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Leitão & Irmão quer aumentar exportações

A empresa, que acaba de lançar uma coleção em parceria com o Museu do Tesouro Real, aposta nas redes sociais, em campanhas digitais e no marketing de influência, para alavancar a internacionalização

Luis Batista Gonçalves
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Leitão & Irmão quer aumentar exportações

A empresa, que acaba de lançar uma coleção em parceria com o Museu do Tesouro Real, aposta nas redes sociais, em campanhas digitais e no marketing de influência, para alavancar a internacionalização

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A Leitão & Irmão, empresa joalheira liderada por Jorge Leitão (na foto, à dir.) que acaba de lançar uma coleção de joias em parceria com o Museu do Tesouro Real (à esq.), em Lisboa, está a reforçar a estratégia de vender fora de Portugal, a partir do site.

A aposta é em campanhas nas redes sociais e em motores de busca, que nos próximos meses serão amplificadas através de marketing de influência para aumentar as vendas nos países onde regista maior procura, como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Áustria e o Luxemburgo, estando também de olho no Médio Oriente.

“Estamos a iniciar a abordagem exploratória, para percebermos como é que lá chegamos e se é um target que se justifica em termos de aposta estratégica”, revela ao M&P Sofia Almeida, diretora de marketing da Leitão & Irmão.

Numa altura em que 20% da produção vai parar ao estrangeiro, apesar de muitas das peças serem adquiridas em Portugal por turistas nas três lojas físicas que a marca tem em Lisboa e no Estoril, a empresa pretende aumentar o volume de exportações.

“A internacionalização assenta na internet, onde estamos a fazer um forte investimento, com campanhas de ‘brand awareness’. Temos tido um aumento de encomendas nos Estados Unidos. Ainda não são centenas de peças, mas o número tem vindo a crescer e o objetivo, este ano, é crescermos na base dos dois dígitos, dentro de valores entre os 20% e os 30%”, refere Jorge Leitão, sócio-gerente e sexta geração na liderança da Leitão & Irmão.

A intenção é impulsionar o negócio, após uma quebra de 10% da faturação em 2024, face a 2023. A profissionalização do marketing, trabalhado até 2022 “de forma empírica”, sem recurso a análises de dados e estratégias estruturadas, é um dos planos da empresa, para voltar aos níveis de faturação que tinha antes da pandemia.

O desenvolvimento de coleções colaborativas, como a que acaba de lançar em parceria com o Museu do Tesouro Real, depois de colaborações com clubes como o Sporting CP e o SL Benfica e figuras públicas como Débora Montenegro, Nathalie Castro e Carolina Curado, é outra das apostas para rejuvenescer a marca.

Ao longo dos 203 anos de atividade da empresa, artistas de renome como Columbano Bordalo Pinheiro, Salvador Dalí, René Lalique, José Aurélio e Graça Costa Cabral também colaboraram com a marca no desenvolvimento de peças e coleções.

Centro de produção no Bairro Alto

Fundada em 1822, no Porto, pelo ourives José Pinto Leitão, que em 1873 é nomeado ourives da casa imperial brasileira. Em 1887, após a nomeação como joalheiro da coroa portuguesa, a Leitão & Irmão muda-se para o Bairro Alto, em Lisboa, onde ainda hoje mantém o centro de produção.

“À época, as marcas tinham uma cara e um nome. Em regra, o do fundador. As grandes marcas do mundo mantêm essa tradição”, diz Jorge Leitão, que tinha seis anos quando tomou noção da marca familiar. “Foi numa viagem a Fátima com o meu pai, num 13 de maio, porque fomos nós que fizemos a coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima”, recorda.

Membro da Laurel, Associação Portuguesa de Marcas de Excelência, a Leitão & Irmão tem nas joias femininas, nos botões de punho e nas bases de garrafas os produtos mais vendidos.

Além das campanhas digitais nas redes sociais e de email marketing, a empresa, que tem a Companhia das Soluções como agência de comunicação e ativação de marca, também está a reforçar a aposta em marketing de influência através de personalidades com ligações à marca, como a apresentadora Ana Rita Clara e a designer Maria Barros. O investimento em marketing anual é entre 3% e 7% da faturação, que a Leitão & Irmão opta por não revelar.

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Helena Coelho é a escolha da Eletta para o Dia da Mãe

A campanha da marca relojoeira, que faz 75 anos, foi desenvolvida pela dupla André Brito e Diogo Azenha da Rocha, estando a ser divulgada no Facebook, Instagram, Google e YouTube

A influenciadora Helena Coelho (na foto) protagoniza a campanha da Eletta para o Dia da Mãe. Desenvolvida pela dupla André Brito e Diogo Azenha da Rocha e filmada no hotel Verride Palácio de Santa Catarina, em Lisboa, está a ser divulgada no Facebook, Instagram, Google e YouTube, além do site e dos pontos de venda físicos da marca relojoeira portuguesa.

Com 782 mil seguidores no Instagram, 375 mil no TikTok e 110 mil no Facebook, Helena Coelho colabora pela segunda vez com a marca, após a campanha de Natal de 2024, promovendo a nova linha de relógios Vintage, inspirada no design da década de 1950.

“A nossa proposta visual transmite a capacidade da linha de se adaptar aos diferentes momentos do quotidiano feminino, do mais casual ao mais elegante, refletindo a rotina multifacetada da mulher moderna”, explica a Eletta, marca que comemora os 75 anos em 2025.

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“Somos mais que as mães”: expressão dá vida à campanha da Sonae Sierra

Ana Galvão, Catarina Raminhos e Sónia Morais Santos juntam-se à nova campanha dos centros comerciais da Sonae Sierra, que destaca a importância das redes de apoio no universo da maternidade

A nova campanha dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra, sob o mote “Somos mais que as mães”, destaca a importância das redes de apoio no universo da maternidade. A campanha, com a criatividade assinada pela agência Born, estará presente nos canais digitais dos centros, incluindo redes sociais e websites, sendo reforçada por uma estratégia de marketing de influência.

Destaque para a iniciativa ‘Mother Talks’, onde figuras públicas como Ana Galvão, Catarina Raminhos e Sónia Morais Santos (do blogue ‘Cocó na Fralda’), partilham as suas experiências sobre a maternidade, num ambiente informal. Os vídeos com as figuras públicas serão publicados nas redes sociais do NorteShopping, Nova Arcada, ArrábidaShopping, GaiaShopping, Centro Colombo, CascaiShopping, Centro Vasco da Gama e AlgarveShopping.

“Quisemos celebrar não só as mães, mas algo que sempre existiu e que raramente celebramos: as suas redes de apoio. São estas pessoas que fazem a diferença todos os dias, tornando a maternidade mais leve e partilhada”, afirma Mariana Quelhas, coordenadora de marca e marketing Ibéria da Sonae Sierra. “Esta iniciativa está alinhada com a nossa estratégia omnicanal e aposta na comunicação digital, que assume um papel central na forma como queremos chegar às pessoas”, conclui.

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Quiosque desenvolve campanha integrada dos 75 anos da Mustela em Portugal

Em paralelo, os Laboratoires Expanscience, que detêm a marca Mustela, estão a preparar o lançamento de uma nova marca, centrada no conceito de envelhecimento positivo, revela ao M&P Inês Barreto, diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience

Catarina Nunes

Para assinalar os 75 anos da Mustela em Portugal, a agência Quiosque PR & Communication está a desenvolver, em conjunto com a marca de cuidados dermatológicos para bebés, uma campanha de comunicação 360º. Em paralelo, os Laboratoires Expanscience, que detêm a marca Mustela, estão a preparar o lançamento de uma nova marca, centrada no conceito de envelhecimento positivo.

A trabalhar com a Quiosque PR & Communication desde 2024, Inês Barreto, diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience em Portugal, considera que “esta parceria tem sido fundamental para garantir uma comunicação integrada e alinhada com os valores da marca. A abordagem multicanal da agência tem permitido maximizar o impacto das campanhas e criar uma proximidade constante com o público-alvo”.

A campanha dos 75 anos procura consolidar o posicionamento da marca junto de públicos estratégicos, com a Quiosque PR & Communication a contribuir com a criatividade e planeamento de meios. A estratégia inclui “relações públicas, influência digital e uma campanha de media online, garantindo consistência de mensagem e maximização de visibilidade”, avança ao M&P Roberto Esteves, diretor de clientes da Quiosque PR & Communication. A nível de ações junto de meios de comunicação, a abordagem tem como objetivo reforçar a notoriedade e a dimensão institucional da marca.

Roberto Esteves salienta que “um dos principais desafios é garantir que a comunicação mantenha a autenticidade e a conexão emocional com o público” FOTO DR

A criação de ‘engagement’ orgânico e relevante nas redes sociais, por seu lado, é impulsionado com o envio de um kit comemorativo a perfis de referência no universo da maternidade, entre macroinfluenciadoras, micro e nano – ainda por definir -, que comungam dos valores da marca: sustentabilidade, parentalidade positiva e inovação. O Instagram oficial da marca (@mustelaportugal) será o principal canal digital da campanha, na comunicação e amplificação dos conteúdos criados em parceria com as influenciadoras e a comunidade Mustela.

“Um dos principais desafios é garantir que a comunicação mantenha a autenticidade e a conexão emocional com o público, enquanto se destaca a importância dos 75 anos de história da marca. É fundamental equilibrar o legado da Mustela com uma abordagem contemporânea e relevante, para atrair tanto as gerações mais jovens como as famílias mais experientes”, argumenta Roberto Esteves, salientando a necessidade de sincronizar e adaptar as mensagens, para garantir a consistência da identidade da marca em todos os formatos e pontos de contacto.

Canais digitais reinam, TV está fora da estratégia

Fora da estratégia está a televisão, com a Mustela a preferir reforçar a presença nos canais digitais, devido ao crescimento da preponderância do digital em termos de consumo de media. “A televisão, apesar de ser um meio de grande alcance e impacto emocional, deixou de ser tão prioritária, pois os canais digitais oferecem uma segmentação mais precisa, a flexibilidade necessária para criar mensagens personalizadas e medir, em tempo real, o impacto das campanhas e permitem uma comunicação interativa e personalizada”, justifica Inês Barreto, escusando-se a revelar o orçamento alocado à campanha dos 75 anos.

A campanha irá estender-se ao longo do ano, com ativações faseadas de janeiro a dezembro. “O objetivo é prolongar o impacto da celebração, reforçando continuamente a ligação da Mustela às famílias e à maternidade”, justifica Roberto Esteves. “A campanha terá maior expressão a nível de digital, em canais como YouTube e ‘display’, para trabalhar fases do funil de conversão mais voltadas para ‘awareness’ de marca. Com ‘social media ads’ vamos trabalhar a repetição da mensagem, com formatos de ‘feed’ e ‘story’ para trabalhar fases mais de conversão. O Google Search apoia esta comunicação com ‘keywords’ de marca”, explica o diretor de clientes da Quiosque PR & Communication.

Para Inês Barreto, “a televisão, apesar de ser um meio de grande alcance e impacto emocional, deixou de ser tão prioritária” FOTO DR

Foco nas famílias e no envelhecimento positivo

Em relação ao percurso da marca conhecida pelo ‘cheirinho a bebé’ e que está em Portugal desde 1950, Inês Barreto, diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience, destaca que “beneficia de 75 anos de estudos e da inovação científica sobre a pele delicada e frágil dos bebés e do ‘know-how’ exclusivo da Expanscience na extração de ingredientes vegetais”.

Depois da introdução no portefólio de soluções específicas para todos os tipos de pele de bebé e criança (normal, seca, sensível ou com tendência atópica), com ou sem fragrância, biológicos e para futuras e recém-mamãs, a aposta mais recente é em produtos para toda a família, em resposta à crescente procura por produtos versáteis e de uso partilhado.

“As famílias procuram cada vez mais produtos que combinem eficácia, segurança e sustentabilidade. Este aumento da exigência está a moldar a estratégia da Mustela, que se foca no desenvolvimento de fórmulas com 96% de ingredientes de origem natural, em média, práticas agrícolas responsáveis e produtos dermatologicamente testados. A marca está a reforçar a aposta em linhas específicas e com certificação BIO, e em inovações que venham responder às necessidades e dúvidas dos pais”, refere Inês Barreto.

Quanto à nova marca centrada no envelhecimento positivo, a diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience avança que terá uma gama dedicada à mobilidade e ao desconforto articular, com soluções baseadas em estudos clínicos rigorosos.

“Num contexto em que a taxa de natalidade continua a diminuir e Portugal se destaca como o segundo país do mundo com a maior percentagem de população acima dos 45 anos per capita, a aposta neste segmento surge como uma resposta ao aumento de uma população sénior mais informada. Este público tem vindo a procurar, cada vez mais, produtos que promovam a saúde e o bem-estar de forma holística, preventiva e positiva”, justifica Inês Barreto.

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Bruxelas multa Apple e Meta em €700 milhões

As tecnológicas norte-americanas recebem novas sanções no âmbito da Lei dos Mercados Digitais. Parlamento Europeu nega guerra digital devido a tarifas de Trump

A Comissão Europeia decide aplicar uma multa de €500 milhões à gigante tecnológica Apple e de €200 milhões à Meta por violação da Lei dos Mercados Digitais (DMA, na sigla inglesa). Estas são as primeiras sanções aplicadas a grandes plataformas ao abrigo da DMA.

De acordo com um comunicado enviado por Bruxelas, a Apple infringe as regras do DMA ao impedir que os programadores informem os utilizadores sobre opções de compra mais económicas fora da App Store. A Comissão argumenta que as restrições impostas pela Apple prejudicam tanto a concorrência como os consumidores.

No caso da Meta (detentora das plataformas Facebook, Instagram e Whatsapp), a instituição liderada por Ursula von Leyen conclui que terá violado a obrigação de dar aos consumidores a opção de escolha por um serviço que exija menores quantidades de dados pessoais.

A Comissão Europeia considera que este modelo não oferece uma alternativa gratuita aos utilizadores que não desejam consentir na recolha extensiva dos seus dados para fins publicitários direcionados, uma prática que já tinha sido sinalizada como problemática.

Meta acusa UE de prejudicar empresas norte-americanas

As tecnológicas têm, a partir de agora, 60 dias para cumprir com a lei. Caso contrário, arriscam-se a pagamentos adicionais.
A reação de ambas as empresas foi de contestação e intenção de recorrer. A Apple alega que estas decisões prejudicam a privacidade e segurança dos seus utilizadores e a obrigam a ceder a tecnologia.

As multas da UE podem aumentar o conflito com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaça impor tarifas contra países que penalizem empresas americanas. A Meta acusa mesmo a Comissão Europeia de “tentar prejudicar empresas americanas bem-sucedidas enquanto permite que empresas chinesas e europeias operem sob padrões diferentes”.

Anna Cavazzini, presidente da Comissão do Mercado Interno do Parlamento Europeu garante que o primeiro pacote de multas no contexto da DMA “não é de forma alguma o início de uma ‘guerra tecnológica’ em resposta à política tarifária de Donald Trump”.

 

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Google recua e mantém cookies publicitários no Chrome

“Tomámos a decisão de manter a nossa abordagem atual de oferecer aos utilizadores a escolha de aceitarem ou rejeitarem os cookies de terceiros no Chrome”, declara Anthony Chavez, vice-presidente da Privacy Sandbox da Google

Cinco anos após dizer que iria eliminar os cookies de terceiros, o Google anuncia esta terça-feira que os vai manter no navegador Chrome, naquela que é uma inversão completa do plano da tecnológica.

A empresa anuncia que este ano também não vai lançar uma opção de autoexclusão no Chrome – funcionalidade que permitiria aos utilizadores optarem por não serem seguidos pelos anunciantes.

“Tomámos a decisão de manter a nossa abordagem atual de oferecer aos utilizadores a escolha de aceitarem ou rejeitarem os cookies de terceiros no Chrome”, declara Anthony Chavez, vice-presidente da Privacy Sandbox da Google, em comunicado de imprensa, acrescentando que “não vamos lançar uma nova opção de autoexclusão para os cookies de terceiros”.

No início do ano, a Google refere que iria introduzir uma opção ‘anti-cookie’, após ter enfrentado vários desafios para reinventar a publicidade digital sem rastreamento. A decisão da Apple, em 2020, de limitar o rastreamento no iOS, sistema operativo dos iPhones, causa uma grande perturbação no setor publicitário, mas a intenção da Google de eliminar os cookies – também em nome da privacidade – ameaçava ter um impacto ainda maior.

No entanto, esta medida não recebe tantos elogios como a Google teria esperado. Os críticos receiam que a eliminação dos cookies possa prejudicar os anunciantes e as empresas de media, ao mesmo tempo que beneficia o próprio negócio de publicidade da Google. Em 2022, a Autoridade da Concorrência e dos Mercados do Reino Unido começa mesmo a questionar os planos da Google. Após anos de negociações, a Google não consegue satisfazer o regulador.

“À medida que nos envolvemos com o ecossistema, incluindo editores, programadores, reguladores e a indústria publicitária, tornou-se claro que existem perspetivas divergentes sobre as alterações que podem afetar a disponibilidade de cookies de terceiros”, conclui Anthony Chavez, no comunicado que anuncia a decisão.

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Turismo de Lisboa lança nova campanha com Zé Manel taxista

A campanha digital ‘Lisboa, ReclAMO-TE’, protagonizada pela personagem icónica de Maria Rueff, desafia a ideia tradicional de turista, alargando o conceito também aos residentes da capital

A Associação Turismo de Lisboa lança a campanha digital ‘Lisboa, ReclAMO-TE’, protagonizada por Zé Manel Taxista, a personagem icónica de Maria Rueff, e seis outras figuras públicas.

A iniciativa digital, criada pela Burson, está disponível nas redes sociais Instagram e YouTube, e nos canais institucionais da Associação Turismo de Lisboa.

Carla Andrino, João Baião, Sofia Arruda, Vasco Pereira Coutinho, Irma e Cláudio de Castro apanham boleia de Zé Manel Taxista em diferentes locais da cidade, numa viagem que destaca o investimento gerado pelo turismo, visível na reabilitação de património, eventos, transportes, jardins e outros espaços públicos.

Com cinco episódios em tom satírico, a iniciativa convida os lisboetas a redescobrir a cidade e a aproveitar os espaços mais emblemáticos da capital. ‘Lisboa, ReclAMO-TE’ desafia a ideia tradicional de turista, alargando o conceito também aos residentes, numa abordagem original e humorística.

 

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Netflix reforça quota de mercado

A plataforma de streaming ocupa o primeiro lugar em termos de subscrições em Portugal, seguida da Prime Video segundo o relatório do JustWatch, referente ao primeiro trimestre de 2025

Em Portugal, a Netflix volta a ser a plataforma de streaming com maior quota de mercado, em termos de assinantes. De acordo com o relatório do guia de streaming internacional JustWatch, a plataforma tem uma quota de mercado de 24%, primeiro trimestre de 2025.
No último trimestre de 2024, era de 23%. Segundo a análise, a Netflix tem vindo a crescer desde janeiro.

Em segundo lugar, surge a Prime Video, da Amazon, com 22%, a cair desde o início do ano. Em terceiro lugar, surge a Disney+, com uma quota de mercado de 16%, ainda que a perder terreno desde janeiro.

A Max ocupa a quarta posição, com 13%, à frente da Apple TV+, em quinto lugar, com 9%, e com a mesma percentagem da SkyShowtime. A Filmin tem uma quota de mercado de 3%. As restantes plataformas não vão além de 4%.

Os números que integram o relatório da JustWatch são obtidos através de um inquérito a uma amostra de utilizadores, que abrange cerca de 45 milhões de espectadores em 140 países, refletindo o comportamento real de utilizadores, sendo a informação obtida complementada através da contabilização de cliques, pesquisas por conteúdo e filtragem de plataformas.

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Influenciadora portuguesa criada com IA protagoniza campanha no Instagram

Olívia (na foto), concebida pela Falamusa, vai mostrar as vantagens do XPeng G6 através de histórias, vídeos e publicações estáticas, ao longo dos próximos meses

Olívia, influenciadora digital portuguesa criada com recurso a inteligência artificial (IA) pela empresa tecnológica Falamusa, protagoniza a campanha digital da marca de automóveis elétricos XPeng. Ao longo dos próximos meses, através de histórias, vídeos e publicações estáticas no Instagram, vai dar a conhecer o o XPeng G6, o novo modelo do fabricante chinês, já disponível no mercado nacional.

“Este é um passo muito importante no impacto da IA em Portugal. Por sabermos que se trata de uma marca que também aposta na inovação e que faz parte da indústria tecnológica, percebemos que era a parceria perfeita, para a Olívia e para nós”, salienta Rita Lança, fundadora da Falamusa e criadora da Olívia, citada em comunicado de imprensa.

Através dos vários conteúdos que integram o plano de comunicação digital da marca, desenvolvido pelo estúdio criativo de IA, a influenciadora, que foi criada há um ano e tem 15,1 mil seguidores no Instagram, vai dar a conhecer as aventuras e as experiências que vive ao volante do veículo. A Falamusa explora explora as potencialidades das novas ferramentas de IA para a criação de conteúdos digitais.

 

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Sugestões para ler, ver e escutar da edição 978 do M&P

O livro ‘Careless People — A Cautionary Tale of Power, Greed, and Lost Idealism’, de Sarah Wynn-Williams, a minissérie documental ‘In Vogue: Anos 90’ e o podcast ‘Tech Refresh’, da FES Agency, são alguns dos destaques

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Careless People — A Cautionary Tale of Power, Greed, and Lost Idealism

 

O livro de Sarah Wynn-Williams, ex-diretora de políticas públicas da Meta, relata a sua experiência profissional de sete anos no Facebook, até ser demitida em 2017, e o retrato não é lisonjeiro. Uma das alegações mais sérias é que Mark Zuckerberg mentiu durante uma audiência no Senado norte-americano, em 2018, sobre os planos da empresa na China.

A autora alega ainda ter sido assediada por Joel Kaplan, diretor de assuntos globais da Meta. Com a polémica instalada, e o livro no primeiro lugar de vendas do The New York Times, a Meta obtém uma ordem judicial que impede a autora de promover a obra ou dar entrevistas.

Numa altura em que as empresas tecnológicas se tornam mais opacas, Sarah Wynn-Williams destaca a importância da transparência e do escrutínio público, levantando questões sobre a ética empresarial e a influência das grandes empresas tecnológicas no discurso global.

Autora Sarah Wynn-Williams
Editora Pan MacMillan
Lançamento Março de 2025
Páginas 400
Preço €21,88

A Próxima Conversa – 3 Regras Simples Para Falar Com Clareza e Confiança

 

Escrito por Jefferson Fisher, advogado e especialista em comunicação, este livro é um guia prático que ensina a falar com clareza e confiança em qualquer situação. Através de três regras — controlo, confiança e conexão — o autor ensina a estruturar diálogos, a manter a calma em conversas difíceis e a exprimir ideias de forma persuasiva.

Com estratégias e exemplos aplicáveis ao dia a dia, esta obra é útil para profissionais de marketing, publicidade e comunicação, que pretendam aumentar a influência e o impacto das suas conversas através de uma comunicação eficaz.

Autor Jefferson Fisher
Editora Ideias de Ler
Lançamento Março de 2025
Páginas 280
Preço €18,85

Ver

In Vogue: Anos 90


O documentário faz a retrospectiva de uma das décadas mais excitantes da moda e da forma como influenciou a cultura dominante. A editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, e outros editores da revista, como Tonne Goodman ou Hamish Bowles, recordam a forma como os mundos da moda, da música e do cinema se uniram.

A série de seis partes recorda ainda a ascensão das supermodelos e a criatividade de John Galliano, Alexander McQueen ou Tom Ford. O documentário inclui o testemunho de figuras como Naomi Campbell, Linda Evangelista, Kate Moss, Sarah Jessica Parker e Kim Kardashian.

Formato Minissérie documental
Realizadora Jane Preston
Estúdio Raw e Vogue Studios
Distribuidora Disney
Plataformas Disney+
Lançamento Setembro de 2024

Abstrato: A Arte do Design

 

Esta série documental é uma imersão no processo criativo por trás do design que molda várias das marcas com que interagimos no quotidiano. A série revela o trabalho de designers e criativos como Tinker Hatfield, da Nike, e Ian Spalter, do Instagram, em áreas como o design de produtos, a tipografia e o design gráfico, entre outras.

Para quem navega entre estratégia e estética, esta série mostra como a obra destes visionários influencia as marcas, a publicidade e a cultura, mas também fornece um olhar interessante sobre o poder da criatividade na comunicação.

Formato Série documental
Realizador Morgan Neville
Estúdio RadicalMedia
Distribuidora Netflix
Plataformas Netflix
Lançamento Janeiro de 2017

Escutar

Tech Refresh

 

Produzido pela agência de comunicação estratégica e eventos FES Agency, este podcast destaca-se por abordar temas de tecnologia, inovação e marketing.

No episódio mais recente, Cláudia Pereira, gestora de marketing de produtos sénior da Salsify, explora o papel do marketing de produtos no comércio eletrónico. Com conversas quinzenais às sextas-feiras, este podcast oferece um olhar sobre o panorama do setor.

The Jefferson Fisher Podcast

 

Conduzido por Jefferson Fisher, advogado e especialista em comunicação, este é um dos podcasts sobre comunicação mais ouvidos no mundo. Em episódios semanais, oferece aos ouvintes estratégias e técnicas para melhorar a comunicação interpessoal.

O convidado mais recente é Charles Duhigg, jornalista premiado, que fala sobre como as perguntas bem formuladas podem aprofundar as conexões humanas.

Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira

 

Conduzido por Ricardo Araújo Pereira, Miguel Góis e José Diogo Quintela, é a mais recente aposta da SIC para complementar o seu portefólio de podcasts.

Semanalmente, os protagonistas discutem diversos assuntos da atualidade, prometendo proporcionar uma experiência divertida e nostálgica aos fãs, com a genialidade e o humor que os tornam uma referência da comédia portuguesa.

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Lucros da Tesla caem 71% para €358 milhões devido ao efeito Musk

Sob pressão do mercado financeiro, o CEO da empresa anuncia que vai passar menos tempo em Washington a reduzir os custos governamentais e mais tempo a gerir a Tesla

Os resultados financeiros da Tesla ficam aquém das expetativas dos analistas nos primeiros três meses do ano, com o lucro a cair 71%, para 409 milhões de dólares (€358 milhões), face ao período homólogo. Os dados dos observadores do setor, consolidados pela FactSet, apontavam para um lucro de 1,44 mil milhões de dólares (€1,26 mil milhões).

A empresa liderada por Elon Musk também viu as receitas ficarem aquém das previsões, com uma descida de 9,2% para 19,34 mil milhões de dólares (€16,93 mil milhões), contra as expetativas de 21,13 mil milhões (€18,53 mil milhões). A ação Tesla já desvalorizou, no que vai do ano, mais de 40%.

Os resultados são apresentados num momento em que a empresa sofre as consequências do envolvimento de Elon Musk no governo de Donald Trump, onde lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), responsável por cortes massivos no orçamento de vários organismos públicos dos Estados Unidos.

Numa conferência telefónica com analistas, após a divulgação dos resultados trimestrais, Elon Musk promete “dedicar mais tempo à Tesla” a partir de maio. Musk disse que agora espera gastar apenas “um ou dois dias por semana em assuntos governamentais”.

A Tesla, através de um comunicado de imprensa, justifica que os resultados foram penalizados pela queda das vendas, “em parte devido à atualização do Model Y em todas as quatro fábricas de veículos”, além da “redução do preço médio dos veículos”. A fabricante disse ainda que vai reavaliar o ‘guidance’ para 2025 nos resultados do segundo trimestre e que, embora seja difícil avaliar o impacto da política comercial global, “a incerteza poderá ter impacto na procura no curto prazo”.

Em Portugal, os dados mais recentes da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) dão conta de que, nos primeiros três meses do ano, as vendas da empresa liderada por Elon Musk caem 5,7%, em relação ao mesmo período de 2024. Já a concorrente chinesa BYD vê as vendas dispararem 206,6%.

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