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O sprint das marcas de televisão

Ano de Campeonato do Mundo ou de Europeu de Futebol é, para milhares de pessoas, ano de trocar de televisor.

Pedro Durães
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Ano de Campeonato do Mundo ou de Europeu de Futebol é, para milhares de pessoas, ano de trocar de televisor.

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Ano de Campeonato do Mundo ou de Europeu de Futebol é, para milhares de pessoas, ano de trocar de televisor. Maior, com alta definição e possibilidade de emitir um som próximo do de uma sala de cinema ou com as mais recentes tecnologias multimédia são alguns dos argumentos apresentados. Ou, então a última novidade: colocar uns óculos e quase entrar em campo com a tecnologia 3D. Em ano de Mundial, a febre do futebol contagia os consumidores e junta-se à febre dos equipamentos e aparelhos de entretenimento. Resultado: nos meses que antecedem o apito inicial os consumidores lançam-se numa corrida às prateleiras para transformar a sua sala naquilo que de mais parecido haja com um estádio de futebol. As marcas deste segmento de mercado alinham estratégias para chegar à final com um aumento significativo do volume de vendas e facturação, graças a estratégias que contemplam o lançamento de novos produtos e o planeamento de marketing e comunicação, com as marcas a fazerem um esforço de comunicação extra e a aproveitar para apresentar novos posicionamentos de mercado e acções promocionais. “O Mundial de Futebol é dos eventos desportivos mais consumidos e que melhores conteúdos televisivos gera. É, por isso, natural que o consumo de televisores cresça antes e durante a prova e que as marcas que os comercializam aproveitem o momento para promover as suas soluções de oferta”, afirma Pedro Gândara, corporate marketing manager da Samsung, uma das marcas que tem apostado na comunicação associada ao Campeonato do Mundo, fruto do seu estatuto de patrocinador oficial da selecção nacional. Para além do impacto no segmento das televisões, começa a surgir também uma nova tendência no mercado. Para a Toshiba, marca que até agora estava focada no mercado informático e que entrou recentemente no mercado dos televisores, a crescente produção e transmissão de conteúdos online ajuda a que a venda de produtos informáticos portáteis seja alavancada em período de Mundial. “É sabido e é um facto comprovado que a apetência por televisores cresce exponencialmente em alturas de grandes competições desportivas, como sejam os Jogos Olímpicos ou os campeonatos de futebol”, refere Jorge Borges, director de marketing da Toshiba, acrescentando que “por outro lado, a explosão de conteúdos disponibilizados online, até mesmo das transmissões televisivas, permitiu também que os equipamentos portáteis se tornassem dispositivos apetecíveis para estas situações, porque permitem o acesso em qualquer lado e a qualquer momento. Esta é a razão pela qual a Toshiba, como fabricante de televisores e de computadores portáteis, decidiu apostar fortemente no Mundial”. “O Mundial 2010 é um momento muito importante por representar um vínculo emocional extremamente forte e transversal a todas as classes sócio-económicas e etárias, que aproxima todos os segmentos de mercado”, considera também Frederico Paiva, director de marketing da LG Portugal. “Pretendemos aproveitar, obviamente, este momento de grandes emoções para interagir ainda mais com os nossos públicos”, continua o responsável de comunicação da empresa, apontando como exemplo disso mesmo “a iniciativa que desenvolvemos em parceria com a Zon e a TVI para a visualização dos jogos de preparação da selecção nacional, em diversos pontos de demonstração das lojas Zon num autêntico cenário 3D. Queremos levar esta tecnologia junto de todos e por isso cedemos vários equipamentos preparados para o 3D que permitem tornar esta experiência numa realidade”.

É preciso estar onde estão os adeptos

Sendo este um momento particularmente estimulante para as vendas de equipamento electrónico e audiovisual, com destaque para os aparelhos de televisão, as marcas fazem um sprint extra para fintar e ultrapassar os adversários. É o caso da Samsung, Toshiba e LG, bem como de outro dos maiores fabricantes, a Sony, que é parceira da FIFA, junto de quem não foi possível obter comentários. No caso da Samsung, a aposta da marca em comunicação associada ao Mundial tem como elemento distintivo o patrocínio directo à selecção portuguesa. A marca tem no ar a campanha Inspira a Selecção, uma campanha multimeios com criatividade da Action4 Ativism, com presença em televisão com cinco spots, em rádio e várias acções de marketing em superfícies comerciais, bem como uma presença nas redes sociais. “Pretendemos reforçar a comunicação dos nossos valores de marca enquanto patrocinadores da selecção nacional, promovendo uma campanha de inspiração à selecção, onde os portugueses podem mostrar, sob várias formas, o seu apoio”, justifica Pedro Gândara, admitindo que se trata de uma oportunidade para “aproveitar o normal incremento da procura de televisores que resulta de um acontecimento desportivo como o Mundial para promover a nossa liderança tecnológica, sendo os primeiros a lançar soluções de televisão 3D LED no mercado nacional, e com isto proporcionar aos consumidores a união de duas tecnologias de vanguarda e garantir que usufruem dos jogos da nossa selecção nas melhores condições possíveis”. No caso da Samsung, a rampa de lançamento que o evento proporciona para a subida de vendas estende-se a produtos como câmaras fotográficas e de filmar, com a campanha de inspiração que desafia os adeptos a enviar fotografias e vídeos. “Usamos ainda o tema Mundial para comunicar as nossas câmaras fotográficas e de vídeo, oferecendo brindes de inspiração à selecção e televisores LED”, acrescenta o responsável de marketing da Samsung. Apesar de não ser patrocinadora da selecção ou do Mundial, a Toshiba também não quis desperdiçar esta oportunidade já que, como referiu recentemente ao M&P Jorge Borges, este é “um período que corresponde a um pico de vendas em Portugal, ainda mais acentuado nas vendas de televisões, como aconteceu há dois anos com o Europeu”. Nesse sentido, a marca lançou uma campanha promocional para os televisores e portáteis de gama média/alta cujo valor será reembolsado caso a selecção nacional volte para Portugal com a taça nas mãos. Segundo adiantou o responsável de marketing da Toshiba, “esperamos com isto aumentar a notoriedade da marca, sobretudo na área dos televisores onde esse notoriedade, mais associada aos portáteis no nosso caso, ainda não é tão forte, e crescer em vendas. Queremos seguramente vender mais dez mil unidades do que num período normal”. A estratégia, explica Jorge Borges, passa por, além da aposta numa campanha que corresponde a um investimento em meios “muito para lá da fasquia do milhão de euros a preços de tabela”, “disponibilizar uma gama de televisores e portáteis com uma relação qualidade/preço equilibrada”. E é justamente na oferta de novos produtos a coincidir com o Mundial que assenta a estratégia da LG Portugal, que não está a colocar em marcha nenhuma campanha de associação ao evento. “No caso do Mundial temos uma nova série de televisores, a Infinia, perfeitamente adequada para esta ocasião, já que são equipamentos com tecnologia avançada e uma extraordinária qualidade de imagem que vão permitir ao consumidor assistir aos jogos do campeonato com toda a comodidade e qualidade”, aponta Frederico Paiva. Questionados sobre a definição prévia de estratégias de comunicação mediante cenários de resultados da selecção, apenas Pedro Gândara, da Samsung, assumiu que “existe uma estratégia de reacção aos vários resultados possíveis da selecção, jogo a jogo, mas que para já não vamos divulgar”.

Futebol tridimensional

Além de novas linhas de produtos, as marcas que comercializam televisores quiseram ter a tempo do Mundial a oferta de soluções com a nova tecnologia 3D, televisores com capacidade para emissão tridimensional mediante a utilização de óculos. LG, Samsung, Toshiba e Sony são actualmente os fabricantes no mercado que disponibilizam esta oferta. A LG, por exemplo, fez coincidir o lançamento das suas soluções 3D com o período pré-Mundial. “Temos o primeiro modelo 3D, o LX9500, que proporcionará experiências incríveis e revolucionará a forma como vemos futebol. É essa a nossa aposta, fazer com que o consumidor viva momentos positivos e inesquecíveis através dos nossos produtos”, refere Frederico Paiva. “O 3D fará também parte da oferta da Toshiba, no entanto não é a tecnologia mais estratégica para nós uma vez que, em nosso entender, não é também a mais revolucionária”, ressalva no entanto Jorge Borges. Do lado da Samsung, Pedro Gândara lembra que “fomos a primeira marca a colocar televisores 3D LED no mercado e quisemos comunicar isso mesmo aos consumidores portugueses através de uma forte campanha multimeios, que começou em Março aquando da colocação dos primeiros 3D LED no mercado, e que terá continuidade até ao final do Mundial, num reforço que começou agora”. Na opinião do corporate marketing manager da Samsung, “o 3D como advento tecnológico para televisão teria sempre uma implementação célere no mercado português, já que a pressão das marcas e da distribuição, aliada a uma permeabilidade positiva do nosso consumidor àquilo que é novo, conduziram a uma rápida penetração das últimas novidade tecnológicas. Foi assim com o 16:9, LCD, Full HD ou LED, seria assim com o 3D, independentemente do efeito Mundial”, acredita. Contudo, aponta, “o Mundial irá servir de alavanca ao criar a necessidade de compra de um novo televisor”.

– Ir ao cinema ver o Mundial em 3D

As operadoras de televisão estão também a aproveitar este momento desportivo para divulgar a oferta de emissão de conteúdos 3D, com Zon e Meo a abraçar iniciativas para emitir os jogos em 3D em vários locais. No caso do Meo, vão ser emitidos oito jogos do Mundial em True 3D. Os jogos de Portugal-Brasil, os quartos-de-final, as meias-finais e a final serão transmitidos no Campo Pequeno, nas salas de cinema da UCI, no Arrábida Shopping, no Porto, numa parceria com a Live it Well, Sagres, UCI e RTP. Os bilhetes custam um euro.

Também a Zon, numa parceria com a TVI e a LG, transmitiu os jogos de preparação da selecção nacional para o Mundial em dez salas de cinema da Zon Lusomundo (Braga Parque, Marshopping, NorteShopping, GaiaShopping, Glicínias, Figueira da Foz, Vasco da Gama, Colombo, Fórum Almada e Tavira). No âmbito da campanha de publicidade da marca para o período do Mundial, a Zon vai contar com acções de activação em várias cidades em todo o país, onde serão montados mini-estádios para transmissão em ecrã gigante dos jogos do Campeonato do Mundo.

– Brasil: Explosão no país que respira Copa do Mundo

A obsessão do povo brasileiro com o futebol, em especial com a Copa do Mundo, é conhecida nos quatro cantos do planeta. E este é, por essa razão, um dos melhores mercados para se perceber o impacto do Mundial sobre o volume de venda de televisores. Num momento em que faltava pouco mais de um mês para o arranque da competição, o jornal Gazeta do Povo avançava já que os retalhistas começavam a sentir um aumento na ordem dos dois dígitos e tinham já projecções de crescimento a rondar os 50 por cento até ao início da prova. A título de exemplo estão os números da rede Ponto Frio, do grupo Pão de Açúcar, e do Carrefour, que registaram uma explosão de vendas de televisores LCD com aumentos de 110 e 60 por cento, respectivamente, em relação ao período homólogo em 2009. Os retalhistas perspectivam a comercialização de cerca de 3,12 milhões de unidades de LCD. Segundo um vendedor da rede Ponto Frio, citado pela Gazeta do Povo, “uma televisão grande, de LCD ou LED, é já o sonho de consumo de muita gente. O campeonato é só mais um impulso”.

Também de acordo com um estudo conduzido pela GfK, 20 por cento dos 1000 brasileiros entrevistados manifesta intenção de comprar uma nova televisão para ver o Mundial, uma vontade particularmente acentuada entre os consumidores das classes C e D.

– Reino Unido: Mundial dá empurrão ao 3D

Um em cada quatro lares britânicos vai ter uma televisão 3D até 2015. A conclusão é de um estudo levado a cabo pelo Centre for Economics and Business Research a pedido do site de comparação de compras Kelkoo, que dá também conta do impulso dado pelo Campeonato do Mundo à venda de televisores dotados das tecnologias HD e 3D. Segundo o estudo, o volume de vendas deste tipo específico de produtos deverá ter um incremento de cerca de cinco por cento, o equivalente a 118 milhões de libras, com o hype que envolve o Mundial da África do Sul. “As vendas de televisões HD atingiram o natural ponto de saturação e o Mundial vai proporcionar um incremento de vendas bem-vindo para os retalhistas e fabricantes. Historicamente, os grandes eventos desportivos conseguem um impacto significativo no volume de vendas de produtos electrónicos e a chegada dos televisores preparados para o 3D a tempo do Mundial não é uma coincidência”, comenta Bruce Fair, managing director da Kelkoo, que aponta os Jogos Olímpicos de 2014, que decorrerão em Londres, como outro momento decisivo para o sector.

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Nike homenageia Rafael Nadal em filme publicitário (com vídeo)

A campanha (na foto), que é uma homenagem aos 23 anos de carreira do ex-tenista e é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight, foi criada em colaboração com a Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah

A Nike acaba de lançar uma campanha que homenageia a carreira de Rafael Nadal, que disputou o último jogo da carreira profissional na Taça Davis. A campanha, intitulada ‘Greatness’, é uma colaboração entre a equipa criativa da Nike e a agência criativa Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah.

A campanha, que é uma homenagem cinematográfica aos 23 anos de carreira do ex-tenista, é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight. O filme revisita o percurso profissional de Rafael Nadal, que conquistou 22 títulos do Grand Slam, 92 títulos de carreira, duas medalhas de ouro olímpicas e mais de mil vitórias em partidas individuais.

O anúncio também apresenta o lado filantrópico do desportista espanhol, que criou a Fundação Rafa Nadal, uma instituição que apoia jovens através do desporto, em parceria com a Rafa Nadal Academy. O ex-tenista, que é atleta da Nike desde os 13 anos, tem trabalhado em colaboração com as equipas de produto da marca ao longo da carreira para criar modelos de calçado e vestuário que refletem a evolução do seu jogo e estilo.

A Nike não é, no entanto, a única marca a homenagear a carreira de Rafael Nadal. A Telefónica, um dos principais patrocinadores do tenista espanhol, lança, através da Movistar, a campanha ‘Qué Suerte Hemos Tenido’. O guião, de autoria da agência interna da Telefónica, gira em torno do conceito de sorte, elogiando o desportista pelas alegrias desportivas que deu aos espanhóis.

O filme publicitário está a ser divulgado no serviço de ‘streaming’ da operadora, a Movistar Plus, em formato de reportagem especial, fazendo uma retrospetiva da carreira do desportista, nascido em Manacor, em 1986, ao longo dos anos.

Entre as empresas que apoiam Rafael Nadal está também a Kia. A fabricante automóvel sul-coreana nomeou o ex-tenista embaixador mundial da marca em 2006. O contrato, entretanto prolongado, estende-se até 2025. Antes de anunciar o fim da carreira, o atleta também renovou os compromissos com várias empresas espanholas, como é o caso da Telefónica e do Banco Santander.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Marktest lança serviço de medição de áudio digital

“Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento para todos os players da indústria”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa

Pod_Scope é o novo serviço de medição de áudio digital que a Marktest está a lançar. A Bauer Media Audio Portugal, a Impresa, o Observador e o Grupo Renascença Multimédia integram o projeto, que dá origem um ranking mensal de podcasts.

A listagem é elaborada a partir da análise do número de ‘downloads’ acumulados do mês, de ‘downloads’ médios por semana e de ‘elisteners’ médios por semana. O Pod_Scope Rank inclui também dados de caracterização dos títulos, incluindo o género temático, o nome do ‘publisher’ e o número de novos episódios lançados desde o ranking anterior.

“Este lançamento é um marco importante para o mercado de áudio em Portugal. Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento sobre estas plataformas para todos os ‘players’ da indústria dos media”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa.

Segundo o documento, o serviço pode ser subscrito por todos os operadores de ‘podcasting’ a operar no mercado nacional “que utilizem plataformas de distribuição com os requisitos técnicos necessários e adiram aos critérios de contabilização de podcasts do IAB [Interactive Advertising Bureau]”.

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Solução inovadora portuguesa promete revolucionar o futuro da comunicação empresarial

Registered Message é o nome do serviço disponibilizado pela E-goi que entrega a mesma eficiência das cartas registadas e que promete uma economia de 95% ao desmaterializar o correio tradicional.

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Num escritório no coração de Matosinhos, a equipa da E-goi, empresa portuguesa líder em automação de marketing omnichannel, está a redefinir o futuro da comunicação corporativa. Um dos seus produtos, o Registered Message, promete transformar processos que há décadas permaneciam inalterados.

“Imaginem um mundo onde as cartas registadas são coisa do passado”, explica Miguel Azevedo, Product Manager da E-goi. “É exatamente isso que propomos com este serviço inovador”.

O Registered Message é uma solução digital que permite às empresas enviar comunicações importantes por email e sms, de forma segura e rastreável, em alternativa ao correio registado tradicional. Também chamadas “mensagens registadas”, estas comunicações transacionais enquadram-se no envio de notificações de pagamento, alertas de informações processuais e outros documentos oficiais, via email ou sms, com carácter legal. Mas o que significa isto, na prática?

Desmaterialização: O Fim das Cartas Registadas

Para muitas empresas, o envio de cartas registadas tem sido um processo demorado e custoso. A Credibom, uma instituição financeira líder em Portugal, era uma dessas empresas até recentemente, quando passou a utilizar o serviço Registered Message da E-goi para o envio das suas comunicações.

A instituição financeira trocou o envio das suas tradicionais cartas registadas físicas pelo Registered Message, ferramenta que possibilita a redução de, aproximadamente,  93,4% dos custos com este. Uma mais-valia que trouxe mais eficiência e menos gastos.

Além de simplificar o envio de mensagens, este tipo de comunicação também tem um impacto ambiental positivo ao reduzir significativamente o uso de papel.

Prova de Comunicação: Um Selo Digital de Confiança

Mas e quanto à segurança e validade legal destas comunicações digitais? É aqui que o Registered Message realmente se destaca.

“Cada mensagem enviada através do E-goi Registered Message recebe um selo de certificação da Multicert. Isto fornece uma prova irrefutável de que a comunicação foi enviada, recebida e, em muitos casos, lida pelo destinatário”, destaca Miguel Azevedo.

Este recurso tem-se mostrado particularmente valioso para empresas que lidam com comunicações sensíveis, como notificações de dívidas ou avisos de corte de serviços.

Gestão de Alterações Contratuais: Mais Eficiência para Empresas

Para grandes corporações, a gestão de alterações contratuais sempre foi um desafio logístico, mas com a nova solução da E-goi, isso já não será um problema.

“Com o Registered Message, é possível enviar atualizações contratuais para milhares de clientes de uma só vez, com a certeza de que cada interação será registada e armazenada”, conta Miguel Azevedo.

Olhando para o Futuro

Enquanto o sol se põe sobre Matosinhos, a equipa da E-goi continua a trabalhar, impulsionada pela visão de um futuro digital mais eficiente e seguro.

“O Registered Message é apenas uma das muitas soluções da E-goi”, conclui Miguel Azevedo. “Estamos constantemente a inovar, procurando novas formas de tornar a comunicação empresarial mais eficaz, segura e sustentável.”

À medida que mais empresas adotam soluções como o Registered Message, fica claro que o futuro da comunicação corporativa já chegou. E, pelo que parece, esse futuro é digital, eficiente e, acima de tudo, português.

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68% dos marketers não estão a atingir agregados familiares unipessoais

De acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa, que incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia

O número de agregados familiares unipessoais está a aumentar, mas mais de metade (68%) dos profissionais de marketing parece estar a perder a oportunidade de mercado que advém deste grupo demográfico, de acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC (World Advertising Research Center).

Segundo o estudo, que tem por base inquéritos a cerca de mil profissionais de marketing de todo o mundo, entrevistas com especialistas e análises da própria equipa do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa. As peculiaridades desta situação incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia.

A análise do WARC revela que em 2023, os agregados familiares com uma só pessoa representavam aproximadamente 20% do total de agregados familiares em todo o mundo. Prevê-se que esta percentagem aumente para 48%, até 2040, ultrapassando a taxa de crescimento de todos os outros tipos de agregados familiares.

O WARC argumenta que este facto está a criar uma oportunidade para as marcas adaptarem os produtos e as mensagens aos consumidores individuais, de modo a responderem às suas necessidades e a estabelecerem uma ligação através de mensagens que se enquadrem no seu estilo de vida.

O estudo revela também que 65% dos profissionais de marketing preveem uma melhoria das condições do mercado em 2025, com uma maior confiança nos gastos dos consumidores, o que conduzirá a uma mudança de abordagem, para um posicionamento orientado para o valor, em vez dos descontos.

“Embora seja improvável um crescimento rápido a nível mundial em 2025, há razões para esperar uma maior estabilidade do que a registada nos últimos anos, à medida que os bancos centrais recuperam o controlo da inflação e as taxas de juro diminuem. O WARC prevê que o investimento publicitário mundial aumente para 1,15 biliões de dólares no próximo ano”, adianta Aditya Kishore, diretor de ‘insight’ do WARC.

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Beatriz Mesquita lidera gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma ao M&P Beatriz Mesquita (na foto)

Beatriz Mesquita acaba de assumir a gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global, reforçando a equipa da agência de comunicação, relações públicas e estratégia digital. A nova responsável substitui Gonçalo Castilho Pernas, novo diretor de produção da Showbees.

A experiência em marketing de influência em Portugal e no estrangeiro revelou-se decisiva para a contratação, numa altura em que a agência liderada por Isabel Jorge de Carvalho procura expandir uma área de negócio que, há um ano, representava 10% do volume de negócios da agência.

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma Beatriz Mesquita, em declarações ao M&P.

Licenciada em comunicação e multimédia pela Universidade Lusíada, Beatriz Mesquita trabalha em comunicação e assessoria de imprensa desde 2011. Em 2018, enquanto comunicava a Dockers, marca do grupo Levi Strauss & Co, dá os primeiros passos no marketing de influência.

Em 2021, muda-se para o YoungNetwork Group, assumindo a coordenação da comunicação e do marketing de influência do grupo. Depois de uma passagem pela Media.Monks, em Amesterdão, onde desempenha o cargo de gestora de marketing de influência, regressa a Portugal.

Na IF Comunicação, acumula a liderança do departamento de marketing de influência da agência com a assessoria de imprensa a marcas e empresas, entre maio de 2022 e novembro de 2024.

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Há dois finalistas nacionais nos Eurobest Awards 2024

Das 20 candidaturas apresentadas ao festival europeu de criatividade e comunicação publicitária, apenas duas podem conquistar prémios. A Dentsu está na ‘shortlist’ com a campanha para a Visa e a Bar Ogilvy pela que concebeu para a Meo

A Bar Ogilvy e a Dentsu Creative são finalistas nos Eurobest Awards 2024. Das 20 candidaturas apresentadas por agências nacionais, as duas agências são as únicas na corrida ao Grande Prémio e aos prémios de Ouro, Bronze ou Prata, nas categorias em que estão nomeadas.

A Bar Ogilvy é finalista na categoria Direct Shortlist, na subcategoria Use Of Humor, com a campanha ‘Filhos do Euro’, da Meo, que divulga uma oferta comercial da operadora. A continuação da campanha ‘Faz Amor Pelo Amor à Seleção’, que incentivava o aumento da natalidade, é a única finalista da categoria.

A Dentsu Creative é um dos finalistas da categoria Entertainment, na subcategoria Diversity & Inclusion In Sport, com a campanha ‘Drawn To Equality’, criada para a Visa e que acaba de ser reconhecida com duas Pratas nos Clio Sports Awards 2024. Divulgada no jornal A Bola, é marcada pela inclusão de uma personagem feminina na tira de banda desenhada que a publicação desportiva apresenta diariamente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Audiências semanais: cabo é o único em queda

Na semana de 18 a 24 de novembro, dois jogos de futebol e o ‘Telejornal’ da RTP1, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta ligeiramente, registando um aumento de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão aumenta de forma ligeira esta semana cerca de quatro minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e trinta e quatro minutos diárias, face à semana anterior.

Nas contas do ‘share’ de audiência, a RTP1 e o ‘outros’ (visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) reforçam o valor do seu ‘share’, a SIC e a TVI mantêm o valor da semana anterior, e o cabo é o único canal que regista uma queda da quota de audiência esta semana.

Com o reforço do ‘share’, a RTP1 tem agora 12,4%. A SIC, que mantém o valor que já tinha, continua com 14,0% de ‘share’ e o mesmo acontece com a TVI, que mantém os mesmos 15,5% de quota que já detinha. O cabo desce esta semana até aos 39,1% de quota de audiência, ao contrário do que se verifica com o ‘outros’, que reforça e tem agora 17,9% de quota semanal.

No top 10 dos canais mais vistos do cabo, a SIC Notícias está de regresso ao pódio, que continua a ter nos primeiros lugares a CMTV e a CNN Portugal. Nas posições que se seguem estão os canais Star Channel, Hollywood, Globo, SIC Mulher e Star Movies. Na posição seguinte, destaque para o regresso do Canal 11 à tabela dos mais vistos da semana. A fechar este top 10 encontra-se o V+, antigo TVI Reality.

Esta semana há dose dupla de futebol no topo da tabela da programação global, com a liderança a ser ocupada pela transmissão de ‘Futebol – Liga das Nações/Croácia X Portugal’, feita pela RTP1, e a posição seguinte a pertencer a ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Benfica X Estrela da Amadora’, também transmitido na RTP1. Seguem-se o ‘Telejornal’, da RTP1, o ‘Jornal da Noite’ da SIC e ainda o reality show da TVI ‘Secret Story’.

O programa informativo ‘Grande Jornal – Noite’, da CMTV, lidera o top dos conteúdos mais vistos da oferta do cabo, sendo seguido por ‘Grande Jornal – Tarde’ e pelo ‘Jornal 7’. Nas restantes posições encontram-se o desportivo ‘Golos: Segunda Parte/Moreirense X FC Porto/Ipswich Town X Manchester Utd’ e o ‘Jornal de Portugal’, ambos conteúdos da CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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Trabalhadores da TIN ainda não receberam salário de outubro

“Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, assume a administração da Trust in News em comunicado

Os trabalhadores da Trust in News (TIN) ainda não receberam os salários de outubro. A administração da empresa comprometeu-se a iniciar o pagamento a 19 de novembro mas, até ao momento, nenhum dos colaboradores contactados pelo M&P tinha a situação regularizada, existindo também subsídios de alimentação e férias por liquidar.

Luís Delgado, proprietário da editora responsável pela publicação de títulos como Visão, Exame, Caras, TV Mais e Prima, contactado pelo M&P, remete as explicações para o comunicado público que a administração da TIN divulgou a 18 de novembro, sem adiantar mais pormenores.

“A administração tem feito todos os esforços para manter em dia os salários e subsídios de todos os trabalhadores, algo que, infelizmente, ainda não conseguiu cumprir integralmente. Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, refere o documento.

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Publicidade exterior falsa promove nova coleção da Lions of Porches

A campanha digital (na foto), que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa

A Lion of Porches está a lançar a sua primeira campanha com publicidade exterior falsa (‘Fake Out Of Home’), em que elementos digitais são representados no mundo real, através de realidade aumentada, para promover a coleção cápsula Lion of Porches x FDI – Portugal.

A campanha, que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa para captar a atenção do público.

No filme publicitário, turistas que se encontram num passeio de barco pelo rio Tejo são surpreendidos pela aparição de um modelo gigante do casaco técnico, uma das peças de destaque da coleção. A peça surge na água e transforma o cenário ao congelar o rio, enquanto os turistas gravam o acontecimento. De acordo com a marca, citada em comunicado, “o anúncio pretende representar o espírito dos desportos de inverno e refletir a capacidade de inovação da Lion of Porches e o seu espírito vanguardista”.


A nova coleção, desenvolvida em Portugal e em parceria com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDI), é concebida para os atletas das seleções nacionais de desportos de inverno e para aqueles que irão participar nas qualificações para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. A linha de edição limitada está disponível em lojas selecionadas – NorteShopping, loja de rua de Braga, Centro Comercial Amoreiras e Vasco da Gama em Lisboa, e na loja da Covilhã, além da plataforma online da Lion of Porches.

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Alegada “wokeness” da campanha (na foto) e reposicionamento para um público mais jovem e diverso é alvo de críticas. Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”

A Jaguar está a ser alvo de críticas, após lançar a campanha que dá a conhecer a nova imagem da marca, que a empresa de automóveis considera “destemida, exuberante e atraente”. Tendo em conta as reações nas redes sociais, no entanto, a melhor palavra para a descrever é “polarizadora”.

A marca britânica de automóveis lançou o ‘rebranding’ a par da nova campanha ‘Copy Nothing’, que está a dividir opiniões nas redes sociais, com a Jaguar a ser criticada por ser “woke” e “desequilibrada” devido ao anúncio, que mostra pessoas de etnias diversas e de todas as idades, num ambiente de ficção científica com cores vibrantes .

O filme publicitário apresenta um elenco de pessoas vestidas com roupas futuristas, mas não aparece um único carro da marca. O objetivo da Jaguar com a campanha e a nova imagem, é afastar-se do tradicional e antiquado, que tem como herança, para abraçar valores mais inclusivos, disruptivos e modernos.

Uma das cenas do anúncio mostra um homem a apagar com com um pincel de tinta branca as palavras ‘delete ordinary’. Outra cena mostra uma mulher com um martelo, acompanhada pela frase ‘break moulds’.

A reação levanta questões sobre se a nova marca, destinada a apelar a um público mais jovem e mais diversificado, corre o risco de alienar os clientes fiéis da marca.

Entre as pessoas que ridicularizam o anúncio nas redes sociais, encontra-se o CEO da Tesla e proprietário do X, Elon Musk, que questiona: “vendem carros?”, uma referência ao facto de o vídeo não incluir quaisquer veículos.


Nas redes sociais, a Jaguar não se inibiu de responder às críticas. A marca respondeu a Elon Musk convidando-o para a Semana de Arte de Miami, no início de dezembro, que é patrocinada pela Jaguar e onde a marca planeia apresentar um novo carro concetual.

Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”, acrescentando que, apesar de a reação à campanha, que teve mais de 160 milhões de visualizações nas redes sociais, ter sido “muito positiva”, está desiludido com o “ódio e a intolerância” nos comentários dirigidos às pessoas que aparecem no vídeo.

Quanto ao novo logótipo da Jaguar, que utiliza um tipografia personalizada que combina letras maiúsculas e minúsculas, e que a marca descreve como uma “celebração do modernismo” com a sua “forma geométrica, simetria e simplicidade”, as vozes críticas sugerem que não estava à altura das aspirações ‘premium’ da Jaguar. A paleta de cores da Jaguar também está a mudar, passando a incluir tons de amarelo, vermelho e azul.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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