Edição digital
PUB
Marketing

“Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio acho possível”

Acaba de criar um Mini que só pode ser visto nos stands da marca. Apesar de estar a desenvolver um mural com 11 mil azulejos para uma estação de metro em Paris e a trabalhar numa exposição individual para um museu em Bruxelas, Vhils ainda tem tempo para colaborar com empresas. Em entrevista ao Meios & Publicidade, Alexandre Farto, sócio da agência criativa Solid Dogma, explica o que o motiva e o que mais o entusiasma nestes trabalhos com marcas

Luis Batista Gonçalves
Marketing

“Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio acho possível”

Acaba de criar um Mini que só pode ser visto nos stands da marca. Apesar de estar a desenvolver um mural com 11 mil azulejos para uma estação de metro em Paris e a trabalhar numa exposição individual para um museu em Bruxelas, Vhils ainda tem tempo para colaborar com empresas. Em entrevista ao Meios & Publicidade, Alexandre Farto, sócio da agência criativa Solid Dogma, explica o que o motiva e o que mais o entusiasma nestes trabalhos com marcas

Sobre o autor
Luis Batista Gonçalves
Artigos relacionados
Impresa com prejuízo de €4 milhões. SIC aumenta lucros para €1,3 milhões
Media
Fora do Escritório com António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos
Marketing
El Ojo de Iberoamérica anuncia calendário de inscrições
Publicidade
Receitas da Alphabet aumentam 14% no segundo trimestre
Digital
Segunda campanha da Havas Portugal para a APSI põe 26 crianças à prova (com vídeo)
Publicidade
Patrícia Ramos regressa à Repsol como gestora de marketing
Marketing
Media Capital aumenta receitas publicitárias e reduz prejuízo
Media
Havas trabalha embalagens, publicidade e redes sociais de nova gama da Milaneza
Publicidade
Venda de títulos da Global Media por €16,5 milhões será concluída esta semana
Media
Carclasse associa-se à Camisola Montanha na Volta a Portugal em Bicicleta
Marketing

Tracery é o nome da nova criação automóvel do projeto artístico que une Vhils à Mini, desde 2021. O termo anglo-saxónico, tradicionalmente associado à arquitetura gótica, um estilo marcado por uma decoração ornamental estrutural, é indissociável do rendilhado, conseguido com 30 mil perfurações, que a nova obra de Alexandre Farto revela.

A criação, apresentada no Barreiro, vai ser exibida nos stands nacionais da marca, antes de rumar ao Museu BMW, em Munique. Na sequência da visita que fez a fábrica da marca em Oxford, Vihls elegeu um Mini MkI, de 1965, como a matéria-prima da obra de arte que o Vhils Studio desenvolveu, sob a sua supervisão e em parceria com a Rusty Soul Garage, oficina especializada no restauro de carros clássicos.

“Foi um trabalho longo que envolveu muitas equipas”, reconhece o criativo, que, além de ser um dos impulsionadores da galeria de arte Underdogs e do Festival Iminente, através da Cultural Affairs, organização que fundou, é também um dos novos embaixadores nacionais da Mini, marca do grupo BMW.

O que é que foi mais desafiante nesta nova colaboração com a Mini?

Enquanto artista, tenho um forte impulso para experimentar novas formas de criação. Este projeto proporcionou-me uma oportunidade de inovar, de desenvolver uma nova técnica que criasse um efeito que tinha imaginado durante o processo criativo. No final, talvez tenha sido isso o mais desafiante. Encontrar, através de um processo de tentativa e erro, a forma certa de concretizar o conceito.

O processo é bastante meticuloso e complexo e, apesar de ter sido inspirada por um objeto de produção mecânica, esta obra acabou por ser concretizada de forma artesanal. Tive de fragmentar a composição que desenhei em pequenos pontos para criar uma ilusão de tons e sombras. Depois, a intervenção na carroçaria do Mini antigo que escolhi foi executada com o uso de brocas de ferro com diferentes diâmetros. Foram feitos quase 30 mil furos. Depois, ainda houve a fase do acabamento para chegar ao efeito final. Foi um processo longo e desafiante, mas também gratificante.

Como é que surgiu a inspiração para idealizar esta obra?

O processo de desenvolvimento passou por muita pesquisa e também por visitas técnicas à fábrica da Mini e ao museu da Mini, em Oxford. Tudo isto serviu como fonte de inspiração. Foi muito interessante poder mergulhar neste mundo mecânico, uma verdadeira experiência de aprendizagem. É verdade que a Mini faz parte de um imaginário coletivo e isso tem relevância. Aqui, o foco foi direcionado para aquilo que o Mini representa e o impacto que teve nas pessoas e nas cidades.

Uma criação democratizadora, que realmente pensou nas necessidades das pessoas e nas especificidades da vida urbana. Já tinha abordado esta dimensão em 2022 quando criei uma homenagem monumental ao Sir Alec Issigonis, o criador do carro original. O seu legado de abertura e acessibilidade também está refletido neste novo trabalho.

Já trabalhou com a Mini anteriormente. Qual é o tipo de relação que tem com a marca?

Esta relação com a Mini já dura há algum tempo e estende-se para além da minha prática enquanto artista. A Mini tem apoiado exposições e projetos da Underdogs e também o Festival Iminente. Estas parcerias são importantes no contexto da cultura porque permitem expandir a dimensão e o impacto do trabalho que é feito.

Já tinha feito outros trabalhos com automóveis, para a Seat. A abordagem foi diferente?

A minha abordagem acaba por ser sempre diferente de projeto para projeto. É uma das coisas que mais me realiza enquanto artista, poder explorar um mundo de possibilidades e, a partir daí, criar. O meu trabalho está muito ligado à cidade e o automóvel, enquanto objeto utilitário e elemento visual, é hoje quase indissociável da paisagem urbana.

É também fruto de uma evolução tecnológica que teve um efeito inegável no desenvolvimento da sociedade contemporânea. Aquilo que poderá ter sido semelhante nas abordagens é o reflexo desta ideia. Por outro lado, tanto a Seat como a Mini estão a tomar passos importantes no que toca à transição para um modelo mais sustentável, que é algo que me aproxima ainda mais deste tipo de parcerias.

Já desenvolveu trabalhos criativos para marcas como a Vista Alegre, a Sagres, a Super Bock e a EDP, além da Mini e da Seat. Como é que seleciona os convites que aceita?

Sinto-me sempre honrado quando sou convidado para criar novos projetos e estas colaborações apresentam desafios interessantes que apelam muito à inovação. São ligações simbióticas e experiências enriquecedoras. Do lado artístico, abrem-me portas a um nível criativo que talvez não fosse possível de outra forma. Para o outro lado, são oportunidades de integrar abordagens e perspetivas diferentes, a que poderão não estar habituados.

É um pouco isso que procuro quando recebo estes convites. Também já desenvolvi trabalhos com algumas marcas internacionais, como a Hennessy. Quando as visões estão alinhadas e nos permitem explorar novos universos criativos, e ao mesmo tempo apoiar a nossa missão, acaba sempre por fazer sentido.

O processo criativo das colaborações com marcas é muito diferente do das obras de arte?

Sim e não. Todos os projetos, sejam murais, obras de estúdio ou colaborações, acabam por resultar do processo criativo, conceptual, plástico e estético que tenho vindo a desenvolver ao longo da minha experiência enquanto artista. O que acaba por ser um pouco diferente nestes casos é que o contexto geral é logo apresentado à partida e é esse contexto que tem de ser estudado e explorado.

O resultado deriva sempre da minha abordagem criativa às ideias que surgem durante esse processo. É importante que exista um alinhamento de missão e mensagem e, acima de tudo, liberdade criativa. E também uma abertura para abraçar outros projetos, como a Underdogs e o Festival Iminente, o que permite expandir todo aquilo que temos vindo a concretizar nos últimos anos.

Quais são os outros projetos que tem entre mãos com outras marcas?

Neste momento, tenho alguns projetos que estou a desenvolver, ainda não posso revelar quais, mas mais dedicados à exploração de novos materiais e técnicas. Para mim, é muito importante a evolução constante, a imersão em novos territórios artísticos que quero explorar.

Em termos de criações artísticas que não envolvam marcas, que projetos tem para este ano?

Agora em abril, vai ser inaugurado, no edifício da Câmara Municipal da Amadora, um mural em azulejo que criei com o lendário fotógrafo Alfredo Cunha, por quem tenho uma grande admiração. É um projeto que integra as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. Este ano, vai ser também marcado pela conclusão da primeira parte de um projeto monumental que estou a fazer para o Grand Paris Express, uma nova rede de metro com mais de 200 quilómetros e 68 novas estações.

Fui convidado para criar uma intervenção de arte pública em grande escala para a estação de metro de Orly e concebi um mural composto por mais de 11 mil azulejos acabados à mão. Este projeto também terá intervenções em outras estações feitas por artistas, como a Mona Hatoum, o JR, o Daniel Buren, o Eduardo Kobra, o Michelangelo Pistoletto, o Krijn de Koning e o Superflex.

Estou também a trabalhar numa grande exposição individual num museu em Bruxelas, que ainda não posso divulgar, mas que também vai ter uma componente importante de intervenção na cidade.

Já criou NFT, idealizou peças de cerâmica, fez curadoria para festivais e vídeos para os U2. O que é que ainda lhe falta fazer?

Apesar de haver coisas que ainda quero concretizar, gosto de ter uma postura de abertura em relação a tudo que a vida pode trazer. Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio posso achar possível. Uma das melhores partes de ser artista é poder trabalhar com uma sensação de ausência de limites.

Acionista minoritário na Solid Dogma

Fundada em 2015 por Alexandre Farto e Pedro Pires, a Solid Dogma, apresentada ao mercado como uma agência criativa que pretendia juntar artes e marcas, continua a cumprir o seu propósito. Quase uma década depois, Vhils continua ligado ao projeto, ao contrário do ex-sócio, que, a 8 de janeiro, anunciou a saída da empresa para se dedicar à Poets & Painters, uma editora independente que alia a poesia ao design através do lançamento de livros e de objetos artísticos.

A Solid Dogma, que desde 2021 é detida maioritariamente pelo grupo Independence Investments, desenvolveu, em meados do ano passado, a nova identidade visual da Mimosa. Na reta final de 2022, tinha criado a imagem, a assinatura e o posicionamento da nova máquina Rise da Delta Q, uma criação estética do arquiteto e designer francês Philippe Starck.

Atualmente, são vários os projetos que a agência tem em mãos. “Hoje em dia, não estou envolvido nas operações diárias mas, enquanto acionista minoritário, estou atento à sua evolução”, garante Alexandre Farto.

 

Parceria com Vhils absorve 30% do orçamento de marketing da Mini

Iniciada em 2021, a parceria entre a Mini e Vhils, que absorve 30% do orçamento de marketing da marca automóvel, tem sido benéfica para ambas as partes. “Temos propósitos comuns, queremos ter uma intervenção nas cidades que deixem uma marca positiva e encontrámos no universo do Vhils o terreno onde o podemos exprimir”, justifica, ao Meios & Publicidade, Gonçalo Empis, diretor-geral da Mini Portugal.

Em troca de visibilidade, além de patrocinar a Cultural Affairs, organização fundada por Alexandre Farto que gere a galeria Underdogs e dinamiza o Festival Iminente, a empresa também disponibiliza uma frota de 15 carros ao artista. Vhils, a par do cantor e compositor Dino D’Santiago e da ativista Rita Tapadinhas, fundadora do projeto Plant a Choice, é também um dos três novos embaixadores nacionais da Mini. “Acreditamos mesmo nesta parceria e o valor que investimos, que tem estado estável ao longo dos anos, mostra a importância que lhe atribuímos”, sublinha o responsável.

Nos últimos três anos, a colaboração com a Mini com Vhils deu origem a várias iniciativas. Logo no primeiro ano, resultou na criação de uma edição exclusiva de tejadilhos artísticos, assinados por artistas emergentes nacionais que colaboram com a Underdogs. “O dinheiro que os clientes pagaram foi investido em projetos de responsabilidade social”, revela Gonçalo Empis. Em 2022, o fundador da Mini, Sir Alec Issigonis, foi homenageado por Vhils com uma criação em brita no topo de um silo automóvel abandonado, em Lisboa.

Depois do Mini MkI de 1965, apresentado publicamente a 20 de março no Vhils Studio, no Barreiro, a próxima fase do projeto colaborativo já está a ser pensada, com ações que integram o plano promocional da marca para 2025. “Não posso ainda revelar muito mas, depois de termos atuado num carro antigo, o nosso desejo é fazermos algo de especial num dos modelos da nova geração”, confidencia Gonçalo Empis.

 

Artistas que (também) não resistiram ao apelo da publicidade

Pelo desafio de experimentar uma área diferente e/ou pela necessidade de diversificar as fontes de rendimento, têm sido muitos os artistas que, ao longo das últimas décadas, têm desenvolvido projetos com marcas.
Uma das colaborações mais populares é a que uniu Andy Warhol à Campbell’s. Ainda que inicialmente o impulsionador da pop art se tivesse apropriado indevidamente das latas de sopa de tomate da empresa para a primeira exposição individual que fez, em 1962, a marca acabaria por se associar ao criativo para se promover.

No final da década de 1960, lançou o souper dress, um vestido de papel com padrões inspirados nos desenhos do artista. O primeiro trabalho de publicitário de Andy Warhol foi, no entanto, uma ilustração para uma marca de sapatos femininos, publicada na revista Glamour. Anos mais tarde, faria o mesmo para a Coca-Cola.

Em Portugal, a marca de refrigerantes norte-americana também colaborou com um artista. O escritor e poeta Fernando Pessoa, em início de carreira, foi o autor de “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”, um slogan ainda hoje recordado. O convite partiu da Hora, a primeira e única agência publicitária que existia em Portugal no Estado Novo.

Mais recentemente, além de Vhils, embaixador nacional da Mini que já promoveu a Seat, a Vista Alegre, a Sagres, a Super Bock e a EDP através das suas criações artísticas, também a artista plástica Joana Vasconcelos emprestou o seu talento à Dior, em Paris. Antes, tinha criado Giardino dell’Eden, o jardim labiríntico de flores artificiais, luz e som que a Swatch apresentou num pavilhão insuflável na Bienal de Veneza. A parceria estendeu-se depois ao Swatch Lookseasy, o primeiro relógio da marca a incluir elementos artesanais.

Ao longo do tempo, um pouco por todo o mundo, foram muitos os artistas plásticos que viram a sua arte usada para promover bens, serviços e empresas. Roy Lichtenstein fez ilustrações para publicitar eletrodomésticos e Toulouse-Lautrec criou cartazes para a sala de espetáculos Moulin Rouge, em Paris. Edward Hopper e René Magritte também o fizeram em início de carreira. Para sobreviver, Keith Haring aceitou trabalhos para a Lucky Strike, Absolut Vodka e Quick.

Nas últimas décadas, muitas marcas também recorreram a artistas clássicos para se promoverem. O logotipo de La Laitière da Nestlé é a figura feminina de um dos quadros de Johannes Vermeer. A antiga imagem da Manpower tinha uma figura masculina desenhada por Leonardo da Vinci. O icónico bigode de Salvador Dalí também inspirou a atual imagem da Chupa Chups.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Artigos relacionados
Impresa com prejuízo de €4 milhões. SIC aumenta lucros para €1,3 milhões
Media
Fora do Escritório com António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos
Marketing
El Ojo de Iberoamérica anuncia calendário de inscrições
Publicidade
Receitas da Alphabet aumentam 14% no segundo trimestre
Digital
Segunda campanha da Havas Portugal para a APSI põe 26 crianças à prova (com vídeo)
Publicidade
Patrícia Ramos regressa à Repsol como gestora de marketing
Marketing
Media Capital aumenta receitas publicitárias e reduz prejuízo
Media
Havas trabalha embalagens, publicidade e redes sociais de nova gama da Milaneza
Publicidade
Venda de títulos da Global Media por €16,5 milhões será concluída esta semana
Media
Carclasse associa-se à Camisola Montanha na Volta a Portugal em Bicicleta
Marketing
PUB
Media

Impresa com prejuízo de €4 milhões. SIC aumenta lucros para €1,3 milhões

As receitas da Impresa cresceram 0,7% no primeiro semestre para €86,6 milhões, impulsionadas pela publicidade e pela venda de conteúdos a terceiros

O prejuízo da Impresa nos primeiros seis meses do ano foi de €4 milhões, uma variação de 0,9% em relação ao período homólogo em 2023, já que é na estrutura do grupo que são consolidados os custos financeiros, refere o Grupo Impresa em comunicado de imprensa referente aos resultados no primeiro semestre de 2024.

As receitas da Impresa cresceram 0,7% no primeiro semestre para €86,6 milhões, impulsionadas pela publicidade e pela venda de conteúdos a terceiros. O grupo manteve a tónica no controlo de custos operacionais, que foram reduzidos em 1,2% face ao mesmo período no ano anterior, e melhorou o desempenho operacional em todos segmentos, o que se refletiu no reforço das margens.

O EBITDA da Impresa foi de €4,5 milhões, o valor mais elevado desde 2021 e um aumento de 57,7% face aos primeiros seis meses de 2023, segundo a Impresa. Sem considerar os custos de reestruturação, o EBITDA recorrente foi de €4,7 milhões, representando um crescimento de 41,8% em termos homólogos.

A dívida remunerada líquida da Impresa cifrou-se nos €142,8 milhões, traduzindo uma redução de 1,7% face ao final de junho de 2023. Este valor sustenta e está alinhado com a trajetória de redução do valor da dívida verificado nos últimos anos, segundo a Impresa.

“O primeiro semestre foi desafiante e as equipas da Impresa estão de parabéns pelo cumprimento dos nossos objetivos. Melhorámos os resultados operacionais, em particular através do crescimento nas receitas e redução de custos, com o consequente crescimento em mais de 40% no EBITDA”, refere Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa.

Na SIC, por seu lado, o lucro subiu para €1,3 milhões, um crescimento de 116,7% quando comparado com os €600 mil de lucro no semestre homólogo em 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Grupo Impresa, que detém a SIC e a Impresa Publishing (Expresso).

As receitas totais da SIC, por seu lado, aumentaram 1,7%, para €74,6 milhões, impulsionadas pelas vendas de conteúdos e de publicidade. Os custos operacionais mantiveram-se em linha com o valor do primeiro semestre de 2023, refere o documento do grupo de media, salientando que o EBITDA da SIC cresceu 30,7% para €4,5 milhões .

Em termos de audiências, a estação de televisão terminou o primeiro semestre de 2024 com uma média de 15,1% de share, em dados consolidados. No target comercial – ABCD 25/64, a SIC teve 12,9% de quota de mercado. De janeiro a maio, a SIC representou 47,1% de quota de mercado do investimento publicitário entre os canais generalistas.

Na Impresa Publishing, que detém o Expresso, o EBITDA aumentou 29,4% para €800 mil. O Expresso foi o jornal mais vendido do país, com uma média de 85 mil exemplares por edição entre janeiro e março, segundo os dados da APCT, citados pela Impresa no comunicado com os resultados relativos ao primeiro semestre de 2024.

No digital, o Expresso registou uma média de 48 mil exemplares por edição em circulação digital paga, entre janeiro e março. O universo de websites da marca Expresso alcançou, no primeiro semestre, uma média mensal de 2,3 milhões de visitantes únicos.

No áudio, o Expresso lançou 14 novos podcasts, verificando-se um aumento de 77% no acumulado de downloads, face ao semestre homólogo, representativo de quase 24 milhões de downloads. Entre os podcasts com mais descargas destacaram-se o ‘Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer’ (2,8 milhões), ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’ (2 milhões), ‘Contas-Poupança” (2 milhões), ‘Expresso da Manhã’ (1,8 milhões) e ‘Eixo do Mal (1,4 milhões).

“No segundo semestre, daremos continuidade aos vários projetos em curso. Por um lado, vamos continuar a trazer mais valor para anunciantes e agências, reforçando a nossa posição enquanto grupo em Portugal com mais investimento publicitário. Por outro, vamos manter a nossa estratégia de expansão digital e diversificação de fontes de receitas, nomeadamente através da concretização de apostas já anunciadas como a realização do Tribeca Festival em Lisboa e a nossa nova parceria na área da bilhética com a BOL”, avança Francisco Pedro Balsemão.

 

 

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Mais artigos
Marketing

Fora do Escritório com António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos

Durante as férias, mal abre o computador, mas confessa que se estiver em Portugal espreita a televisão para ver os blocos publicitários ou futebol. A Sagres acompanha-o, porque tem a mania que é o ‘rei da grelha’ e “não há grelha sem Minis”

Uma viagem em família à Florida, em agosto de 2022, (na foto) é a escolha de António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos, do ‘álbum de férias’, “porque nela estamos profundamente felizes, por estarmos juntos, por estarmos conscientes da sorte que temos e porque somos amantes do ‘american way of life'”.

O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?

Não toco no despertador, a não ser no primeiro dia para a saída. Mal abro o computador. Mas confesso que se estiver em Portugal espreito a televisão para ver os blocos publicitários ou alguns jogos de futebol. Espreito campanhas, admito.

Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho?

Consigo desligar. Mesmo. Nos primeiros dias ainda me vêm à cabeça coisas de trabalho, mas no final há um sinal perfeito para saber se desliguei mesmo: esqueço as ‘passwords’. Isso quer mesmo dizer que carreguei baterias e posso voltar. Só desligando é que depois posso voltar para inspirar e ser inspirado.

Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites, plataformas digitais ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?

Não sigo. O maior luxo das férias é não seguir, é fazer o que não fazemos nos outros dias/meses de trabalho. O meu telefone até pode sentir FOMO, mas eu nem tanto.

Quais são as marcas que o acompanham nas férias?

A Nos, claro, porque ainda assim preciso de rede. A Sagres, porque tenho a mania que sou o ‘rei da grelha’ e não há grelha sem Minis. A Kobo, porque aproveito para pôr leitura em dia. Agora, vendo bem, duas delas são grandes marcas nacionais. Bom sinal.

Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório?

Reúno com a equipa. Porque nada se faz sozinho, porque até aposto que terei saudades, porque preciso que me ponham a par o mais rapidamente possível, porque a nossa atividade é, acima de tudo, um ‘desporto de equipa’.

 

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Mais artigos
Publicidade

El Ojo de Iberoamérica anuncia calendário de inscrições

A 27ª edição do festival de criatividade argentino realiza-se nos dias 13, 14 e 15 de novembro, em Buenos Aires. As candidaturas podem ser entregues até 30 de setembro, mas voltam a existir tarifas diferenciadas para os que as submeterem antes

31 de julho é a data de encerramento inicial das candidaturas à próxima edição do festival de criatividade sul-americano El Ojo de Iberoamérica, que se realiza nos dias 13, 14 e 15 de novembro, em Buenos Aires, na Argentina. A partir dessa data, à medida que o tempo for passando, o preço vai progressivamente aumentando. A primeira prorrogação prolonga-se depois até 31 de agosto e a segunda estende-se até 20 de setembro. 30 de setembro é a data de encerramento final.

À semelhança de anos anteriores, o festival volta a contar com cinco momentos de inscrição, com vantagens acrescidas para que os concluírem o processo com maior celeridade. Além das categorias de rádio e áudio, digital e redes sociais, design, relações públicas, inovação e eficiência, o júri vai também distinguir os melhores trabalhos nas áreas de transformação criativa, produção audiovisual, desporto, produção gráfica, sustentabilidade, grafismo e comércio criativo.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Digital

Receitas da Alphabet aumentam 14% no segundo trimestre

As receitas de publicidade no YouTube sobem para €8 mil milhões, enquanto na Google Network (rede de sites e aplicações de telemóvel com anúncios pagos criados no Google Ads) descem para €6,8 mil milhões. O Google Search representa mais de metade da faturação total da Alphabet

A Alphabet, que detém a Google e o YouTube, aumentou as receitas em 14% no segundo trimestre de 2024, para um total de 84,742 mil milhões de dólares (€78 mil milhões). O Google Search (48,509 mil milhões de dólares/€44,633 mil milhões) representa mais de metade da faturação, de acordo com os resultados financeiros anunciados pela empresa.

As receitas de publicidade no YouTube ascendem a 8,663 mil milhões de dólares (€8 mil milhões), face aos 7,665 mil milhões de dólares (€7 mil milhões) registados no segundo trimestre de 2023, enquanto a Google Network (rede de sites e aplicações de telemóvel com anúncios pagos criados no Google Ads) representa 7,444 mil milhões de dólares (€6,8 mil milhões), em queda em relação aos 7,850 mil milhões de dólares (€7,22 mil milhões) no período homólogo em 2023.

A faturação da Google Cloud, por seu lado, ultrapassa a do YouTube, totalizando 10,347 mil milhões (€9,52 mil milhões), a subir em relação a 2023 (8,031 mil milhões/€7,4 mil milhões). Sundar Pichai, CEO da Alphabet, refere que “o forte desempenho este trimestre destaca a força contínua no ‘Search’ e o impulso na ‘Cloud’. Estamos a inovar em todas as camadas da ‘AI stack’. A nossa infraestrutura de liderança de longa data e equipas internas de pesquisa posicionam-nos bem, à medida que a tecnologia evolui e que acompanhamos as muitas oportunidades vindouras”.

Em termos de resultados operacionais, a Google Services tem um lucro operacional de 29,674 mil milhões de dólares (€27,3 mil milhões), o que representa um crescimento face aos 23,454 mil milhões de dólares (€21,6 mil milhões) no mesmo período em 2023. A Google Cloud totaliza 1,172 mil milhões de dólares (€1,078 mil milhões) em lucro operacional, o triplo do valor registado em 2023 (395 milhões de dólares/€363,5 milhões).

Ruth Porat, presidente e diretora financeira da Alphabet, salienta que “apresentámos receitas de 85 mil milhões, a subir 14% em termos homólogos, impulsionadas pela ‘Search’ bem como pela ‘Cloud’, que pela primeira vez ultrapassou os 10 mil milhões de dólares nas receitas do trimestre e os mil milhões de dólares em lucro operacional. À medida que investimos para suportar as nossas maiores oportunidades de crescimento, mantemos o compromisso com a criação de uma capacidade de investimento com o trabalho que temos em andamento, para reprojetar a nossa base de custos de forma duradoura”. No segundo trimestre de 2024, os custos e despesas totais da Alphabet são de 57,317 mil milhões (€52,7 mil milhões), a subir face aos 52,766 mil milhões de dólares (€48,5 mil milhões) registados no mesmo período no ano passado.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Segunda campanha da Havas Portugal para a APSI põe 26 crianças à prova (com vídeo)

Desenvolvida em parceria com a Havas Germany, foi produzida pela Fred Fabrik e tem realização de Pedro Carvalhinho e sonorização da Guel. O filme mostra como a morte por afogamento é rápida e silenciosa, apelando à vigilância de pais e educadores

Com direção criativa executiva de Paulo Pinto, direção criativa de Michael Schöpf e Walter Zigler e redação de Gonçalo Paiva, a segunda campanha da Havas Portugal para a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), desenvolvida em colaboração com a Havas Germany, mostra como a morte por afogamento é rápida e silenciosa, apelando à prevenção daquela que é a segunda causa de morte acidental entre crianças e jovens, com 19 vítimas mortais só em 2022.

Para o filme de sensibilização, produzido pela Fred Fabrik, com realização de Pedro Carvalhinho e sonorização da Guel, foram desafiadas 26 crianças a gritar por socorro com a boca cheia de água, demonstrando que a ingestão acidental do equivalente a meio copo é suficiente para silenciar uma criança. Com direção de arte de Alexandre Meneses, a campanha tem direção de produção Pedro Silva, produção de Raquel Coelho e produção gráfica de Nuno Nascimento.

Para além da APSI, a iniciativa envolve também a GNR que, ao longo do verão, está a realizar de ações de sensibilização para a problemática do afogamento de crianças e jovens, em piscinas e ambientes naturais. “No último triénio de que há dados oficiais, referente a 2020-2022, o número de mortes mais do que duplicou. De uma média anual de 7,3 por ano em 2017-2019, passamos para uma média anual de 15”, informa a organização não-governamental numa publicação nas redes sociais.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Marketing

Patrícia Ramos regressa à Repsol como gestora de marketing

Formada em gestão pela Iscte Business School e pós-graduada em ‘marketing intelligence’ pela Nova IMS, a nova contratação da empresa petrolífera desempenhou, nos últimos três anos e meio, funções no departamento de marketing da Leroy Merlin

Patrícia Ramos é a nova gestora de marketing da Repsol Portugal, empresa onde iniciou a carreira profissional em agosto de 2018. “Ao fim de seis anos, é muito especial voltar à empresa onde a minha jornada começou. Obrigado pela receção calorosa, estou cheia de energia para o que está para vir”, escreveu a nova contratação da empresa petrolífera na publicação que fez no LinkedIn.

Patrícia Ramos vai trabalhar sob a liderança da nova diretora de marketing da Repsol Portugal, que vai substituir Marta Marques, que abandona o cargo. O nome da nova responsável será anunciado publicamente nos próximos dias, apurou o M&P.

Formada em gestão pela Iscte Business School e pós-graduada em ‘marketing intelligence’ pela Nova IMS, Patrícia Ramos fez um estágio na multinacional espanhola, antes de transitar para a Nos e para a Dreamia. Em novembro de 2020, é contratada pela Leroy Merlin, onde permanece até julho de 2024, trabalhando em comunicação, publicidade, marketing corporativo e ativações de marca.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Media

Media Capital aumenta receitas publicitárias e reduz prejuízo

A dona da TVI salienta o incremento de 50% do consumo do TVI Player, devido, sobretudo, ao sucesso da novela ‘Cacau’ (na foto), aos ‘reality-shows’ e à recuperação do arquivo de ficção do canal

No primeiro semestre de 2024, o grupo Media Capital aumentou as receitas de publicidade em 16%, atingindo os €50,5 milhões, e teve um prejuízo de €2,7 milhões, face aos €4,8 milhões negativos que registou no período homólogo em 2023, segundo os dados divulgados pelo grupo de media que detém a TVI e a CNN Portugal, entre outros.

O resultado líquido ajustado apresentou uma melhoria de €3,3 milhões face ao período homólogo, “naquele que é o semestre mais condicionado pela sazonalidade da atividade de media”, atingindo os €1,3 milhões negativos, justifica a Media Capital.

O aumento das receitas publicitárias, por seu lado, é reflexo do “crescimento concretizado quer no mercado publicitário de canal aberto, onde superou largamente o crescimento de mercado, quer no mercado de publicidade de canais de televisão paga, onde cresceu 40% face aos resultados atingidos no período homólogo”, refere a Media Capital.

Os outros rendimentos operacionais registaram um ligeiro aumento para €25,8 milhões, mais 1% que no mesmo período no ano anterior, destacando-se a performance do segmento de produção audiovisual, que cresce 10% para €20,23 milhões. Nos primeiros seis meses de 2024, os rendimentos operacionais apresentaram um aumento de 10%, devido às vendas de publicidade.

Os gastos operacionais, excluindo amortizações, depreciações, gastos líquidos com provisões e reestruturações, registaram um acréscimo de 3%, passando de €70,4 milhões no primeiro semestre de 2023 para €72,6 milhões em 2024. “Os gastos operacionais ajustados refletiram o aumento significativo da atividade de produção e do investimento no Euro 2024, aliados a uma gestão criteriosa e eficiente”, adianta o grupo de media.

Excluindo os gastos líquidos com provisões, imparidades e reestruturações, o EBITDA consolidado do grupo atingiu, no primeiro semestre de 2024, €3,8 milhões, o que representa um aumento de €4,9 milhões face ao período homólogo. Os gastos com provisões, imparidades e reestruturações totalizaram, no primeiro semestre de 2024, €1,4 milhões, um valor que reflete a continuidade da concretização do plano de reestruturação levado a cabo pelo grupo Media Capital.

Quanto ao resultado operacional (EBIT), este foi negativo em €1,1 milhões no primeiro semestre de 2024, uma melhoria face ao resultado operacional negativo de €4,8 milhões, em 2023.

O grupo de canais TVI é líder há 12 meses consecutivos, tendo registado um aumento de quota de audiência face ao período homólogo em universo total dia e em horário nobre de 0,8 e 1,2 p.p., respetivamente, segundos os dados da Media Capital, que destaca que “na comparação com os principais grupos nacionais, o grupo de canais da TVI foi líder no primeiro semestre de 2024, no share do total dia, nos targets Universo, Adultos e ABCD 15-54”.

A Media Capital salienta ainda o incremento de 50% do consumo do TVI Player, devido, sobretudo, ao sucesso da novela ‘Cacau’, aos ‘reality-shows’ e à recuperação do arquivo de ficção da TVI.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Havas trabalha embalagens, publicidade e redes sociais de nova gama da Milaneza

A campanha é composta por cerca de uma dezena de ‘outdoors’ em diferentes praias do país, incluindo o Algarve, com mensagens ajustadas às localizações onde se encontram (na foto)

A Milaneza estreia a 31 de julho a segunda vaga da campanha de lançamento da nova gama de massas para saladas, com o slogan “Combina com o Verão”, em que todas as vertentes foram trabalhadas por agências do grupo Havas – Havas Design (embalagens), Havas Publicidade (campanha), Havas Media (planeamento de meios) e Havas Digital (redes sociais), exceto as relações públicas (Global Press).

A campanha é composta por cerca de uma dezena de ‘outdoors’ em diferentes praias do país, incluindo o Algarve, com mensagens ajustadas às localizações onde se encontram, como “Edição Especial Saladas combina com camarão e férias em Olhão”, por exemplo. A isto somam-se as cerca de 3.150 posições de múpis, bem como expositores nos supermercados.

Na comunicação digital, a Milaneza vai trabalhar com influenciadores durante três meses, desenvolvendo a rubrica “Salada de Influenciadores”, em que os criadores de conteúdos são convidados a interligar vários ingredientes para fazer a sua própria salada.

A nova gama de massas é composta por três tipos diferentes – Eliche Tricolore (Hélices Tricolor), Farfalle Integrale (Laços Integrais) e Pennoni Rigati (Macarronete GR) –, que a Milaneza recomenda para acompanhar as saladas de verão, por terem uma textura firme e fresca, e uma durabilidade que lhes permite serem consumidas frias sem perder qualquer qualidade nem sabor.

As massas da nova gama, com 14% de proteína, estão aptas a serem servidas como complemento de saladas de verão, por serem feitas a partir de uma seleção de trigo duro e através de um processo de secagem natural. As três tipologias desta edição limitada estão disponíveis em diferentes pontos de venda espalhados pelo país, em embalagens de 500 gramas e com um preço de venda ao público recomendado de €1,58 a unidade.

 

 

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Venda de títulos da Global Media por €16,5 milhões será concluída esta semana

A Notícias Ilimitadas, detida a 70% pela empresa veículo Verbos Imaculados, ficará com o JN, a TSF e O Jogo. A Global Media, por seu lado, ficará com o controlo do Diário de Notícias e do Açoriano Oriental, entre outros títulos de menor dimensão, e terá 30% da Notícias Ilimitadas

O acordo de venda de parte dos títulos do grupo Global Media à Notícias Ilimitadas deverá ficar fechado até ao final desta semana, por €16,5 milhões, avança o site do Expresso.

A Notícias Ilimitadas, detida a 70% pela empresa veículo Verbos Imaculados, ficará com o JN, a TSF e O Jogo. A Global Media, por seu lado, ficará com o controlo do Diário de Notícias e do Açoriano Oriental, entre outros títulos de menor dimensão, e terá 30% da Notícias Ilimitadas. Dos 70% detidos pelo consórcio de investidores, há 9% que serão entregues a uma cooperativa de trabalhadores que ainda será criada.

Na notícia do Expresso, Diogo Freitas, presidente do grupo Officetotal, que com mais quatro investidores foi o rosto da solução para alguns dos títulos da Global Media, dá conta da sua desilusão com o mundo dos media, ao “perceber a podridão disto tudo, com muitos interesses obscuros, muitas pessoas com interesses duplos, acho que é um mundo complicado e um bocado esquisito”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Carclasse associa-se à Camisola Montanha na Volta a Portugal em Bicicleta

Sob o mote “Juntos, ligamos os portugueses de norte a sul”, este patrocínio à Camisola Montanha (camisola azul) reflete os valores de espírito de equipa, superação e sustentabilidade, apoiados pela Carclasse, que disponibiliza uma frota automóvel para acompanhar os ciclistas

A Carclasse é a patrocinadora oficial da Camisola Montanha (camisola azul) da 85a Volta a Portugal, assumida pelo ciclista líder da classificação geral da montanha. No âmbito deste patrocínio, a Carclasse disponibiliza um conjunto de viaturas para acompanhar os ciclistas ao longo de toda a caravana.

Sob o mote “Juntos, ligamos os portugueses de norte a sul”, este patrocínio à Camisola Montanha reflete os valores de espírito de equipa, superação e sustentabilidade, que a Carclasse apoia. Juntamente com o Continente, Galp e Placard, a Carclasse é um dos quatro patrocinadores oficiais da principal prova de ciclismo do país. Esta edição conta com a presença de 17 equipas, sendo nove portuguesas e oito estrangeiras, começando em Águeda (Capital da Bicicleta) e terminando em Viseu (Cidade Europeia do Desporto 2024).

A 85a edição da Volta a Portugal, irá decorrer ao longo de 12 dias, de 24 de julho a 4 de agosto, levando uma das principais provas desportivas nacionais às estradas, aldeias, vilas e cidades de Portugal.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.