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Sindicato dos Jornalistas quer que Impresa informe trabalhadores sobre negociação das revistas

O Sindicato dos Jornalistas (SJ), que se reuniu esta quarta-feira com os trabalhadores da Impresa, quer que a empresa preste informações sobre a negociação de venda das revistas do grupo. […]

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O Sindicato dos Jornalistas (SJ), que se reuniu esta quarta-feira com os trabalhadores da Impresa, quer que a empresa preste informações sobre a negociação de venda das revistas do grupo.
Numa nota colocada no site, o SJ “insta a administração e os recursos humanos do referido grupo a facilitarem o acesso a toda a informação laboral que possa ser relevante durante o processo de negociação”.
O sindicato dá conta que, no encontro realizado nas instalações do grupo, “os elementos da direcção, acompanhados pela advogada do Sindicato, tiveram conhecimento de situações em que trabalhadores pediram informação aos recursos humanos e não a obtiveram”. A estrutura sindical defende, por isso, que os funcionários devem dispor de todos os dados para tomarem “decisões informadas e esclarecidas em relação aos próximos tempos”.
Recorde-se que já antes, após o encontro com a comissão executiva do grupo, o Sindicato dos Jornalistas afirmou ter obtido “o compromisso de privilegiar as ofertas de compra para as 13 publicações à venda que incluam os trabalhadores desses mesmos títulos”.
A Impresa Publishing detém os títulos Activa, Blitz, Caras, Caras Decoração, Courrier Internacional, Exame, Exame Informática, Jornal de Letras, Telenovelas, TV Mais, Visão, Visão História, Visão Júnior e Expresso. O semanário está fora do grupo de títulos a serem vendidos.

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Bazooka reforça presença nacional com escritório em Lisboa

“Pretendemos consolidar a marca a partir da capital e crescer em faturação, podendo também vir a aumentar a equipa”, revela ao M&P Flávio Gart, diretor criativo e cofundador da agência, que também oferece serviços de ‘packaging’ e de criação de stands para eventos

A agência criativa portuense Bazooka acaba de abrir um escritório em Lisboa. A intenção é reforçar a presença nacional e alargar o número de serviços que disponibiliza para fazer face às crescentes exigências do mercado.

“Temos vindo a perceber que, estando também em Lisboa, podemos estar mais próximos de alguns dos clientes atuais e conquistar novos, visto que é em Lisboa que estão os grandes centros de decisões. Pretendemos consolidar a marca a partir da capital e crescer em faturação, podendo também vir a aumentar a equipa”, explica ao M&P Flávio Gart, diretor criativo e cofundador da agência.

Fundada no Porto em 2009, a agência desenvolve campanhas publicitárias, estratégias de ‘branding’, ’employer branding’ e marketing digital, além de ativações de marca, produções de fotografia e vídeo, ‘packaging’ e criação de stands para marcas em eventos.

“Já somos uma referência no norte do país, mas sentíamos que faltava uma peça no puzzle, que era Lisboa. Ao longo de quase 17 anos, desenvolvemos inúmeras ações nas várias regiões de Portugal e sentimos que era o momento para reforçar a presença em território nacional”, justifica Flávio Gart, que se mudou do Porto para Lisboa para gerir o novo escritório da agência.

Apesar de trabalhar maioritariamente no mercado nacional, a Bazooka, que conta com uma equipa de oito profissionais, já desenvolveu campanhas publicitárias em países como Espanha, França, Suíça e Reino Unido.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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52,1% dos portugueses veem conteúdos audiovisuais em ‘streaming’

O número de utilizadores de plataformas de ‘streaming’ atinge novo máximo em Portugal, no último quadrimestre de 2024. Subscrição de serviços ‘on-demand’ mantém-se estável, nos 41%, nas duas últimas vagas do estudo

A maioria dos portugueses (52,1%) já vê conteúdos audiovisuais em ‘streaming’, avança a última edição do BStream – Barómetro de Plataformas de Streaming, da Marktest. Segundo o estudo, o número de utilizadores destas plataformas atingiu um novo máximo em Portugal, entre setembro e dezembro de 2024.

“É o valor mais alto de sempre desde que produzimos este estudo no nosso país”, sublinha a Marktest em comunicado de imprensa. A evolução representa a subida de um ponto percentual face à vaga anterior do estudo, referente ao período temporal entre maio e setembro.

“Numa perspetiva mais alargada no tempo, desde o início da produção e divulgação deste estudo em Portugal, em 2021, os indicadores apontam para um crescimento de já mais de dez pontos percentuais no universo de utilizadores destes serviços no mercado português”, salienta a Marktest.

Embora o número de utilizadores de plataformas de ‘streaming’ se apresente em alta nesta última vaga, o estudo BStream identifica um comportamento estável no que respeita à subscrição de serviços de ‘video-on-demand’ (SVoD), que se mantém nos 41% nas duas últimas vagas.

“No que se refere à intenção de subscrição de um serviço de ‘streaming’ no curto prazo (próximos três meses), os indicadores da última vaga do estudo apontam para uma ligeira quebra de quase um ponto percentual, para 7,9% dos inquiridos”, adianta ainda a Marktest.

O Bstream avalia notoriedade, preferências e consumo dos serviços de SVoD, a operar em Portugal, a partir de uma amostra de seis mil entrevistas, realizadas online e por telefone, tendo por base o universo de cidadãos acima dos 15 anos, residentes no território continental.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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DeepSeek ameaça mudar paradigma do marketing

Com acesso a ferramentas de IA mais baratas e fáceis de customizar, criativos e ‘marketers’ ficam menos dependentes das grandes empresas tecnológicas. Parte do investimento destinado à integração pode ser desviado para treinos de novos modelos

A massificação do DeepSeek ameaça mudar o paradigma de promoção de marcas. Com acesso a ferramentas de inteligência artificial (IA) mais baratas e fáceis de customizar, os criativos e os ‘marketers’ ficam menos dependentes das grandes empresas tecnológicas.

Parte do investimento destinado à integração, que no caso de empresas como o WPP, a Publicis e a Havas ronda individualmente os 300 milhões (cerca de €288,6 milhões), pode ser desviado para treinos de novos modelos, abrindo portas a inovações na área da publicidade, do marketing, do comércio eletrónico e do serviço ao cliente.

“O pensamento que existia anteriormente foi, de um momento para o outro, posto em causa”, salienta Martin Pagh Ludvigsen, diretor de IA e de tecnologias criativas na agência de publicidade Goodby Silverstein & Partners, citado na Ad Age, explicando que, até aqui, o mercado tinha interiorizado a ideia que, pelos valores de investimento que exigem, as inovações de IA estariam sempre concentradas nas grandes empresas tecnológicas, como a OpenAI, a Google, a Perplexity, a Meta e a Microsoft.

Ao desenvolver um ‘chatbot’ que usa só cerca de dois mil chips e custa apenas seis milhões de dólares (cerca de €5,5 milhões), quando o do ChatGPT da OpenAI necessita de cerca de 16 mil chips e implica um investimento de 1,2 mil milhões de dólares (cerca de €1,1 mil milhões), a DeepSeek, fundada pelo empresário chinês Liang Wenfeng, veio revolucionar o setor.

“O lançamento do DeepSeek deve ser servir de alerta às nossas empresas, que devem focar-se em serem competitivas para vencerem. O DeepSeek é bom porque implica investimentos menores”, elogiou publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a 27 de janeiro, dois dias antes do Alibaba, outra companhia chinesa, anunciar o Qwen 2.5.

Esta empresa chinesa escolheu o dia 29 de janeiro, o primeiro dia do ano novo lunar, para lançar a nova versão da ferramenta de inteligência artificial (IA) que desenvolveu para liderar o mercado global de ‘chatbots’. “O Qwen 2.5-Max supera, em quase em toda a linha, o GPT-4o [da OpenAI], o DeepSeek-V3 e o Llama-3.1-405B [da Meta AI]”, assegura o Alibaba na publicação em que anuncia a novidade, na conta oficial da empresa na serviço de partilha de informação WeChat.

O lançamento ocorre numa semana em que a nova versão do DeepSeek tem sido notícia pelo impacto que está a ter nos Estados Unidos. A Nvidia é uma das primeiras vítimas do êxito do ‘chatbot’ financiado pelo fundo chinês High-Flyer, ao perder 600 milhões de dólares (€589 mil milhões) numa única sessão, registando a maior queda da história bolsa norte-americana.

Mais acessíveis do que os concorrentes ocidentais, os ‘chatbots’ chineses ameaçam a hegemonia de empresas como a OpenAI, a Google, a Perplexity, a Meta, a Microsoft ou até mesmo a ByteDance. Dois dias após o lançamento da nova versão do DeepSeek, disponibilizado numa fase inicial apenas na China, em 2023, a proprietária do TikTok lançou uma atualização do seu principal modelo de IA.

“A integração de IA vai tornar-se mais eficiente, com os custos para empresas e organizações de todas as áreas a caírem entre 50% a 60%”, afirma Nicole Penn, diretora executiva do ECG Group, que colabora com companhias como a BDO, a Deloitte, a EY, a Grant Thornton, a KPMG e a PwC. Em declarações à Ad Age, a responsável, que já sugeriu o DeepSeek a vários clientes, revela estar convencida que a nova geração de ‘chatbots’ asiáticos vai dar origem a novas plataformas de marketing.

Para além do DeepSeek e do Qwen, há novas ferramentas de IA a serem desenvolvidas na China, abrindo portas a uma revolução que já está em marcha em diferentes partes do mundo. Nos Estados Unidos, a Perplexity anunciou estar a usar o interface de programação do DeepSeek para testar novas formas de promoção de marcas na plataforma Perplexity AI.

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Universal McCann tem nova ferramenta de planeamento de meios

“A ‘full colour media’ é uma abordagem estratégica de planeamento omnicanal, que desbloqueia a intervenção humana e vai ajudar as marcas a contornarem o risco de se tornarem insípidas”, diz Teresa Morgado, diretora-geral da Universal Media

A Universal McCann (UM), rede global de agências de meios do Grupo IPG Mediabrands, está a apresentar a nova abordagem e filosofia ‘full colour media”, que aposta na inovação dos media e das marcas e num modelo de crescimento personalizado.

Teresa Morgado, diretora-geral da UM, explica em comunicado de imprensa que “no contexto da inteligência artificial e dos desafios que traz para o nosso setor, a ‘full colour media’ é uma abordagem estratégica de planeamento omnicanal, que desbloqueia a intervenção humana e vai ajudar as marcas a contornarem o risco de se tornarem insípidas. É uma nova filosofia que vai tornar o marketing mais eficaz, com vantagens claras para o crescimento das marcas e dos nossos clientes”.

Concebida para revolucionar a forma como os profissionais de marketing constroem as marcas na era da inteligência artificial (IA), a abordagem ‘full colour media’ abrange um novo conjunto de comportamentos, estratégias e produtos, em toda a rede global da UM, incluindo a construção de uma nova cultura de mudança orientada para o
crescimento.

Susan Kingston-Brown, presidente global de marca da UM, argumenta que “esta nova abordagem combina facilmente a visibilidade do impacto dos meios de comunicação de qualidade com a vibração e a variabilidade de pontos de contacto mais pequenos e profundos, criando um conjunto de histórias nos media que contribuem para o
crescimento da marca. Num mundo dominado por algoritmos, desafia os modelos lineares ultrapassados e de decisão para impulsionar a verdadeira diferença e o crescimento da marca”.

A abordagem ‘full colour media’ é sustentada por uma investigação sobre a construção de marcas na era da IA, culminando na teoria de marketing Brand Patterns (padrões de marcas) e num modelo proprietário para impulsionar o crescimento e a diferenciação das marcas.

“O novo modelo que resulta da investigação da UM permite compreender aspetos complexos dos padrões de uma marca, como a sua singularidade, e o que a diferencia, permitindo elevá-la e distingui-la das demais. Esta compreensão mais aprofundada sobre o que diferencia uma marca vai contribuir para que a IA se torne mais eficaz e evitar que a marca se torne insipida”, salienta a UM.

Na investigação, em parceria com o professor associado de marketing, Felipe Thomaz, da Saïd Business School, Universidade de Oxford, a UM analisa um conjunto de dados de mais de dez mil marcas nos últimos três anos, para identificar como redes únicas de associações de marca e comportamentos, designados Brand Patterns, impulsionam o crescimento da marca, definido como “intenção de compra” e “consideração”.

A investigação revela que as marcas não são puramente baseadas em funis, mas refletem padrões complexos, únicos e diferenciadores, formados pela interdependência e a sinergia de métricas em três componentes essenciais, traduzidas como três V’s.

São eles a visibilidade (métricas como atenção e reconhecimento do anúncio, que cultivam a diferenciação e são o principal fator de crescimento da marca) com 64%, vibração (métricas como ‘social engagement’, ‘buzz’ e ‘word of mouth’, proporcionam relevância à marca através da ligação à cultura) com 11% e variabilidade (métricas como impressão positiva e qualidade, fundamentais no aumento do crescimento) com 25%.

O modelo da UM define as relações entre os três V’s e os seus subcomponentes, e prevê os principais fatores de crescimento da marca, tendo em conta os efeitos multiplicadores entre as métricas da marca.

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Agência brasileira VX Comunicação chega a Portugal

Ajudar as marcas a crescer sem perderem a essência é o objetivo de Luís Valério (na foto), CEO para a Europa da VX Comunicação, agência que no Brasil trabalha clientes como Disney, Stanley e Globo

A agência brasileira VX Comunicação está a expandir-se para Portugal, o primeiro destino na estratégia de expansão internacional da agência. A opção deve-se à importância crescente de Lisboa, como centro criativo e tecnológico na Europa, sobretudo no que se refere aos setores do marketing digital e da comunicação.

No âmbito do plano de expansão para Portugal, 0nde é liderada por Luís Valério, a VX Comunicação está a contratar para diversas posições nas áreas da criatividade, parcerias e redes sociais. Fundada no Rio de Janeiro há cerca de 20 anos, a VX Comunicação destaca-se pela “capacidade de criar experiências autênticas e personalizadas, seguindo as tendências do setor”, refere a agência em comunicado de imprensa.

De acordo com um estudo da consultora McKinsey, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas, e é esta a principal mais-valia que a VX Comunicação pretende trazer a Portugal, ao “ajudar as marcas a obter resultados significativos e a estabelecer laços mais próximos com os seus consumidores”.

“O nosso conhecimento das necessidades do público, que hoje procura campanhas que transmitam sentimentos reais, permite-nos criar conteúdos interativos e direcionados. Esta personalização das ações e das campanhas não só gera resultados notáveis, como também aproxima as marcas dos seus consumidores. É isso que queremos trazer para Portugal”, declara Luís Valério, CEO da VX Comunicação para a Europa, citado no comunicado da imprensa.

Entre os clientes da VX Comunicação no Brasil encontram-se marcas como Disney, Stanley e Globo. Com uma equipa de cerca de 200 profissionais no Brasil, a VX Comunicação disponibiliza serviços de comunicação e marketing, que incluem ações de marketing digital e redes sociais, publicidade e ‘branding’, design e desenvolvimento de websites e comércio eletrónico, e gestão de projetos de comunicação 360º.

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DreamMedia inicia comercialização de publicidade em autocarros da Carris Metropolitana

Com cerca de 3500 faces publicitárias, posicionadas nas laterais e nas retaguardas de autocarros, as campanhas da rede Move impactam cada pessoa entre seis a oito vezes por dia, de acordo com a empresa de publicidade exterior

A DreamMedia está a iniciar a comercialização da rede Move, que resulta da concessão em exclusivo da publicidade em cerca de 1600 autocarros da Carris Metropolitana, que a empresa considera ser “a maior frota de autocarros do país para comunicação publicitária na Área Metropolitana de Lisboa”.

Segundo a DreamMedia, a rede atinge 2,8 milhões de habitantes na região, com uma audiência de cerca de 174 milhões de passageiros por ano, distribuídos por 7 milhões de viagens. “Com a ativação da rede Move, a DreamMedia reforça o portefólio ao adicionar um novo formato à família de produtos, expandindo as possibilidades de publicidade exterior disponíveis para as marcas. Esta concessão alia inovação e sustentabilidade, oferecendo uma plataforma única para campanhas impactantes que acompanham o consumidor em todos os pontos de contacto do seu dia a dia”, declara Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia, em comunicado de imprensa.

A rede Move cobre os 18 municípios da área metropolitana de Lisboa, abrangendo 118 freguesias e “assegurando visibilidade estratégica em zonas densamente povoadas, zonas residenciais e principais eixos viários”, refere a DreamMedia. Com cerca de 3500 faces publicitárias, posicionadas nas laterais e nas retaguardas de autocarros, as campanhas impactam cada pessoa entre seis a oito vezes por dia, de acordo com a empresa de publicidade exterior.

“Esta novidade representa também uma oportunidade para explorar campanhas multiformato, integrando diferentes meios de forma estratégica e eficaz. Estamos comprometidos em continuar a oferecer soluções de comunicação que combinem criatividade, flexibilidade e impacto, ajudando as marcas a alcançar resultados cada vez mais relevantes”, acrescenta Ricardo Bastos.

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Catarina Rodrigues é a nova diretora de marketing estratégico da Una Seguros

“A minha missão será apoiar o desenvolvimento e a definição da estratégia da marca, contribuindo para o seu crescimento sustentável e reforçando a ligação com os nossos parceiros e clientes”, explica Catarina Rodrigues (na foto)

Catarina Rodrigues é a nova diretora de marketing estratégico da Una Seguros, assumindo a liderança das áreas de produto, digital e marketing da empresa seguradora.

“Encaro este desafio com muita energia e sentido de responsabilidade. A minha missão será apoiar o desenvolvimento e a definição da estratégia da marca, contribuindo para o seu crescimento sustentável e reforçando a ligação com os nossos parceiros e clientes”, explica Catarina Rodrigues, citada em comunicado de imprensa.

Licenciada em relações públicas e comunicação empresarial pela Escola Superior de Comunicação Social e com um mestrado executivo em gestão de vendas pelo INDEG-ISCTE, Catarina Rodrigues tem desempenhado funções em diversas áreas do marketing e da comunicação, em empresas como a Liberty Seguros, a Asisa e a Corum Investments, ao longo dos cerca de 17 anos de carreira.

“A sua experiência e capacidade estratégica são uma mais-valia para a Una Seguros, especialmente num momento em que reforçamos o nosso foco em consolidar a posição da marca no mercado e em responder, de forma ainda mais eficaz, às necessidades dos nossos agentes e clientes”, refere Nuno Catarino, administrador comercial da seguradora, citado no documento.

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We Are Social antecipa regresso às origens na comunicação das marcas nas redes sociais

Em 2025, a comunicação vai ser mais espontânea, provocadora e despreocupada, com 59% dos ‘marketers’ a assumirem mais riscos e 96% deles a alcançarem resultados. “Associem-se a influenciadores que não tenham medo de viver experiências autênticas e não sejam púdicos nas imagens que apresentam”, recomenda a We Are Social

A agência criativa We Are Social, focada em redes sociais e marketing de influência, antecipa o regresso às origens na comunicação das marcas, com as mensagens publicitárias a recuperarem espontaneidade, provocação e leveza, nas experiências online e nas redes sociais, que se têm vindo a perder com a ditadura do politicamente correto.

De acordo com o estudo ‘Think Forward 2025–The Liveable Web’, que identifica cinco tendências que estão a marcar a forma como as marcas comunicam, assiste-se a um ‘renascimento primordial’, uma das novas correntes identificadas. “Em 2024, houve um ressurgimento da espontaneidade, da provocação, do hedonismo e do recurso a expressões não filtradas, reivindicando o valor da liberdade”, refere o documento.

Redes sociais e internet de baixo risco é outra das tendências a marcar a comunicação das marcas em 2025. “Os espaços online estão a voltar a ser lugares de escapismo e descontração. Uma nova internet, mais descontraída, está a emergir, nostálgica pela sua era dourada, no início da década de 2000”, aponta o estudo, dando como exemplo o interesse em figuras animadas como as personagens do jogo Pokémon TCG Pocket e o revivalismo em torno dos Ursinhos Carinhosos.

A We Are Social elenca ainda o consumismo intencional como outra das realidades, que vão obrigar as marcas a rever a forma como comunicam. “As pessoas, especialmente as gerações mais jovens, estão mais conscientes da sustentabilidade quando fazem compras. Preferem bens práticos e duráveis ​​e são mais criteriosos na forma como gastam o seu dinheiro”, refere a análise.

A influenciadora digital Andreea Tolomeiu, conhecida como L’Influencer_onesta, personifica essa tendência. A italiana ganha popularidade com as avaliações imparciais de produtos de beleza que faz nas redes sociais, comprando artigos de forma independente e recusando colaborações com marcas.

A quarta corrente identificada prende-se com a criação e a recriação de mitos modernos. “A cultura pop é cada vez mais filtrada pelas lentes de criadores, que a moldam e reinterpretam com o seu conteúdo. O resultado é uma internet repleta de referências ocultas, que as pessoas gostam de descobrir, criando uma experiência de entretenimento mais profunda e envolvente”, refere o estudo.

Um dos exemplos que a We Are Social aponta para esta tendência é o lançamento da coleção de moda outono/inverno 2024/24 da Peachy Den, que recorre a uma colaboração com a influenciadora digital Olivia Neill e o realizador Jake Erland, para recriar uma cena icónica do filme ‘O Diabo Veste Prada’.

A We Are Social prevê também o crescimento daquilo que apelida de ‘novas intimidades’. “Os consumidores procuram um sentido de pertença mais forte dentro das comunidades e dos grupos de fãs, motivados pelo desejo de se sentirem parte de algo maior. Este sentido de comunidade também se estende offline”, assegura a análise da agência.

O estudo da equipa Cultural Insights da We Are Social utiliza análises qualitativas e culturais, com pesquisa documental validada por especialistas próprios em quatro continentes, apoiada por uma pesquisa com 500 ‘marketers’ nos Estados Unidos e no Reino Unido. Com base nesta informação, a We Are Social faz uma análise temática para identificar as cinco tendências emergentes, que estão a moldar o futuro das redes sociais.

O estudo revela ainda que os profissionais de marketing que têm seguido as novas correntes estão a atingir as metas traçadas, com 59% dos ‘marketers’ a revelarem que assumem mais riscos e 96% a afirmarem que essa estratégia lhes tem permitido alcançar resultados.

“Não tenham medo de arriscar. A aposta em emoções mais cruas permitir-vos-á destacarem-se face aos vossos concorrentes. Associem-se a influenciadores que não tenham medo de viver experiências autênticas e não sejam púdicos nas imagens que apresentam”, recomenda a We Are Social nas conclusões do estudo.

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Tecnologia, sociedade sem tempo e sociedade dos extremos são tendências ou ‘hype’? (com vídeo)

O ‘Trend ou Hype’ “é um projeto que traz uma nova lente para olhar fenómenos sociais que reconhecemos no nosso dia a dia”, diz Patrícia Araújo, diretora de estratégia do Publicis Groupe Portugal, responsável pelo estudo que identifica tendências, modas passageiras e fenómenos normalizados

Três dos dez fenómenos sociais abordados no estudo ‘Trend ou Hype’, do Publicis Groupe Portugal, dividem-se entre tendência (tecnologia: amiga ou inimiga?), ‘hype’ (sociedade sem tempo) e fenómeno normalizado (sociedade dos extremos). Este estudo estratégico feito agora em Portugal, em parceria com a consultora Scopen, procura entender fenómenos sociais e conta já com duas edições em Espanha.

Apresentada a 28 de janeiro no MAAT Central – Museu da Eletricidade, em Lisboa, a primeira edição em Portugal do estudo ‘Trend ou Hype’ é “um projeto estratégico inovador que procura distinguir o que é verdadeiramente uma tendência, do que se trata apenas de um ‘hype’, e contribuir para trazer clareza nas decisões que são necessárias tomar no atual mundo de marcas e pessoas”, refere o Publicis Groupe Portugal em comunicado de imprensa.

Patrícia Araújo, diretora de estratégia do Publicis Groupe Portugal, considera que “este é um projeto que traz uma nova lente para olhar
fenómenos sociais que reconhecemos no nosso dia a dia e que nos convida a uma reflexão sobre comportamentos e dinâmicas com um papel estruturante no desenvolvimento de uma sociedade”.

O ‘Trend ou Hype’, que abrange dez fenómenos sociais estudados em Portugal, surge de uma reflexão sobre como a sobrecarga de informação atua como fator limitador para os clientes do Publicis Groupe. A proliferação de relatórios de tendências anuais, sem uma orientação clara, turva a visão estratégica, dificulta o discernimento e transforma a tomada de decisões num desafio adicional para os ‘marketers’, criando a necessidade de distinguir entre o que é tendência do que é uma moda passageira ou um fenómeno normalizado.

“Neste contexto, propusemo-nos ajudá-los a resolver a dúvida metódica que a incerteza cria, sob a pergunta: ‘Am I thinking straight?’, fornecendo-lhes uma ferramenta sólida para tomarem decisões orientadas”, explica o comunicado. Através de uma metodologia proprietária que combina dados estatísticos e determinísticos, apoiada por especialistas da indústria de comunicação, foi criada uma ferramenta que preenche a lacuna entre a perceção e a realidade, proporcionando uma compreensão mais profunda do consumidor e da sociedade, que inspira uma abordagem centrada no cliente para melhores decisões comerciais para as marcas.

Este estudo tem como ambição ajudar os profissionais de marketing a melhorar a ligação com os clientes, atuais e potenciais, e a criar marcas culturalmente relevantes. Neste sentido, a parte final do projeto centra-se no dimensionamento da visão dos profissionais de marketing, para compreender onde estão, a que distância estão dos seus consumidores e até onde têm de ir para se ligarem a eles. Para tal, o estudo fornece métricas de alinhamento dos profissionais com o mercado, refletindo a forma como abordam cada fenómeno social estudado e o nível de implementação que lhes conferem nas decisões de marketing.

O evento de apresentação contou com um painel de oradores composto por Alexandra Machás, diretora-geral da Scopen Portugal, Anselmo
Crespo, jornalista e diretor de novos conteúdos da CNN / TVI, Carlos Capela, neurologista e diretor do Centro de Responsabilidade Integrado de Esclerose Múltipla da ULS de São José, e José Maria Pimentel, economista, professor e ‘host’ do podcast 45 Graus.

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Futuro da Trust in News em suspenso até 20 de março

Credores aprovam manutenção da atividade da empresa até à apresentação do novo plano de insolvência de Luís Delgado. “O documento vai ser melhorado, com contributos dos credores, dos trabalhadores e do administrador de insolvência”, avança ao M&P fonte próxima do ex-administrador

O futuro da Trust in News (TiN) vai continuar em suspenso por mais um mês e meio. “Cumprindo-se os prazos e os procedimentos legais, a votação da nova versão do plano de insolvência que o tribunal aceitou que fosse apresentada [pelo ex-administrador do grupo de media, Luís Delgado] nunca poderá ocorrer antes de 20 de março, podendo inclusivamente ocorrer depois”, explica ao M&P André Correia Pais, o administrador de insolvência da empresa.

Na reunião de 29 de janeiro, a assembleia de credores aprovou a manutenção da atividade da TiN até à apresentação do plano de insolvência de Luís Delgado. A liquidação foi suspensa por 30 dias com os votos da Autoridade Tributária e a Segurança Social, os dois maiores credores da empresa.

O antigo administrador, que é o único acionista da TiN, tem agora 30 dias para entregar ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra, uma nova versão do documento que dê garantias da viabilização da empresa, a braços com um passivo que ronda os €33 milhões.

“O documento vai agora ser melhorado por uma equipa, com contributos dos credores, dos trabalhadores e do administrador de insolvência, no prazo de 15 a 20 dias. Não serão necessários os 30 dias”, avança ao M&P fonte próxima do ex-administrador da TiN, que assumiu em tribunal que conta ter o plano de viabilização da empresa concluído no prazo de duas a três semanas.

A aprovação do plano de insolvência do grupo de media, que detém um portefólio de 17 títulos que inclui Visão, Exame, Caras, TV Mais, Telenovelas, Activa, Holofote e Prima, não agrada à maioria os trabalhadores. Preferiam a venda das revistas a investidores que mantivessem as equipas, como voltaram a defender no plenário que realizaram após a audiência em tribunal, que se prolongou por quatro horas.

“Não é concebível que se aprovem coisas com base em promessas”, lamenta Rui da Rocha Ferreira, representante dos trabalhadores, citado na Lusa, relembrando, durante a assembleia de credores, que “66 trabalhadores pediram a liquidação da empresa” porque “não têm confiança na administração”. “Este não era o desfecho esperado mas vamos continuar a lutar pela venda dos títulos, como temos defendido desde o início”, refere ao M&P a comissão de trabalhadores.

Na assembleia de credores, os CTT e a Vodafone opuseram-se à liquidação imediata da massa insolvente da empresa. O Novo Banco, à semelhança da maioria dos trabalhadores, opõe-se à continuidade do grupo de media, apurou o M&P. A responsabilidade da gestão da empresa até à votação do novo plano de Luís Delgado também está a gerar discórdia.

“A assembleia de credores não aprovou a entrega à gerência anterior e também não aceitou as condições do administrador de insolvência, que, para continuar em funções para além dessa data, exige o pagamento de €8.000 mensais e a escusa de responsabilidade. Perante este cenário, o tribunal determinou que ele ficasse à frente do processo por mais cinco dias”, revela fonte próxima do ex-administrador.

A continuidade de André Correia Pais está, assim, em aberto. “Coloquei as minhas condições para aceitar administrar a insolvente, mas essa opção também foi votada contra. Criou-se ali um impasse e um vazio legal. Ao fim de cinco dias, os credores que não votaram na altura e pediram um prazo para votar posteriormente podem alterar essa decisão. Se as minhas condições não forem aprovadas, saio dentro de cinco dias e terão que encontrar alguém”, esclarece o administrador de insolvência.

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