Disney e Warner Bros. são os maiores doadores nos incêndios de LA
As duas empresas de media oferecem 15 milhões de dólares (€14,5 milhões) cada uma. Netflix, Comcast, Amazon e Fox Corp. são outros dos doadores, de par com Beyoncé, que até à data representa o donativo mais elevado entre celebridades (€2,4 milhões)
Daniel Monteiro Rahman
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Os incêndios florestais de Los Angeles estão a desencadear uma onda de doações empresariais, com a Disney, a Warner Bros. Discovery, a Netflix, a Amazon e a Comcast a comprometerem-se coletivamente a contribuir com 60 milhões de dólares (€58,3 milhões), para ajudar as vítimas.
A Disney e a Warner Bros. Discovery são as empresas que se propõem doar o valor mais elevado até ao momento: 15 milhões de dólares (€14,5 milhões) cada uma, para ajudar no socorro das vítimas e na reconstrução dos danos causados pelos fogos.
A Netflix e a Comcast anunciam, por sua vez, que vão contribuir com 10 milhões de dólares (€9,7 milhões), cada uma, para o combate aos incêndios e para o apoio à comunidade. A Amazon contribui igualmente com 10 milhões de dólares, bem como com a distribuição de bens de emergência.
A Fox Corp. declara ter feito uma doação de 1 milhão de dólares (€972 mil) à Cruz Vermelha Americana, à semelhança da Paramount que vai doar o mesmo valor a esta organização.
Desde o início dos incêndios, a 9 de Janeiro, celebridades e atrizes como Beyoncé, Eva Longoria, Jamie Lee Curtis, Paris Hilton e Halle Berry, bem como Meghan Markle e o Príncipe Harry, entre outros, uniram-se para apoiar os voluntários e as famílias afetadas.
A cantora e compositora Beyoncé está a contribuir com 2,5 milhões de dólares (€2,4 milhões), através da fundação de solidariedade BeyGood que dirige; a atriz Eva Longoria compromete-se com 50 mil dólares (€48,6 mil), para apoiar os voluntários e as famílias afetadas; Paris Hilton lança um fundo de emergência, que já angariou 800 mil dólares (€777 mil); e a atriz Jamie Lee Curtis garante uma doação de 1 milhão de dólares.
As reações das celebridades e das empresas aos incêndios estão a suscitar questões, sobretudo no que diz respeito ao impacto que têm na perceção dessas entidades pelos consumidores.
Embora muitos consumidores priorizem o preço nas decisões de compra, a resposta das empresas a catástrofes permite-lhes demonstrar apoio às comunidades locais, um fator que influencia 14% das decisões dos compradores, segundo dados da empresa de estudos de mercado eMarketer.
De acordo com um estudo realizado pela Hootsuite, empresa de gestão de redes sociais e análise de dados, 46% dos utilizadores das redes sociais preferem que as marcas evitem declarações políticas. No entanto, as contribuições das celebridades têm aumentado eficazmente a sensibilização ao centrarem-se em causas de caridade, às quais apenas 15% dos utilizadores se opõem.
As causas ambientais têm a oposição de apenas 12% dos utilizadores no estudo da Hootsuite, mas apenas 3% dos consumidores norte-americanos consideram que os influenciadores são eficazes na promoção da sustentabilidade e das causas ambientais.
Ao mesmo tempo, os utilizadores das redes sociais valorizam a honestidade (67%), a autenticidade (61%) e a identificação (52%) nos conteúdos dos influenciadores, caraterísticas que se têm evidenciado durante esta crise.