Campanha de sensibilização da Pulmonale decorre até ao fim do mês (com vídeo)
Protagonizada pela apresentadora de televisão Inês Carranca e pelo ator Diogo Faria, a campanha de sensibilização “Eu quero o poder do rastreio! Eu quero mudar o rumo do cancro do […]

Luis Batista Gonçalves
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Protagonizada pela apresentadora de televisão Inês Carranca e pelo ator Diogo Faria, a campanha de sensibilização “Eu quero o poder do rastreio! Eu quero mudar o rumo do cancro do pulmão!” é a face mais visível de uma iniciativa que pretende alertar consciências.
“O objetivo é chegar aos decisores políticos, aos líderes de opinião, a profissionais de saúde e ao público em geral, através dos mais variados suportes, da televisão ao digital”, justifica a Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão em comunicado.
Novembro é o mês tradicionalmente associado àquela que é uma das doenças oncológicas que mais mata em Portugal. “Os números são reveladores. Em 2020, foram diagnosticados 5.415 portugueses com cancro do pulmão. No mesmo ano, morreram 4.797 pessoas com este diagnóstico. Uma realidade que equivale a 15 diagnósticos e 13 mortes diárias”, alerta o documento.
“Esta continua a ser a doença oncológica com maior mortalidade em Portugal e na Europa, apesar de ser uma doença em grande medida evitável, já que mais de 80 % dos diagnósticos ocorrem em fumadores”, esclarece, em declarações ao Meios & Publicidade, Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale.
“Há um desfasamento temporal significativo entre o início do hábito tabágico e o aparecimento da doença, pelo que ainda há um número considerável de doentes que não beneficiou da partilha de informação que tem vindo a ser feita. Por outro lado, a indústria tabaqueira tem utilizado técnicas de comunicação e marketing no sentido de descredibilizar a informação científica sobre os malefícios do tabaco”, condena.
“Muitas vezes, os sintomas iniciais são leves ou mesmo inexistentes e, quando existem, são transversais a outras patologias, não sendo devidamente valorizados. Daí a importância de ser implementado o rastreio populacional do cancro do pulmão, que, efetuado através de uma TAC [tomografia axial computadorizada] de baixa dose e, seguindo o protocolo dos grandes estudos efetuados internacionalmente, permite diagnosticar em estádios iniciais, permitindo a redução da mortalidade em 20%”, assegura.
Divulgada nas redes sociais da Pulmonale, esta campanha de sensibilização também tem vindo a ser comunicada através dos media tradicionais. “Haverá também ações de sensibilização da população, durante o mês de novembro. Haverá também momentos de abordagem e discussão sobre cancro do pulmão, em particular sobre a temática visada na campanha”, refere ainda Isabel Magalhães.
“Como em todas as campanhas implementadas anteriormente, será monitorizado o seu alcance e avaliados os seus resultados. Além dos que se obtêm de forma imediata, há um conjunto de factos posteriores às campanhas, que são potenciados pelas mesmas. Muitas questões que nos são colocadas mais tarde, mas que se prendem diretamente com alguma mensagem transmitida numa campanha”, esclarece.
Nas redes sociais, são várias as publicações a passar a mensagem. “O rastreio é o poder que nos dá mais tempo para criar memórias e aproveitar as pequenas coisas da vida. Juntos temos o poder de tornar o rastreio do cancro do pulmão uma realidade em Portugal. Juntos temos o poder de #Agirantesdesentir e mudar o rumo do cancro do pulmão”, apela a Pulmonale.
“A sobrevivência para estádios avançados da doença é muito inferior à prevista quando esta doença é detetada num estádio precoce, é oito vezes inferior. Por isso, o diagnóstico precoce continua a ser o método mais promissor na redução da mortalidade”, alerta ainda a organização. Nos países desenvolvidos, uma em cada cinco mortes por cancro é causada por cancro do pulmão.