CGI diz que direcção de Maria Flor Pedroso “distinguiu-se pela independência, equilíbrio e neutralidade informativa”
O Conselho Geral Independente (CGI) manifestou a sua “profunda preocupação” pela situação recente na RTP, que levou à saída de Maria Flor Pedroso da direcção de informação da RTP. Em […]
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O Conselho Geral Independente (CGI) manifestou a sua “profunda preocupação” pela situação recente na RTP, que levou à saída de Maria Flor Pedroso da direcção de informação da RTP.
Em comunicado citado pela Lusa o órgão que supervisiona a administração da RTP “manifesta a sua profunda preocupação pela situação recentemente criada na empresa, que levou a que direcção de informação da televisão”, liderada por Maria Flor Pedroso, “tenha posto o seu lugar à disposição do conselho de administração”.
O CGI “espera que o conselho de administração possa propor, com celeridade e no interesse da empresa, uma nova direcção de informação que mantenha, no essencial, a orientação que a anterior direcção vinha a seguir, a qual correspondeu ao modelo de serviço público definido pela Lei da Televisão”.
O Conselho Geral Independente considera “desejável que a nova direcção de informação a ser empossada estruture, da forma mais adequada à execução rigorosa do seu projecto informativo, os mecanismos internos que garantam unidade e coerência da estrutura de informação, e evitem situações fortemente lesivas da RTP, como as que recentemente tiveram lugar”.
O órgão “considera que o trabalho desenvolvido pela direcção de informação [de Maria Flor Pedroso] correspondeu às linhas de orientação estratégicas que, a seu tempo, o CGI definiu para o serviço público de informação televisiva” e que, “ao longo de 2019, a informação da RTP distinguiu-se pela independência, equilíbrio e neutralidade informativa”. E acrescenta que “a preocupação com estes valores assumida pela direcção de informação foi manifesta na exemplar cobertura das campanhas eleitorais de 2019”.
O mesmo comunicado ressalva que “não compete ao CGI, nos termos da Lei da Televisão, pronunciar-se sobre ‘matérias que envolvam autonomia e responsabilidade editorial pela informação’”.