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Felipa Garnel substitui Bruno Santos na direcção de programas da TVI

Felipa Garnel é a nova directora de programas da TVI, sucedendo no cargo a Bruno Santos, que liderou a programação da estação de Queluz nos últimos oito anos e deixa agora o grupo Media Capital. Com a saída do profissional, que era também director-geral de antena, Luís Cunha Velho, administrador da TVI e administrador executivo da Plural Entertainment, assume o pelouro da gestão de antena.

Pedro Durães
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Felipa Garnel substitui Bruno Santos na direcção de programas da TVI

Felipa Garnel é a nova directora de programas da TVI, sucedendo no cargo a Bruno Santos, que liderou a programação da estação de Queluz nos últimos oito anos e deixa agora o grupo Media Capital. Com a saída do profissional, que era também director-geral de antena, Luís Cunha Velho, administrador da TVI e administrador executivo da Plural Entertainment, assume o pelouro da gestão de antena.

Pedro Durães
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Felipa Garnel é a nova directora de programas da TVI, sucedendo no cargo a Bruno Santos, que liderou a programação da estação de Queluz nos últimos oito anos e deixa agora o grupo Media Capital. Com a saída do profissional, que era também director-geral de antena, Luís Cunha Velho, administrador da TVI e administrador executivo da Plural Entertainment, assume o pelouro da gestão de antena.

“Quero agradecer ao Bruno Santos todo o empenho e trabalho desenvolvido. Desejo-lhe a maior sorte no futuro”, afirma, em comunicado, Luís Cabral, que assumiu esta semana funções como CEO da Media Capital. “Acompanhei de perto o trabalho que desenvolveu ao longo dos anos em que esteve na Media Capital e acredito na sua combatividade, modernidade e capacidade de liderança, necessários num ciclo que agora se inicia”, justifica o responsável sobre a escolha de Felipa Garnel

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A profissional, que passou pelos três canais generalistas portugueses como apresentadora, tendo sido depois directora das revistas Caras e Lux, sublinha acreditar “no valor de cada pessoa que trabalha na TVI e estou certa de que, unidos, conseguiremos inovar e surpreender”. “Gosto de desafios e aceitei desde a primeira hora a proposta de fazer parte de uma equipa coesa, empenhada em reconquistar a preferência dos portugueses”, assegura a nova directora de programas da estação de Queluz, que assume funções numa altura em que a TVI enfrenta um período de maus resultados ao nível das audiências, tendo perdido para a SIC a liderança que detinha desde 2005.

Luís Cunha Velho, sobre as suas novas funções, admite que “é um desafio exigente, mas que motiva imenso”. “Temos profissionais de excelência e uma crença enorme no futuro da TVI”, garante o novo responsável pela gestão de antena.

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Jaguar faz anúncio sem carro (com vídeo)

Alegada “wokeness” da campanha (na foto) e reposicionamento para um público mais jovem e diverso é alvo de críticas. Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”

A Jaguar está a ser alvo de críticas, após lançar a campanha que dá a conhecer a nova imagem da marca, que a empresa de automóveis considera “destemida, exuberante e atraente”. Tendo em conta as reações nas redes sociais, no entanto, a melhor palavra para a descrever é “polarizadora”.

A marca britânica de automóveis lançou o ‘rebranding’ a par da nova campanha ‘Copy Nothing’, que está a dividir opiniões nas redes sociais, com a Jaguar a ser criticada por ser “woke” e “desequilibrada” devido ao anúncio, que mostra pessoas de etnias diversas e de todas as idades, num ambiente de ficção científica com cores vibrantes .

O filme publicitário apresenta um elenco de pessoas vestidas com roupas futuristas, mas não aparece um único carro da marca. O objetivo da Jaguar com a campanha e a nova imagem, é afastar-se do tradicional e antiquado, que tem como herança, para abraçar valores mais inclusivos, disruptivos e modernos.

Uma das cenas do anúncio mostra um homem a apagar com com um pincel de tinta branca as palavras ‘delete ordinary’. Outra cena mostra uma mulher com um martelo, acompanhada pela frase ‘break moulds’.

A reação levanta questões sobre se a nova marca, destinada a apelar a um público mais jovem e mais diversificado, corre o risco de alienar os clientes fiéis da marca.

Entre as pessoas que ridicularizam o anúncio nas redes sociais, encontra-se o CEO da Tesla e proprietário do X, Elon Musk, que questiona: “vendem carros?”, uma referência ao facto de o vídeo não incluir quaisquer veículos.


Nas redes sociais, a Jaguar não se inibiu de responder às críticas. A marca respondeu a Elon Musk convidando-o para a Semana de Arte de Miami, no início de dezembro, que é patrocinada pela Jaguar e onde a marca planeia apresentar um novo carro concetual.

Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”, acrescentando que, apesar de a reação à campanha, que teve mais de 160 milhões de visualizações nas redes sociais, ter sido “muito positiva”, está desiludido com o “ódio e a intolerância” nos comentários dirigidos às pessoas que aparecem no vídeo.

Quanto ao novo logótipo da Jaguar, que utiliza um tipografia personalizada que combina letras maiúsculas e minúsculas, e que a marca descreve como uma “celebração do modernismo” com a sua “forma geométrica, simetria e simplicidade”, as vozes críticas sugerem que não estava à altura das aspirações ‘premium’ da Jaguar. A paleta de cores da Jaguar também está a mudar, passando a incluir tons de amarelo, vermelho e azul.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal arrecada nove prémios no ADCE

A agência do Porto Bürocratik é a única que arrecada Ouro, com a campanha Made for Nature (na foto), para a Kōzōwood Industries SA, na categoria de Design Interativo. No ADCE Student Awards há um Prata e quatro Bronzes

Portugal soma um total de nove prémios com um Ouro, três Pratas e cinco Bronzes, na 33a edição dos Prémios ADCE, cujos vencedores foram anunciados na Gala de Entrega de Prémios, a 22 de novembro, em Barcelona.

A agência do Porto Bürocratik é a única que arrecada Ouro com a campanha Made for Nature, para a Kōzōwood Industries SA, na categoria de Interactive Design.

Os três Pratas pertencem à Coming Soon, com a campanha Surfing Through the Odds, na categoria Photography; ao Studio Eduardo Aires, com a campanha Vicente Gajardo, na categoria Editorial Design; e à Poets & Painters, com a Cosmogonia da Identidade, na categoria Editorial Design.

Os cinco Bronzes dividem-se entre Paulo Mariano, com a campanha All_About_Francis, na categoria Any Other; José Mendes, com o livro
Arquipélago para a Written by Light; Studio Eduardo Aires com o novo design do símbolo da República Portuguesa; e para a Judas, que arrecada dois Bronzes com a campanha Madrasta, na categoria Logotype, e com a campanha League of All Leagues, na categoria Live Stunts Brand Activation.

No ADCE Student Awards, Gonçalo Salgado, aluno português a estudar em Barcelona, ganha um Bronze com o trabalho Heroes of Petanca, na categoria Brand / Communication Design.

O Morfeu Collective, da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, arrecada dois prémios, um Prata, na categoria de Brand / Communication Design, e um Bronze, na categoria de Publication Design.

Lara Kerns, da Lisbon School of Architecture, ganha um Bronze com o trabalho SafeTrays. Com o trabalho Fogar, Mercedes Dinis Alves, aluna portuguesa e estudar na Elisava Barcelona School of Design and Engineering, ganha um prémio Bronze, na categoria Brand / Communication Design.

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Apple assume venda de anúncios na Apple News

O objetivo é aumentar as receitas de publicidade da criadora do iPhone e dos seus parceiros editoriais, que até agora estavam dependentes de fornecedores externos, para venderem anúncios na versão gratuita da Apple News

A Apple está a planear vender diretamente espaços publicitários na aplicação de notícias Apple News, assumindo o controlo das vendas e pondo fim à dependência de terceiros, noticia a Axios. O objetivo é aumentar as receitas de publicidade da criadora do iPhone e dos seus parceiros editoriais, que até agora estavam dependentes de fornecedores externos, para venderem anúncios na versão gratuita da Apple News.

A iniciativa, que está a ser apresentada aos anunciantes, prevê anúncios no ‘feed’ de notícias da empresa liderada por Tim Cook, com a possibilidade de anunciar em ‘feeds’ específicos e em artigos individuais, caso os anunciantes pretendam alinhar-se contextualmente com determinados temas.

A partir de 2025, a Apple vai vender conteúdos patrocinados ‘premium’, selecionados editorialmente para eventos relevantes, como a Met Gala e o Open dos Estados Unidos, entre outros. Para além dos patrocínios ‘premium’, a equipa da Apple News também está a propor a introdução de ‘banners’ e anúncios em vídeo em 17 formatos diferentes, incluindo anúncios em formato carrossel que apresentam diferentes produtos.

A Apple, que já vende o seu próprio catálogo de anúncios na pesquisa e na App Store desde 2016, vai conceder às empresas editoriais uma percentagem de 70% das receitas publicitárias, para os anúncios vendidos em artigos, e uma percentagem baseada no desempenho, para os anúncios no ‘feed’, em função do ‘engagement’ que gerarem. Os anúncios que não forem vendidos, serão disponibilizados a fornecedores de terceiros para venda em seu nome.

Uma previsão intercalar do GroupM e da eMarketer estima que o negócio de publicidade da Apple venha a valer cerca de 10 mil milhões de dólares em 2024. Embora a empresa não partilhe as receitas publicitárias, os analistas do GroupM estimam que a publicidade representa cerca de 10% do valor total de receitas de faturação do segmento de serviços da Apple, que ronda os 100 mil milhões de dólares.

Além da publicidade, as receitas de serviços da Apple provêm de subscrições e de transações, através de produtos como Apple Music, iCloud, Apple News+, Apple TV+, App Store e Apple Pay.

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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