Anúncios pouco criativos têm menos 43% de probabilidade de serem recordados
Estudo internacional da DMA conclui que há um efeito comercial multiplicador, que quadruplica a capacidade de retenção das comunicações publicitárias que têm níveis de criatividade acima da média. As que despertam os sentidos tendem a ter maior êxito
Luis Batista Gonçalves
As campanhas publicitárias pouco criativas têm 43% menos probabilidades de serem recordadas, afirma um estudo internacional realizado pela Data & Marketing Association (DMA). A investigação da organização britânica afirma que existe um efeito comercial multiplicador, que quadruplica a capacidade de retenção das comunicações publicitárias com níveis de criatividade acima da média.
As campanhas que despertam os sentidos tendem a ter maior êxito, refere a análise, que defende que a criatividade é essencial para amplificar a mensagem da marca e potenciar o negócio. “Pode, até, ser a chave para resolver o declínio na eficácia do marketing de desempenho a que temos vindo a assistir recentemente”, defende o estudo.
Segundo o relatório da DMA, as campanhas com níveis de criatividade baixos têm metade da probabilidade de serem recordadas, em comparação com campanhas com níveis de criatividade médios. “A relação entre criatividade e eficácia pode ser potenciada pela inteligência artificial (IA), mas esta deve ser usada para a estimular e não para a substituir”, defende ainda o estudo.