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Há vida para lá da morte anunciada

Quando se olha para os números do investimento publicitário na imprensa parece quase uma heresia manter um pensamento optimista para o futuro do sector.

Pedro Durães
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Há vida para lá da morte anunciada

Quando se olha para os números do investimento publicitário na imprensa parece quase uma heresia manter um pensamento optimista para o futuro do sector.

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Quando se olha para os números do investimento publicitário na imprensa parece quase uma heresia manter um pensamento optimista para o futuro do sector. O mercado sofre, de uma forma generalizada, quebras acentuadas que só agora começam a dar sinal de estabilização, à excepção do digital que revela um potencial de crescimento acentuado. Mas é na imprensa que as quebras mais se fazem sentir. Não é de agora que se vaticina o definhar deste meio de comunicação, com os anunciantes a apostarem cada vez mais no meio digital, nas redes sociais e em acções diferenciadoras. Num momento em que se sente a influência pós-Avatar, com o 3D a dominar não só as conversas mas também os interesses de várias marcas, quando se fala de inovação na publicidade pensa-se em 3D, em novas tecnologias, multimédia… A tendência, quando uma marca procura inovar na forma de comunicar com os seus consumidores, é olhar para a tecnologia, o que faz com que, pelo menos à primeira vista, a imprensa fique de fora dos planos da marca. Mas falar em inovar também pode ser falar de imprensa. Prova disso são iniciativas inovadoras como aquela que recentemente foi noticiada pelo M&P, em que a revista Egoísta está a preparar uma capa apenas visível depois de ser colocada no micro-ondas ou, ao nível do investimento de comunicação das marcas, a aposta da Renault na tecnologia video in print com o encarte veiculado na revista Sábado. A dar ainda os primeiros passos em Portugal, estes anúncios diferenciadores e inovadores na imprensa poderão contribuir para alavancar o investimento publicitário na imprensa? Haverá vida para lá do tradicional anúncio de página ímpar ou meia página? “Eu acredito que a media impressa ainda tem fôlego para se manter competitiva por muitos anos. É uma plataforma que oferece recursos quer para o anunciante quer para o jornalista se relacionarem com todos os cinco sentidos que constituem o nosso sistema de representação”, aponta Sergio Picciarrelli Junior, especialista da área de desenvolvimento de novos produtos na Editora Abril. Há 18 anos com funções de pesquisa e estudo de novas formas de comunicar através da imprensa na editora brasileira, Picciarelli é também autor do livro Encartes Especiais – a mídia impressa em busca de novas forma de comunicar e responsável pela criação e manutenção do site anunciosdiferenciados.com.br., onde faz uma compilação e dá conhecer exemplos das possibilidades proporcionadas pela imprensa no domínio da comunicação. No site é possível ver exemplos da utilização de texturas ou aromas em anúncios de imprensa, bem como aplicações criativas como é o caso de um anúncio de uma marca de desinfectantes para insectos em que a agência Maruri Grey, do Equador, fez uma inserção com o mote Pare de matar insectos com a sua revista preferida, onde as revistas eram entregues aos leitores enroladas e presas por uma fita que levava ao anúncio no interior da publicação.

Sinto, logo a marca existe

Para Sergio Picciarelli Junior é perfeitamente possível alcançar maior impacto sendo inovador na impressa do que numa acção ligada a inovações tecnológicas. Para isso basta estimular o consumidor, tirar partido da criatividade e conceber anúncios impressos capazes de estimular os sentidos do leitor, sendo, muitas vezes, a simplicidade a tomar as rédeas da inserção. “É totalmente possível, temos diversos casos. Cito um anúncio de uma empresa aérea em que a própria página da revista foi amassada para passar a ideia de como um viajante se sentiria após viajar na classe económica de uma companhia concorrente. Não foi aplicado nada de especial e nem foi preciso gastar mais com papel extra para imprimir o encarte, a única tecnologia utilizada foram as pessoas contratadas para abrir a revista, amassar a página e fecha-lá novamente”, exemplifica. “A melhor forma de explorar as potencialidades da publicidade na imprensa é utilizar a comunicação não-verbal”, considera Picciarelli, explicando que “através do não verbal surge a interactividade pela comunicação em múltiplos canais, que se confirmam ou se reafirmam mutuamente. A interacção é constituída pela multiplicidade de modos de comunicação, como o tacto, o olfacto, o espaço e o tempo”. O responsável pelo desenvolvimento de novos produtos na Editora Abril sublinha que já foram explorados os cinco sentidos na concepção de encartes e inserções publicitárias na imprensa: “Já foram produzidas peças que estimulam o tacto através de relevos e vernizes, bem como peças com aromas cuja percepção é imediata pelo olfacto e em muitos casos não pode ser traduzido pela imagem ou pelo texto. A fragrância desperta diversas sensações, de forma mais rápida do que a imagem isolada. Já foram utilizadas em revistas fragrâncias de flores, aromas que estimulam o apetite e até os mais extravagantes, como aromas de uma fogueira ou de um estábulo”, conta, acrescentando que “são utilizadas também formas sofisticadas de comunicação como o caso dos pop-ups e dobraduras no formato da embalagem do produto, vantajosas já que o conhecimento visual pode ilustrar e ajudar a compreender mais facilmente o que não está presente fisicamente. Outras já exploraram a audição com textos ou jingles de campanhas gravados num chip que é accionado no momento em que o leitor abre a revista, e o paladar com a veiculação de pacotes com amostras de chá, sumo, temperos…”. Mas, na prática, a aplicação deste tipo de sensações conseguirá estabelecer verdadeiro contacto com a marca e com a mensagem pretendida ou estará a ser utilizado apenas para ser diferente? Se dúvidas houvesse acerca do potencial criativo destas opções, o M&P pediu a Picciarelli para dar alguns exemplos de aplicações concretas. “Poderia dar centenas de exemplos. Temos um encarte de uma cerveja, a Bohemia, que foi impresso em papel camurça e o leitor sentia a superfície macia do papel, acompanhado da chamada A sensação que você sente nos dedos logo vai ter o prazer de sentir na boca, exemplifica, continuando a lista: “outro exemplo foi um encarte criado para o lançamento de um modelo de carro personalizado para surfistas, o Peugeot 207 Quicksilver, que foi impresso em parafina e o encarte podia ser retirado da revista e passado na prancha, ou outro anúncio de cerveja em que as revistas foram duplamente protegidas por uma película plástica, congeladas num molde, embaladas em caixas isoladoras e transportadas em camiões frigoríficos até à casa do leitor”, recorda. Mais? “Temos exemplos de anúncios com aroma para o lançamento de um modelo de carro off-road em que foi aplicado cheiro de floresta ou, no campo auditivo, uma cinta com chip sonoro criada para uma empresa de segurança que envolvia a revista e, quando o leitor abria a cinta para ler a revista, era disparado um som de alarme”.

A tecnologia ao serviço da imprensa

Há, no entanto, um entrave que está a desviar a atenção das potencialidades da publicidade na imprensa: quando se pensa em inovação e tecnologia a tendência é não as associar à imprensa mas sim a outros meios, como a televisão ou a internet. “É preciso que o anunciante, e principalmente os profissionais de criação de uma agência, tomem conhecimento das tecnologias e dos recursos disponíveis no mercado gráfico. Vejo a necessidade de, logo na formação educacional, o jovem profissional ter contacto com as tecnologias e deparar-se com cases de sucesso para estimular a sua criatividade para esta plataforma. Só assim os criativos terão as melhores ideias de como utilizar um recurso existente de forma pertinente ao produto que o anunciante quer promover”, considera Sergio Picciarelli Junior. “Eu e as pessoas que trabalham na minha área na editora Abril estamos a fazer um trabalho muito grande de divulgação dessas possibilidades nas maiores agências de publicidade do Brasil, nas universidades, em simpósios e também nos departamentos de marketing das empresas. Procuro, através de exemplos e de cases de sucesso, demonstrar como um encarte com efeito especial impacta mais do que um anúncio de página simples”, aponta Picciarelli, traçando aquela que deverá ser a actuação do mercado no sentido de despertar os profissionais do sector para estas potencialidades, e alertando para o facto de ser “importante demonstrar os processos já existentes e as novidades, apresentando também materiais que nunca foram utilizados em revistas e foram adaptados para serem utilizados, como tecidos, papéis especiais, borrachas, metais, adesivos, colas, brindes e qualquer coisa que possamos imaginar”. “No final do ano vendemos para a agência de publicidade que tem a conta da Natura, empresa de comésticos, um anúncio com papel semente em que, após ler o anúncio, o leitor destaca da revista, planta e após alguns dias nasce uma flor”, exemplifica.

O futuro da publicidade no papel

Se a imprensa ainda tem cartas para dar no mercado publicitário, qual será então o caminho a seguir, as tendências, o futuro deste meio? “No actual cenário de transformações, se alguém souber qual é o futuro é um grande candidato a multimilionário. No actual cenário, quem fizer uma previsão para mais de três anos ou é maluco ou gosta de correr riscos. Quando nasceu o cinema diziam que o teatro acabaria, quando nasceu a televisão diziam que a rádio acabaria, quando nasceu a fotografia diziam que a pintura acabaria. Estão aí até hoje”, diz Picciarelli. Ainda assim, o profissional considera ser “normal que haja uma dispersão de audiência e de verbas com o advento dos media digitais e, para contornar esta situação, acredito que há a necessidade de pensar em projectos que criem uma sinergia entre o digital e o impresso. O digital e o impresso devem trabalhar juntos”, avança, apontando um cenário possível: “Para um anúncio de automóvel, com a tecnologia de impressão digital é possível enviar um SMS a um assinante de uma publicação pedindo para ir a um hot-site da marca para escolher a cor do carro, o tipo de estofamento, os acessórios de preferência e, na edição seguinte, recebe o anúncio da sua revista com o anúncio impresso da forma que escolheu”.

Outra das tendências identificadas por este responsável de novos produtos na Editora Abril e especialista em anúncios inovadores para imprensa passa pela “personalização cada vez maior, por criar anúncios específicos para o público de cada marca e não para muitas pessoas. Temos como exemplo um anúncio da Nextel, que veiculou numa revista com tiragem de 200 mil exemplares quinzenais, a Exame, mas foi entregue para um mailing reduzido de apenas 250 assinantes”. Além disso, e como já tinha referido, Picciarelli sublinha que “cada vez mais os profissionais optarão por criar anúncios interactivos, seja pelo estímulo do tacto, do olfacto, da audição ou de qualquer outra forma que desperte a atenção do leitor e faça com que perca mais tempo naquela página e entenda melhor o produto”. E a publicidade impressa continua, neste campo, a contar com uma vantagem face a outros meios: “Gosto muito dos anúncios que permitem o estímulo do tacto e do olfacto pois, por enquanto, não é possível que sejam estimulados pela internet, televisão, rádio, mobile ou iPad”, lembra, acrescentando que “como muitos já disseram, entre eles o escritor brasileiro Millor Fernandes, o livro, ou a revista no nosso caso, é uma das melhores invenções da nossa época: não precisa de cabos, de baterias, de carregadores, de softwares, não precisa de reiniciar… Eu completo dizendo que, além disso, é possível aplicar cheiros, sons, texturas, amostras de produtos, sumos, chás, cremes e ainda… ler na casa-de-banho”.

Sobre o autorPedro Durães

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Nike homenageia Rafael Nadal em filme publicitário (com vídeo)

A campanha (na foto), que é uma homenagem aos 23 anos de carreira do ex-tenista e é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight, foi criada em colaboração com a Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah

A Nike acaba de lançar uma campanha que homenageia a carreira de Rafael Nadal, que disputou o último jogo da carreira profissional na Taça Davis. A campanha, intitulada ‘Greatness’, é uma colaboração entre a equipa criativa da Nike e a agência criativa Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah.

A campanha, que é uma homenagem cinematográfica aos 23 anos de carreira do ex-tenista, é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight. O filme revisita o percurso profissional de Rafael Nadal, que conquistou 22 títulos do Grand Slam, 92 títulos de carreira, duas medalhas de ouro olímpicas e mais de mil vitórias em partidas individuais.

O anúncio também apresenta o lado filantrópico do desportista espanhol, que criou a Fundação Rafa Nadal, uma instituição que apoia jovens através do desporto, em parceria com a Rafa Nadal Academy. O ex-tenista, que é atleta da Nike desde os 13 anos, tem trabalhado em colaboração com as equipas de produto da marca ao longo da carreira para criar modelos de calçado e vestuário que refletem a evolução do seu jogo e estilo.

A Nike não é, no entanto, a única marca a homenagear a carreira de Rafael Nadal. A Telefónica, um dos principais patrocinadores do tenista espanhol, lança, através da Movistar, a campanha ‘Qué Suerte Hemos Tenido’. O guião, de autoria da agência interna da Telefónica, gira em torno do conceito de sorte, elogiando o desportista pelas alegrias desportivas que deu aos espanhóis.

O filme publicitário está a ser divulgado no serviço de ‘streaming’ da operadora, a Movistar Plus, em formato de reportagem especial, fazendo uma retrospetiva da carreira do desportista, nascido em Manacor, em 1986, ao longo dos anos.

Entre as empresas que apoiam Rafael Nadal está também a Kia. A fabricante automóvel sul-coreana nomeou o ex-tenista embaixador mundial da marca em 2006. O contrato, entretanto prolongado, estende-se até 2025. Antes de anunciar o fim da carreira, o atleta também renovou os compromissos com várias empresas espanholas, como é o caso da Telefónica e do Banco Santander.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Marktest lança serviço de medição de áudio digital

“Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento para todos os players da indústria”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa

Pod_Scope é o novo serviço de medição de áudio digital que a Marktest está a lançar. A Bauer Media Audio Portugal, a Impresa, o Observador e o Grupo Renascença Multimédia integram o projeto, que dá origem um ranking mensal de podcasts.

A listagem é elaborada a partir da análise do número de ‘downloads’ acumulados do mês, de ‘downloads’ médios por semana e de ‘elisteners’ médios por semana. O Pod_Scope Rank inclui também dados de caracterização dos títulos, incluindo o género temático, o nome do ‘publisher’ e o número de novos episódios lançados desde o ranking anterior.

“Este lançamento é um marco importante para o mercado de áudio em Portugal. Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento sobre estas plataformas para todos os ‘players’ da indústria dos media”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa.

Segundo o documento, o serviço pode ser subscrito por todos os operadores de ‘podcasting’ a operar no mercado nacional “que utilizem plataformas de distribuição com os requisitos técnicos necessários e adiram aos critérios de contabilização de podcasts do IAB [Interactive Advertising Bureau]”.

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Solução inovadora portuguesa promete revolucionar o futuro da comunicação empresarial

Registered Message é o nome do serviço disponibilizado pela E-goi que entrega a mesma eficiência das cartas registadas e que promete uma economia de 95% ao desmaterializar o correio tradicional.

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Num escritório no coração de Matosinhos, a equipa da E-goi, empresa portuguesa líder em automação de marketing omnichannel, está a redefinir o futuro da comunicação corporativa. Um dos seus produtos, o Registered Message, promete transformar processos que há décadas permaneciam inalterados.

“Imaginem um mundo onde as cartas registadas são coisa do passado”, explica Miguel Azevedo, Product Manager da E-goi. “É exatamente isso que propomos com este serviço inovador”.

O Registered Message é uma solução digital que permite às empresas enviar comunicações importantes por email e sms, de forma segura e rastreável, em alternativa ao correio registado tradicional. Também chamadas “mensagens registadas”, estas comunicações transacionais enquadram-se no envio de notificações de pagamento, alertas de informações processuais e outros documentos oficiais, via email ou sms, com carácter legal. Mas o que significa isto, na prática?

Desmaterialização: O Fim das Cartas Registadas

Para muitas empresas, o envio de cartas registadas tem sido um processo demorado e custoso. A Credibom, uma instituição financeira líder em Portugal, era uma dessas empresas até recentemente, quando passou a utilizar o serviço Registered Message da E-goi para o envio das suas comunicações.

A instituição financeira trocou o envio das suas tradicionais cartas registadas físicas pelo Registered Message, ferramenta que possibilita a redução de, aproximadamente,  93,4% dos custos com este. Uma mais-valia que trouxe mais eficiência e menos gastos.

Além de simplificar o envio de mensagens, este tipo de comunicação também tem um impacto ambiental positivo ao reduzir significativamente o uso de papel.

Prova de Comunicação: Um Selo Digital de Confiança

Mas e quanto à segurança e validade legal destas comunicações digitais? É aqui que o Registered Message realmente se destaca.

“Cada mensagem enviada através do E-goi Registered Message recebe um selo de certificação da Multicert. Isto fornece uma prova irrefutável de que a comunicação foi enviada, recebida e, em muitos casos, lida pelo destinatário”, destaca Miguel Azevedo.

Este recurso tem-se mostrado particularmente valioso para empresas que lidam com comunicações sensíveis, como notificações de dívidas ou avisos de corte de serviços.

Gestão de Alterações Contratuais: Mais Eficiência para Empresas

Para grandes corporações, a gestão de alterações contratuais sempre foi um desafio logístico, mas com a nova solução da E-goi, isso já não será um problema.

“Com o Registered Message, é possível enviar atualizações contratuais para milhares de clientes de uma só vez, com a certeza de que cada interação será registada e armazenada”, conta Miguel Azevedo.

Olhando para o Futuro

Enquanto o sol se põe sobre Matosinhos, a equipa da E-goi continua a trabalhar, impulsionada pela visão de um futuro digital mais eficiente e seguro.

“O Registered Message é apenas uma das muitas soluções da E-goi”, conclui Miguel Azevedo. “Estamos constantemente a inovar, procurando novas formas de tornar a comunicação empresarial mais eficaz, segura e sustentável.”

À medida que mais empresas adotam soluções como o Registered Message, fica claro que o futuro da comunicação corporativa já chegou. E, pelo que parece, esse futuro é digital, eficiente e, acima de tudo, português.

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68% dos marketers não estão a atingir agregados familiares unipessoais

De acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa, que incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia

O número de agregados familiares unipessoais está a aumentar, mas mais de metade (68%) dos profissionais de marketing parece estar a perder a oportunidade de mercado que advém deste grupo demográfico, de acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC (World Advertising Research Center).

Segundo o estudo, que tem por base inquéritos a cerca de mil profissionais de marketing de todo o mundo, entrevistas com especialistas e análises da própria equipa do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa. As peculiaridades desta situação incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia.

A análise do WARC revela que em 2023, os agregados familiares com uma só pessoa representavam aproximadamente 20% do total de agregados familiares em todo o mundo. Prevê-se que esta percentagem aumente para 48%, até 2040, ultrapassando a taxa de crescimento de todos os outros tipos de agregados familiares.

O WARC argumenta que este facto está a criar uma oportunidade para as marcas adaptarem os produtos e as mensagens aos consumidores individuais, de modo a responderem às suas necessidades e a estabelecerem uma ligação através de mensagens que se enquadrem no seu estilo de vida.

O estudo revela também que 65% dos profissionais de marketing preveem uma melhoria das condições do mercado em 2025, com uma maior confiança nos gastos dos consumidores, o que conduzirá a uma mudança de abordagem, para um posicionamento orientado para o valor, em vez dos descontos.

“Embora seja improvável um crescimento rápido a nível mundial em 2025, há razões para esperar uma maior estabilidade do que a registada nos últimos anos, à medida que os bancos centrais recuperam o controlo da inflação e as taxas de juro diminuem. O WARC prevê que o investimento publicitário mundial aumente para 1,15 biliões de dólares no próximo ano”, adianta Aditya Kishore, diretor de ‘insight’ do WARC.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Beatriz Mesquita lidera gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma ao M&P Beatriz Mesquita (na foto)

Beatriz Mesquita acaba de assumir a gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global, reforçando a equipa da agência de comunicação, relações públicas e estratégia digital. A nova responsável substitui Gonçalo Castilho Pernas, novo diretor de produção da Showbees.

A experiência em marketing de influência em Portugal e no estrangeiro revelou-se decisiva para a contratação, numa altura em que a agência liderada por Isabel Jorge de Carvalho procura expandir uma área de negócio que, há um ano, representava 10% do volume de negócios da agência.

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma Beatriz Mesquita, em declarações ao M&P.

Licenciada em comunicação e multimédia pela Universidade Lusíada, Beatriz Mesquita trabalha em comunicação e assessoria de imprensa desde 2011. Em 2018, enquanto comunicava a Dockers, marca do grupo Levi Strauss & Co, dá os primeiros passos no marketing de influência.

Em 2021, muda-se para o YoungNetwork Group, assumindo a coordenação da comunicação e do marketing de influência do grupo. Depois de uma passagem pela Media.Monks, em Amesterdão, onde desempenha o cargo de gestora de marketing de influência, regressa a Portugal.

Na IF Comunicação, acumula a liderança do departamento de marketing de influência da agência com a assessoria de imprensa a marcas e empresas, entre maio de 2022 e novembro de 2024.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Há dois finalistas nacionais nos Eurobest Awards 2024

Das 20 candidaturas apresentadas ao festival europeu de criatividade e comunicação publicitária, apenas duas podem conquistar prémios. A Dentsu está na ‘shortlist’ com a campanha para a Visa e a Bar Ogilvy pela que concebeu para a Meo

A Bar Ogilvy e a Dentsu Creative são finalistas nos Eurobest Awards 2024. Das 20 candidaturas apresentadas por agências nacionais, as duas agências são as únicas na corrida ao Grande Prémio e aos prémios de Ouro, Bronze ou Prata, nas categorias em que estão nomeadas.

A Bar Ogilvy é finalista na categoria Direct Shortlist, na subcategoria Use Of Humor, com a campanha ‘Filhos do Euro’, da Meo, que divulga uma oferta comercial da operadora. A continuação da campanha ‘Faz Amor Pelo Amor à Seleção’, que incentivava o aumento da natalidade, é a única finalista da categoria.

A Dentsu Creative é um dos finalistas da categoria Entertainment, na subcategoria Diversity & Inclusion In Sport, com a campanha ‘Drawn To Equality’, criada para a Visa e que acaba de ser reconhecida com duas Pratas nos Clio Sports Awards 2024. Divulgada no jornal A Bola, é marcada pela inclusão de uma personagem feminina na tira de banda desenhada que a publicação desportiva apresenta diariamente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Audiências semanais: cabo é o único em queda

Na semana de 18 a 24 de novembro, dois jogos de futebol e o ‘Telejornal’ da RTP1, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta ligeiramente, registando um aumento de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão aumenta de forma ligeira esta semana cerca de quatro minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e trinta e quatro minutos diárias, face à semana anterior.

Nas contas do ‘share’ de audiência, a RTP1 e o ‘outros’ (visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) reforçam o valor do seu ‘share’, a SIC e a TVI mantêm o valor da semana anterior, e o cabo é o único canal que regista uma queda da quota de audiência esta semana.

Com o reforço do ‘share’, a RTP1 tem agora 12,4%. A SIC, que mantém o valor que já tinha, continua com 14,0% de ‘share’ e o mesmo acontece com a TVI, que mantém os mesmos 15,5% de quota que já detinha. O cabo desce esta semana até aos 39,1% de quota de audiência, ao contrário do que se verifica com o ‘outros’, que reforça e tem agora 17,9% de quota semanal.

No top 10 dos canais mais vistos do cabo, a SIC Notícias está de regresso ao pódio, que continua a ter nos primeiros lugares a CMTV e a CNN Portugal. Nas posições que se seguem estão os canais Star Channel, Hollywood, Globo, SIC Mulher e Star Movies. Na posição seguinte, destaque para o regresso do Canal 11 à tabela dos mais vistos da semana. A fechar este top 10 encontra-se o V+, antigo TVI Reality.

Esta semana há dose dupla de futebol no topo da tabela da programação global, com a liderança a ser ocupada pela transmissão de ‘Futebol – Liga das Nações/Croácia X Portugal’, feita pela RTP1, e a posição seguinte a pertencer a ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Benfica X Estrela da Amadora’, também transmitido na RTP1. Seguem-se o ‘Telejornal’, da RTP1, o ‘Jornal da Noite’ da SIC e ainda o reality show da TVI ‘Secret Story’.

O programa informativo ‘Grande Jornal – Noite’, da CMTV, lidera o top dos conteúdos mais vistos da oferta do cabo, sendo seguido por ‘Grande Jornal – Tarde’ e pelo ‘Jornal 7’. Nas restantes posições encontram-se o desportivo ‘Golos: Segunda Parte/Moreirense X FC Porto/Ipswich Town X Manchester Utd’ e o ‘Jornal de Portugal’, ambos conteúdos da CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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Trabalhadores da TIN ainda não receberam salário de outubro

“Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, assume a administração da Trust in News em comunicado

Os trabalhadores da Trust in News (TIN) ainda não receberam os salários de outubro. A administração da empresa comprometeu-se a iniciar o pagamento a 19 de novembro mas, até ao momento, nenhum dos colaboradores contactados pelo M&P tinha a situação regularizada, existindo também subsídios de alimentação e férias por liquidar.

Luís Delgado, proprietário da editora responsável pela publicação de títulos como Visão, Exame, Caras, TV Mais e Prima, contactado pelo M&P, remete as explicações para o comunicado público que a administração da TIN divulgou a 18 de novembro, sem adiantar mais pormenores.

“A administração tem feito todos os esforços para manter em dia os salários e subsídios de todos os trabalhadores, algo que, infelizmente, ainda não conseguiu cumprir integralmente. Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, refere o documento.

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Publicidade exterior falsa promove nova coleção da Lions of Porches

A campanha digital (na foto), que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa

A Lion of Porches está a lançar a sua primeira campanha com publicidade exterior falsa (‘Fake Out Of Home’), em que elementos digitais são representados no mundo real, através de realidade aumentada, para promover a coleção cápsula Lion of Porches x FDI – Portugal.

A campanha, que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa para captar a atenção do público.

No filme publicitário, turistas que se encontram num passeio de barco pelo rio Tejo são surpreendidos pela aparição de um modelo gigante do casaco técnico, uma das peças de destaque da coleção. A peça surge na água e transforma o cenário ao congelar o rio, enquanto os turistas gravam o acontecimento. De acordo com a marca, citada em comunicado, “o anúncio pretende representar o espírito dos desportos de inverno e refletir a capacidade de inovação da Lion of Porches e o seu espírito vanguardista”.


A nova coleção, desenvolvida em Portugal e em parceria com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDI), é concebida para os atletas das seleções nacionais de desportos de inverno e para aqueles que irão participar nas qualificações para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. A linha de edição limitada está disponível em lojas selecionadas – NorteShopping, loja de rua de Braga, Centro Comercial Amoreiras e Vasco da Gama em Lisboa, e na loja da Covilhã, além da plataforma online da Lion of Porches.

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Jaguar faz anúncio sem carro (com vídeo)

Alegada “wokeness” da campanha (na foto) e reposicionamento para um público mais jovem e diverso é alvo de críticas. Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”

A Jaguar está a ser alvo de críticas, após lançar a campanha que dá a conhecer a nova imagem da marca, que a empresa de automóveis considera “destemida, exuberante e atraente”. Tendo em conta as reações nas redes sociais, no entanto, a melhor palavra para a descrever é “polarizadora”.

A marca britânica de automóveis lançou o ‘rebranding’ a par da nova campanha ‘Copy Nothing’, que está a dividir opiniões nas redes sociais, com a Jaguar a ser criticada por ser “woke” e “desequilibrada” devido ao anúncio, que mostra pessoas de etnias diversas e de todas as idades, num ambiente de ficção científica com cores vibrantes .

O filme publicitário apresenta um elenco de pessoas vestidas com roupas futuristas, mas não aparece um único carro da marca. O objetivo da Jaguar com a campanha e a nova imagem, é afastar-se do tradicional e antiquado, que tem como herança, para abraçar valores mais inclusivos, disruptivos e modernos.

Uma das cenas do anúncio mostra um homem a apagar com com um pincel de tinta branca as palavras ‘delete ordinary’. Outra cena mostra uma mulher com um martelo, acompanhada pela frase ‘break moulds’.

A reação levanta questões sobre se a nova marca, destinada a apelar a um público mais jovem e mais diversificado, corre o risco de alienar os clientes fiéis da marca.

Entre as pessoas que ridicularizam o anúncio nas redes sociais, encontra-se o CEO da Tesla e proprietário do X, Elon Musk, que questiona: “vendem carros?”, uma referência ao facto de o vídeo não incluir quaisquer veículos.


Nas redes sociais, a Jaguar não se inibiu de responder às críticas. A marca respondeu a Elon Musk convidando-o para a Semana de Arte de Miami, no início de dezembro, que é patrocinada pela Jaguar e onde a marca planeia apresentar um novo carro concetual.

Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”, acrescentando que, apesar de a reação à campanha, que teve mais de 160 milhões de visualizações nas redes sociais, ter sido “muito positiva”, está desiludido com o “ódio e a intolerância” nos comentários dirigidos às pessoas que aparecem no vídeo.

Quanto ao novo logótipo da Jaguar, que utiliza um tipografia personalizada que combina letras maiúsculas e minúsculas, e que a marca descreve como uma “celebração do modernismo” com a sua “forma geométrica, simetria e simplicidade”, as vozes críticas sugerem que não estava à altura das aspirações ‘premium’ da Jaguar. A paleta de cores da Jaguar também está a mudar, passando a incluir tons de amarelo, vermelho e azul.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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