Perda de confiança nas redes sociais não está a alterar hábitos de utilização
As redes sociais são ferramentas poderosas para os publicitários e os marketeers e, segundo o Social Media Trust Tracker, uma análise do WHY Group, afeto à Horizon Media, estes profissionais […]
Luis Batista Gonçalves
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As redes sociais são ferramentas poderosas para os publicitários e os marketeers e, segundo o Social Media Trust Tracker, uma análise do WHY Group, afeto à Horizon Media, estes profissionais vão poder continuar a explorar todas as suas potencialidades. Apesar de uma quebra acentuada na confiança nestas plataformas digitais por parte dos utilizadores, só 14% é que reduziu ou está a pensar reduzir futuramente o número de horas que lhes dedica.
De acordo com o novo estudo, 86% encaram a maioria das publicações que lhe aparecem nos feeds com ceticismo, mas, ainda assim, não alteram os hábitos de leitura e visualização. “O impacto [na utilização] é relativamente pequeno, apesar das queixas que os utilizadores destas plataformas fazem”, confirma Pam Wake, vice-presidente do WHY Group.
“Não temos vindo a a assistir ao êxodo em massa que muitos vaticinaram. As pessoas têm preocupações sociais mas, na hora de olhar para os telemóveis, os tablets ou os computadores, esquecem-se delas e quase 90% utilizam-nas como antes”, corrobora Sheri Roder, presidente da instituição.
Paradoxalmente, a publicação e a partilha de notícias nestas plataformas têm vindo a afastar os leitores. Um estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores da Crossmedia garante que o número de interações com conteúdos jornalísticos caiu para metade nos últimos anos, com 42% dos utilizadores a preferir seguir a estratégia das avestruzes, enterrar a cabeça na areia para se alhearem do que os rodeia.
A maioria garante que o faz para proteger a sua saúde mental. “Vimos muitas marcas saírem do X [antigo Twitter, uma das plataformas mais usadas pelo media para partilharem ligações para notícias] e sentimos que não regressarão até sentirem maior estabilidade e clareza na direção [das políticas dessa rede social]”, refere Prerna Talreja, managing director of digital activation da Crossmedia.
“Temos visto e encorajado as marcas a diversificarem o seu investimento, repartindo-o pelas diferentes plataformas. Esta também é uma boa altura para testarem outros suportes”, acredita a responsável. Atualmente, de acordo com dados da organização, 60% dos utilizadores das redes sociais usam-nas sobretudo para compras e, no caso das gerações mais novas, também para fazerem pesquisas.
“As marcas procuram atingir as faixas etárias mais jovens e, para isso, procuram cada vez mais perceberem o uso que fazem das redes sociais. Como são poucos os que interagem com publicações informativas, muitas têm vindo a canalizar o investimento para plataformas como o TikTok e o Snapchat e apostar em parcerias com criadores de conteúdos, porque querem chegar a esse grupo com autenticidade”, justifica Prerna Talreja.