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Manteigas tem Lãnd Design Award para estudantes e profissionais de design

A Câmara Municipal de Manteigas lançou o Lãnd Design Award, destinado a estudantes de design e profissionais. A competição, que tem como mecenas o Crédito Agrícola, integra a programação da […]

Sandra Xavier
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Manteigas tem Lãnd Design Award para estudantes e profissionais de design

A Câmara Municipal de Manteigas lançou o Lãnd Design Award, destinado a estudantes de design e profissionais. A competição, que tem como mecenas o Crédito Agrícola, integra a programação da […]

Sandra Xavier
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A Câmara Municipal de Manteigas lançou o Lãnd Design Award, destinado a estudantes de design e profissionais. A competição, que tem como mecenas o Crédito Agrícola, integra a programação da Lãnd – Wool Innovation Week, na qual a lã estará no centro de várias atividades e iniciativas e que culminará com uma Semana de Inovação dedicada à lã, que entre os dias 14 e 21 de maio, em Manteigas, Serra da Estrela. Residências criativas, concursos de design, conferências, workshops, dias abertos, sessões de cocriação com as comunidades locais e exposições são algumas das iniciativas.

Será atribuído um prémio por categoria, estudante de design e profissional de design e ainda um terceiro prémio, intitulado Prémio Crédito Agrícola Sustentabilidade, que será atribuído ao projeto que mais se destacar na forma como utiliza a lã de acordo com os princípios da economia circular e boas práticas de sustentabilidade ambiental, social e económica.

O vencedor do Prémio Crédito Agrícola Estudante, para além de um valor pecuniário, terá ainda a oportunidade de um estágio remunerado na Burel Factory ou Ecolã com a duração de três meses e apoio técnico na produção do projeto submetido.

Os vencedores dos Prémios Crédito Agrícola Profissional, destinado a designers e outros criativos e Crédito Agrícola sustentabilidade vão ter acesso a uma residência criativa durante cinco dias na Burel Factory ou Ecolã e apoio técnico na produção do projeto submetido, para além do valor pecuniário.

Lãnd é uma iniciativa promovida pelo Município de Manteigas em parceria com a ADIRAM – Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha, e é co financiada no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE “iNature – Turismo Sustentável em Áreas Classificadas” do Centro 2020, integrado no Eixo Experimentação: Aldeias de Montanha Ecossistema Criativo e Comunitário. O projeto enquadra-se nos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, ODS 12 – Produção e Consumo Sustentável, ODS 13 – Ação Climática e ODS 15 – Proteger a Vida Terrestre.

As candidaturas decorrem até dia 31 de maio.

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Manzwine lança concurso de design para rótulos de vinho

As propostas podem ser apresentadas até 28 de fevereiro. Os dez trabalhos selecionados são expostos na Ericeira em março, cabendo à população eleger as favoritas através de um código QR. A opinião popular vale 20% da pontuação final

A Manzwine está à procura do designer dos rótulos das próximas colheitas do vinho Jagoz. O concurso de design lançado pela produtora vinícola, que está a ser divulgado em redes sociais, newsletters, cartazes, múpis (na foto) e parcerias com a Câmara Municipal de Mafra e a Junta de Freguesia da Ericeira, é exclusivo para artistas nascidos ou residentes na vila piscatória.

“O Jagoz é mais do que um vinho, é um símbolo da Ericeira e do seu povo. Queremos que este projeto envolva a comunidade local, celebrando o talento dos nossos artistas e a cultura que faz da Ericeira um lugar único”, explica André Manz, fundador da Manzwine, citado no documento.

Os interessados devem submeter um máximo de duas propostas através da ‘landing page’ no site da Manzwine, até 28 de fevereiro. “Será necessário comprovar a elegibilidade através de um documento de identidade ou comprovativo de residência. Todas as submissões serão avaliadas por um júri, composto por representantes da Junta de Freguesia da Ericeira, da Câmara Municipal de Mafra e da própria Manzwine”, explica a empresa.

As propostas de rótulos submetidas a apreciação devem capturar a ligação profunda entre a vila, o mar e o espírito do vinho Jagoz. Os dez trabalhos selecionados são expostos na Ericeira em março, cabendo à população eleger as favoritas através de um código QR. A opinião popular vale 20% da pontuação final.

“O rótulo vencedor será revelado em maio, num evento especial que contará com a presença de convidados institucionais e da comunidade local”, refere a Manzwine, que produz e comercializa as marcas de vinho Manz Douro, Manz Lisboa, Dona Fátima, Pomar do Espírito Santo, Platónico, Penedo do Lexim, Contador de Estórias, Jampal e Jagoz.

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Message in a Bottle tem três novos clientes

“Os três novos clientes confirmam que a nossa estratégia está a dar frutos, permitindo-nos continuar a diversificar o portefólio, consolidar o nosso posicionamento com agência de comunicação transversal a todos os setores”, sublinha Ruben Obadia, CEO da Message in a Bottle

A Message in a Bottle tem três novos clientes, a Coldwell Banker Portugal, a Adega de Borba e a Cosentino, reforçando o posicionamento em áreas de atividade fora turismo e do ‘lifestyle’, que são a atividade principal da agência de comunicação.

“Os três novos clientes confirmam que a nossa estratégia está a dar frutos, permitindo-nos continuar a diversificar o portefólio, consolidar o posicionamento como agência transversal a todos os setores de atividade, com um ‘output’ criativo reconhecido nas diversas áreas em que atuamos, da assessoria de imprensa e consultoria estratégica ao marketing de influência, do marketing digital à produção de conteúdos, sem esquecer o design e o ‘branding’ das marcas”, explica Ruben Obadia, CEO da Message in a Bottle, citado em comunicado de imprensa.

Além da assessoria de imprensa e da comunicação institucional da Coldwell Banker Portugal, a Message in a Bottle é também responsável pela gestão de redes sociais e pela estratégia de marketing digital da consultora imobiliária e da Coldwell Banker Global Luxury, marca da imobiliária dedicada ao segmento de luxo.

No caso da Adega de Borba, a agência assegura a consultoria de comunicação, o aconselhamento estratégico, a assessoria de imprensa, o marketing de influência e a gestão de redes sociais da empresa vitivinícola, de forma transversal a todas marcas, abrangendo todas as áreas de negócio, da produção de vinho ao enoturismo.

A conta de comunicação da Cosentino, multinacional espanhola que produz e distribui pavimentos e revestimentos, comercializando em mais de 120 países marcas como a Silestone, a Dekton e a Sensa by Cosentino, contempla a comunicação, o aconselhamento estratégico e a assessoria de imprensa da empresa no mercado português.

“São três clientes que nos fazem querer agarrar 2025 com tudo, certos de que a nossa criatividade será ainda mais estimulada. A Adega de Borba é uma ‘love brand’ do Alentejo, de Portugal e dos portugueses, plena de potencial para alcançar novos patamares. A Coldwell Banker tem vindo a crescer, ano após ano, sendo uma referência cada vez mais sólida no mercado imobiliário português, especialmente no segmento de luxo. A Cosentino, por seu lado, é sinónimo de design inovador, elegância e inspiração”, salienta Ruben Obadia.

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MrBeast junta-se à corrida para comprar o TikTok

A proposta é anunciada após Donald Trump ter manifestado interesse em que Elon Musk ou Larry Ellison, cofundador da Oracle, comprassem o TikTok nos Estados Unidos

O YouTuber norte-americano MrBeast é o mais recente candidato à compra das operações do TikTok nos Estados Unidos. O YouTuber está a juntar-se ao empresário Jesse Tinsley, fundador da empresa de recursos humanos online employer.com, para fazer uma oferta em dinheiro, pela unidade norte-americana da rede social.

A proposta é anunciada após Donald Trump ter manifestado o interesse em que Elon Musk ou Larry Ellison, cofundador e diretor executivo da Oracle, comprassem o TikTok nos Estados Unidos.

MrBeast – cujo nome verdadeiro é Jimmy Donaldson – manifesta o interesse em adquirir o TikTok numa série de publicações nas redes sociais, escrevendo no X a 13 de janeiro: “Vou comprar o TikTok para que não seja banido”. Numa publicação posterior no TikTok, revela já ter contactado “um grupo de bilionários” para fazer uma oferta.

O escritório de advocacia norte-americano Paul Hastings comunica a oferta num comunicado, no qual é referido que Jesse Tinsley lidera um grupo de investidores composto por “indivíduos com elevado património líquido e investidores institucionais”, mas Jimmy Donaldson (MrBeast) é o único membro do grupo mencionado publicamente.

A nota de imprensa não revela o valor da oferta em dinheiro, embora Donald Trump tenha avaliado a aplicação em 1 trilião de dólares (€960,3 biliões).

MrBeast, que tem 346 milhões de seguidores no YouTube, é considerado o criador de conteúdos mais bem pago de 2024, tendo ganho 85 milhões de dólares (€81,6 milhões), segundo a Forbes.

Para além do YouTuber, outros investidores são dados como interessados no TikTok. A 18 de janeiro, dia em que a plataforma é desativada nos Estados Unidos, a Perplexity AI propõe à ByteDance a criação de uma nova entidade, que funde a empresa de inteligência artificial (IA) com as operações do TikTok nos Estados Unidos.

Um dia antes da Perplexity AI, Kevin O’Leary, apoiante de Donald Trump e estrela da versão canadiana do ‘Shark Tank’ anuncia a oferta à ByteDance de 20 mil milhões de dólares (€19,5 mil milhões) em dinheiro para comprar o TikTok, em conjunto com Frank McCourt (investidor e dono do clube de futebol Marselha e de estádios nos Estados Unidos) e um consórcio com outros investidores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Rádio perde 61 mil ouvintes em Portugal

7,138 milhões de portugueses ouviram rádio em 2024, um número abaixo dos 7,199 milhões em 2023. A faixa etária entre os 35 e os 54 anos é a que tem maior afinidade com o meio, segundo o Bareme Rádio da Marktest

A rádio perdeu 61 mil ouvintes em 2024. De acordo com o Bareme Rádio da Marktest, 7,138 milhões de portugueses ouviram rádio no ano passado. O número é abaixo dos 7,199 milhões contabilizados em 2023, resultantes da média das duas análises semestrais divulgadas, que apontavam para uma audiência de 7,246 milhões no primeiro semestre e 7,153 milhões na segunda metade do ano.

Em 2024, 83,1% dos residentes no território continental com mais de 15 anos ouviram rádio. Em 2023, a percentagem médio tinha sido de 83,8%, com o primeiro semestre do ano a atingir os 84,3% e o segundo a ver o número descer para os 83,3%.

“Os indivíduos dos 35 aos 54 anos são os que possuem maior afinidade com o meio, com 92,6% de ‘reach’ semanal. Os valores baixam gradualmente com o aumentar da idade, para um mínimo de 71,8% junto dos indivíduos com mais de 54 anos”, revela a Marktest.

A análise identifica, entre as classes sociais, “um comportamento heterogéneo, com os valores a baixar gradualmente de um máximo de 96,6% entre os indivíduos da classe alta para um mínimo de 66% entre os indivíduos da classe baixa”.

Na análise entre géneros, o hábito de ouvir rádio é mais equilibrado, embora apresente diferenças, com os 88,1% apurados para os homens a superarem os 78,7% registados para as mulheres.

“As regiões também apresentam valores mais próximos entre si, sendo, no entanto, os residentes no litoral centro os que apresentam maior ‘reach’ semanal de rádio, com 86,4%”, refere o estudo.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Patrícia Durão reforça departamento de marketing da Worx

“A contratação de Patrícia Durão (na foto) surge na sequência do recente reforço da nossa área transacional, visto acreditarmos que a multidisciplinaridade e a comunicação e imagem são ferramentas essenciais”, justifica Pedro Rutkowski, CEO da Worx

Patrícia Durão é a nova assistente de marketing da Worx, reforçando o departamento de marketing da consultora imobiliária. Licenciada em ciências da comunicação pela Universidade do Algarve, tem uma especialização em marketing digital do Digital Marketing Institute e uma especialização em edição e pós-produção de vídeo pela Lisbon School of Design (LSD).

Vai colaborar no desenvolvimento das estratégias digitais que pretendem impulsionar o crescimento e a visibilidade da empresa. “Estou muito motivada para abraçar esta nova etapa da minha carreira na Worx. Estou confiante de que as minhas competências e experiência em marketing digital, aliadas a uma abordagem focada e criativa, serão uma mais-valia para o crescimento da consultora”, declara Patrícia Durão, citada em comunicado de imprensa.

Com esta contratação, a Worx, que está presente em vários países através de uma aliança com o do BNP Paribas Real Estate, pretende aumentar a notoriedade da marca e alavancar o negócio, num ano em que o mercado imobiliário português deverá crescer 5,8% em 2025, segundo o estudo Property Market-Index.

“A contratação de Patrícia Durão surge na sequência do recente reforço da área transacional da Worx, visto acreditarmos que a multidisciplinaridade e a comunicação e imagem são ferramentas essenciais na divulgação e concretização do negócio imobiliário e que, num setor altamente competitivo como este, a criatividade e a disrupção inteligente são fatores essenciais de distinção qualitativa”, justifica Pedro Rutkowski, CEO da Worx, citado no documento.

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Sanjo investe €150 mil por ano em promoção

Além do lançamento de novos modelos, a marca aposta em parcerias com a Burel Factory, a Wolf & Rita e a Surge Skateboarding Magazine. Marketing nas redes sociais é o foco da comunicação da Sanjo, que é abordada em O Que É Nacional, rubrica do M&P dedicada a marcas portuguesas

A Sanjo vive, aos 92 anos, uma nova fase de expansão. Em 2024, a marca de calçado nortenha, que agora também vende roupa e acessórios, faturou cerca de €2,5 milhões, mais €200 mil do que os €2,3 milhões registados em 2023, que representam um crescimento de 26% face a 2022.

Para além do lançamento de novos modelos, como os ténis FTC 86 (na foto), inspirados no ‘skateboarding’, que chegaram ao mercado em dezembro do ano passado, a Sanjo aposta numa comunicação promocional assente no digital, que lhe tem permitido conquistar novos consumidores.

“Recorremos essencialmente ao marketing de conteúdo, pela qualidade e pela consistência, porque sentimos que, pelo seu passado, a Sanjo já é uma autoridade no que respeita a contar histórias. A promoção nas redes sociais e através de email marketing não só nos ajuda a conquistar e fidelizar novos clientes como valoriza a marca de forma global”, explica ao M&P Vítor Costa, diretor criativo da Sanjo.

A estratégia de promoção da marca, que investe cerca de €150 mil por ano em marketing e comunicação para promover calçado, roupa e acessórios, é desenvolvida internamente pela empresa, com a Companhia das Soluções a assegurar a assessoria de imprensa e o Box32 Studio as ativações de marca.

O marketing de influência é outra das estratégias promocionais recorrentes, apesar de a Sanjo não ter embaixadores. “Valorizamos sobretudo a conexão real com a marca e tentamos que os seus valores estejam alinhados com os nossos ‘drivers’ e com as nossas histórias”, esclarece Vítor Costa.

Presente em 140 pontos de venda em Portugal e em 60 no estrangeiro, em sete países, a Sanjo exporta 12% do calçado que produz. Lá fora, a promoção da marca é exclusivamente digital, ainda que o principal canal de venda seja offline, tal como cá, o que tem levado a empresa a apostar no conceito ‘store-in-store’, com a criação de espaços próprios no interior de lojas multimarca, em parceria com agentes e distribuidores locais.

“A nossa estratégia passa pela elevação da marca na oferta e na qualidade dos produtos, incorporando-lhes elementos de design contemporâneo e uma estética ‘preppy’, com muitos detalhes e um apelo mais estético. Apesar dessa renovação, existe um profundo respeito pelas raízes da marca”, assegura Vítor Costa.

A origem do nome

Fundada em 1933, em São João da Madeira, a Sanjo começa a ser produzida pela Empresa Industrial de Chapelaria (EIC). Numa altura em que o uso de chapéus caía em desuso, a empresa recorre à borracha para criar as solas na origem das futuras sapatilhas. No momento de lhes dar nome, o empresário António José Oliveira Júnior homenageia a cidade que lhe deu berço e o clube local, a Associação Desportiva Sanjoanense (ADS).

Com o encerramento da EIC, em 1996, a marca é vendida em hasta pública, em 1997, regressando ao mercado apenas em 2010. Em 2019, é adquirida pelo M2Bewear, grupo empresarial de Braga, que transfere a produção para Felgueiras.

O modelo K100, a reinterpretação do modelo original lançado pela marca há cerca de 80 anos, é o mais vendido, apesar de o modelo de ténis de corrida Hyper Run, a lançar nos próximos meses, ser uma das apostas fortes para 2025. “Com elementos de design contemporâneo, são bastante distintos de todos os lançados até à data”, assegura Vítor Costa.

Para conquistar novos consumidores, a Sanjo tem também apostado em parcerias com empresas como a Burel Factory e a Wolf & Rita e em colaborações com entidades como a revista Surge Skateboarding Magazine, que resultaram no lançamento de novos modelos e produtos.

“A marca tem uma narrativa ‘cool’ que gera entusiasmo dentro e fora o país. O maior desafio para o negócio é manter a competitividade face à abrupta subida dos preços de produção que se tem vindo a registar em Portugal”, salienta, contudo, Vítor Costa.

Vítor Costa, diretor criativo da Sanjo, com o modelo FTC 86, na fábrica de Felgueiras, onde em 2024 foram produzidos 60 mil pares de ténis

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Estão abertas as candidaturas às bolsas de estudo do Zona II

A iniciativa de Maria Goucha e Wil Carvalho, sócios do CCP, quer incentivar a inclusão e a diversidade na criatividade e divulgar as profissões ligadas ao design e à publicidade, junto de alunos das escolas secundárias da periferia

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) acaba de abrir as candidaturas para a quinta edição do Zona II, programa de inclusão e diversidade que atribui bolsas de estudo em vários cursos, com o apoio de escolas criativas.

Este ano, serão atribuídas 17 bolsas de estudo pelas escolas Brother, EDIT, Escola de Marketing Digital, ETIC, FLAG, Lisbon Digital School, Restart, TheStarter e World Academy. A campanha de promoção desta edição é da autoria de Diogo Brito, designer gráfico, ‘web developer’ independente e vencedor da Portfolio Night 2024.

O Zona II é uma ideia de dois dos sócios do CCP, Maria Goucha e Wil Carvalho, que pretendem incentivar a inclusão e a diversidade no setor da criatividade e divulgar as profissões ligadas ao design e à publicidade junto dos alunos das escolas secundárias da periferia.

O programa visa aproximar e trazer novas visões, talentos, referências e conhecimentos provenientes das periferias e de pessoas com menos acesso ao setor das indústrias criativas. O Zona II conta com o apoio da MOP, que promove o programa na rede de múpis Tomi no metro de Lisboa e do Porto, como ‘media sponsor’.

As candidaturas para as 17 bolsas de estudo são gratuitas e decorrem até 21 de março de 2025. Para usufruir de uma bolsa, os candidatos têm de submeter uma inscrição, com critérios de elegibilidade como o envio de uma carta de apresentação, que explique a razão por que merecem este apoio e a motivação para estudar e trabalhar na área à qual se candidatam.

É também solicitado o envio de um trabalho realizado, de texto, imagem ou som. São elegíveis candidatos de todas as idades, sendo obrigatório ter o 12.º ano de escolaridade concluído no momento da matrícula nos cursos para os quais ganharam a bolsa.

Podem candidatar-se alunos finalistas do ano letivo de 2024/2025, na página oficial do programa. A revelação pública dos vencedores das bolsas de estudo terá lugar na Gala do 27.º Festival CCP, que decorrerá em Lisboa a 23 de maio. Os bolseiros subirão ao palco para receber o ‘voucher’ de bolsa pela mão do representante da entidade escolar.

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“Gosto da inquietação de desafiar as ideias pré-concebidas e de fazer o que ainda não foi feito”

Para Rosa Carriço (na foto), presidente global da Kérastase e a viver em Paris há cerca de 20 anos, trabalhar com horizontes temporais mais dilatados é um dos desafios permanentes, revela na rubrica do M&P dedicada a profissionais expatriados, De Portugal Para o Mundo

Presente em cerca de 60 países e utilizada por uma comunidade que ronda os 150 mil cabeleireiros, a Kérastase é liderada internacionalmente por Rosa Carriço.

Em Paris desde 2005, excetuando os três anos que viveu em Nova Iorque, entre 2009 e 2012, a presidente global da Kerástase é responsável pela estratégia de reposicionamento internacional da marca de cuidados capilares, que acaba de comemorar 60 anos.

Além de a ter rejuvenescido, está a torná-la mais luxuosa e inclusiva, a partir da capital francesa, com as vendas a triplicar após o reposicionamento.

Trabalhar no estrangeiro era uma ambição ou foi uma circunstância?

Diria que foi um bocadinho das duas coisas. Quando tinha dez anos, os meus pais decidiram embarcar na aventura de ir viver para a Austrália. Passei lá os anos da adolescência e isso transformou-me para sempre. Rasgou-me os horizontes, desenvolvi uma abertura para a diversidade, de religiões, de cores de pele e de modos de vida.

Esta sede de descoberta e aventura nunca mais me deixou. Anos mais tarde, atraiu-me o caráter mundial da L’Oréal Paris. Trabalhei alguns anos em Portugal, mas rapidamente começaram a seduzir-me com uma carreira internacional, que me poderia abrir outro nível de oportunidades. Estou em Paris desde 2005.

Quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e em França?

Culturalmente, são dois países bastante diferentes. Mas, sobretudo, o cargo e as responsabilidades que tenho, que são completamente distintos. Quando estava em Portugal, era diretora-geral da L’Oréal Paris, responsável pela implementação local de uma estratégia que era definida globalmente.

Quando vim para Paris, integrei uma equipa global, responsável pela inovação de produto com os nossos laboratórios, pela imagem de marca e estratégia de comunicação, incluindo todas as campanhas de publicidade, e pela estratégia de distribuição.

O marketing operacional local é mais tático, ágil e de curto prazo, enquanto o marketing global é mais estratégico e com um horizonte temporal muito mais longo. Neste momento, estou a trabalhar em 2026 e 2027, estando também envolvida em projetos que se estendem até 2030.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o ser portuguesa tem no seu trabalho?

Virmos de um país pequeno torna-nos mais abertos a outras culturas, falamos melhor línguas, somos mais sociáveis e, sobretudo, não temos a arrogância natural das pessoas nascidas nas grandes potências mundiais.

Nunca tivemos prioridade de passagem, pelo contrário, tivemos sempre de lutar mais. Isso torna-nos mais ágeis e criativos. Claro que, quando chegamos a um país diferente, demora algum tempo a descodificar a cultura, a comunicação não verbal e as regras sociais.

Mas os portugueses são bons nisso e, agora que já trabalhei vários anos em estruturas internacionais com pessoas vindas de todos os cantos do mundo, vejo até que ponto os portugueses têm facilidade em se integrarem. Somos descobridores natos. A capacidade de adaptação está-nos no sangue.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Sou presidente mundial da Kérastase há sete anos. A marca já existe há 60 anos, mas, nos últimos anos, fizemos um profundo ‘turnaround’, um trabalho de marca, tornando-a mais jovem, mais luxuosa, mais inclusiva, mais ligada ao mundo e às tendências atuais. Mas também mudámos o modelo de negócio, que agora é omnicanal, permitindo-nos adaptar aos hábitos de compra dos consumidores de atualmente.

Qual é o balanço dessa estratégia?

A receita triplicou, com crescimentos recorde em todos os mercados e reforçando fortemente a nossa presença em mercados estratégicos como a China e os Estados Unidos. Solidificámos a nossa liderança e, ao mesmo tempo, contribuímos para o desenvolvimento da indústria profissional de cabeleireiros.

Quais são as particularidades de marketing e comunicação do mercado francês, na área dos cuidados capilares, em termos de desafios e de diferenças, face ao mercado português?

A parte fascinante do meu cargo atual é exatamente ter uma responsabilidade mundial. A Kérastase é a única marca capilar de luxo verdadeiramente global, o que implica estar constantemente atenta às grandes tendências mundiais e aos países onde a beleza é mais sofisticada, como o norte da Ásia, sem esquecer comportamentos como o pragmatismo das consumidoras norte-americanas.

O desafio é conseguir ter uma marca atrativa e relevante nos quatro cantos do mundo. A celebração recente dos 60 anos da marca é um tributo à sua longevidade, mas exige que tenhamos sempre de nos rejuvenescer e reinventar.

Qual é o momento que o mercado de produtos capilares atravessa em termos de consumo, comunicação e pontos de venda?

Nos últimos anos, assistimos a uma aceleração do mercado ‘premium’ de cuidados de cabelo e a Kérastase foi o maior contribuidor para esse crescimento, tornando-o mais inovador e sofisticado. Hoje em dia, os consumidores são mais exigentes, mais conhecedores, sobretudo através de meios como o TikTok.

Como tal, esperam resultados mais transformadores e experiências mais surpreendentes. O fenómeno da advocacia, como alavanca de notoriedade e penetração nas camadas mais jovens, está entre as grandes mudanças operadas na esfera internacional.

“O marketing operacional local é mais tático, ágil e de curto prazo, enquanto o marketing global é mais estratégico e com um horizonte temporal mais longo”, refere Rosa Carriço

Por outro lado, assistimos a uma multiplicação de ‘touchpoints’, de comunicação e de distribuição, que exige uma multiplicação de produção de conteúdos e uma nova complexidade na ativação. Tudo isto, juntamente com uma fluidez geográfica de ‘social media’ e uma mistura cultural cada vez maior, tornou o nosso trabalho enquanto ‘marketers’ e comunicadores muito mais desafiante e interessante.

Qual é a experiência profissional que teve em França que mais a marcou?

A experiência atual da Kérastase. Adoro viver o ‘turnaround’ de uma marca, o repensar e questionar tudo, desde a estratégia de comunicação ao modelo de negócio. Já tinha vivido uma experiência semelhante quando trabalhei na L’Oréal Paris e começa a ser a minha imagem pessoal de marca.

Acho que não fui feita para gerir o ‘status quo’ ou limitar-me a seguir as regras impostas por outros. Gosto da inquietação de desafiar as ideias pré-concebidas e de fazer o que ainda não foi feito.

Do que é que tem mais saudades do mercado português?

Tenho saudades dos portugueses. Já vivi em vários países e pertenci a várias equipas, mas nunca vou esquecer o espírito de equipa que tinha em Portugal. Uma mistura perfeita de paixão, ambição e espírito ‘work hard, play hard’. Pessoalmente, tenho saudades de viver à beira-mar e de estar perto da minha família, de quem sou tão próxima, bem como dos grandes amigos que ainda tenho em Portugal.

Pensa regressar a Portugal?

Claro que sim, porque Portugal é, provavelmente, um dos países no mundo com maior qualidade de vida e porque há, atualmente, uma nova geração de empreendedorismo e de criatividade que me dá imensa vontade de integrar, para poder contribuir para que Portugal seja cada vez melhor.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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“É mais um passo no nosso compromisso em apoiar os portugueses”, diz Pedro Palos, diretor de marketing estratégico do BPI, que vai dar até €500 em Cartão Continente. Filomena Cautela (na foto) protagoniza a campanha da Dentsu que anuncia a iniciativa

A atriz e apresentadora de televisão Filomena Cautela, rosto do BPI durante um ano, é a protagonista da campanha ‘Domiciliar o Ordenado no BPI São Outros 500’, que divulga a nova parceria entre o banco e o Continente.

Desenvolvida pela Dentsu Creative Portugal, a campanha dá a conhecer a oferta do banco, que vai carregar em Cartão Continente 20% do valor de cada primeiro ordenado líquido domiciliado no BPI, num montante máximo de €500.

A iniciativa decorre até 30 de abril para clientes particulares e é comunicada em media digitais e nas redes sociais, além das redes comerciais e dos canais próprios do BPI e do Continente. A Mindshare é a agência responsável pelo planeamento de meios.

“Esta oferta é mais um passo no nosso compromisso em apoiar os portugueses nas suas decisões financeiras, ajudando-os a gerir com mais tranquilidade o seu orçamento. A parceria com o Continente, uma das maiores marcas de retalho em Portugal, permite proporcionar ainda mais vantagens. Os novos e os atuais clientes do BPI vão poder aproveitar o Cartão Continente para comprar produtos de qualidade a preços acessíveis e maximizar a sua poupança”, refere Pedro Palos, diretor de marketing estratégico do BPI, citado em comunicado de imprensa.

A oferta implica o domicílio de ordenado por um período de dois anos no banco e o débito do valor creditado no Cartão Continente, em caso de incumprimento. “Esta campanha vem reforçar o propósito do nosso cartão, que é proporcionar mais poupança às famílias e, neste caso, através de um parceiro que atua num segmento tão relevante nos dias de hoje, como é o caso da gestão e planeamento financeiro”, salienta Rui Rocha, diretor do Cartão Continente, citado no documento.

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Maria Félix da Costa é a nova diretora de operações da Jelly

“A minha visão é consolidar a agência como uma referência no mercado digital, não apenas pelos resultados que entregamos, mas também pela inovação e criatividade”, diz Maria Félix da Costa (na foto), especialista em plataformas digitais

Maria Félix da Costa é a nova diretora de operações da agência de marketing digital Jelly. Com o cargo de COO procura reforçar a liderança estratégica e operacional da agência, assumindo um papel no crescimento e na inovação da estrutura.

“A minha visão é consolidar a agência como uma referência no mercado digital, não apenas pelos resultados que entregamos, mas também pela inovação e criatividade que nos definem. Quero fortalecer a nossa cultura interna e garantir que o desenvolvimento contínuo da nossa equipa se reflete no crescimento sustentável dos nossos clientes”, explica Maria Félix da Costa, citada em comunicado de imprensa.

Licenciada em gestão de marketing, a diretora de operações da Jelly complementou os estudos com duas pós-graduações e cursos especializados, estando a frequentar um mestrado internacional focado em performance, com especialização em plataformas emergentes, como Amazon Ads, TikTok e Microsoft Advertising.

Nos últimos seis anos, está ao serviço da agência criativa Caetsu Two, onde lidera projetos e pessoas em áreas como a mobilidade, o turismo e os seguros. “Investir no desenvolvimento individual e coletivo das equipas é fundamental para o sucesso, e este princípio está totalmente alinhado com os valores da Jelly: colaboração, transparência e a procura constante por soluções inovadoras”, assegura Maria Félix da Costa.

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