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Audiências Euro 2024: Derrota de Portugal frente à França vista por mais de 5,4 milhões de telespetadores

O jogo que ditou a saída de Portugal do europeu de futebol teve um forte impacto nas audiências da TVI, que com a transmissão da partida, liderou no total do dia, com um share de 30,4%, seguida da SIC com 11,6% e da RTP1 com 7,6%

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Audiências Euro 2024: Derrota de Portugal frente à França vista por mais de 5,4 milhões de telespetadores

O jogo que ditou a saída de Portugal do europeu de futebol teve um forte impacto nas audiências da TVI, que com a transmissão da partida, liderou no total do dia, com um share de 30,4%, seguida da SIC com 11,6% e da RTP1 com 7,6%

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Portugal não consegue repetir o feito de 2016 e perde com a França nas grandes penalidades, ficando assim pelos quartos de final do Euro 2024. Considerada por muitos, uma final antecipada, o jogo entre Portugal e a França não desiludiu. Um jogo intenso, bastante disputado e com a vitória a poder cair para qualquer uma das seleções, acabando por ser os gauleses os últimos a sorrir.

Em média, mais de 3,5 milhões viram a derrota de Portugal frente à França nas grandes penalidades

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Com transmissão na TVI, a segunda do canal, depois do Geórgia x Portugal, o jogo foi visto por um total de 5,4 milhões de telespetadores, a que correspondeu a uma audiência média de 3,5 milhões de telespetadores e um share de 67%. O encontro, que também teve transmissão na Sport TV, foi visto por um total de 390 mil telespetadores, a que correspondeu uma audiência média de 236 mil telespetadores e um share de 45,5%.

O jogo entre Portugal e França teve um forte impacto nas audiências da TVI, que devido à transmissão do jogo liderou no total dia com um share de 30,4% (mais 14.4p.p. face à média de maio). A SIC ficou na segunda posição com um share de 11,6%, seguida da RTP1 com um share de 7,6%. A TVI com este resultado, verifica o share mais elevado no total dia desde 2016. Destaque ainda para a Sport TV1, que com um share de 2,6% no total dia, foi o segundo canal de ‘pay TV’ mais visto do dia, atrás apenas da CMTV.

Comparativo jogo de Portugal nos quartos de final do Euro 2024 vs. jogo nos quartos de final do Euro 2016

O jogo dos quartos de final de Portugal no Euro 2024, quando comparado com o jogo dos quartos de final do Euro 2016, frente à Polónia registou uma audiência ligeiramente mais baixa. Curiosamente, ambos os jogos foram decididos nas grandes penalidades, no entanto no Euro 2016 foi Portugal quem acabou por sair vencedor.

O jogo da última sexta feira, verificou uma audiência média de 3,5 milhões de telespetadores (-3% vs. jogo com a Polónia do Euro 2016). A nível de share, o Portugal x França também verificou um share ligeiramente mais baixo do que o Portugal x Polónia.

Portugal x França com pico máximo de quase quatro milhões de telespetadores

A partida transmitida pela TVI, registou uma performance crescente ao longo da primeira parte. A atenção e interesse dos portugueses manteve-se estável durante a segunda parte. Durante o prolongamento a audiência foi um pouco mais instável, no entanto com início das grandes penalidades voltou a verificar-se um aumento do interesse dos portugueses na partida, tendo sido neste período quando se atingiu o pico máximo de audiência. O pico de audiência aconteceu durante a marcação das últimas grandes penalidades. Nesse período estavam sintonizados na TVI mais de 3,9 milhões de telespetadores.

Perfil jogos vs população: TVI Portugal x França

O perfil do público que assistiu ao encontro dos quartos de final entre Portugal x França, foi mais masculino e com idades diversificadas (maior afinidade com o público +45 anos). Quanto à classe social contou com afinidades superiores junto das classes sociais médias (B e C).

Impacto das audiências em TV – Euro 2024

Faltando apenas três jogos do Euro 2024 (meias-finais e final), o jogo de Portugal frente à Eslovénia mantém-se como o jogo mais visto de toda a competição, sendo inclusive o programa mais visto do ano. A partida foi vista por um total de 5,7 milhões de telespetadores, a que correspondeu uma audiência média de 3,8 milhões de telespetadores e um share de 69,1% (resultados acumulados RTP1 e Sport TV).  O jogo entre França e Portugal dos quartos de final figura agora na segunda posição dos jogos mais vistos em canal aberto.

Entre 14 de junho e 6 de julho, entre os canais generalistas, as estações RTP1 e SIC são as únicas que verificam um aumento face à média do mês de maio. A TVI, que graças a transmissão do último jogo de Portugal na competição, reduziu a diferença face ao último mês (era de -0.8p.p. até aos oitavos de final da prova) registando agora apenas uma décima a menos do que no mês de maio.

Jogo de Portugal frente à França foi o mais visto dos quartos de final

Analisando apenas os jogos dos quartos de final, vemos que dos quatro jogos, três foram transmitidos em canal aberto. Destes três jogos, o Portugal x França, que teve transmissão na TVI destaca-se como o mais visto.

Na Sport TV, os quartos de final provocaram algumas alterações no top 3 de jogos mais vistos. O top 3 jogos mais vistos do canal, tem agora dois jogos dos quartos de final. O Portugal x França, que entrou diretamente para a primeira posição dos jogos mais vistos no canal de subscrição. O encontro contou com uma audiência total de 390 mil telespetadores, a que correspondeu uma audiência média de 236 mil telespetadores e um share de 4,5%. Na terceira posição está o Espanha x Alemanha, que teve transmissão exclusiva na Sport TV1. O jogo alcançou uma audiência total de 393 mil telespetadores, a que correspondeu uma audiência média 202 mil telespetadores e um share de 6,7%.

Elaborado por Initiative/ Mediabrands Insight sobre dados CAEM/GFK reproduzidos em YUMI, Telereport – Mediamonitor; Alvo Ind 4+. Tipologia de audiência: Total Dia; Período da Análise: junho de 2024; Outros: Visionamento residual de canais não auditados, visionamento em diferido noutros dias e outras utilizações da TV como streaming e consolas

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Portugueses estão a ler mais, revela estudo da APEL

A faixa etária dos 25 aos 34 anos é a que mais compra livros (76%) e a dos 15 aos 24 anos é a que diz ter comprado mais do que em 2022. Livros em papel continua a ser o formato preferido por 93% dos portugueses

O mercado editorial português registou um crescimento de cerca de 7% em 2023, com um volume total de vendas de €187 milhões, face aos €175 milhões em 2022, de acordo com o estudo ‘Mercado do Livro: Hábitos de Compra e Leitura em Portugal’, apresentado por Pedro Sobral (na foto), presidente da APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros), durante o Book 2.0, evento sobre o futuro dos livros em Portugal e na Europa.

Os valores avançados no estudo dizem respeito a 87% do mercado livreiro e não têm em conta os livros vendidos em plataformas de comércio eletrónico. O estudo, desenvolvido pela Nielsen/GFK para a APEL, revela que a percentagem de portugueses que compraram livros aumentou para 65% em 2023 (62% em 2022), mas o grande destaque vai para a mudança no perfil dos compradores, tendo em conta que a faixa etária dos 25 aos 34 anos passou a ser a que mais compra (76%) e que a faixa etária dos 15 aos 24, foi a que respondeu ter comprado mais livros do que em 2022, com 41% do total dos inquiridos. Já a classe média (C) retomou a liderança na compra de livros (73%).

“Os dados atualizados sobre os hábitos de compra e leitura dos portugueses dão-nos pistas muito relevantes sobre a forma como devemos fortalecer o diálogo com as autoridades públicas, as editoras e as instituições educacionais, de modo a continuar a promover ações concretas para estimular a leitura e a literacia no nosso país”, afirma Pedro Sobral, presidente da APEL citado em comunicado de imprensa.

“Parece que finalmente estamos a adquirir hábitos de leitura e que mais pessoas estão a abrir portas a novos mundos e ideias, em especial nos mais novos, e isso advém da preocupação dos pais e cuidadores em envolvê-los na experiência da leitura e da compra do livro. São boas notícias, estamos a criar estes leitores e a crescer neste campo, mas também é verdade que partimos de uma base muito baixa, o que significa que ainda temos um longo trabalho pela frente. Cada um destes livros comprados é mais uma oportunidade para influenciar a próxima geração a resistir à manipulação e a ter um pensamento crítico robusto”, adianta.

O estudo, apresentado na segunda edição do Book 2.0, evento de discussão do futuro dos livros em Portugal e na Europa, que decorre até 6 de setembro no Museu do Oriente, em Lisboa, adianta que o número médio de livros adquiridos por pessoa subiu, passando de 4,7 em 2022 para 4,8 em 2023. Já 82% dos portugueses compram para consumo próprio e 44% para oferecer.

Ao nível das principais categorias, 61% dos portugueses continua a preferir o romance (69% em 2022), seguido do policial com 49% (42% em 2022), do romance histórico com 43% (52% em 2022) e do infantil-juvenil com 42% (50% em 2022).

Os portugueses leem em média 5,6 livros por ano, com 73% dos portugueses a afirmarem ter lido pelo menos um livro nos últimos 12 meses. Destes, 34% leram menos livros que em 2022, 23% leram mais livros e 39% leram a mesma quantidade de livros. Entre os leitores, o número médio de livros lidos nos últimos 12 meses é de 7,9. O papel continua a ser o formato preferido de 93% dos portugueses para ler, mas 17% refere que também lê livros em formato digital.

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Campanha dos copos da McDonald’s está de regresso

Os copos McDonald’s Collector’s Edition (na foto) são obtidos apenas através da ‘app’ da cadeia de restauração rápida,  através da troca de 80 pontos acumulados na aplicação MyM, por cada euro gasto no McDonald’s. Estarão disponíveis 50 mil copos

A McDonald’s está a lançar em Portugal a campanha promocional dos copos McDonald’s Collector’s Edition, em que cada um dos cinco copos apresenta-se com duas das marcas que já fizeram parte de colaborações anteriores, exceto no caso da Coca-Cola que surge sozinha.

A campanha global 100% digital é trabalhada pela TBWA Lisboa no mercado nacional e decorre até 30 de setembro, em simultâneo em 30 países. “A McDonald’s Collector’s Edition é uma campanha que está enraizada no revivalismo e nostalgia, duas tendências importantes muito presentes na vida dos nossos consumidores. Criámos esta experiência em mais de 30 mercados, tendo sido escolhidos para os designs dos copos os bestsellers, adaptados ao mercado nacional”, explica ao M&P Sérgio Leal, diretor de marketing da McDonald’s Portugal.

A nível nacional, a coleção é composta por cinco copos com as marcas Barbie e Hot Wheels, Shrek e Minions, Hello Kitty e Snoopy, às quais se soma o da Coca-Cola, que remete para temas de colaborações que teve com o McDonald’s em 1999 e 2009 (a carrinha e o copo da Coca-Cola, respetivamente).

Os copos da McDonald’s Collector’s Edition são obtidos apenas através da ‘app’ da cadeia de restauração rápida,  através da troca de 80 pontos acumulados na aplicação MyM, por cada euro gasto na McDonald’s. Estarão disponíveis 50 mil copos.

“Com a campanha exclusivamente no digital pretendemos valorizar os mais de dois milhões de consumidores que integram o nosso programa de fidelização MyM. Temos feito outras campanhas nestes moldes, como é o caso da coleção Camuflury, com toalhas de praia, ‘tote bags’ e t-shirts, e os fãs da marca mostram-se bastante satisfeitos por terem a possibilidade de adquirir produtos da marca em exclusivo”, refere Sérgio Leal.

Quando questionado sobre o desempenho da campanha no dia de lançamento, o diretor de marketing da McDonald’s Portugal refere que “o entusiasmo dos fãs da marca pela McDonald’s Collector’s Edition tem sido muito positivo”, e acrescenta que “nas primeiras 24 horas cerca de 2500 pessoas requisitaram os copos na ‘app’ da McDonald’s”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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Uma verdade com uma solução tão simples

Na rubrica do M&P ‘Como é que não me lembrei disto?’, a ‘Hidden Spots’, da Heinz, é a campanha publicitária que Joana Quintela Moura, web designer da Havas, gostaria de ter feito. ‘Hangover Hacks’, para a NotCo, é a que mais gostou de fazer

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

A ‘Hidden Spots’ da Heinz.

Joana Quintela Moura, web designer da Havas Portugal

Quais são as razões dessa escolha?

Mas que ideia. É daquelas que nos faz sentir inveja de tão boa que é. Tão óbvia, tão simples. Até porque é um ‘insight’ com o qual me identifico. Foram tantas as vezes que ‘morri’ por uma ida à casa de banho rápida, por uma garfada ou por um telefonema de dois minutos. Sim, sempre gostei de jogar Playstation – nunca ninguém acreditava – e posso dizer que até me safava (e safo).

O que é que lhe chamou mais a atenção: o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?

O que mais me chamou à atenção foi o ‘insight’. A Heinz tocou num ponto que qualquer ‘gamer’, seja ele profissional, mediano ou ‘noob’, se vai identificar: a dificuldade em comer enquanto se joga online. Uma verdade com uma solução tão simples, como criar um mapa com ‘hidden spots’, para que os jogadores consigam comer sem serem apanhados pelos adversários. É muito bom ver marcas tão grandes, como a Heinz, a adaptarem-se de forma tão natural a estas novas gerações.

Esta campanha inspirou-a a nível criativo? Em quê e de que formas?

Sem dúvida que me inspirou imenso. Fez-me perceber a quantidade de ‘insights’ que muitas vezes estão mesmo à nossa frente, no nosso dia a dia, e que passam por nós sem darmos conta. Por isso, inspirou-me a estar atenta, porque com um bom ‘insight’ é meio caminho andado para vir uma grande ideia.

 

 

Qual é a campanha que fez que mais a concretizou profissionalmente?

Como uma criativa ainda muito embrionária, talvez me reveja mais numa reposta a um ‘briefing’ do Young Ones One Show, onde pensei numa campanha que me concretizou muito e que fez valer alguns prémios, apesar de não ter ido para a rua. Este ‘briefing’ foi para a NotCo, uma ‘foodtech’ que nos desafiou a criar uma campanha de lançamento para o NotHangover, um ‘shot’ probiótico que ajuda a diminuir os efeitos do álcool no dia seguinte (também conhecido como ressaca).

Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

Esta ideia surgiu de um ‘insight’ que foi: com o NotHangover, as pessoas podem beber mais vezes. E quem é que mais ganha com isso? São as marcas de bebidas. Pensámos: porque não pôr as próprias das marcas a lançarem o NotHangover? Tivemos então a ideia de ‘hackear’ as marcas de bebidas alcoólicas, através dos seus logótipos alterando-os para sintomas de ressaca. Assim, sempre que as pessoas pensam em bebidas alcoólicas, pensam em NotHangover.

O que é que faz quando não tem ideias?

Primeiro que tudo, desespero durante 20 minutos. Depois de perceber que não vai levar a lado nenhum, paro. Tento fazer uma pausa no processo criativo, desligar totalmente, fazer alguma coisa que goste, para quando voltar, ter a cabeça totalmente limpa e olhar para as coisas com outros olhos. Quando tenho tempo, muitas vezes, deixo para o dia a seguir. Para além de desligar, ajuda-me muito ver referências, muitas referências. Conversar, pedir opiniões a outros criativos e não criativos, porque às vezes basta uma palavra para nos ajudar a desbloquear.

Ficha técnica
–––

Campanha: Hidden Spots
Cliente: Heinz
Agência: Gut/São Paulo e Gut/Miami
Presidente criativo e cofundador: Anselmo Ramos
Diretores criativos executivos: Bruno Brux e Murilo Melo
Diretores criativos: Rainor Marinho, Murilo Santos, Juliana Utsch e Sofia Calvit
Diretores criativos associados: Gabi Marcatto e Pedro Rosas
Produtora: Mol e BBL Esports
Efeitos visuais: Arms Studio
Animação: I Hate Flash
Música/Som: HEFTY/ São Paulo
Publisher do jogo: Activision Blizzard – Call of Duty
País: Brasil
Ano: 2022

 

Ficha técnica
–––

Campanha: Hangover Hacks
Cliente: NotCo
Diretores de arte: Joana Quintela Moura e Gustavo Tezza
Redator: Nathan Peres
Orientador: Filipe Sanches e Bernardo Geoghegan
Escola: Miami Ad School/São Paulo
País: Brasil
Ano: 2024

Sobre o autorCatarina Nunes

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Fora do Escritório com Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux&Gill

Férias significa desligar, “sem sombra de dúvida”, refere. Não segue meios de comunicação e dá prioridade à família, à natureza, à comida, a ler alguns livros e ir a banhos. Havaianas e UNO são as marcas que não dispensa

Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux&Gill, procura desligar-se o máximo possível da operação do quotidiano da agência, aproveitando para estar mais tempo com a família e pensar em novas ideias, porque “ter ideias é sempre positivo, sobretudo se não houver ninguém por perto para dizer que são más”, explica. Nas férias mais recentes esteve no Algarve, onde aproveitou para dar uns mergulhos na praia dos Arrifes (na foto).

O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?

Não vejo emails, o que fez com que não tivesse visto o convite para participar nesta rubrica. Felizmente, mas infelizmente, na verdade, as férias terminaram cedo e ainda fui a tempo. Além dos emails, também evito os despertadores e os relógios de uma maneira geral.

Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho?

Estar de férias significa desligar, sem sombra de dúvida. Férias são férias, mas um criativo é um canal de ideias continuamente aberto e estas estão em todo o lado e surgem a toda a hora. Podem estar relacionadas com qualquer coisa de trabalho ou coisa nenhuma, mas nunca tiram férias. O que não tem mal nenhum, porque ter ideias é sempre positivo, sobretudo se não houver ninguém por perto para dizer que são más.

Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?

Não sigo nada durante as férias. Só me interessa a família, a natureza, a comida, ler alguns livros e ir a banhos, esteja onde estiver.

Quais são as marcas que o acompanham nas férias?

A Havaianas, pelos chinelos clássicos que não troco por nada, apesar da dúvida constante se é ou não legal conduzir com eles. E o UNO, da Mattel, porque o famoso jogo de cartas coloridas vai bem com caipirinhas nas noites sem horários.

Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório?

Dizer bom dia a todos e saber como estão.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Expresso tem novo caderno ‘Ideias’ (com vídeo)

Com um mínimo de 12 páginas, o novo caderno (na foto) foca-se na análise dos grandes acontecimentos da atualidade, numa perspetiva reflexiva e trazendo novas ideias para o debate público. “Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho (a partir do dia 13) e Ricardo Dias Felner, são alguns dos novos colunistas”, avança João Vieira Pereira, diretor do jornal do grupo Impresa

O Expresso lança na edição de 6 de setembro o novo caderno Ideias, focado na análise dos grandes acontecimentos da atualidade numa perspetiva mais analítica, trazendo novas ideias para o debate público, através de uma reflexão diferente da atualidade.

“Partimos do conceito e de uma reflexão sobre o que queríamos fazer: uma reflexão densa e diferente da atualidade, trazendo ideias para a discussão pública. Enquadrando-se na nossa matriz ‘Liberdade para Pensar’, acreditamos que o nome Ideias concretiza ainda mais essa nossa marca”, revela João Vieira Pereira, diretor do Expresso, em declarações ao M&P.

“O Ideias é editado pelo diretor-adjunto do Expresso, Martim Silva, e será escrito pela redação do Expresso, bem como pelos seus colunistas. Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho (a partir do dia 13) e Ricardo Dias Felner, são alguns dos novos colunistas. Marco Grieco, diretor de arte do jornal, é o responsável pelo grafismo do novo caderno”, avança João Vieira Pereira. Henrique Raposo, Luís Pedro Nunes e Eugénia Galvão Teles escrevem também no Ideias.

O novo caderno contará com uma rubrica dedicada às novidades da inteligência artificial, um ensaio, uma figura da semana e uma entrevista com uma personalidade dentro dos temas do caderno. “A primeira edição do Ideias aborda temas como o regresso do fascismo, o fenómeno Mercadona, por que razão fecham restaurantes, além de uma entrevista sobre o sucesso do maior youtuber brasileiro, Felipe Neto, que conta com quase 47 milhões de seguidores”, avança João Vieira Pereira.

Com um mínimo de 12 páginas, o novo caderno promete uma reflexão diferente da atualidade, num tempo distinto face ao noticiário do Primeiro Caderno e os trabalhos de fundo da Revista E. O jornal sofre ainda uma pequena alteração de formato, diminuindo ligeiramente de tamanho, tendo o Expresso já publicado um curto vídeo no Instagram, com Martim Silva a apresentar as novidades.

O Expresso fechou o primeiro semestre com vendas em banca de 34 mil exemplares, quase três mil assinaturas em papel e vendas digitais de 49 mil exemplares, de acordo com dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), fornecidos pelo jornal do grupo Impresa.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Câmara de Lisboa atribui €200 mil a 20 projetos de media e cultura

As candidaturas serão avaliadas por Miguel Esteves Cardoso (presidente do júri), Paula Moura Pinheiro, Pedro Boucherie Mendes e Rosália Amorim. “É importante para a cidade e para o país salvaguardar os jornalistas, porque temos de salvaguardar a nossa democracia e a nossa liberdade”, diz Carlos Moedas, presidente da CML

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) lançou a 4 de setembro o programa ‘Lisboa, Cultura e Media’, que pretende valorizar o setor dos media e incentivar a criação de conteúdos relacionados com a cidade de Lisboa e com a cultura. O programa conta com uma dotação anual de €200 mil, para premiar um total de 20 projetos.

Na apresentação do programa, Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, apelou à mobilização da sociedade, sobretudo as autarquias, para “criar condições” aos jornalistas. “É importante para a cidade e para o país salvaguardar os jornalistas, porque temos de salvaguardar a nossa democracia e a nossa liberdade”, defende Carlos Moedas.

O prémio terá um júri externo e independente, não havendo qualquer intervenção editorial por parte do município ou da Lisboa Cultura. É composto por personalidades de reconhecido mérito nas áreas dos media, jornalismo, comunicação, cultura e indústrias criativas. A escolha dos projetos a apoiar cabe a Miguel Esteves Cardoso (presidente do júri), Paula Moura Pinheiro, Pedro Boucherie Mendes e Rosália Amorim.

O programa divide-se em duas áreas de produção de conteúdos distintas, que passam pela produção de conteúdos jornalísticos e a respetiva publicação em órgãos de comunicação social, em qualquer formato, e pela produção de conteúdos informativos e respetiva difusão em plataformas digitais, incluindo redes sociais. Apesar da primeira modalidade ser dedicada a pessoas com carteira profissional de jornalista, a segunda está aberta a projetos de cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos, nacionais ou estrangeiras, residentes em Portugal.

A verba anual de €200 mil divide-se entre a atribuição de €10 mil de prémio para 10 projetos de cada uma das modalidades. As candidaturas já estão abertas e decorrem até 31 de outubro, no site da EGEAC. A 15 de outubro tem lugar uma sessão de esclarecimento de dúvidas. O anúncio dos vencedores está marcado para janeiro de 2025, com a atribuição dos prémios a acontecer em março de 2025. Os premiados dispõem de um ano, até 31 de março de 2026, para garantirem a conclusão dos projetos.

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Marta Braga troca Lemon Zest por agência O Editorial

Nas novas funções, Marta Braga junta-se a Álvaro Tavares Ramos (na foto), fundador da O Editorial, com um histórico de ligação às áreas de design e arquitetura. Jornalista durante cerca de 20 anos, exerceu a profissão nas revistas Cosmopolitan, Lux Woman e Lux Gourmet, onde foi diretora

Catarina Nunes

Marta Braga troca a consultora Lemon Zest pela agência criativa O Editorial, onde entra como sócia e diretora de comunicação. “Na O Editorial vamos trabalhar uma estratégia 360º com os nossos clientes, desenvolvendo identidades e projetos gráficos, conteúdos e comunicação, web design, fotografia e vídeo, design gráfico e redes sociais”, refere Marta Braga em declarações ao M&P.

Nas novas funções, Marta Braga junta-se a Álvaro Tavares Ramos, fundador da O Editorial, com um histórico de ligação às áreas de design e arquitetura. “Sou uma apaixonada por gastronomia, hotelaria e vinhos e é esta nova abordagem que pretendo trazer à O Editorial”, avança. A nova diretora de comunicação da O Editorial salienta que no processo de trabalho com o cliente “podemos começar pela identidade e projetos editoriais, desenvolvimento de website, incluindo os conteúdos, acompanhando e fazendo a direção criativa das sessões fotográficas e dos vídeos, passando pela comunicação com a imprensa e amplificando o universo das marcas nas redes sociais, por exemplo”.

Como principais clientes, a O Editorial tem a Vector Mais (construção de interiores de escritórios e hotelaria), a Paris:Sete (design e decoração), a Oficina Marques (estúdio de arte e design e galeria), a Ideal&Co (marca nacional de artigos em couro) e a Bamer (produção de carpintaria e divisórias), entre outros. A agência criativa é ainda responsável pelo projeto Paper Is Not Dead, uma homenagem da O Editorial ao papel, que se divide entre uma editora (livros para empresas, incluindo textos, paginação e impressão) e uma newsletter, que tem como ponto de partida a palavra impressa no ‘Editorial’.

A espinha dorsal da newsletter é uma entrevista com alguém ligado à palavra escrita, havendo espaço também para uma rubrica sobre revistas e livros, com um destaque para bancas e livrarias. O ‘Canto de Leitura’,  ‘Raridades e Objetos Bonitos’ e ‘Tipos de Letra & Grafismos’ são outras das secções, às quais se somam a ‘Fora do Papel’, “porque nós gostamos muito de papel, mas não somos fundamentalistas”, justifica Marta Braga.

Apaixonada por gastronomia, vinhos e hotelaria, exerceu durante cinco anos o cargo de diretora de comunicação criativa na consultora Lemon Zest. “Partindo da premissa de que a sorte protege os audazes, decidi alterar o rumo da minha vida profissional. Fui muito, mas muito feliz na Lemon Zest. Criámos a agência/consultora do zero, trabalhei com uma equipa fantástica, mas ao fim de cinco anos a vestir a camisola, achei que havia chegado a altura de dar o salto. Pode parecer louco, deixar um sítio onde gostamos de estar, mas a vontade de fazer ainda mais, e melhor, sempre foi um dos meus motores”, refere a nova diretora de comunicação da O Editorial.

Jornalista durante cerca de 20 anos, exerceu a profissão nas revistas Cosmopolitan, Lux Woman e Lux Gourmet (onde foi diretora), entre outros meios para os quais colaborou e publicou grande parte dos seus artigos.

Sobre o autorCatarina Nunes

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IADE e Rádio Renascença criam pós-graduação em jornalismo digital

Apesar de estar focada no jornalismo, a pós-graduação é direcionada a várias áreas profissionais, focada na construção de um perfil que pretende fornecer oportunidades distintas a quem queira iniciar uma carreira no mundo dos conteúdos digitais

O IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia, em parceria com a Rádio Renascença, decidiu lançar a pós-graduação em jornalismo digital, em resposta às mudanças impostas pelo impacto do digital na comunicação social. A coordenação do curso está a cargo de Bruno Contreiras Mateus, diretor interino do Diário de Notícias e diretor editorial do Dinheiro Vivo, e Diogo Queiroz de Andrade, administrador no Global Media Group.

Com início em outubro, o programa traça o percurso histórico do jornalismo digital, passando pelos desafios tecnológicos ao longo do tempo, canais de distribuição e analisando as perspetivas de futuro. Nos conteúdos são abordados os modelos de negócio, as tendências emergentes como a gamificação das notícias, a pesquisa por áudio, os podcasts, a inteligência artificial, o jornalismo de dados, o desenvolvimento de algoritmos, as ferramentas e aplicações disponíveis, bem como uma reflexão sobre a sobrevivência dos modelos editoriais. Com a duração de dez meses, o curso funciona em horário pós-laboral em formato misto, com aulas presenciais e aulas online em até 20% do programa.

O corpo docente da pós-graduação em jornalismo digital conta com vários profissionais da Rádio Renascença, como Pedro Leal, diretor de informação, João Cunha, repórter, e Catarina Santos, editora-coordenadora da equipa de multimédia. A este grupo juntam-se ainda os profissionais Hugo Pinto, Mariana Moura Santos e Francisco Afonso, além dos docentes no IADE João Lacerda Matos, Milton Cappelletti e Bruno Nobre.

“A paixão pelo jornalismo, transversal a todo o corpo docente, unida à inovação na forma de apresentar a informação com os desafios da comunicação digital, leva-nos a afirmar que temos um programa bastante completo para apresentar. Acresce ainda a possibilidade dos formandos criarem ‘networking’ com profissionais de um dos principais grupos de comunicação social em Portugal, nomeadamente da Rádio Renascença, cuja experiência partilhada permite impulsionar uma integração sólida no mercado de trabalho”, aponta Carlos Rosa, diretor do IADE, citado em comunicado de imprensa.

Apesar de estar focada no jornalismo, a pós-graduação é direcionada a várias áreas profissionais, focada na construção de um perfil que pretende fornecer oportunidades distintas a quem queira iniciar uma carreira no mundo dos conteúdos digitais, seja como jornalista, produtor de conteúdos, no marketing editorial, na gestão de produtos, em projetos editoriais ou até na vertente de estratégia e consultoria.

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Super Bock lança luva para refrescar cerveja com campanha da Uzina (com vídeo)

A proposta serve para reforçar o lançamento do novo rótulo da Super Bock mini, que fica azul para indicar quando a cerveja está à temperatura perfeita para ser consumida (menos de 6º)

A Super Bock lançou uma luva para arrefecer as cervejas mini, ao ajudar os consumidores a manter a cerveja fresca na palma da mão. A inovaçã0 acompanha o lançamento do novo rótulo da Super Bock mini, que fica azul para indicar quando a cerveja está à temperatura perfeita para ser consumida (menos de 6º). A Uzina é a agência responsável pela campanha de lançamento do produto.

“Nem mesmo uma cerveja que sai do frio à temperatura perfeita está imune ao aquecimento provocado pela nossa mão enquanto a seguramos num convívio com amigos. É daí que surge a ideia de criar este ‘fun product’ e mais um momento de comunicação para a marca”, explica a Uzina, em comunicado de imprensa.

Disponível em tamanho único, para já apenas em algumas regiões do país, a luva funciona como um frapé que pode ser usado para segurar a cerveja sem a aquecer. “O gel refrigerante que mantém a cerveja fresca é destacável, para ir ao congelador refrescar, e os dedos das luvas têm ímanes nas pontas, para que a peça se agarre ao frigorífico de forma conveniente”, explica a Uzina.

Para se habilitarem a um dos dez exemplares da luva disponíveis para oferta, os interessados devem fazer um ‘story’, ao dia 12 de setembro, onde mostram a temperatura na localização onde estão, sendo premiados os dez concorrentes com a temperatura mais elevada.

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Comunicação

“Devemos ver a realidade através dos olhos do público”

Emigrou para Itália em 2015. Depois de Roma, mudou-se para Milão, para assumir o cargo de diretor global de comunicação da ContourGlobal. Na rubrica do M&P De Portugal para o Mundo, João Duarte (na foto) partilha a experiência de trabalhar no estrangeiro

Licenciado em relações públicas e comunicação empresarial pela Escola Superior de Comunicação Social e ex-aluno de programas executivos da Harvard University, da Kennedy School, da SDA Bocconi e da IESE Business School, João Duarte é, desde junho, o diretor global de comunicação da ContourGlobal. Foi contratado para implementar a nova estratégia da empresa energética americana, a partir de Milão. Vive em Itália desde 2015.

Trabalhar fora de Portugal sempre foi uma ambição?

Sim, desde a formação académica que procurei aproveitar todas as oportunidades de partilhar experiências e contactar com profissionais, dentro e fora do país. As experiências profissionais que tive em multinacionais franco-espanholas reforçaram essa intenção. A oportunidade de alargar a rede de contactos durante o período em que trabalhei na Global Alliance foi a ponte para a decisão.

Quais as principais diferenças entre trabalhar em Portugal e em Itália?

No atual contexto global, nas grandes multinacionais, as diferenças não são determinantes em termos de metodologias. Existem, no entanto, nuances estruturais no panorama institucional, na configuração do sistema dos meios de comunicação, na cultura empresarial ou no valor atribuído à função de comunicação.

Sem querer generalizar, diria que, em Itália, o setor privado tem um peso maior na sociedade, fruto também da influência histórica dos Estados Unidos na recuperação económica pós-guerra.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que ser português tem no seu trabalho?

A maior parte são mais-valias, como uma grande abertura à diversidade e à propensão para a multiculturalidade, a polivalência e a flexibilidade para nos adaptarmos às mudanças permanentes. Em economias maiores e mais maduras, as empresas acabam por ser extremamente especializadas.

A nossa capacidade de resolução de problemas sem necessitarmos de procedimentos definidos nem ficarmos ancorados a eles são características que atribuo à formação e à experiência que tive em Portugal.

O que é que se faz em Itália que em Portugal não se faz ou é feito de uma forma muito diferente?

A maturidade da comunicação em Itália, com a estrutura do setor privado e com a dimensão internacional da sua economia, talvez esteja um pouco mais avançada na noção de que as relações entre organizações e públicos devem ser equilibradas.

Existe uma maior abertura para identificar os públicos a partir das suas perspetivas e uma maior consciência de que, para desempenharmos a nossa missão ao mais alto nível, devemos ver a realidade através dos olhos do público. Infelizmente, na maior parte do tempo, tentamos caracterizá-la do ponto de vista da organização, o que compromete a sensibilização, o interesse, o envolvimento e a ação.

Qual foi a experiência profissional que teve no estrangeiro que mais o marcou e porquê?

Em 2016, no seguimento do rebranding global da Enel, que tive o privilégio de coordenar enquanto responsável de estratégia e ativação de marca, redesenhámos a nossa política de patrocínios global. Fomos dos primeiros a apostar no desporto motorizado elétrico, na Formula E, competição que ganhou grande visibilidade.

Em 2018, anunciámos o lançamento da taça do mundo para motos elétricas [FIM Enel Moto-E] e associámos a marca a outros campeonatos de desportos motorizados elétricos, como o Extreme E. Foi uma fase muito interessante, pois a estratégia de patrocínios tornou-se uma plataforma de desenvolvimento tecnológico e um veículo de criação de valor industrial e comercial para a empresa.

Do que é que tem mais saudades em Portugal?
Da criatividade incrível dos nossos profissionais, da aposta que ainda vejo na qualidade e na procura de inovação nos projetos, além da relação entre empresas e agências, que me parece funcionar melhor do que noutras realidades.

Pensa regressar a Portugal?
Sim, pelo desejo de retribuir ao país o muito que ele me deu. Além da relação que mantenho com o mundo académico e da vontade de um dia voltar a lecionar na Escola Superior de Comunicação Social, creio que há espaço para participar em projetos com vocação internacional que tenham presença em Portugal.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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