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Receitas da Netflix sobem 12,5% para €9,26 mil milhões

Com o impulso dado pelos recentes aumentos de preços, os lucros da Netflix excederam as previsões de Wall Street no primeiro trimestre

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Com o impulso dado pelos recentes aumentos de preços, os lucros da Netflix excederam as previsões de Wall Street no primeiro trimestre

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A Netflix anuncia um aumento de 12,5% das receitas totais mundiais no primeiro trimestre de 2025, para 10,54 mil milhões de dólares (€9,26 mil milhões), em comparação com o mesmo período em 2024, com o impulso dado pelos recentes aumentos de preços.

Em termos de lucro, a plataforma de streaming regista um aumento de 24% dos lucros para 2,89 mil milhões de dólares (€2,54 mil milhões) nos primeiros três meses do ano.

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A empresa refere que conseguiu um desempenho sólido no primeiro trimestre, “com uma série (‘Adolescência’) e três filmes (‘Back in Action’, ‘Ad Vitam’ e ‘Counterattack’) a entrarem para as listas dos mais populares de sempre”, declara a empresa no comunicado que apresenta os resultados trimestrais.

A empresa supera as expetativas dos analistas de Wall Street em termos de faturação, excedendo os 10,51 mil milhões de dólares (€9,24 mil milhões) previstos, e não altera a previsão de receitas para este ano, projetadas entre os 43,5 e os 44,5 mil milhões de dólares (€38,25 e €39,12 mil milhões), apesar da incerteza provocada pelas políticas comerciais de Donald Trump.

Após ter registado o melhor trimestre de sempre em termos de aumento de assinantes, tendo conquistado 18,9 milhões de clientes no final de 2024, a empresa opta por não divulgar novos dados, que eram o principal barómetro seguido pelos analistas.

A Netflix avança ainda que Reed Hastings, cofundador da empresa, deixará o cargo de presidente executivo e passará a ocupar a função de presidente do conselho de administração como diretor não executivo.

 

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Justiça americana diz que Google tem monopólio ilegal na publicidade online

A Justiça provou que a Google praticou atos anticoncorrenciais, prejudicando tanto os editores como os utilizadores online. A decisão histórica poderá obrigar a gigante tecnológica a alienar parte do seu negócio de publicidade digital

Mais um revés para a gigante tecnológica num caso de ‘antitrust’ movido pelos Estados Unidos. Uma juíza federal diz que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império no mercado da tecnologia de publicidade online.

Leonie Brinkema, juíza federal do distrito de Virginia, considera que a empresa de norte-americana monopolizou ilegalmente os mercados de servidores de anúncios de editores e o mercado de bolsas de anúncios que intermedeiam compradores e vendedores.

A decisão abre caminho a outra audiência para determinar o que a Google deve fazer para restabelecer a concorrência nesses mercados, possivelmente incluindo a venda de partes da atividade ou a alteração das práticas comerciais, num outro julgamento que ainda não foi marcado. Esta é a segunda decisão judicial que declara a Google detentora de um monopólio ilegal.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, responsável pela aplicação das leis da concorrência, não conseguiu demonstrar que a empresa detinha um monopólio nas redes de anunciantes, escreve a juíza na sentença, citada nos media internacionais. O departamento declara que a Google deveria ser obrigada a vender pelo menos o Google Ad Manager, que inclui o servidor de anúncios de editores e a bolsa de anúncios.

“Para além de privar os concorrentes da capacidade de competir, este comportamento de exclusão prejudicou os clientes editores da Google, o processo de concorrência e, em última análise, os consumidores de informação na internet”, escreve ainda Leonie Brinkema.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de Assuntos Regulamentares da Google, afirmou que a empresa irá recorrer da decisão quanto às partes que lhe foram desfavoráveis. “Ganhámos metade deste caso e vamos recorrer contra a outra metade”, referiu, acrescentando que a empresa não concorda com a decisão relativa às ferramentas para editores. “Os editores têm muitas opções e escolhem a Google porque as nossas ferramentas de tecnologia de anúncios são simples, económicas e eficazes”, concluiu.

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Kendrick Lamar é o novo embaixador da Chanel

Com a incerteza económica e a inflação a desacelerar o mercado de luxo, a marca aposta na parceria com o rapper norte-americano, escolhido para a campanha de óculos da Chanel

A parceria da marca de luxo francesa com Kendrick Lamar é revelada já no dia 22 de abril com o lançamento da mais recente campanha de óculos de sol, fotografada por Karim Sadli. O rapper norte-americano destaca o legado intemporal da centenária casa. “Como a marca não tem coleção de roupa para homem, tive de apostar nos óculos”. O rapper surge com um dos modelos no vídeo ‘Luther’, um dos temas do álbum GNX (2024).

Com a incerteza económica e a inflação a desacelerar o mercado de luxo, Bruno Pavlovsky, presidente da divisão de moda da Chanel, destaca o potencial dos óculos de sol. “Mais do que um simples acessório de moda, os óculos fazem parte do charme da Chanel e são vistos regularmente nos desfiles de moda. Com um estilo versátil, dão um toque final à silhueta”.

Embora seja raro a Chanel incluir roupas masculinas no prêt-à-porter, a marca já contratou alguns embaixadores, incluindo o ator Timothée Chalamet ou o cantor coreano G-Dragon.

A ligação de Lamar à ‘maison’ francesa começa em 2023, quando o cantor norte-americano comparece na Met Gala, que nesse ano homenageia Karl Lagerfeld, a usar um casaco ‘bomber’ de couro acolchoado e personalizado pela então diretora criativa Virginie Viard. A Chanel reúne-se novamente com Lamar e Dave Free para o desfile de alta-costura, em janeiro de 2024, que inclui a criação de um cenário megalómano, onde se destaca um medalhão iluminado da Chanel, e uma curta-metragem intitulada ‘The Button’.

O multipremiado artista de Compton tem mais de vinte e dois Grammy no currículo e um Prémio Pulitzer com o álbum DAMN, lançado em 2017. Aos 37 anos, é dono do estúdio criativo PGlang, que cofundou com Dave Free, e em 2023 ganhou seis prémios no festival de criatividade Cannes Lions, com a curta-metragem ‘We Cry Together’.
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Dentsu Creative Iberia e Havas Portugal são finalistas nos Clios Awards

‘Drawn To Equality’, da Dentsu Creative Iberia para a Visa, e a ‘Look For Freedom’, da Havas Worldwide Portugal para a Amnistia Internacional, são os trabalhos na ‘shortlist’ dos Clios Awards 2025

Catarina Nunes

Há duas agências nacionais com campanhas na ‘shortlist’ dos Clios Awards 2025: a ‘Drawn To Equality’, da Dentsu Creative Iberia para a Visa, e a ‘Look For Freedom’, da Havas Worldwide Portugal para a Amnistia Internacional. Na final estão 1.410 trabalhos, de agências de todo o mundo e os vencedores serão anunciados numa cerimónia em Nova Iorque, a 13 de maio.

‘Drawn To Equality’, da Dentsu Creative Iberia para a Visa FOTO DR

O projeto da Dentsu para a Visa é finalista em Branded Entertainment&Content na categoria de Imprensa e diz respeito a uma iniciativa com o A Bola, em que é incluída uma personagem feminina na tira de banda desenhada Barba e Cabelo, que o jornal desportivo apresenta diariamente.

‘Look For Freedom’, da Havas Worldwide Portugal para a Amnistia Internacional FOTO DR

O ‘Look For Freedom’ da Havas Worldwide Portugal está na ‘shortlist’ de Moda&Beleza na categoria Uso da Moda & Beleza. Este projeto para a Amnistia Internacional é feito em parceria com a designer de moda Katy Xiomara e transforma em vestidos as burcas que mulheres afegãs deixaram nos aeroportos, quando abandonaram o Afeganistão na sequência da invasão dos talibãs, em 2021.

Na ‘shortlist’ dos Clios Awards 2025 está também o projeto piloto da CUF, em que os sons das ressonâncias magnéticas são transformados em histórias para crianças em audiolivros, com as histórias criadas pelos escritores Mariana Jones e João Pedro Mésseder, além dos testemunhos de crianças e pais portugueses. O ‘Magnetic Stories’ para a Siemens Healthineers não é concebido por uma agência nacional (a criatividade é da norte-americana Area 23/IPG Health Company), mas conta com a produção da Bro Cinema.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Reveja os melhores momentos dos Prémios Marketing M&P’24

Veja o vídeo e conheça os protagonistas e quem subiu ao palco do evento a 16 de abril, no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, em Monsanto, numa iniciativa promovida pelo jornal Meios & Publicidade

A entrega dos Prémios Marketing M&P’24 decorreu ao final da tarde de 16 de abril, no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, em Monsanto, numa iniciativa promovida pelo jornal Meios & Publicidade. ‘Tu Mereces Mac’, da BBDO para a McDonald’s, é a campanha vencedora do Grande Prémio, em que a BBDO é distinguida como Agência Criativa do Ano, a OMD como Agência de Meios do Ano e Sérgio Leal (McDonald’s) como Marketeer do Ano.

Além destes quatro Grandes Prémios houve um total de 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes) numa cerimónia que também premeia a Adagietto, Arena Media, Bar Ogilvy, Dentsu Creative Iberia, Fuel, Fullsix, GR8 Events, Havas, Hearts&Science, OMD, Samy Alliance, SIC, Stream and Tough Guy, The Hotel, Tux&Gill e Uzina, entre outros. A lista completa dos vencedores está disponível aqui.

Das 82 inscrições apresentadas, 53 chegam à ‘shortlist’, o que corresponde a 64% das candidaturas. A seleção dos vencedores é da responsabilidade de um júri presidido por Fernanda Marantes, CEO do Havas Media Group.

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VML e Public’ põem ‘vacas felizes’ a gerir redes sociais da Terra Nostra

Ao transformar as vacas em ‘cowfluencers’, a marca reforça a ligação à comunidade digital e aposta numa comunicação que privilegia o humor

A nova estratégia de redes sociais da Terra Nostra, desenvolvida pela VML em parceria com a Public’, reforça o tom autêntico que a marca tem vindo a construir, aproximando ainda mais o público do dia a dia das vacas felizes que crescem nas pastagens verdejantes da ilha de São Miguel, nos Açores.

“Ao entregar as nossas redes sociais às vacas felizes, estamos a reforçar de forma criativa e envolvente o nosso propósito de fazer ‘o bem, bem feito’. No ano em que comemoramos 10 anos do programa Leite de Vacas Felizes, faz todo o sentido que sejam elas as grandes protagonistas das nossas redes sociais”, sublinha Yvan Mendes, diretor de marketing da Terra Nostra, citado em comunicado de imprensa.

A intenção da Terra Nostra é transformar as vacas em ‘cowfluencers’, reforçando a aposta numa comunicação de proximidade que privilegia a informalidade e o humor. “Queremos, sobretudo, que os nossos consumidores se divirtam, se aproximem da marca e conheçam melhor a vida no pasto”, refere Yvan Mendes.

Com esta nova abordagem, Terra Nostra reforça a sua ligação à comunidade digital, promovendo conversas sobre sustentabilidade, bem-estar animal e o programa Leite de Vacas Felizes. Segundo a marca, o TikTok, conta com “uma criadora de conteúdos ‘trendy’, com um perfil jovem e criativo”. O Instagram é gerido “por uma ‘influencer’ ‘foodie’, preocupada com a sustentabilidade, que adora partilhar a beleza dos Açores e o seu ‘lifestyle’ no pasto” e o Facebook, conta com “uma vaca sábia e experiente, que valoriza a tradição, a família e a comunidade”.

 

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Chanel escolhe estrela de Bollywood para embaixadora da marca

Uma decisão estratégica da ‘maison’ francesa, numa altura em que a Índia se consolida como o terceiro maior consumidor da indústria de luxo na região Ásia-Pacífico

A estrela de Bollywood, Ananya Panday, é a primeira embaixadora da marca de luxo na Índia. Uma decisão estratégica da ‘maison’ francesa, numa altura em que a Índia se consolida como o terceiro maior consumidor da indústria de luxo na região Ásia-Pacífico.

Apesar de representar apenas 2% das vendas globais do setor do luxo, a Índia é um dos mercados emergentes com maior potencial de crescimento. Atualmente, a Chanel conta apenas com duas lojas no país — em Mumbai e Nova Deli — e a parceria com a atriz, de 26 anos, que tem 26 milhões de seguidores nas redes sociais, pode ser o impulso necessário para a expansão da marca no digital.

Com uma carreira de apenas seis anos, Ananya Panday é atualmente um dos ícones de estilo mais proeminentes da geração Z. Filha do ator Chunky Panday e da estrela de televisão Bhavana Pandey, a atriz tem vindo a conquistar o público com o seu estilo ‘cool-girl’, que combina peças de ‘designers’ com ‘streetwear’.

Além da Chanel, Ananya Panday também representa a Swarovski e protagoniza campanhas da Jimmy Choo na Índia, mantendo ainda colaborações com marcas como Lakmé, Beats e Timex.

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Anúncio de 1988 inspira campanha da Levi’s com Beyoncé

‘Refrigerator’ (na foto) é o terceiro capítulo da campanha ‘Reiimagine’, que continua a revisitar o legado da Levi’s enquanto inspiração. A criatividade é da TBWA\Chiat\Day LA com produção da De La Revolución e da Prettybird

A Levi’s apresenta ‘Refrigerator’, o terceiro capítulo da campanha ‘Reiimagine’, protagonizada por Beyoncé. O anúncio recupera o espírito original do spot publicitário, que a marca norte-americana lança em 1988,  transformando-o numa declaração moderna sobre confiança, originalidade e poder.

“Através de ‘Reiimagine’ e da nossa parceria com a Beyoncé, uma das artistas mais influentes do nosso tempo, estamos a construir décadas da nossa iconografia clássica e a celebrar o que significa liderar com intenção e confiança”, refere Kenny Mitchell, diretor global de marketing da Levi’s, marca da Levi Strauss & Co, citado em comunicado de imprensa.

A campanha, desenvolvida pela Levi’s em parceria criativa com a TBWA\Chiat\Day LA, é produzida pela De La Revolución e pela Prettybird. Passado num restaurante à beira da estrada, o anúncio, que conta com a participação do cantor Willie Jones e é realizado por Melina Matsoukas, mostra a cantora e atriz com a camisa Iconic Western, os calções 501 Original, uma camisola de alças branca e uma bandana vermelha.

À semelhança de ‘Launderette’ e ‘Pool Hall’, ‘Refrigerator’ está a ser lançado globalmente, em televisão, meios digitais, redes sociais e suportes exteriores, numa altura em que a Levi’s prepara ativações da marca para amplificar a campanha.

Marcell Rév, cineasta vencedor de um prémio Emmy, também colaborou com a marca no desenvolvimento dos anúncios, tal como o fotógrafo Mason Poole, que assina as fotografias promocionais.

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Investimento em media cai 29,1% em cinco anos

As verbas alocadas à publicidade em imprensa desceram de 72% para 51% entre 2019 e 2024, com as marcas a privilegiarem os conteúdos gerados pelos utilizadores, revela um estudo internacional do WARC

O investimento dos anunciantes internacionais em media caiu 29,1% em cinco anos. De acordo com o estudo ‘Global Ad Trends report: Advertising’s Breaking News Problem’, realizado pelo World Advertising Research Center (WARC), passou dos 72% em 2019 para os 51% em 2024. Em 2025, não deve ultrapassar os 32,3 mil milhões de dólares (€28,4 mil milhões).

Segundo a análise, a divulgação de informação noticiosa, marcada por guerras comerciais e conflitos armados ao longo do período estudado, continua a gerar audiências, mas não atrai investimento publicitário para as empresas de comunicação social, com as marcas a privilegiarem os formatos gerados pelos utilizadores e pelos produtores de conteúdo.

Para 2026, prevê-se uma nova redução do investimento em media, alerta o WARC. “Para as editoras de revistas, o gasto previsto é de 3,7 mil milhões de dólares (€3,2 mil milhões) em 2025, o que corresponde a uma queda de 38,6% em comparação com 2019”, refere o estudo. O relatório avança ainda que os anunciantes estão a favorecer as plataformas digitais globais, como o Google e a Meta, para investir em anúncios direcionados e escaláveis.

“O crescimento futuro depende de dados próprios, de ambientes fiáveis ​​e da diversificação de receitas para além dos anúncios, através de subscrições e relações diretas com o consumidor”, defende o estudo do WARC, que revela que há cada vez mais anunciantes a evitar colocar anúncios ao lado de conteúdos considerados controversos, preferindo divulgá-los junto de temas mais leves.

Marcas evitam assuntos polémicos

Os anunciantes procuram aparecer associados a informação desportiva e a notícias sobre inovação tecnológica, consumo e o estilo de vida, desvalorizando o valor anteriormente atribuído às notícias publicadas em secções de política, economia e sociedade. A intenção é evitar serem associados a polémicas que os afetem.

“As marcas estão cada vez mais receosas no que se refere ao jornalismo dos temas mais sérios. O bloqueio de palavras-chave prejudica a capacidade dos órgãos de informação de monetizarem momentos noticiosos, enquanto que o investimento publicitário está a migrar cada vez mais do jornalismo profissional para os produtores de conteúdo”, sublinha Alex Brownsell, diretor de conteúdos da WARC Media.

No Reino Unido, só 3,7% do investimento publicitário em televisão é que foi canalizado para os períodos de transmissão de programas noticiosos, em 2024. Nos Estados unidos, os maiores anunciantes da indústria automóvel, do retalho, das finanças e das telecomunicações também seguem o mesmo caminho, transferindo uma grande parte dos investimentos para as publicações digitais, para as redes sociais e para o marketing de influência.

“Os smartphones, as redes sociais e a produção de conteúdos personalizados tornaram as notícias digitais mais convenientes e atrativas, especialmente para os públicos mais jovens”, salienta o relatório. A análise do WARC menciona ainda um estudo da consultora de marketing e comunicação Stagwell, que tem por base um inquérito a 50 mil executivos da Europa, Médio Oriente e África, que refere que 85% dos inquiridos acredita que investir em media continua a compensar financeiramente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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O que pode ler na edição 979 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas

Na edição 979 do M&P, o destaque vai para um artigo que questiona se a publicidade minimalista veio para ficar, tendo em conta as várias campanhas lançadas recentemente que seguem esta linha, como a ‘Iconic Needs No Explanation’, da McDonald’s.

Com a atenção do consumidor a durar menos do que um scroll, a publicidade minimalista fala para os consumidores que procuram transparência, autenticidade e humildade. A tendência é um movimento de regresso à simplicidade.

A McDonald’s está também em destaque nos Prémios Marketing M&P’24, ao vencer o prémio Marketeer do Ano (Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s) e o Grande Prémio, com a campanha ‘Tu Mereces Mac’, criada pela BBDO, que é eleita Agência Criativa do Ano.

Na cerimónia de entrega de prémios, a 16 de abril no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, no Monsanto, em Lisboa, a OMD sobe ao palco como Agência de Meios do Ano. Além destes prémios foram atribuídos outros 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes).

No ranking mensal da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P, Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram. Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela.

Apesar de a imprensa estar em queda, está na calha o relançamento de algumas publicações extintas no passado, como o jornal 24 Horas e a versão em papel da revista Fora de Série, por exemplo), enquanto alguns grupos de media fazem parcerias entre eles, como o Público com a TSF.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Francisco Faria, criador de conteúdos digitais e fundador das marcas portuguesas Hurricane e Blue Avenue, conta as razões que o levam a mudar-se de Lisboa para Madrid.

Miguel Valente, diretor criativo da Winicio, explica na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?’ as razões da escolha da ‘Whatever’s Confortable”, da Wieden + Kennedy para a marca de bebidas Southern Confort, como a campanha que gostaria de ter feito. A ‘4 Anos de Isolamento’, para a Associação Salvador, é a que mais gostou de fazer.

Na opinião, João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, escreve que se pensarmos nos efeitos que a guerra das tarifas vai provocar nos investimentos publicitários, teremos a certeza de que a primeira reação será a de levantarmos muros.

Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, desmonta os mitos sobre os quais fomos alicerçando as convicções sobre o insucesso nacional, para questionar as razões de não haver marcas portuguesas globais.

Questionando se os videojogos com o intuito de violar mulheres são aceitáveis, Paula Cosme Pinto, comunicadora para a igualdade de género e temas sociais, escreve sobre o No Mercy, que apesar das críticas e denúncias permanece à venda em Portugal, com uma avaliação “muito positiva” dos utilizadores.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo, em conjunto com a Initiative, para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas.

Cada vez que dizem uma asneira, o tradicional ‘bip’ do som de censura é substituído pelo som ‘Ciiiffff’, enquanto a boca do apresentador é coberta por um logotipo digital do Cif.

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iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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