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Radiografia ao setor da comunicação e relações públicas

O mercado da consultoria de comunicação em Portugal terá movimentado, em 2020, cerca de 85,7 milhões de euros. Valor que representa o volume de negócios somado por 117 empresas, das quais apenas nove por cento faturam mais de dois milhões de euros. Quase metade do negócio (46 por cento) está concentrado em menos de um décimo das consultoras

Pedro Durães
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Radiografia ao setor da comunicação e relações públicas

O mercado da consultoria de comunicação em Portugal terá movimentado, em 2020, cerca de 85,7 milhões de euros. Valor que representa o volume de negócios somado por 117 empresas, das quais apenas nove por cento faturam mais de dois milhões de euros. Quase metade do negócio (46 por cento) está concentrado em menos de um décimo das consultoras

Pedro Durães
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O mercado da consultoria de comunicação em Portugal terá movimentado, em 2020, cerca de 85,7 milhões de euros. Valor que representa o volume de negócios somado por 117 empresas, das quais apenas nove por cento faturam mais de dois milhões de euros. Quase metade do negócio (46 por cento) está concentrado em menos de um décimo das consultoras

Os números, recolhidos e trabalhados pela Informa D&B para a Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas (APECOM), remontam a 2020 mas ajudam a traçar alguns dos elementos caracterizadores do setor em Portugal. Embora ainda sem dados do último ano, permitem igualmente aferir um primeiro impacto da pandemia, que veio inverter a evolução do mercado nos últimos anos. Em crescimento até 2019, o setor não foi imune à covid-19, sofrendo uma quebra na ordem dos 10% no primeiro ano de pandemia. Uma radiografia ao mercado em seis pontos.

1. Travão no crescimento
Contabilizando 117 empresas que cumprem os requisitos de atividade dos estatutos da APECOM, o estudo conduzido pela Informa D&B fixa em 85,7 milhões de euros o volume de negócios do setor da comunicação e relações públicas em 2020. A partir dos resultados registados por este conjunto de empresas desde 2017, primeiro ano com dados recolhidos, conclui-se que o mercado da comunicação apresentava uma tendência de crescimento transversal aos indicadores financeiros analisados, na ordem dos 20 por cento em volume de negócios e dos 17,8 por cento em número de empregados, até ver a sua evolução travada pela chegada da covid-19.

Com um volume de negócios de 80,2 milhões de euros em 2017, o setor atingiu os 95,7 milhões de euros no último ano pré-pandemia, recuando 10,4 por cento em 2020. A inversão da evolução sentiu-se consequentemente nos resultados líquidos das empresas do setor, que caíram 40 por cento, dos 5,1 milhões de euros em 2019 para os 3,1 milhões de euros em 2020. Apesar das quebras face a 2019, com exceção dos resultados líquidos, onde a queda foi mais acentuada, os indicadores financeiros do setor permanecem acima dos valores de 2017. A rentabilidade das empresas foi igualmente afetada, com a margem EBITDA (em percentagem do volume de negócios), que em 2017 era de 11,7%, a descer dos 9,7% em 2018 e 2019 para os 9% em 2020. O mesmo acontece com a margem líquida (resultados líquidos em percentagem do volume de negócios), a descer dos 5,5% em 2019 para os 3,6% em 2020.

2. Acelerador no negócio internacional
Numa altura em que a contração foi evidente do mercado nacional, as empresas do setor terão procurado alternativas de negócio além-fronteiras. Em 2020 há apenas um indicador financeiro com evolução positiva: Exportações. Situação que, indica a APECOM, “poderá denotar o esforço efetuado pelas empresas do setor em procurar mercados alvo alternativos e/ou parcerias com redes internacionais que permitissem potenciar a venda de serviços”. Analisando a evolução nos últimos anos, este indicador esteve sempre na casa dos 8 milhões de euros até 2019 (8 milhões em 2017, 8,9 milhões em 2018 e 8,8 milhões em 2019). Já em 2020, ano em que 64 das 117 empresas analisadas registaram negócios com o exterior, o indicador Exportações atingiu os 11,1 milhões de euros.

3. Dimensão das empresas e concentração do mercado
Um mercado sobretudo composto por empresas de pequenas dimensões e micro-empresas, onde as poucas que dispõem de estruturas mais alargadas ficam com quase metade do negócio. De forma simplista, é desta forma que se caracteriza o panorama empresarial do setor português da comunicação e relações públicas. “Ainda que apenas 9% das empresas tenham uma faturação entre os dois e os 10 milhões de euros (segmento pequenas empresas), estas representam 46% do volume de negócios do setor e são responsáveis por 37% do número de colaboradores, refletindo uma expetável concentração do mercado nos players de maior dimensão”, descreve a APECOM. A grande maioria (60%) das empresas analisadas são micro-empresas com uma faturação entre os 50 mil e os 500 mil euros, seguindo-se 23% das empresas com faturações entre os 500 mil e os 2 milhões de euros. Há ainda uma fatia de 8% das empresas que ficam abaixo da fasquia dos 50 mil euros faturados.

Também no que diz respeito ao número de colaboradores, conclui o estudo, “mais de um quarto do mercado é composto por empresas com mais de 10 colaboradores, sendo o nicho de 3% com mais de 50 colaboradores o responsável por 19% do volume de negócios do setor”. Metade do volume de negócios do setor está concentrado nas empresas que apresentam estruturas entre os 10 e os 50 colaboradores. Desta forma, estas empresas, em conjunto com aquelas que contam com mais de 50 profissionais, são responsáveis por mais de dois terços do volume de negócios do setor (69%), enquanto as empresas até nove colaboradores, situação da larga maioria das 117 empresas analisadas (73%), representam apenas 31% do volume de negócios.

4. Impacto da pandemia no número de empresas e na força de trabalho do setor
As 117 empresas contabilizadas em 2020 pela análise da Informa D&B para a APECOM representam uma diminuição de quatro empresas face às 121 que o mesmo estudo registava no último pré-pandemia, regressando aos números de 2017. Uma diminuição que foi acompanhada igualmente por um recuo no número de trabalhadores. Com uma força de trabalho de 1.117 profissionais distribuídos por estas 117 empresas, o setor contabilizava em 2020 menos 52 colaboradores face aos 1.169 do ano anterior mas, ainda assim, acima dos 992 registados em 2017, o primeiro ano analisado. Ainda que a pandemia tenha tido reflexos negativos nos indicadores Volume de Negócios (-9,6%) e Resultados Líquidos (-40%), ambos em linha com o tecido empresarial, a quebra em termos de colaboradores ficou abaixo desta variação (-2,5%), o que revela que ainda assim se procurou minimizar o impactos em termos de recursos humanos”, sublinha a APECOM.

5. Maturidade das empresas e remunerações médias
“Este é um setor maduro, em que dois terços das empresas tem entre 6-19 anos e uma idade média de 14 anos (aproximadamente +1 ano do que o benckmark do tecido empresarial)”, indica a APECOM. Para além destas, 23% das empresas no mercado somam mais de duas décadas, enquanto apenas 13% correspondem a novas empresas no mercado, com menos de cinco anos de atividade. Analisando o volume médio de negócios das empresas do setor, este situa-se nos 732 mil euros (vs 909 mil euros do benchmark), enquanto o número médio de empregados é de 9,5 (vs 7,9 da média do tecido empresarial), situação que, refere a associação, permite “concluir que este é um setor cujo principal ‘asset’ e foco de maior investimento são as pessoas (recursos humanos). O estudo mostra ainda que as remunerações dos 1.117 colaboradores so setor representam “sensivelmente 25% do volume de negócios, inferindo-se, daqui, uma remuneração média anual de 19.337 euros”.

6. Igualdade? Elas são mais mas eles é que lideram
As mulheres representam mais de dois terços dos 1.117 profissionais contabilizados nas empresas do setor da comunicação e relações públicas mas esse domínio está ainda longe de ter representação equivalente quando estão em causa posições de direção. “Se no indicador emprego predominam as mulheres (68%), nos cargos de liderança e gestão o género masculino é predominante”, refere o estudo, onde se conclui que as mulheres não vão além dos 38% destes cargos. Ainda assim, a APECOM salienta que “este split é mais equilibrado do que o verificado no tecido empresarial, com uma proporção de cerca de 40% mulheres para 60% de homens”.

Sobre o autorPedro Durães

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Conheça as palavras mais pesquisadas no Google em Portugal

Entre novembro de 2023 e novembro de 2024, o número de pesquisas no Google (na foto) recuou 0,36%, em Portugal, com uma quota de mercado média de 93,87%. Euro 2024, ‘Secret Story’, José Castelo Branco, Kate Middleton e ‘detetor de IA’ são algumas das palavras mais procuradas

Luis Batista Gonçalves

A Google acaba de divulgar as listas de palavras mais pesquisadas no motor de busca da empresa em 2024. Em termos de programas nacionais de televisão, séries e filmes, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’ é o que suscita maior interesse, à frente de ‘Big Brother’, ‘reality show’ do mesmo canal.

A terceira posição é ocupada por ‘Divertida-Mente 2’, o filme mais visto e com maior receita de bilheteira em Portugal em duas décadas, desde que há estatísticas regulares da exibição comercial. Os filmes ‘Dune’ e ‘Isto Acaba Aqui’ fecham o top 5.

Na listagem de personalidades nacionais, a lista é liderada pelo ‘socialite’ José Castelo Branco, seguido do treinador de futebol Ruben Amorim, do artista musical Miguel Bravo, do político Pedro Nuno Santos e do nadador Diogo Ribeiro.

A lista das personalidades internacionais mais procuradas em 2024 é liderada pela princesa britânica Kate Middleton, seguida da ‘socialite’ norte-americana Betty Grafstein, do político e empresário norte-americano Donald Trump, da lutadora de boxe argelina Imane Khelif e do futebolista espanhol Lamine Yamal.

Entre os jogadores de futebol, Diogo Costa é o mais pesquisado, seguido de Lamine Yamal, João Neves, Nico Williams e Francisco Conceição. Na música, ‘Taylor Swift Portugal’, ‘Ana Moura Globos de Ouro 2024’, Scorpions, Travis Scott e Sónia Tavares são os mais procurados.

Entre os artistas que morreram em 2024, Liam Payne foi o que despertou maior curiosidade, pelas circunstâncias misteriosas que envolvem a queda que vitimou o cantor britânico. Em segundo lugar, surge Marco Paulo, à frente de Ana Afonso, Silvio Santos e Artur Jorge.

‘Euro 2024’, ‘Ginástica Artística Olímpicos’, ‘Como votar nas eleições em Portugal?’, ‘O que é mórmon?’, ‘PSD esquerda ou direita’, ‘Baba de camelo’, ‘O que fazer com crianças no Porto?’ e ‘Como fazer um cravo?’ são outras das palavras e perguntas que lideram categorias de pesquisas no Google.

A inteligência artificial (IA) é outra das temáticas procuradas, com a expressão ‘detetor de IA’ a liderar as pesquisas, à frente de ‘inteligência artificial online’, ‘humanizador de IA’, ‘inteligência artificial gratuito’ e ‘gerador de imagem IA’.

Segundo os registos do StatCounter, no último ano, o Google perdeu 0,36% de quota de mercado em Portugal, mantendo todavia a liderança do mercado de pesquisas digitais em território nacional, com uma média mensal de 93,87% entre novembro de 2023 e novembro de 2024, apurou o M&P. Fevereiro foi o mês com mais buscas, atingindo os 94,62%.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon é o maior anunciante mundial

A L’Oréal mantém-se em segundo lugar na classificação da Ad Age, seguida pela Procter & Gamble, que sobe um lugar para a terceira posição, e pela Alibaba, em quarto lugar. LVMH, PDD Holdings, Unilever, Samsung, Alphabet e Comcast completam o top 10

A Amazon lidera o investimento em publicidade a nível mundial, de acordo com o relatório ‘World’s Largest Advertisers 2024’ da Ad Age. A empresa liderada por Andy Jassy terá gasto 20,3 mil milhões de dólares (€19,1 mil milhões) em publicidade em 2023, uma queda de 1,5%, face a 2022.

O top 10 da classificação da Ad Age (com base nas despesas publicitárias em 2023) inclui os mesmos dez anunciantes que a classificação do ano anterior (com base nas despesas de 2022), mas a ordem é alterada. A L’Oréal mantém-se no segundo lugar da tabela, seguida pela Procter & Gamble, que sobe um lugar para a terceira posição, e pela Alibaba, em quarto lugar.

A empresa de comércio eletrónico PDD Holdings, que opera as plataformas Temu e Pinduoduo, é a que mais sobe no top 10, passando da décima para a sexta posição, com um aumento de 45,3% dos gastos mundiais em publicidade, para 10,8 mil milhões de dólares (€10,2 mil milhões). Entre os restantes dez maiores anunciantes, a Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH) e a Unilever sobem uma posição. Samsung, Alphabet (empresa-mãe da Google) e Comcast são os anunciantes que perdem posições no top 10.

De acordo com o relatório, os cem maiores anunciantes do mundo aumentaram as despesas em publicidade e marketing em 4,9%, atingindo um valor recorde de 365 mil milhões de dólares (€344,7 mil milhões), com 68 dos cem principais anunciantes a aumentarem as despesas em 2023.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Catarina Duarte reforça equipa de ‘corporate affairs’ da LLYC

“A chegada da Catarina Duarte (na foto) à equipa representa um importante reforço na nossa capacidade de entregar soluções estratégicas e inovadoras aos nossos clientes”, considera Nuno Cunha, gestor de assuntos corporativos da LLYC

Catarina Duarte é a nova consultora sénior de ‘corporate affairs’ da LLYC. Licenciada em comunicação social e cultural pela Universidade Católica Portuguesa, e mestranda em economia e políticas públicas no ISCTE, a antiga jornalista também conta no currículo com um curso executivo de gestão e liderança, na AESE Business School.

“A chegada da Catarina Duarte à equipa representa um importante reforço na nossa capacidade de entregar soluções estratégicas e inovadoras aos nossos clientes. A sua vasta experiência será um ativo valioso”, considera Nuno Cunha, gestor de assuntos corporativos da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A experiência em comunicação estratégica, adquirida em cargos no setor público e corporativo, levou a agência a contratar a antiga editora de economia e política do Diário Económico, que também foi assessora de comunicação dos ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Infraestruturas e Habitação, e das Finanças.

No setor corporativo, a consultora foi responsável pela comunicação e relações com a imprensa de uma empresa pública na área da mobilidade. “É com grande satisfação que me junto à LLYC, uma empresa reconhecida pela excelência em comunicação corporativa. Estou empenhada em contribuir para fortalecer a reputação dos nossos clientes”, diz Catarina Duarte, citada no documento.

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Sonae Arauco apela à reutilização da madeira em campanha da Bastarda (com vídeo)

O anúncio transforma uma secretária (na foto) na protagonista da narrativa. “Queremos que, através da sensibilização para a reciclabilidade deste material natural, as pessoas conheçam o valor da madeira”, explica Joana Martins, diretora de comunicação corporativa da Sonae Arauco

A Sonae Arauco chama a atenção para a importância da reciclagem e da reutilização da madeira, através de uma campanha de comunicação omnicanal, com planeamento de meios da Right Zero. Idealizado pela Bastarda, o filme publicitário transforma um objeto do quotidiano, uma secretária, na protagonista de uma narrativa.

Produzido pela HDMidia, o ‘spot’ mostra o que acontece às peças de mobiliário quando chegam ao fim da vida útil. A intenção é demonstrar que os produtos de madeira devem ser reciclados e as partículas obtidas através de processos de reciclagem industrial reintegradas em novos produtos, prolongando o ciclo de vida da madeira e evitando o abate de novas árvores.

“Este vídeo conta a história de uma secretária usada, mas é muito mais do que isso. É sobre como a madeira, um recurso natural que usamos diariamente, pode ser reciclada e reutilizada para continuar a reter CO₂, contribuindo para um futuro mais sustentável”, explica Joana Martins, diretora de comunicação corporativa da Sonae Arauco, citada em comunicado de imprensa.

Os elementos visuais do filme, a peça central de uma campanha com uma forte componente digital, pretendem apresentar um tema complexo de uma forma acessível, mostrando o que acontece nos aterros e nas instalações industriais da Ecociclo, subsidiária da Sonae Arauco que detém os centros de reciclagem da empresa em Portugal.

Para além do Google Ads, do YouTube, do LinkedIn e das redes sociais da Meta em Portugal, o anúncio também está a ser divulgado em Espanha e na Alemanha.

“A campanha pretende passar esta mensagem através do uso do ‘storytelling’, numa abordagem emocional, que vai além do produto, e que quer mostrar como cada um de nós, individualmente, pode impulsionar mudanças positivas na sociedade”, esclarece Joana Martins.

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As múltiplas faces do ‘outdoor’

O M&P foi saber as posições dos líderes das empresas protagonistas das mais recentes movimentações no OOH, em relação aos temas que afetam o setor

Catarina Nunes

2024 poderá ser o ano em que o mercado de comunicação ‘out-of-home’ (OOH) passa por uma das transformações mais estruturais, com o advento da digitalização dos suportes e da publicidade programática, e os movimentos de consolidação, com a compra da Cemark pela DreamMedia e da Unimidia pela Spreading Advertising.

Em paralelo, a JC Decaux e a MOP enfrentam a providência cautelar do Automóvel Clube de Portugal (ACP), que as força a desligar alguns dos seus painéis luminosos de grandes dimensões, em Lisboa. O estudo de audiências de ‘outdoor’ e os painéis ilegais que ainda proliferam pelo país, por seu lado, são temas recorrentes.

O mercado de ‘outdoor’ é cada vez mais apetecível e disputado, com os estudos internacionais a apontá-lo como o meio com mais potencial de crescimento, capitalizado pela digitalização dos suportes e a venda em plataformas programáticas. Sem disponibilizar dados por operador, a Marktest estima que o ‘outdoor’ em Portugal, entre janeiro e junho deste ano (dados mais recentes), represente cerca de €215 milhões em compra de espaço a preço de tabela.

A Markest ressalva que “os indicadores de 2024 são ainda preliminares e assentes em dados declarativos, fornecidos pelos próprios operadores”, acrescentando que “os dados só serão consolidados no final do ano, pelo que a comparação direta com 2023 não deverá ser feita sem estas ressalvas”. Entre janeiro e junho de 2023, os investimentos em compra de espaço a preços de tabela em ‘outdoor’ totalizam €185 milhões.

Apontar o operador líder deste mercado não é tarefa fácil, tendo em conta que não existem dados independentes sobre o número de faces e/ou de equipamentos, quotas de mercado e faturação de cada operador.

O M&P recolheu a informação possível, junto dos quatro operadores que protagonizam as mais recentes movimentações no OOH. Os números reproduzidos refletem as respostas de cada um deles.

A DreamMedia apresenta-se com um maior número total de faces do que a JC Decaux, mas ambas reclamam a liderança. A MOP apresenta dados que superam ambas, nomeadamente na sequência da concessão da rede Multibanco, que soma aos transportes públicos, entre outros suportes.

Painéis desligados na JC Decaux e MOP

Um dos temas de ‘outdoor’ que ganhou mais visibilidade mediática é a providência cautelar do ACP, que obriga a JC Decaux e a MOP a desligarem determinados painéis em Lisboa.

No operador mais visado, a JC Decaux, Phillipe Infante, CEO da empresa, refere que a medida diz respeito apenas aos 99 equipamentos relativos ao Lote 2, do contrato com a Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente os de 37m2 e de 100m2. “O ACP apenas pediu que fossem desligados cinco dos maiores painéis da zona de Lisboa” e o “tribunal pediu que estes equipamentos fossem desligados provisoriamente, para ter tempo de ouvir todas as partes e posteriormente tomar a sua decisão”, salienta o diretor-geral da JC Decaux.

Phillipe Infante nota que existem equipamentos digitais de grande formato nas principais capitais mundiais, onde também são tidas em conta as mesmas regras e preocupações de segurança.

“Por este motivo, estamos convencidos de que vamos conseguir voltar a ligar os equipamentos num curto espaço de tempo”, antevê. Até lá, “as campanhas em curso continuarão a decorrer nos outros equipamentos e estamos a trabalhar para resolver esta situação com a maior brevidade possível”, revela.

O diretor-geral da JC Decaux Portugal sustenta que “existem ecrãs digitais em todo o país, e, até à data, não foram identificados quaisquer incidentes de segurança rodoviária. Todos os estudos de que temos conhecimento apontam o excesso de velocidade, o álcool e a utilização de telemóvel como causas principais dos acidentes. Não a publicidade exterior”.

Sobre os painéis luminosos da MOP abrangidos na providência cautelar, Vasco Perestrelo, CEO da MOP, salienta que “essa decisão apenas visa os chamados grandes formatos digitais de Lisboa, dos quais a MOP terá sete formatos duplos. Como ainda estamos em fase de colocação, a consequência desta ação foi só desligar um suporte, que já estava a funcionar”.

Apesar de o painel ter sido desligado, e como a MOP é visada na providência cautelar, “pensamos que o seu enquadramento é demasiado genérico, com vários argumentos indevidos, e tem de ser contestada”. Vasco Perestrelo argumenta que “o surgimento de suportes digitais de grande formato é uma realidade em todas as grandes cidades de países desenvolvidos e Lisboa apenas seguiu essa tendência. É sempre possível fazer ajustamentos. Em todo o lado, quando uma nova concessão põe estes formatos num período de tempo concentrado, é normal que existam comentários e ajustes a fazer”.

Em termos das campanhas que foram suspensas na sequência da providência cautelar, o CEO da MOP revela que “esse único suporte que tínhamos a funcionar já tinha clientes e vendas formalizadas. O impacto foi obrigar-nos a falar com esses clientes, no sentido de tentar encontrar novas soluções. Mas, obviamente, cada dia que passa com o painel desligado, representa menos receita para a MOP”.

Provedoria faz levantamento de ‘outdoors’ ilegais

Sobre os painéis ilegais que proliferam no país, Phillipe Infante não tem dúvidas que, em primeiro lugar, “representam uma enorme poluição visual”. Em segundo lugar, “anualmente, os contribuintes perdem uma significativa receita fiscal, dado que a ilegalidade impede o pagamento das taxas devidas, valores que seriam destinados ao financiamento de serviços para as comunidades”.

A isto soma ainda o impacto negativo a nível da “ética comercial para os anunciantes” e “a concorrência desleal para os operadores de publicidade exterior”, uma vez que “as marcas e anunciantes de boa-fé sofrem, ao verem as suas campanhas associadas a suportes ilegais, o que contraria os compromissos de responsabilidade social e de ética comercial de qualquer empresa”, argumenta Phillipe Infante, escusando-se a referir eventuais situações de painéis ilegais da JC Decaux.

O diretor-geral da JC Decaux revela que “a Provedoria de Justiça está a realizar um levantamento abrangente, em mais de 30 autarquias em todo o país, e prevê-se que, com base nestes dados, possa emitir recomendações e sugestões para enfrentar este problema de âmbito nacional”. Phillipe Infante diz que na JC Decaux “encorajamos, após fiscalização, a remoção de todos os painéis ilegais e isto aplica-se a todo o país, não apenas às grandes cidades”.

Phillipe Infante argumenta ainda que “as empresas que atuam de forma legal e transparente enfrentam uma concorrência desleal por parte dos operadores que exploram painéis ilegais. Estes, ao escapar aos custos legais, oferecem preços publicitários não competitivos recorrendo a este rendimento ilegal, podem ainda propor valores irreais em concursos públicos de concessão, baseados unicamente no critério financeiro”.

Do lado da MOP, Vasco Perestrelo reconhece que “já tivemos situações muito pontuais de painéis que, por temas administrativos como uma legislação alterada ou um proprietário que não pagou a licença, não tinham tudo correto num período curto de tempo, mas logo que tal é identificado é corrigido e desmontado”.

Quanto à questão dos painéis ilegais, Ricardo Bastos, CEO do grupo DreamMedia, diz que “não é nossa política responder a perguntas sobre outras empresas do setor, especialmente de concorrentes. A atuação de alguns concorrentes, com múltiplos processos judiciais e queixas, tem sido prejudicial para o setor, criando um ambiente de incerteza e desconfiança”.

Sobre a eventual exploração de painéis ilegais na empresa que lidera, Ricardo Bastos afirma que “a DreamMedia está totalmente comprometida com a legalidade, sendo o operador que, em 2024, pagou mais milhões de euros em taxas anuais, e continua a lutar contra a ilegalidade que afeta a indústria, comprometendo tanto a segurança pública quanto a reputação das marcas. A DreamMedia mantém o seu foco na inovação e na legalidade. A nossa posição no mercado tem sido fortalecida pelo nosso compromisso com a transparência e com o crescimento sustentável”.

DreamMedia x JC Decaux

Conferir quotas de mercado por operador de OOH em Portugal é difícil, na medida em que não existe uma regulação efetiva desta atividade.
“A Marktest publica mensalmente os dados de investimento publicitário dos diferentes meios, mas estes apenas incluem os operadores que são auditados por esta entidade. No caso do OOH, estão representadas a JC Decaux, MOP, Cemark, Brand Digital, Liftmedia e APSmedia, entre outras. A DreamMedia não é auditada”, justifica Phillipe Infante.

Tendo em conta o número de ativos instalados e o número de faces comercializadas (15.930 faces convencionais e mais de 1.200 ecrãs digitais, segundo o CEO da JC Decaux), e apesar de não divulgar a faturação em Portugal, Phillipe Infante considera que “a JC Decaux será naturalmente a empresa número um a nível nacional, mantendo a sua histórica liderança no mercado de OOH, com uma cobertura nacional do mobiliário urbano, transportes e grande formato. Temos assistido, recentemente, a vários operadores a autoproclamarem-se líderes do mercado OOH em Portugal, mas apenas um o pode ser de facto”.

Os números fornecidos pela DreamMedia dão outra indicação. “Com a aquisição da Cemark, terá mais de 20 mil faces a partir de 2025, o que a torna claramente líder de mercado em inventário de OOH e DOOH, e com 100% de capital português”, refere Ricardo Bastos, CEO da empresa, acrescentando que “a DreamMedia investiu fortemente e conquistou muitas novas concessões, pelo que terá um grande crescimento no investimento das agências em 2025, o que solidifica ainda mais a sua posição de liderança”.

As eternas audiências de ‘outdoor’

Outro dos temas ‘quentes’, na ordem do dia há vários anos, é o estudo de audiências de ‘outdoor’. Nomeadamente a exclusão da DreamMedia, que em entrevista ao M&P a 18 de outubro, Ricardo Bastos justificava com a oposição da JC Decaux e da MOP à entrada da empresa que lidera, no estudo da PSE.

Phillipe Infante responde agora à acusação, argumentando que “qualquer empresa pode, unilateralmente, fazer parte do estudo. Terá, no entanto, que concordar com as regras de autorregulação previstas e cumprir com um conjunto de pressupostos alinhados com os que existem em muitos JIC [Joint Industry Committees] por todo o mundo. Entre estes pressupostos, está a legalidade dos ativos instalados”.

O diretor-geral da JC Decaux salienta que o estudo em causa “audita mais de 55 mil faces de ‘outdoor’ e, do ponto de vista metodológico, é uma referência internacional em termos de qualidade e robustez, contribuindo, para a credibilidade da publicidade exterior nacional. É, obviamente, desejável que este estudo de audiências seja representativo do mercado, pelo que está aberto a todos os operadores”.

Ricardo Bastos, por seu lado, diz que “a Cemark, empresa do grupo DreamMedia, é o único operador com contrato assinado no estudo de análise de audiências. Todos os restantes operadores, incluindo a DreamMedia, continuam a fazer parte do estudo e a liquidar os custos, mas sem ter ainda o contrato assinado”.

O CEO do grupo DreamMedia explica que “isso acontece porque nenhum operador concordou integralmente com os termos dos contratos”. Em relação à análise de investimentos, “sendo convidada anualmente para integrar o estudo da Marktest, optou-se até ao momento por não entrar na análise dos dados de investimentos em ‘outdoor’, uma vez que até 2023 não era um operador de redes, mas sim de formatos unitários. Neste momento, detendo a maior cobertura de redes de múpis e digitais do país, não descartamos a possibilidade de entrar no estudo num futuro próximo”.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Canais da The Walt Disney Company chegam ao Playce

“Temos disponível uma oferta que inclui o ‘streaming’, com o Disney+, canais lineares, eventos e projetos especiais, que permite aos nossos anunciantes chegarem de forma criativa e eficaz aos seus públicos”, explica Jorge Padinha, diretor de vendas de publicidade da TWDC

Os canais da The Walt Disney Company Portugal (TWDC) estão disponíveis no Playce (na foto), a partir de 9 de dezembro. A parceria estabelecida com a plataforma publicitária abrange os canais Star Channel, Star Life, Star Comedy, Star Crime, Star Movies, National Geographic, National Geographic Wild, 24Kitchen, Disney Channel e Disney Junior.

Através deste acordo, a equipa comercial da TWDC em Portugal fica responsável pela comercialização exclusiva dos dez canais, que emitem algumas das séries internacionais mais vistas em Portugal, uma ampla oferta de cinema, documentários premiados e algumas das marcas infantis mais reconhecidas.

“Vamos arrancar 2025 com um leque de opções único para os nossos anunciantes e parceiros. Temos disponível uma oferta que inclui o ‘streaming’, com o Disney+, canais lineares, eventos e projetos especiais, que permite aos nossos anunciantes chegarem de forma criativa e eficaz aos seus públicos. Desde outubro que estamos a trabalhar em pleno no plano com anúncios no Disney+ e juntamos agora ao Playce o nosso portefólio de canais lineares”, explica Jorge Padinha, diretor de vendas de publicidade da TWDC, citado em comunicado de imprensa.

Usado por cerca de 400 anunciantes, o Playce, que agora integra a Disney Advertising, permite comunicar na televisão de forma segmentada, combinando a eficácia do meio televisivo com a capacidade de dirigir as campanhas ao público-alvo pretendido.

“Temos todos os recursos para criar campanhas integradas através do ‘streaming’, canais lineares e formatos personalizados que endereçam os desafios das marcas, contribuindo para que alcancem os seus objetivos”, acrescenta Jorge Padinha.

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Dentsu Creative conquista Prata nos Eurobest Awards 2024

Das 20 inscrições nacionais, apenas a campanha ‘Drawn To Equality’ (na foto), desenvolvida para a Visa, foi premiada. A campanha ‘Filhos do Euro’ da Meo, da Bar Ogilvy, ficou na ‘shortlist’. Os troféus são entregues a 11 de dezembro, numa cerimónia transmitida online

A Dentsu Creative conquistou um Silver Eurobest na categoria Entertainment, na subcategoria Diversity & Inclusion In Sport, com a campanha ‘Drawn To Equality’, criada para a Visa, que já é reconhecida internacionalmente, com duas Pratas, nos Clio Sports Awards 2024. Divulgada no jornal A Bola, a iniciativa é marcada pela inclusão de uma personagem feminina na tira de banda desenhada Barba e Cabelo, que a publicação desportiva apresenta diariamente.

Portugal também estava na corrida a estes prémios, com a Bar Ogilvy, na categoria Direct, na subcategoria Use Of Humor. A campanha ‘Filhos do Euro’ da Meo, que divulga uma oferta comercial da operadora, era a única finalista da categoria, mas não passou da ‘shortlist’.

Das 20 inscrições nacionais no festival europeu de criatividade e comunicação publicitária, apenas duas foram selecionadas para a fase final da competição. A organização da edição de 2024 dos Eurobest Awards 2024 recebeu mais de 2.500 candidaturas de 21 países. A cerimónia de entrega dos prémios, transmitida online no site do Eurobest, acontece quarta-feira, 11 de dezembro, a partir das 14h.

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Audiências semanais: TVI em queda, mas mantém liderança

Na semana de 2 a 8 de dezembro, duas emissões do ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta ligeiramente, registando um aumento de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão recupera face à semana anterior, aumentando cerca de quatro minutos por dia, e chegando às cinco horas e trinta minutos diárias, face à semana anterior.

Nas contas do ‘share’ semanal, RTP1, SIC e ‘outros’ (visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) reforçam esta semana a respetiva quota de audiência, ao contrário da TVI e do cabo, que registam a tendência oposta e perdem quota.

Assim, a RTP1 aumenta de forma ligeira o ‘share’ até aos 10,6%, a SIC também aumenta ligeiramente e tem agora 14,1% de ‘share’, ao contrário do que se verifica com a TVI, que desce até aos 15,8% de quota. O cabo desce e tem esta semana 40,6% de quota de audiência, ao contrário do que acontece com o ‘outros’, que reforça esta semana até aos 17,7% de quota semanal.

O pódio dos canais mais vistos do cabo não regista alterações face à semana passada, continuando a ser ocupado pela CMTV, CNN Portugal e Star Channel. Nas posições que se seguem estão os canais SIC Notícias, Hollywood, Globo, Star Movies, SIC Mulher e Star Life. A fechar este top 10 encontra-se o V+, antigo TVI Reality.

O ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story – Especial’ lidera mais uma vez o ranking global dos programas mais vistos com o episódio desta semana e é seguido por mais um programa ‘Secret Story’, também da TVI. Seguem-se o ‘Jornal da Noite’, da SIC, o concurso de final de tarde da RTP1 ‘O Preço Certo’ e ainda o ‘Jornal Nacional’, da TVI.

Numa fase decisiva do campeonato nacional, o programa desportivo da CMTV ‘Duelo Final/Benfica X V. Guimarães’ lidera o top dos programas mais vistos do cabo, a que se segue o também desportivo ‘Golos: Segunda Parte/Moreirense X Sporting’. Nas restantes posições, marcam ainda presença o ‘Grande Jornal – Noite’, que é seguido pelos desportivos ‘Golos: Primeira Parte/Famalicão X FC Porto’ e ‘Liga d’Ouro’, todos estes conteúdos da CMTV.

Data Insights, Havas Media Network

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Da esq. para a dir., Duarte Durão (Nossa), Ana Sereno (Allianz), Vânia Araújo (Nossa), José Francisco Neves (Allianz), Sara Guedes Sousa (Nossa) e Maria Salsa (Allianz)

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Nossa conquista conta da Allianz

Duarte Durão, fundador e sócio-gerente da Nossa, salienta que os seguros são “um setor ainda relativamente tradicional na comunicação e a Allianz tem intenção de ser mais audaz na forma de comunicar e de se relacionar”

A Allianz escolheu a agência criativa Nossa, para apoiar na comunicação da marca de seguros em Portugal. A conquista, que envolve as vertentes de comunicação comercial e de marca, podendo passar também por territórios, é alcançada na sequência de uma consulta efetuada a várias agências do mercado, iniciada em maio deste ano.

Citado em comunicado de imprensa, José Francisco Neves, CMO da Allianz Portugal, refere que “a Nossa revelou uma capacidade para compreender o nosso negócio e o desafio atual da marca em Portugal, demonstrando ambição e vontade de trabalhar em equipa. O nível de identificação entre as duas empresas foi decisivo para o início desta colaboração”. A Allianz pretende alinhar a narrativa da marca global com a sua estratégia de proximidade local, mostrando aos portugueses que uma empresa de seguros para além de proteger e segurar riscos, é uma empresa de serviços presente no dia a dia dos seus clientes.

Para Duarte Durão, fundador e sócio-gerente da Nossa, “esta conquista tem um sabor especial, pois foi um processo diferente do habitual. As agências pré-selecionadas foram chamadas a apresentar uma metodologia de trabalho, casos relevantes e uma estimativa orçamental face ao desafio, envolvendo reuniões presenciais para conhecimento mútuo. Um processo de seleção que acreditamos que deve ser replicado, em vez dos concursos criativos, que consomem muitos recursos e nem sempre garantem que as empresas e equipas se ficam a conhecer mutuamente.”

O fundador e sócio-gerente da Nossa salienta ainda que os seguros são “um setor ainda relativamente tradicional na comunicação e a Allianz tem intenção de ser mais audaz na forma de comunicar e de se relacionar”.

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Prio promove empoderamento de idosos em campanha da Adagietto (com vídeo)

“Acreditamos que a mobilidade é mais do que uma forma de deslocação, é uma ferramenta para promover a proximidade e a autonomia, essenciais para a felicidade de todas as gerações”, diz Ana Pinho, diretora de marketing da Prio

A campanha de Natal omnicanal de 2024 da Prio promove o empoderamento dos mais velhos. Desenvolvido pela Adagietto, o filme publicitário ‘A Carta da Avó Lena’ é protagonizado por Maria Helena, uma avó que aos 62 anos está a aprender a conduzir, parar tirar a carta de condução e ter maior mobilidade para ir visitar os netos com mais frequência.

Com direção criativa de Giba Barros, ‘craft’ de Tiago Monte e Tetyana Golodynska, criatividade de João Rosa, Francisca Montenegro, Joana Mota e Tetyana Golodynska e estratégia de Joana Veloso, o ‘spot’ foi produzido pela Bro Cinema e realizado por Luís Lobato, que também assina a direção de fotografia.

Com João Cruz como diretor de produção, Eneida Neves como assistente de produção executiva e Nuno Mendes como chefe de produção, o anúncio dá continuidade à campanha ‘A notinha dos avós’, lançada no Natal de 2023, voltando a reforçar a ligação familiar entre avós e netos.

“Acreditamos que a mobilidade é mais do que uma forma de deslocação, é uma ferramenta para promover a proximidade e a autonomia, essenciais para a felicidade de todas as gerações. Com ‘A Carta da Avó Lena’, quisemos mostrar que nunca é tarde para nos desafiarmos a algo novo, em especial quando esse desafio nos vai permitir estar mais perto de quem gostamos”, refere Ana Pinho, diretora de marketing da Prio, citada em comunicado de imprensa.

A campanha está a ser divulgada em televisão, digital e exterior. “Se há um tempo me dissessem que, aos 62 anos, ia estar a tirar a carta de condução, não acreditava, mas aqui estou. Claro que é um desafio, mas nunca é tarde para descobrirmos novas liberdades e ultrapassar barreiras que só existem na nossa cabeça”, enfatiza Maria Helena, citada no comunicado.

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