em Portugal, em vez de recrutarem uma grande agência, preferem entregar a comunicação a organizações com estruturas mais reduzidas. “A opção por uma empresa muito pequena garante um serviço quase exclusivo e quase totalmente dedicado”, reconhece Maria Domingas Carvalhosa, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM).

“Parece-me difícil que, no geral, clientes muito grandes possam ter toda a sua comunicação assegurada apenas pelos recursos de uma empresa muito pequena. No entanto, isso tem de ser visto caso a caso, de acordo com as necessidades dos clientes”, opina a também diretora-geral da Wisdom, consultora especializada em comunicação e public affairs.

De acordo com um estudo realizado pela Informa DB para a APECOM em 2023, análise que tem por base dados financeiros referentes a 2021, em Portugal só 14% das agências de comunicação fatura entre €2 milhões e €10 milhões. As restantes 86% faturam menos de €2 milhões, apesar de serem responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregarem 53% dos consultores.

Empatia favorece escolha

Num país onde 55% do volume de negócios do setor está nas mãos de agências de média e grande dimensão, com mais meios e recursos, investir numa microagência de comunicação é uma decisão arriscada. Apesar de estarem cientes desse facto, os que o fazem nunca duvidaram da recetividade do mercado.

“Há uma enorme vantagem em trabalhar com as agências mais pequenas no que respeita o serviço ao cliente. Posso afirmá-lo por ter trabalhado vários anos numa das maiores agências de comunicação do país. Era normal termos muitos clientes e não conseguirmos dispensar tempo de qualidade para eles e para nós. Agora, procuramos dar a mesma atenção a todos os clientes, com uma oferta de serviços idêntica às das grandes agências”, assegura Beatriz Almeida, diretora da 17.Com, agência que funda, em 2016, após deixar a GCI, onde trabalhou durante 15 anos. Arranca sozinha com três clientes. Hoje, tem sete avençados permanentes e já emprega cinco pessoas.

Inicialmente, a intenção de Beatriz Almeida ao investir numa estrutura pequena era ter mais tempo para dedicar aos filhos pequenos. Mas há quem se aventure neste negócio pela vontade de explorar outras áreas. “O meu intuito não era propriamente criar uma agência, queria abraçar outro tipo de projetos, nomeadamente na área da comunicação e produção de espetáculos, algo que não tinha a possibilidade de fazer na agência onde então trabalhava. A partir daí, fui desenvolvendo o conceito da Suit PR, o de termos tudo à medida de cada cliente como se fossemos alfaiates de comunicação. Sejam marcas grandes ou pequenas, temos esta liberdade de poder apresentar propostas à medida das necessidades, objetivos e orçamentos de cada cliente”, ressalva Paula Carvalho, fundadora e diretora de clientes da Suit PR.

Abre a empresa, sozinha, em 2013 com três clientes. Hoje, tem 18 e está a recrutar o sexto colaborador. “Acima de tudo, penso que as grandes marcas internacionais investem em agências mais pequenas por uma questão de empatia. Por detrás das insígnias estão pessoas e essas pessoas querem encontrar alguém que compreenda a sua marca e que a comunique com paixão e propósito. Há empresas que preferem a estrutura de uma grande agência, mas outras preferem o conforto que as mais pequenas proporcionam”, assegura a empreendedora.

A cobrança de valores inferiores é, muitas vezes, apontada como uma das causas que tem favorecido o crescimento das microagências. Uma opinião que não é unânime. “Os haters dirão que é uma questão de preço. Acho que já não o é e até me questiono se algum dia o foi”, confidencia Maria Saldanha Daun, fundadora da agência com o mesmo nome, que continua a ter a dona como única colaboradora desde que é criada, em 2015.

“O rácio custo do serviço versus o retorno do investimento é relevante. Porém, especialmente em clientes com grande notoriedade, tanto nacionais como internacionais, os motivos para esta escolha vão desde a perceção entre resultados prometidos e obtidos e a flexibilidade e capacidade de resposta da agência às necessidades do cliente, até à proximidade entre o consultor e o cliente”, considera Pedro Salazar.

O fator humano é crucial. Nisso estão todos de acordo. “A agência, por muito próxima que seja, é sempre uma organização constituída por diferentes pessoas. O cliente confia na identidade de renome, mas nem sempre sabe ao certo com quem vai trabalhar no dia a dia e não escolhe os interlocutores. Com um freelancer ou com as agências pequenas, escolhe uma determinada pessoa, com uma determinada experiência e um determinado perfil. A somar a tudo isto, há também uma disponibilidade diferente e uma relação muito mais próxima. Na grande maioria dos meus clientes, sou parte integrante da estrutura de marketing ou da direção, participando em todas as decisões desde a ideia até à concretização. Isto requer tempo e disponibilidade, que eu atribuo a cada cliente de acordo com as necessidades e não com uma bolsa de horas contratualizada”, revela Maria Saldanha Daun. “Tenho clientes em Espanha há mais de dois anos que nunca vi pessoalmente, mas que considero amigos”, revela ainda.

Decisores procuram identificação

Ter uma boa rede de contactos é sempre imprescindível para o sucesso do negócio, mas na fase de arranque é crucial. Liana Pinto, cofundadora e diretora de comunicação da You Only Live Once, mais conhecida no mercado pela sigla YOLO, sempre o soube.

“Sou de instinto e de impulso, acreditei que conseguia criar a minha própria agência de comunicação e, em 2019, avancei, seguindo o exemplo de outras ex-colegas. Tinha os contactos, a experiência e a vontade e acreditava, como ainda hoje acredito, que há espaço para todos. As marcas não se esgotam e, como tal, a comunicação também não. O que muda é a forma de a fazer”, garante a ex-diretora de contas da GCI.

“Nesta atividade, é preciso ser um bom relações públicas, porque as marcas seguem as pessoas. Se eu saio de uma agência e crio uma, mesmo que pequena, a probabilidade do cliente ir comigo é muito elevada, visto que, na maioria das vezes, eu era o único interlocutor”, refere Liana Pinto.

A ex-colega Paula Carvalho é exemplo disso. Quando decidiu sair da GCI, a Lego, um dos seus primeiros clientes, acompanhou-a, até hoje. “Não sei se o aparecimento destas microagências é uma tendência, acho que tal sucede porque acaba por haver uma maior identificação dos decisores das marcas com a nossa visão da comunicação”, afirma a fundadora e diretora de clientes da Suit PR.

“Temos os mesmos picos de trabalho que as grandes agências, depende dos clientes, da época do ano e da agenda mediática. Temos a vantagem de poder escolher os projetos em que acreditamos e que realmente nos apaixonam. A principal desvantagem, que diria que com o tempo está a desvanecer, é a importância que as marcas atribuem às estruturas das grandes agências. Talvez por isso é que se nota uma maior flutuação de marcas grandes a transitar para agências mais pequenas”, afirma ainda Paula Carvalho. “Com tantas pequenas agências a dar provas de qualidade nos tempos que correm, o mercado começa a reconhecê-las e a dar-lhes espaço”, sublinha a empresária.

Marcas valorizam proximidade e personalização

Nas últimas semanas, a Toys ‘R’ Us trocou a ADBD Communicare, uma agência no mercado há 24 anos, pela 17.Com, a microagência fundada por Beatriz Almeida em 2016. “Fizemo-lo pela relação de proximidade, e até de uma certa intimidade, que se criou e que me permite sentir que conhecem realmente a minha empresa e que estamos a trabalhar verdadeiramente em equipa. Há uma maior rapidez de resposta com modelos e soluções que estão bem enquadrados nos nossos objetivos e com melhores níveis de eficácia”, assegura Susana Setúbal, diretora de marketing da Toys ‘R’ Us Portugal.

As marcas que têm trocado agências de comunicação maiores por microagências justificam a decisão com a maior proximidade e personalização que conseguem ter. “Procurávamos uma pessoa polivalente, capaz de se adaptar às nossas necessidades a cada momento, que tivesse flexibilidade e espírito de serviço ao cliente e que nos garantisse um acompanhamento personalizado e de confiança. Encontrámo-la na Pedro Salazar PR, que é a nossa agência em Portugal desde 2017”, explica ao M&P fonte da Air France-KLM.

A TK Elevators, antiga Thyssenkrupp, é outra das marcas a aperceber-se do potencial das microagências. “Houve uma ligação imediata com a YOLO. Procurávamos um parceiro que pudesse ser a extensão do nosso departamento interno, porém sem uma grande estrutura associada e sem que isso comprometesse a qualidade do trabalho. Confiámos na nossa intuição e estamos muito satisfeitos com a escolha que fizemos, há já quase cinco anos”, assume Helena Calado, diretora de comunicação, de marketing e de ambiente, social e governança corporativa da TK Elevators Portugal.

A transportadora norte-americana UPS também prefere a Suit PR a uma agência maior. “Escolhemo-la pela sua ligação à rede de meios e jornalistas portugueses e comprovada criatividade”, explica Natacha Montenegro, diretora de comunicações sénior da empresa na Europa, Médio Oriente, África e Índia.

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Fora do Escritório com Mariana Lorena, diretora da Hearts & Science

Como trabalha na área, mantém contacto com os diferentes meios de comunicação, adaptado aos horários e rotinas das férias. Se a viagem for de avião, presta atenção à publicidade nos aeroportos e aos formatos de alto impacto no OOH das cidades que visita

Catarina Nunes

Nas ilhas Baleares, Formentera (na foto) é um destino especial para Mariana Lorena, diretora da Hearts & Science. “Já tenho visitado várias vezes em diferentes fases da minha vida e em diferentes estilos de viagens: em família, com amigos, com filhos ou só com a minha mãe, para descansar. Fora do meses com mais confusão (julho e agosto), é um sitio paradisíaco muito próximo e com ótimas praias, restaurantes e lojas”, justifica a diretora da agência de meios do Omnicom Media Group.

O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?

Ir ao ginásio. Férias são férias!

Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho?

Depende das alturas, mas geralmente significa as duas coisas. Para quem gosta verdadeiramente daquilo que faz é impossível desligar completamente.

Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites, plataformas digitais ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?

Talvez por trabalhar na área, mesmo de férias, o contacto com os diferentes meios mantém-se. Em horários e com rotinas diferentes, isso é o mais certo, mas todos se mantêm próximos e presentes. Há que continuar a acompanhar as principias noticias quer em televisão (mesmo que em diferido) quer no digital. A rádio e outras plataformas de áudio acompanham as deslocações de carro. Já se as viagens forem de avião há algo a que presto sempre muita atenção: a publicidade presente nos diferentes aeroportos e os formatos de alto impacto no OOH das cidades que visito. E nada melhor que levar muita leitura para a praia. Aí entram os jornais e revistas. Férias são também sinónimo de pôr em dia o visionamento de séries e filmes nos canais por cabo, em plataformas de ‘streaming’ ou então no cinema.

Quais são as marcas que a acompanham nas férias?

Podia referir várias, mas destaco as de protetores solares e de equipamento/material de surf, que prefiro não referir para não ferir suscetibilidades.

Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório?

Pôr a caixa de emails em ordem. É a melhor forma de garantir que volto a estar 100% por dentro de todos os temas.

 

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Havaianas patrocina Comité Olímpico Brasileiro e calça atletas em Paris

A marca de chinelos faz parte do uniforme oficial da delegação brasileira, calça os funcionários da Casa Brasil em Paris e desenvolve ações de marketing, no Parc La Villette

A Havaianas acaba de anunciar que é o patrocinador oficial do Comité Olímpico Brasileiro e da equipa brasileira que vai competir nos Jogos Olímpicos. Como parte do patrocínio, a equipa vai usar os icónicos chinelos da Havaianas na cerimónia de abertura, que acontece a 26 de julho.

Enquanto um dos patrocinadores do Comité Olímpico do Brasil, a Havaianas estará presente no espaço Casa Brasil, em Paris, além de fazer parte do uniforme oficial da delegação brasileira, de fornecer o calçado dos funcionários da Casa Brasil e de desenvolver ações de marketing no principal ponto de encontro dos espetadores.

“A Casa Brasil é uma representação vibrante do nosso país em Paris durante os Jogos Olímpicos. Esta presença reforça o nosso compromisso em celebrar os nossos atletas e oferecer experiências incríveis que refletem o melhor do nosso Brasil”, afirma Maria Fernanda Albuquerque, vice-presidente global de marketing da Havaianas, citada em comunicado de imprensa.

A Havaianas vai estar presente na Casa Brasil de 26 de julho a 11 de agosto, no Parc La Villette, no norte de Paris. Esta iniciativa faz parte da campanha integrada de Havaianas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, uma das maiores ações de marketing da marca este ano.

 

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CR7 by Cristiano Ronaldo é a marca que mais cativa os jovens nas redes sociais

Ranking com dados trabalhados pela Snack Content considera os números de envolvimento de 10 marcas, em Portugal com a geração Z, no TikTok, no Instagram e no YouTube, não refletindo o consumo de produtos ou serviços das marcas referidas

A marca CR7 by Cristiano Ronaldo lidera o ranking da Snack Content, no período de janeiro a junho de 2024, com 4,5 milhões de interações de ‘engagement’, que reflete o nível de envolvimento com os conteúdos publicados pela marca, somando gostos, comentários e partilhas. A geração Z, que segue atletas e influenciadores famosos, cria de forma orgânica um maior envolvimento com os conteúdos relacionados com Cristiano Ronaldo, incluindo as linhas de roupas, calçado e produtos de lifestyle.

Em segundo lugar do ranking, com dados trabalhados pela Snack Content em exclusivo para o M&P, está a Netflix com 1,3 milhões de ‘engagement’. A marca mantém um alto nível de interações através de ‘trailers’, ‘teasers’ e conteúdos, que se destacam no TikTok e no Instagram, onde a interação com fãs é constante.

No top 10, a KFC Portugal (3ª) tem uma presença significativa nas redes sociais, especialmente no TikTok e no Instagram, onde campanhas interativas e vídeos de produtos têm um grande apelo. Os conteúdos são altamente visuais e partilháveis, atraindo a geração que tem entre 12 e 27 anos, com vídeos curtos, que ganham destaque na linguagem e na edição. A Stradivarius, igualmente popular na geração Z, encontra-se em quarto lugar e utiliza as redes sociais para lançar novas coleções e campanhas de moda.

As posições seguintes são ocupadas por marcas de diversos setores. A loja Normal (5ª) impulsiona a interação com tutoriais de beleza, dicas de produtos e promoções, principalmente no Instagram, tal como a Sephora (6ª) que ‘explodiu’ no TikTok com o movimento Sephora Kids, em que raparigas entre os oito e os 12 anos, algumas incentivadas pelos pais, mostram a maquilhagem que compram e como usam, e as rotinas de tratamento de pele.

A McDonald’s (7ª), apesar da elevada competição no segmento de ‘fast-food’, mantém um ‘engagement’ estável, especialmente com conteúdos de comida no Instagram e no TikTok. A Betclic (8ª), por seu lado, publica habitualmente conteúdo dinâmico relacionado com apostas desportivas, incluindo destaques de jogos, promoções e desafios interativos. A marca consegue manter números de ‘engagement’ consistentes, mas enfrenta desafios devido às restrições na publicidade a jogos de azar e à forte concorrência no mercado de apostas.

A TAP (9º), através de campanhas promocionais, vídeos de destinos e experiências de viagens, partilha conteúdo visualmente atraente, o que promove a interação dos jovens adultos. No final da tabela, está a marca Caderno Inteligente Portugal, com conteúdos criativos e inspiradores voltados para organização e personalização de materiais escolares.

A marca utiliza tutoriais, dicas de estudo e desafios interativos para manter um alto nível de ‘engagement’ com o público jovem. A presença forte da marca no Instagram e no TikTok ajuda na diferenciação dos seus produtos, no mercado competitivo de papelaria.

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Sagres brinda ao verão com campanha da McCann Lisboa (com vídeos)

Com planeamento de meios da Dentsu Media, prolonga-se até 22 de setembro em televisão, digital e exterior. O filme de 20 segundos foi produzido pela Playground. Os dois filmes de 10 segundos têm produção de Nuno Correia Photography

A nova campanha multimeios da Sagres, concebida pela McCann Lisboa, é uma ode às férias e às festas de verão. Com planeamento de meios da Dentsu Media, é veiculada até 22 de setembro em televisão, digital e suportes exteriores, reforçando a visibilidade da marca em regiões com elevada afluência turística, como o Algarve.

O filme publicitário de 20 segundos foi produzido pela Playground. Os dois filmes de 10 segundos têm produção de Nuno Correia Photography, apurou o M&P.

A campanha é amplificada pela oferta de prémios através do Clube Sagres. “Inês Ayres Pereira, Tiago Teotónio Pereira, Carlão, Raminhos e Cândido Costa, embaixadores da marca, vão dar a conhecer a variedade de ofertas que podem ganhar no clube online da marca”, explica a insígnia em comunicado. Além de frigoríficos portáteis, chapéus de sol e camisolas autografadas por futebolistas, a Sagres também oferece bilhetes para concertos na compra de cerveja, até 30 de setembro.

 

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Kim Kardashian protagoniza nova campanha da Balenciaga

Fotografada por Nadav Kander, fotógrafo, artista e realizador de origem israelita, a campanha mostra facetas de Kim Kardashian (na foto), Isabelle Hupert e Naomi Watts, através da criação de um ‘estudo de personagem’, e promove a carteira Rodeo Bag

A mais recente campanha publicitária da Balenciaga é protagonizada pela influenciadora e empresária Kim Kardashian, a par com outras duas embaixadoras da marca de luxo, as atrizes Isabelle Huppert e Naomi Watts. A The Characters Campaign promove a icónica carteira Rodeo Bag, nos braços das três embaixadoras.

Fotografada por Nadav Kander, fotógrafo, artista e realizador de origem israelita, conhecido como retratista, a campanha mostra facetas de Kim Kardashian, Isabelle Hupert e Naomi Watts, sentadas num banco e envergando peças da coleção de pronto-a-vestir ou vestidos de festa da Balenciaga, através da criação de um ‘estudo de personagem’.

A campanha pretende retratar o poder de atração da Balenciaga sobre atrizes importantes e celebridades globais. Isabelle Huppert ganhou duas vezes o prémio de melhor atriz no Festival de Cinema de Cannes e no César, principal prémio do cinema francês. Naomi Watts foi indicada duas vezes para o Óscar de melhor atriz, enquanto Kim Kardashian tem 361 milhões de seguidores no Instagram. Mais. Isabelle Huppert e Kim Kardashian já desfilaram para a Balenciaga, com propostas idealizadas pelo diretor criativo da marca, Demna Gvasalia.

Na mão, braço ou colo de cada uma delas encontra-se a Rodeo Bag, uma carteira de mão em couro de bezerro com acabamento mate, que se destaca pela construção singular, sistema de fecho versátil e pregas em acordeão, para conferir  a descontração necessária a uma peça para ser usada no dia a dia, refere a Balenciaga em comunicado de imprensa.

Originalmente fundada em 1919 em San Sebastian por Cristóbal Balenciaga, a casa de alta costura abre em Paris em 1937, na Avenue George V. Cristóbal Balenciaga torna-se um dos designers de moda mais influentes dos últimos 100 anos, mas atualmente a marca é parte do grupo de luxo Kering, que detém também a Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta e Alexander McQueen, entre outras.

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Loba compra agência londrina We Accelerate Growth e fica com escritório fora de Portugal

Com a aquisição de Adelino Silva e João Gaspar (na foto), coCEO da Loba, a agência de marketing de performance do Reino Unido passará a designar-se Accelerate by Loba, com clientes como GSK, Quake, Philip Morris, AMC e Ocean Media Group

A Loba está a ampliar a presença fora de Portugal com a aquisição no Reino Unido da We Accelerate Growth, agência de marketing de performance, conteúdos, comunicação, dados e tecnologia, o que marca a sua estreia com um escritório fora de Portugal.

A fusão da agência portuguesa de ‘branding’, marketing digital, comunicação, comércio eletrónico, plataformas de relacionamento e experiência de cliente com a We Accelerate Growth permite integrar novos quadros qualificados na estrutura da Loba e clientes como GSK, Quake, Philip Morris, AMC e Ocean Media Group, por exemplo.

“Em linha com a estratégia de crescimento e expansão da empresa, a Loba está preparada para operar num mercado altamente promissor e com ideias de vanguarda na área da comunicação – os ingleses são, desde sempre, reconhecidos na área da comunicação e publicidade pela sua criatividade, estilo e humor muito particulares”, refere a Loba em comunicado de imprensa.

A internacionalização esteve sempre na visão estratégica da gestão da Loba e resulta de um crescimento sustentado e ponderado. “Tínhamos todas as condições para o fazer, não nos podemos esquecer que trabalhamos como parceiros de comunicação em consórcios de projetos europeus há mais de 14 anos. Este momento acontece porque existiu verdadeiramente um alinhamento de valores e compromisso entre as partes”, sublinha Adelino Silva, coCEO da Loba.

A We Accelerate Growth passará a designar-se Accelerate by LOBA e “esta operação será um braço armado para a atividade na Europa, onde reforçaremos a nossa oferta atual de serviços. Londres é um mercado com muita notoriedade e reconhecimento na área da comunicação”, explica João Gaspar, coCEO da Loba.

Sediada em Shepherds Bush Road, no coração de Londres, a We Accelerate nasceu como Accelerate Digital, uma ‘startup’ capacitada pela Blenheim Chalcot Venture Capital, e tem atividade desde 2015 para mercados como o Reino Unido e a Islândia. Para Tom Goddard, diretor da agência em Londres e ex-sócio, a compra da We Accelerate Growth pela Loba permite dispor de uma equipa mais vasta, com competências pluridisciplinares. “Fazer parte de uma grande estrutura como a da Loba A cria condições para sermos cada vez mais competitivos e capazes de responder aos desafios que os nossos clientes atuais e futuros nos trazem regularmente”, refere Tom Goddard.

 

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Impresa com prejuízo de €4 milhões. SIC aumenta lucros para €1,3 milhões

As receitas da Impresa cresceram 0,7% no primeiro semestre para €86,6 milhões, impulsionadas pela publicidade e pela venda de conteúdos a terceiros

Catarina Nunes

O prejuízo da Impresa nos primeiros seis meses do ano foi de €4 milhões, uma variação de 0,9% em relação ao período homólogo em 2023, já que é na estrutura do grupo que são consolidados os custos financeiros, refere o Grupo Impresa em comunicado de imprensa referente aos resultados no primeiro semestre de 2024.

As receitas da Impresa cresceram 0,7% no primeiro semestre para €86,6 milhões, impulsionadas pela publicidade e pela venda de conteúdos a terceiros. O grupo manteve a tónica no controlo de custos operacionais, que foram reduzidos em 1,2% face ao mesmo período no ano anterior, e melhorou o desempenho operacional em todos segmentos, o que se refletiu no reforço das margens.

O EBITDA da Impresa foi de €4,5 milhões, o valor mais elevado desde 2021 e um aumento de 57,7% face aos primeiros seis meses de 2023, segundo a Impresa. Sem considerar os custos de reestruturação, o EBITDA recorrente foi de €4,7 milhões, representando um crescimento de 41,8% em termos homólogos.

A dívida remunerada líquida da Impresa cifrou-se nos €142,8 milhões, traduzindo uma redução de 1,7% face ao final de junho de 2023. Este valor sustenta e está alinhado com a trajetória de redução do valor da dívida verificado nos últimos anos, segundo a Impresa.

“O primeiro semestre foi desafiante e as equipas da Impresa estão de parabéns pelo cumprimento dos nossos objetivos. Melhorámos os resultados operacionais, em particular através do crescimento nas receitas e redução de custos, com o consequente crescimento em mais de 40% no EBITDA”, refere Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa.

Na SIC, por seu lado, o lucro subiu para €1,3 milhões, um crescimento de 116,7% quando comparado com os €600 mil de lucro no semestre homólogo em 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Grupo Impresa, que detém a SIC e a Impresa Publishing (Expresso).

As receitas totais da SIC, por seu lado, aumentaram 1,7%, para €74,6 milhões, impulsionadas pelas vendas de conteúdos e de publicidade. Os custos operacionais mantiveram-se em linha com o valor do primeiro semestre de 2023, refere o documento do grupo de media, salientando que o EBITDA da SIC cresceu 30,7% para €4,5 milhões .

Em termos de audiências, a estação de televisão terminou o primeiro semestre de 2024 com uma média de 15,1% de share, em dados consolidados. No target comercial – ABCD 25/64, a SIC teve 12,9% de quota de mercado. De janeiro a maio, a SIC representou 47,1% de quota de mercado do investimento publicitário entre os canais generalistas.

Na Impresa Publishing, que detém o Expresso, o EBITDA aumentou 29,4% para €800 mil. O Expresso foi o jornal mais vendido do país, com uma média de 85 mil exemplares por edição entre janeiro e março, segundo os dados da APCT, citados pela Impresa no comunicado com os resultados relativos ao primeiro semestre de 2024.

No digital, o Expresso registou uma média de 48 mil exemplares por edição em circulação digital paga, entre janeiro e março. O universo de websites da marca Expresso alcançou, no primeiro semestre, uma média mensal de 2,3 milhões de visitantes únicos.

No áudio, o Expresso lançou 14 novos podcasts, verificando-se um aumento de 77% no acumulado de downloads, face ao semestre homólogo, representativo de quase 24 milhões de downloads. Entre os podcasts com mais descargas destacaram-se o ‘Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer’ (2,8 milhões), ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’ (2 milhões), ‘Contas-Poupança” (2 milhões), ‘Expresso da Manhã’ (1,8 milhões) e ‘Eixo do Mal (1,4 milhões).

“No segundo semestre, daremos continuidade aos vários projetos em curso. Por um lado, vamos continuar a trazer mais valor para anunciantes e agências, reforçando a nossa posição enquanto grupo em Portugal com mais investimento publicitário. Por outro, vamos manter a nossa estratégia de expansão digital e diversificação de fontes de receitas, nomeadamente através da concretização de apostas já anunciadas como a realização do Tribeca Festival em Lisboa e a nossa nova parceria na área da bilhética com a BOL”, avança Francisco Pedro Balsemão.

 

 

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Fora do Escritório com António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos

Durante as férias, mal abre o computador, mas confessa que se estiver em Portugal espreita a televisão para ver os blocos publicitários ou futebol. A Sagres acompanha-o, porque tem a mania que é o ‘rei da grelha’ e “não há grelha sem Minis”

Catarina Nunes

Uma viagem em família à Florida, em agosto de 2022, (na foto) é a escolha de António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos, do ‘álbum de férias’, “porque nela estamos profundamente felizes, por estarmos juntos, por estarmos conscientes da sorte que temos e porque somos amantes do ‘american way of life'”.

O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?

Não toco no despertador, a não ser no primeiro dia para a saída. Mal abro o computador. Mas confesso que se estiver em Portugal espreito a televisão para ver os blocos publicitários ou alguns jogos de futebol. Espreito campanhas, admito.

Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho?

Consigo desligar. Mesmo. Nos primeiros dias ainda me vêm à cabeça coisas de trabalho, mas no final há um sinal perfeito para saber se desliguei mesmo: esqueço as ‘passwords’. Isso quer mesmo dizer que carreguei baterias e posso voltar. Só desligando é que depois posso voltar para inspirar e ser inspirado.

Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites, plataformas digitais ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?

Não sigo. O maior luxo das férias é não seguir, é fazer o que não fazemos nos outros dias/meses de trabalho. O meu telefone até pode sentir FOMO, mas eu nem tanto.

Quais são as marcas que o acompanham nas férias?

A Nos, claro, porque ainda assim preciso de rede. A Sagres, porque tenho a mania que sou o ‘rei da grelha’ e não há grelha sem Minis. A Kobo, porque aproveito para pôr leitura em dia. Agora, vendo bem, duas delas são grandes marcas nacionais. Bom sinal.

Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório?

Reúno com a equipa. Porque nada se faz sozinho, porque até aposto que terei saudades, porque preciso que me ponham a par o mais rapidamente possível, porque a nossa atividade é, acima de tudo, um ‘desporto de equipa’.

 

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El Ojo de Iberoamérica anuncia calendário de inscrições

A 27ª edição do festival de criatividade argentino realiza-se nos dias 13, 14 e 15 de novembro, em Buenos Aires. As candidaturas podem ser entregues até 30 de setembro, mas voltam a existir tarifas diferenciadas para os que as submeterem antes

31 de julho é a data de encerramento inicial das candidaturas à próxima edição do festival de criatividade sul-americano El Ojo de Iberoamérica, que se realiza nos dias 13, 14 e 15 de novembro, em Buenos Aires, na Argentina. A partir dessa data, à medida que o tempo for passando, o preço vai progressivamente aumentando. A primeira prorrogação prolonga-se depois até 31 de agosto e a segunda estende-se até 20 de setembro. 30 de setembro é a data de encerramento final.

À semelhança de anos anteriores, o festival volta a contar com cinco momentos de inscrição, com vantagens acrescidas para que os concluírem o processo com maior celeridade. Além das categorias de rádio e áudio, digital e redes sociais, design, relações públicas, inovação e eficiência, o júri vai também distinguir os melhores trabalhos nas áreas de transformação criativa, produção audiovisual, desporto, produção gráfica, sustentabilidade, grafismo e comércio criativo.

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Receitas da Alphabet aumentam 14% no segundo trimestre

As receitas de publicidade no YouTube sobem para €8 mil milhões, enquanto na Google Network (rede de sites e aplicações de telemóvel com anúncios pagos criados no Google Ads) descem para €6,8 mil milhões. O Google Search representa mais de metade da faturação total da Alphabet

A Alphabet, que detém a Google e o YouTube, aumentou as receitas em 14% no segundo trimestre de 2024, para um total de 84,742 mil milhões de dólares (€78 mil milhões). O Google Search (48,509 mil milhões de dólares/€44,633 mil milhões) representa mais de metade da faturação, de acordo com os resultados financeiros anunciados pela empresa.

As receitas de publicidade no YouTube ascendem a 8,663 mil milhões de dólares (€8 mil milhões), face aos 7,665 mil milhões de dólares (€7 mil milhões) registados no segundo trimestre de 2023, enquanto a Google Network (rede de sites e aplicações de telemóvel com anúncios pagos criados no Google Ads) representa 7,444 mil milhões de dólares (€6,8 mil milhões), em queda em relação aos 7,850 mil milhões de dólares (€7,22 mil milhões) no período homólogo em 2023.

A faturação da Google Cloud, por seu lado, ultrapassa a do YouTube, totalizando 10,347 mil milhões (€9,52 mil milhões), a subir em relação a 2023 (8,031 mil milhões/€7,4 mil milhões). Sundar Pichai, CEO da Alphabet, refere que “o forte desempenho este trimestre destaca a força contínua no ‘Search’ e o impulso na ‘Cloud’. Estamos a inovar em todas as camadas da ‘AI stack’. A nossa infraestrutura de liderança de longa data e equipas internas de pesquisa posicionam-nos bem, à medida que a tecnologia evolui e que acompanhamos as muitas oportunidades vindouras”.

Em termos de resultados operacionais, a Google Services tem um lucro operacional de 29,674 mil milhões de dólares (€27,3 mil milhões), o que representa um crescimento face aos 23,454 mil milhões de dólares (€21,6 mil milhões) no mesmo período em 2023. A Google Cloud totaliza 1,172 mil milhões de dólares (€1,078 mil milhões) em lucro operacional, o triplo do valor registado em 2023 (395 milhões de dólares/€363,5 milhões).

Ruth Porat, presidente e diretora financeira da Alphabet, salienta que “apresentámos receitas de 85 mil milhões, a subir 14% em termos homólogos, impulsionadas pela ‘Search’ bem como pela ‘Cloud’, que pela primeira vez ultrapassou os 10 mil milhões de dólares nas receitas do trimestre e os mil milhões de dólares em lucro operacional. À medida que investimos para suportar as nossas maiores oportunidades de crescimento, mantemos o compromisso com a criação de uma capacidade de investimento com o trabalho que temos em andamento, para reprojetar a nossa base de custos de forma duradoura”. No segundo trimestre de 2024, os custos e despesas totais da Alphabet são de 57,317 mil milhões (€52,7 mil milhões), a subir face aos 52,766 mil milhões de dólares (€48,5 mil milhões) registados no mesmo período no ano passado.

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