Nossa transforma aldeia que estava submersa em alojamento local
“Reserve para não ir” é o mote do mais recente projeto desenvolvido pela Nossa para a ANP/WWF, onde as casas da Aldeia do Vilar, submersa desde 1952 e agora novamente visível devido aos baixos níveis da Barragem do Cabril, surgem como proposta de alojamento local.
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“Reserve para não ir” é o mote do mais recente projeto desenvolvido pela Nossa para a ANP/WWF, onde as casas da Aldeia do Vilar, submersa desde 1952 e agora novamente visível devido aos baixos níveis da Barragem do Cabril, surgem como proposta de alojamento local. O objetivo é chamar a atenção para as consequências das alterações climáticas, nomeadamente a falta de água decorrente de sucessivos anos secos, que estão a levar à descida dos níveis das barragens por todo o país.
Para isso, a agência criou um conceito em que as antigas casas da Aldeia de Vilar, localizada no concelho de Pampilhosa da Serra, surgem como um alojamento local e as pessoas são desafiadas a fazer uma reserva para depois não irem, funcionando como meio de canalizar donativos para iniciativas da organização não governamental de ambiente que tenham como objetivo devolver água à natureza através do restauro ecológico.
O projeto consiste na criação de um site que simula uma plataforma de reservas turísticas, com fotografias e informações do local, oferecendo a possibilidade de fazer uma reserva em forma de donativo. “Uma aldeia histórica é muitas vezes atração turística. Quisemos aproveitar esta premissa para colocar também a Aldeia de Vilar nesse mapa, tornando-a numa espécie de alojamento local que, na verdade, não deve ser ocupada por pessoas, mas sim por água”, descreve Rafael Pfaltzgraff, diretor criativo da Nossa.
“Esta iniciativa chama a atenção para o facto de que o armazenamento de água já não ser suficiente para mitigar os efeitos das alterações climáticas, como se vê pelo exemplo da Aldeia de Vilar, que voltou a estar visível. Acreditamos que através de uma ação concertada de gestão eficiente da nossa água e do restauro da natureza ainda é possível garantir um futuro menos seco, e esta ação vai ajudar a sensibilizar os portugueses para esta causa e para que continuem a ter um papel ativo na conservação da natureza e do ambiente”, explica Ângela Morgado, diretora executiva da ANP/WWF.