Fora do Escritório com Luis Pereira Santos, sócio-gerente da McCann Lisboa
Nas férias de verão, lê mais, mergulha mais, bebe café com mais calma, ingere mais coquetéis, come mais gelados, mais tártaros, mais ‘carpaccios’, mais peixe e está mais tempo com a família. Os podcasts também são uma forma de desligar, normalmente em viagem

Daniel Monteiro Rahman
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Mesmo fora do escritório, nunca deixa de ter olhos de marketer, alma de publicitário ou coração de designer, mas em férias não responde a emails nem entra em chats, procurando abstrair-se ao máximo. No Algarve (na foto), em julho do ano passado, o sócio-gerente da McCann Lisbon devia estar de papo para o ar, mas, na realidade, estava a trabalhar como barman para família e amigos, a servir almoços e jantares e, por vezes, lanches e ‘brunches’. Mas o que gosta mais de fazer é aquilo a que chama de ‘booze by the pool’, apanhar sol enquanto vai beberricando.
O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?
Acho que a única coisa que deixo de fazer é treinar às 06h45. Vejo as férias mais como uma oportunidade de fazer coisas que o trabalho não nos permitiu fazer, do que o contrário. Se forem férias de verão, leio mais, mergulho mais, bebo café com mais calma, ingiro mais coquetéis, como mais gelados, mais tártaros, mais ‘carpaccios’, mais peixe e estou mais tempo com os miúdos, que até já começam ser graúdos. Alguns já vivem fora e há que matar saudades e pôr a conversa em dia.
Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho?
Nas férias que vou tirando ao longo do ano, vou desligando ‘ma non troppo’. Não estou online ao longo do dia, mas percorro os emails todos os dias. Se forem férias à séria, quando estou com a família toda no Algarve ou agora mesmo na Córsega, desligo totalmente.
Se acontecer algo urgente, sabem me podem ligar, mas ninguém espera que responda a emails ou que entre em chats em plataformas como o Teams e afins. Dito isso, já lá vão muitos anos desde a última vez que fui a um supermercado ou andei pela rua ou vi televisão sem olhos de marketer, alma de publicitário ou coração de designer.
Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?
The Guardian, Bloomberg e ECO o ano inteiro. Só varia o tempo dedicado. Durante as férias, é menos. Muito menos. Verão é mais para ler livros, da pilha que vai crescendo ao longo do ano. Para mim, os podcasts também são uma forma de desligar, normalmente em viagem. Os meus mais regulares são o Revisionist History do Malcom Gladwell, Death of an Artist, Off Menu e Intrigue, da BBC. Muito do que me inspira para o dia a dia vem de fora. Vem de fora de mim, de fora do país e de fora da profissão.
Quais são as marcas que o acompanham nas férias? Porquê?
Aperol, Campari, TAP, Birkenstock, G-Shock e Bertrand, que é também o nome do meu beagle.
Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório?
Desligar o ‘out-of-office’ e falar, um por um, com os que mantiveram a McCann ‘on wheels’ enquanto eu estive ‘on the rocks’.