Edição Impressa

Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

Pedro Durães
Edição Impressa

Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

Pedro Durães
Sobre o autor
Pedro Durães
Artigos relacionados
Tox’Inn muda para Bloomer e adota nova assinatura
Marketing
Bauer Media Group adquire Clear Channel por €577,8 milhões
Media
Ronald Acuña Jr. promove roupa interior da Nike
Marketing
Meta vai vender espaço publicitário a agências de meios para posterior revenda
Media
Trump diz que TikTok será vendido nos Estados Unidos antes de 5 de abril
Digital
Teresa Abecasis Burnay na presidência da Auto Regulação Publicitária
Publicidade
Nuno Markl divulga plano de saúde visual da MultiOpticas
Publicidade
Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi
BRANDED
AutoSport e AutoMais vendidos a José Caetano
Media
Audiências semanais: TVI está de regresso à liderança
Media

Há um paradoxo evidente na publicidade. Por todo o mundo, festivais multiplicam-se em categorias cada vez mais numerosas, cada ano traz uma nova categoria. Os trabalhos, no fundo, são os mesmos, acabam é por ser inscritos em mais categorias. Isto porque as linhas que separam cada categoria esbatem-se a olhos vistos e hoje o que é digital pode ser activação e o que é activação pode ser mobile e o que é mobile pode ser outra coisa qualquer. O sector da publicidade exterior é profícuo neste tipo de evolução. Ao longo dos últimos anos tornou-se digital, tornou-se activação, tornou-se tão abrangente que, talvez por isso, Outdoor foi este ano a categoria que mais cresceu em número de inscrições em Cannes. Sendo um dos quatro vértices dos apelidados meios tradicionais, numa altura em que são os meios digitais a crescer, estes dados dão provas da reinvenção do sector. Prova disso é o facto de o único trabalho português a chegar à shortlist da categoria não ser um outdoor tradicional, nem sequer um mupi digital ou interactivo, mas sim uma loja, e não ser assinado por uma empresa de publicidade exterior pura mas sim por uma agência que nasceu com guerrilha no nome e hoje se dedica às áreas de activação de marca, a Torke+CC com o projecto The Walking Dead Blood Store, criado para a Fox Portugal. O projecto consistiu numa loja temporária de doação de sangue para o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) que se localizava no centro comercial Dolce Vita Tejo e onde as pessoas podiam ver a sua dádiva de sangue trocada por produtos da série exibida pelo canal Fox. Não sendo um projecto digital, a interactividade está lá, elementos que Rodrigo Rodrigues, director-geral da Torke+CC Lisboa considera serem fulcrais hoje em dia. “Acima de tudo, como em todos os meios, notamos que a tecnologia e a interactividade estão cada vez mais presentes. Seja porque as marcas procuram inovação, seja porque depois aquele suporte ou solução vai ser partilhado no mundo virtual, o que interessa é manter uma grande tendência, a da originalidade e criatividade”, afirma. Nas palavras deste profissional, hoje “o digital é o grande exponenciador. Podemos ter um outdoor que tem interacção com uma dezena de pessoas mas que se filmarmos bem um case pode ter dezenas de milhar de views. E isso é o digital que traz”, resume, sublinhando esta capacidade que o outdoor tem de não se esgotar na acção realizada no exterior, cujo efeito pode ser amplificado no universo digital.

Opinião partilhada por Vasco Perestrelo, CEO da MOP – Multmedia Outdoor Portugal, que considera que “o outdoor sempre foi um meio muito atractivo para potenciar a criatividade, mas com o digital esse potencial criativo tornou-se gigantesco pois o meio deixa de ser estático e passivo, e abre-se para um mundo de possibilidades de interacção com o consumidor”. Motivo por que, lembra, “a MOP foi pioneira nessa área ao arrancar com uma área de activação em 2008, a MOP Act. Desde aí fizemos grandes acções como as Iluminações de Natal em Lisboa, o Eurobest e a PT Bluestation mas mais importante que isto foi passarmos cada vez mais a integrar a activação na nossa oferta do dia-a-dia. Hoje uma em cada quatro campanhas de out-of-home que vendemos tem também uma acção de activação agregada”, adianta.

Para Anita Martins, directora-geral da JCDecaux, o player com maior quota de mercado na publicidade exterior no mercado português e que está em processo de aquisição da Cemusa (ver caixa), os números da categoria Outdoor em Cannes “provam que este sector permite criar e contactar com o consumidor de uma forma diferente e surpreendente. O outdoor permite um cruzamento multiplataformas de uma forma muito eficaz, temos como exemplo a activação que a Samsung fez no Chiado com o Galaxy há dois anos ou mais recentemente a acção que a Pepsi fez num abrigo em Londres, que teve um spread-out enorme em todo o mundo através da internet”, exemplifica, tocando o mesmo ponto focado por Rodrigo Rodrigues. Na opinião da profissional, “o sector está a transformar-se e está a caminhar para soluções mais abrangentes, porém a evolução da integração de todos estes elementos na comunicação de uma marca depende sempre da evolução do próprio mercado da publicidade”.

O peso do digital no outdoor

Não parece haver grandes dúvidas entre os players do sector da publicidade exterior de que a integração com o digital é uma das tendências, senão mesmo a grade tendência, neste área da comunicação publicitária. “A importância do digital está relacionada com as novas tendências de mercado e por isso em todo o mundo esta é a área de crescimento”, corrobora Anita Martins. Mas qual o peso real do digital no sector? É a própria directora-geral da JCDecaux Portugal que ressalva que “apesar deste crescimento elevado, que no ano passado ultrapassou os 30 por cento, o seu peso na facturação total de momento não ultrapassa os quatro por cento em Portugal e oito por cento na Europa”, revela, sublinhando, no entanto, que “esta é sem dúvida a tendência do sector para os próximos anos, principalmente nos grandes formatos como se assiste em países mais desenvolvidos como no Reino Unido e EUA”. Por seu lado, Vasco Perestrelo, CEO da MOP, lembra que “como em todos os meios, a ‘febre’ do digital também chegou ao out-of-home, embora neste sector, e devido ao ainda custo bastante elevado dos suportes digitais, penso que ainda não se estabeleceu qual o modelo a seguir. Mas penso que a médio prazo, e também com o decréscimo tendencial do custo do digital, o peso relativo do será cada vez maior no out-of-home pelas oportunidades que traz consigo”. Paulo Colaço, director da APS Media, por seu lado, adianta que “o digital no caso da APS Media representa em termos de faces cerca de 35 por cento com tendência para aumentar pois continuamos a aumentar a rede, sendo que no final do ano será de cerca de 40 por cento”. “Para nós o futuro é digital, entendemos que a relação qualidade/preço/dinâmica que este tipo de suporte apresenta é incontestavelmente superior a qualquer um dos outros tipos de suportes. Cremos que o futuro nos vai dar razão e na nossa área a concorrência vai ter de nos ‘copiar’”, afirma o responsável.

Já Rodrigo Rodrigues, director da Torke+CC, não se mostra interessado em perceber o peso do digital. Isto porque, explica, “para nós o digital já não se separa do real e vice-versa. E apesar de as marcas continuarem a fazê-lo numa lógica de cabimentação e budgets vão sempre estar desalinhadas com quem mais interessa: as pessoas”. “As pessoas já misturam o digital e o real nas suas vidas, fazem check-ins virtuais quando estão fisicamente num local ou comentam algo sobre o chefe numa rede social e são despedidas na vida real”, exemplifica, frisando que “a relação entre digital e a publicidade exterior é novamente associada à necessidade de integração e de escolha adequada dos meios para a história a contar”.

E o segmento outdoor mais tradicional?

Para lá do crescimento nas soluções digitais, como está o retrato da publicidade exterior mais tradicional? “A publicidade exterior em Portugal sente presentemente fortes indicadores de retoma, associados ao reinvestimento dos anunciantes no sector”, afiança Ricardo Bastos, director-geral da DreamMedia, adiantando que “o volume de negócios cresceu bastantes pontos desde o mês de Abril, atingindo resultados muito interessantes”. “O primeiro semestre foi positivo, contudo sentimos um forte impulso comercial desde Abril, que gerou por si um maior investimento da DreamMedia em novas concessões e posições outdoor”, reforça. No mesmo sentido, Paulo Colaço, da APS Media, diz acreditar “que o mercado começa a apresentar sinais de retoma depois destes últimos tempos de ‘vacas magras’. Esta ligeira inversão também tem como alavanca as diversas acções que têm surgido, tais como a final da Champions em Lisboa, o Rock in Rio, o Mundial, o lançamento de novas marcas, etc.”. Na opinião do profissional, “este mercado tem tido um valor muito constante ao longo dos últimos anos, sendo adaptado à economia, ou seja, se descontarmos o abrandamento da economia, o valor do mercado mantem-se na mesma proporção. Em relação à APS Media, o primeiro semestre manteve-se em relação ao período homólogo, mas em compensação a procura e as reservas para o próximo semestre estão com bastante dinâmica, o que antevê um semestre superior ao do ano anterior”, revela.

A retoma é também vislumbrada por Vasco Perestrelo. Nas palavras do CEO da MOP, “depois da forte crise que todo o sector publicitário atravessou nos últimos anos, sentimos que as coisas estão a mudar”. “Este mercado está hoje em total correlação com o que se passa na nossa economia em termos macro e, de facto, o fim do período de assistência da troika e consequentemente a carga de optimismo de recuperação económico que tal implica, já começa a ter consequências no sector e em particular no outdoor”, afirma, acrescentando que “neste contexto, o futuro do out-of-home tem cada vez mais potencial”. “O facto de a audiência estar mais ‘defendida’ da fragmentação que fenómenos como a internet e o digital originou na maioria dos meios tradicionais torna este meio cada vez mais valioso em relação aos outros”, considera.

Na sua análise do sector, Anita Martins, directora-geral da JCDecaux Portugal, lembra que “nos últimos anos todos os meios sofreram grandes variações nos investimentos devido não apenas à crise financeira mas principalmente à entrada dos meios digitais, que tiveram como consequência uma revolução no consumo dos meios por parte do consumidor”. “Hoje em dia, os consumidores têm acesso à informação em qualquer lugar e a portabilidade da informação e do seu consumo acentuou ainda mais a ausência de barreiras entre os meios, o consumidor pode aceder a programas de rádio, televisão, notícias ou mesmo publicidade em qualquer momento e lugar”, contextualiza, para referir que “esta revolução digital obrigou todos os sectores, que dependem dos investimentos publicitários, a fazerem uma reinvenção na sua oferta comercial por forma a oferecer aos anunciantes contactos com os consumidores de uma forma mais rápida, eficaz e económica. Por isso, a digitalização do outdoor, a segmentação, interactividade e mobilidade são elementos chave na reinvenção da área da publicidade exterior”. Nesse sentido, aponta, “o peso da publicidade exterior no total do investimento publicitário tem sofrido um decréscimo nos últimos anos devido ao crescimento do investimento nos canais cabo e no digital”. “Para nós, o primeiro semestre apresenta um crescimento superior a 2013, no entanto não podemos afirmar que este crescimento, que se verifica, aliás, em todo o sector da publicidade, seja claramente uma recuperação, pelos seguintes motivos: o primeiro semestre do ano anterior foi muito baixo e a Liga dos Campeões, o Mundial e a comunicação da marca NOS contribuíram em muito para a recuperação deste ano”, salienta.

E como se antevê este ano de 2014? Quais as perspectivas? “É o ano zero, onde será possível iniciar o processo de viragem no sector, quer em termos de investimentos quer em termos de inovação. Com a consciência de que esta tem que ser sempre calma e ponderada por forma a permitir ter uma oferta adequada às necessidades e dimensões do mercado”, aponta Anita Martins. Por seu lado, Paulo Colaço antecipa que “continuará a ser um ano de lenta retoma que poderá ter alguma alavancagem com o Mundial de Futebol, no Verão, e com o Natal, no final do ano, atendendo a que as marcas não estiveram muito activas no primeiro semestre”. João Varela, responsável da Clearspot, está confiante num “crescimento face a 2013, não só pelos grandes lançamentos mas resultado da alteração do clima económico”. “As perspectivas para 2014 são simpáticas, temos como objectivo crescer em Portugal 20 por cento face ao período homólogo e reforçar a nossa presença no continente africano, a exemplo de Moçambique, onde estamos há dois anos e lideramos a comunicação em táxis, meios moveis e possuímos uma rede com mais de 80 posições em Maputo”, refere Ricardo Bastos.

Os desafios do sector

Na opinião de Anita Martins, “os principais desafios do sector prendem-se com a constante evolução para a digitalização. Por outro lado, as empresas terão de aportar mais valor ao mercado para ajudar a que este se incremente”, frisa. Posição partilhada por João Varela, que refere que “como desafios pode-se colocar na linha da frente a capacidade permanente de construir e apresentar soluções que construam de forma integrada na comunicação das marcas valor para as mesmas”. Para Rodrigo Rodrigues, “o mais interessante é que no meio destes desafios é preciso também entenderem que por vezes o todo é maior, e mais forte, que a soma das partes, ou seja, um meio de publicidade exterior inserido numa campanha integrada, pode ser decisivo por si só mas contribuir para a campanha como um todo, fazendo parte da história que a marca quer contar”.

Depois, há os desafios burocráticos. “O sector da publicidade exterior vive uma incógnita perante a dupla tributação de taxas (autarquias e Estradas de Portugal), facto que origina severas lesões financeiras perante os operadores do sector”, alerta Ricardo Bastos. “Mas acima de tudo, o sector vive uma crise de valores, fracos valores de postura de muitas empresas no mercado, com maior incidência a Norte de Portugal, e fracos valores comerciais, em que se praticam preços no limiar ou por vezes abaixo do custo de produção com vista à conquista de determinados clientes”, lamenta. Também Paulo Colaço aponta o facto de que “o grande número de empresas que actua nesta área, embora a maioria sejam empresas muito pequenas, faz com que existam muitos interlocutores e logo uma grande variação de valores”. “Por outro lado, a questão da concentração, que ainda não sabemos como irá ficar, também poderá trazer graves consequências para o mercado, pois a situação de ‘quase monopólio’ pode colocar-se e, como sabemos, esta situação só é boa para um lado”, aponta, aludindo à compra da Cemusa por parte da JCDecaux. Uma situação que preocupa também Vasco Perestrelo, que afirma que “basicamente todos os stakeholders dos sector (operadores, autarquias e anunciantes) esperam que a a Autoridade da Concorrência faça o seu papel para garantir concorrência neste mercado e o concurso de Lisboa” em virtude da “excessiva concentração que implicaria caso se concretizasse”. “Está comprovado que é a concorrência que faz um sector inovar, investir e melhorar o seu produto. Pelo contrário, vemos que é nos sectores com elevada concentração que tal não acontece, daí que pense que a forma como este tema for tratado terá inevitavelmente consequências decisivas no sector a curto, médio e longo prazo.”

 

Sobre o autorPedro Durães

Pedro Durães

Mais artigos
Artigos relacionados
Tox’Inn muda para Bloomer e adota nova assinatura
Marketing
Bauer Media Group adquire Clear Channel por €577,8 milhões
Media
Ronald Acuña Jr. promove roupa interior da Nike
Marketing
Meta vai vender espaço publicitário a agências de meios para posterior revenda
Media
Trump diz que TikTok será vendido nos Estados Unidos antes de 5 de abril
Digital
Teresa Abecasis Burnay na presidência da Auto Regulação Publicitária
Publicidade
Nuno Markl divulga plano de saúde visual da MultiOpticas
Publicidade
Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi
BRANDED
AutoSport e AutoMais vendidos a José Caetano
Media
Audiências semanais: TVI está de regresso à liderança
Media
Marketing

Tox’Inn muda para Bloomer e adota nova assinatura

A agência de marketing passa a estar mais focada nas experiências, através de ativações de marca e da criação de eventos que despertem emoções. “Renascemos a cada desafio, mas as nossas raízes são inabaláveis”, assegura Joana Grácio, CEO da Bloomer

A Tox’Inn muda a designação para Bloomer e adota uma nova assinatura, aproveitando o ‘rebranding’ para se reposicionar. O novo slogan, ‘Always adding a little extra’, reforça a forma de trabalhar da agência de marketing. Duas décadas depois da criação, a agência do Porto procura agora acompanhar as tendências de mercado.

“Chegámos à conclusão que estávamos a florescer e isso precisava passar de dentro para fora. Assim, podemos garantir que continuamos a pensar fora da caixa, a encontrar soluções onde outros veem desafios, sempre com o mesmo empenho e atenção ao detalhe”, explica Joana Grácio, CEO da Bloomer, citada em comunicado de imprensa.

A Content for Breakfast, equipa independente de criativos, constituída por Joana Nogueira Soares e José Miguel Inácio, assina a nova imagem da agência, que passa a estar mais focada nas experiências, através de ativações de marca e da criação de eventos que despertem emoções.

“Recusamos o conformismo, nunca seremos apenas mais um. Procuramos incessantemente a novidade, as novas ferramentas e a adaptação a uma realidade em constante mutação. Renascemos a cada desafio, mas as nossas raízes são inabaláveis”, assegura Joana Grácio.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Bauer Media Group adquire Clear Channel por €577,8 milhões

“Esta aquisição irá impulsionar a nossa estratégia de crescimento e acelerar a nossa transformação digital”, revela Yvonne Bauer, presidente do conselho de administração do grupo de media

O Bauer Media Group, que em Portugal detém a Rádio Comercial, a M80, a Cidade FM, a Smooth FM e a Batida FM, acaba de anunciar a conclusão do processo de aquisição do operador de publicidade exterior Clear Channel Europe-North por 625 milhões de dólares (€577,8 milhões), depois de assegurar o cumprimento das condições regulamentares exigidas.

A integração da empresa permite ao grupo internacional reforçar o núcleo de negócios ligados aos media e abrir novas oportunidades digitais. Através da marca Bauer Media Outdoor, adiciona a publicidade exterior ao portefólio do grupo, complementando a oferta estratégica das divisões de áudio e ‘publishing’.

“Num ano em que celebramos o nosso 150º aniversário, é com entusiasmo que damos início a este novo capítulo e damos as boas-vindas à talentosa equipa da Clear Channel Europe. Esta aquisição irá impulsionar a nossa estratégia de crescimento e acelerar a nossa transformação digital”, esclarece Yvonne Bauer, presidente do conselho de administração do Bauer Media Group, citada em comunicado de imprensa.

Com a integração da Bauer Media Outdoor, o grupo passa permitir que os anunciantes alcancem até 350 milhões de pontos de contacto com os consumidores da Clear Channel Europe-North, que confirma publicamente o valor do negócio, em 16 mercados europeus.

“Somos ambiciosos quanto ao crescimento do negócio através da inovação sustentável e de um maior alcance e criatividade. Embora, no imediato, manteremos a normalidade operacional, estamos ansiosos por trabalhar com os nossos novos colegas e também por ouvir atentamente os nossos clientes e parceiros, para oferecer soluções publicitárias e de infraestrutura de excelência no futuro”, avança Justin Cochrane, CEO da Bauer Media Outdoor, citado no documento.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
FOTOS DR
Marketing

Ronald Acuña Jr. promove roupa interior da Nike

O jogador venezuelano de basebol Ronald Acuña Jr. (na foto), tem 1,6 milhões de seguidores no Instagram e é o primeiro desportista da Major League Baseball contratado para divulgar a nova roupa interior da Nike

O jogador de basebol Ronald Acuña Jr. protagoniza a nova campanha da Nike. O desportista venezuelano, que joga nos Atlanta Braves, é o primeiro desportista da Major League Baseball (MLB), liga de basebol profissional norte-americana, a ser contratado para divulgar a nova linha de roupa interior da Nike.

Com 1,6 milhões de seguidores no Instagram, 981,6 mil no TikTok e 130 mil no Facebook, Ronald Acuña Jr. já esta a divulgar nas redes sociais as primeiras imagens oficiais da campanha, que está a ser amplificada com a divulgação de um vídeo que mostra os novos modelos de roupa interior da Nike.

Para além das redes sociais do atleta e da Nike, a campanha está a ser divulgada na Rimas Sports, empresa que agencia desportistas como o jogador cubano de basebol Lazaro Montes, a piloto colombiana Tatiana Calderon, o jogador dominicano de basebol Fernando Tatis Jr. e o jogador argentino de basebol Francisco Alvarez.

Em maio de 2024, Ronald Acuña Jr. já tinha colaborado com a Nike no desenvolvimento de uma coleção de roupa desportiva. A marca mantém parcerias com outros atletas, como o futebolista português Rúben Dias, o basquetebolista francês Rudy Gobert ou o jogador de futebol americano Kyler Murray.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Meta vai vender espaço publicitário a agências de meios para posterior revenda

“É provável que a aposta da Meta neste setor esteja relacionada com as perspetivas económicas nos Estados Unidos, que se agravam, com o objetivo de assegurar um fluxo de receitas constante”, argumenta Karsten Weide, diretor da W Media Research, citado no Digiday

A Meta está a entrar no setor controverso de ‘principal-based buying’, a compra de espaços publicitários por uma agência de meios para posterior revenda a clientes a preços superiores, noticia o Digiday.

A empresa liderada por Mark Zuckerberg está em negociações com as ‘holdings’ de agências de meios sobre uma solução em que as agências compram o inventário publicitário da Meta para posterior revenda aos clientes a um preço mais elevado, segundo executivos publicitários, citados no Digiday.

À primeira vista, a iniciativa parece pouco habitual, visto que a Meta há muito que não depende das ‘holdings’ para lucrar com a publicidade. Neste caso, segundo o DigiDay, não se trata de dependência, é uma questão de vantagem. “Eles [Meta] estão a apresentar esta solução às maiores ‘holdings’ de agências”, revela um dos executivos, sob anonimato.

Para Brian Leder, fundador da agência norte-americana de meios Ramp97, a entrada da Meta nesta área tem um objetivo claro: “a Meta quer proteger uma parte crescente das receitas publicitárias e garantir que as grandes marcas continuam a fazer investimentos significativos em todas as plataformas, ao mesmo tempo que aproveitam as agências, que agora atuam como uma equipa de vendas alargada, para impulsionar os gastos publicitários nas plataformas da empresa”, declara, citado no Digiday.

Karsten Weide, diretor da empresa de estudos de mercado W Media Research, salienta, por seu lado, que é provável que a aposta da Meta neste setor esteja relacionada com as perspectivas económicas nos Estados Unidos, que se agravam, com o objetivo de assegurar um fluxo de receitas constante. “Temos de esperar uma recessão económica em 2026 devido à introdução das tarifas”, antecipa.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Digital

Trump diz que TikTok será vendido nos Estados Unidos antes de 5 de abril

“Temos vários potenciais compradores. Há um enorme interesse no TikTok”, diz o presidente dos Estados Unidos. A empresa de capitais privados Blackstone pondera juntar-se aos atuais acionistas não chineses da ByteDance para adquirir a operação norte-americana do TikTok

Donald Trump assume que o acordo com a ByteDance, dona do TikTok, para a venda da operação norte-americana da rede social será concretizado antes do prazo limite de 5 de abril. “Temos vários potenciais compradores. Há um enorme interesse no TikTok”, diz o presidente dos Estados Unidos aos jornalistas a bordo do Air Force One, acrescentando que gostaria que a aplicação continuasse a existir.

A 28 de março, a Reuters noticia que a empresa de capitais privados Blackstone está a considerar adquirir uma pequena participação na operação do TikTok nos Estados Unidos. A Blackstone pondera juntar-se aos atuais acionistas não chineses da ByteDance, nomeadamente a Susquehanna International Group e a General Atlantic, para adquirir a operação norte-americana do TikTok.

O grupo de empresas de investimento surge como o principal candidato nas negociações para a compra da plataforma nos Estados Unidos. Anteriormente, alguns destes investidores terão negociado um acordo para adquirir a rede social em conjunto com a Oracle, que tem laços contratuais com o TikTok nos Estados Unidos.

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, terá referido que prevê a realização de um acordo até à data limite de 5 de abril que “satisfaça as preocupações de segurança nacional e permita a existência de uma empresa norte-americana distinta com base no TikTok”.
Caso não se chegue a um acordo antes da data limite imposta por lei, Donald Trump afirma estar disposto a prolongar novamente o prazo, declarando que “não há motivo para alarme”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Teresa Abecasis Burnay na presidência da Auto Regulação Publicitária

A nomeação de Teresa Abecasis Burnay (na foto) representa uma nova visão estratégica, mas também um marco histórico, por ser a primeira mulher a liderar a direção da ARP

A Auto Regulação Publicitária (ARP) nomeia Teresa Abecasis Burnay como presidente da direção, sucedendo a Nuno Pinto de Magalhães, que lidera a associação na última década, em representação da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN).

“É um privilégio ser nomeada para esta função, que considero de serviço crucial à nossa indústria. Espero conseguir honrar o extraordinário legado que o Nuno nos deixa, depois de uma década de grandes conquistas, que deixam a ARP em ótimas condições para seguir com a sua missão”, refere Teresa Abecasis Burnay, citada em comunicado de imprensa.

A nova presidente da direção da ARP é formada em economia pela Universidade Nova de Lisboa e faz um percurso de cerca de 20 anos na Unilever, onde lidera três das cinco unidades de negócio da empresa em Portugal, acumulando ainda as funções de diretora de media e diretora-geral executiva do Grupo Aliança. É também vice-presidente da APAN, presidente da Associação Industrial de Detergentes e membro da Direção da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM).

A nomeação de Teresa Abecasis Burnay representa uma nova visão estratégica, mas também um marco histórico, por ser a primeira mulher a liderar a direção da ARP. “A Teresa Burnay é uma ótima opção para presidir à ARP, a primeira mulher a exercê-lo. Tem a formação, a experiência e os ‘soft skills’ adequados para dar continuidade a esta caminhada da Auto Regulação Publicitária e assegurar os desafios que se colocam”, sustenta Nuno Pinto de Magalhães, citado em comunicado de imprensa.

“Com esta nova liderança, a ARP reafirma o seu compromisso com a integridade da comunicação comercial em Portugal, reforçando o papel da autorregulação como pilar essencial da confiança entre marcas, consumidores e sociedade”, refere o comunicado de imprensa.

A Auto Regulação Publicitária (ARP) é um organismo privado, sem fins lucrativos e de adesão voluntária, que promove a autorregulação no setor da comunicação comercial e a defesa da liberdade de expressão comercial, da leal concorrência, dos direitos dos consumidores e de normas de ética, atuando de forma complementar à lei.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
FOTO DR
Publicidade

Nuno Markl divulga plano de saúde visual da MultiOpticas

Idealizada por Alessandro Dondero, diretor criativo do Creative Hub EssilorLuxottica, a campanha tem produção da Casper e da Havas Play e confirma a continuidade de Nuno Markl (na foto) como embaixador da marca

O humorista e radialista Nuno Markl mantém-se como embaixador nacional da MultiOpticas em 2025, protagonizando ‘Plano de Saúde Visual’, campanha publicitária que dá a conhecer o plano de saúde visual + MultiOpticas. Concebido por Alessandro Dondero, diretor criativo do Creative Hub EssilorLuxottica, o filme publicitário tem Yuri Alfieri como diretor de arte sénior, Nicolò Banfi como diretor de arte e Francesca Sponchia como produtora criativa.

Produzido pela Casper e pela Havas Play, o anúncio, que está a ser divulgado em televisão e digital, tem realização de Bruno Ferreira, produção executiva de Nuno Lobo e direção de fotografia de Manuel Pinho Braga, com gestão e parceria criativa de Ana Roma Torres.
A comunicação do novo plano de saúde está a ser amplificada com um anúncio na rádio, estando também previsto um reforço comunicacional em digital, redes sociais e suportes de publicidade exterior, a partir de junho, soube o M&P.

“A MultiOpticas continua a consolidar o compromisso de cuidar da visão dos portugueses. Esta campanha de 360 graus com o Nuno Markl, que se mantém como nosso embaixador, serve para explicar as vantagens do novo serviço que estamos a lançar e também a importância de valorizar a saúde ocular. O +MultiOpticas vem dar resposta a uma necessidade que existia no mercado”, explica Sandra Silva, diretora de marketing de retalho ibérica da EssilorLuxottica, citada em comunicado de imprensa.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
BRANDED

Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

Brand SHARE

Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais conteúdos
Media

AutoSport e AutoMais vendidos a José Caetano

Os títulos da MMG Media, de Pedro Corrêa Mendes, passam para as mãos da editora do diretor do E-Auto. O regresso do AutoSport ao formato em papel, ainda este ano, e a conquista de leitores lusófonos são alguns dos objetivos

Catarina Nunes

Os títulos AutoSport e AutoMais, detidos pela MMG Media de Pedro Corrêa Mendes, passam a partir de 1 de abril a ser controlados pela JC Edições e Publicações, propriedade de José Caetano, diretor do E-Auto, por um montante não divulgado.

A notícia é avançada por email ao M&P por José Caetano, que refere que “esta terça-feira, 1 de abril, o AutoSport, título que tem quase 50 anos de histórias, inicia uma etapa, concretizada a mudança de controlo editorial e comercial da MMG Media Unipessoal Lda, de Pedro Corrêa Mendes, para a JC Edições e Publicações Unipessoal Lda, de José Caetano, que partilha o comando do projeto novo com Nuno Mousinho Esteves”.

José Caetano e Nuno Mousinho Esteves assumem igualmente a liderança do título AutoMais, até agora também detido pela MMG Media, que acompanha a mudança de mãos do AutoSport. “Esta operação não impacta o funcionamento do E-Auto, pelo contrário, reforça-o, com o potencial de partilhas de conteúdos e sinergias agora à disposição da equipa nova, que mantém a sua atividade normal. As equipas redatoriais, no imediato, mantêm-se, mas o objetivo é reforçá-las rapidamente”, explica José Caetano.

Juntos, “José Caetano e Nuno Mousinho Esteves assumem o desafio de honrar o legado de uma marca tão prestigiada, com uma ambição clara: fazer regressar o AutoSport ao formato em papel ainda este ano, enquanto consolidam e expandem a presença do título no espaço digital, não só em Portugal, mas também junto de todos os apaixonados por motores no universo lusófono, incluindo Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste e comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo”, refere o novo proprietário do AutoSport e do AutoMais.

José Caetano tem 30 anos de carreira no jornalismo, que inicia no Correio da Manhã, em 1994, tendo passado pelo jornal desportivo A Bola, onde assume o cargo de chefe de redação, e pela revista Auto Foco, que dirige durante 12 anos. Mais recentemente, cria a editora JC Edições e Publicações Unipessoal Lda e inicia o projeto E-Auto, disponível em formato de revista mensal e na internet.

Nuno Mousinho Esteves, por seu lado, é especialista em marketing desportivo e encontra-se ligado aos desportos motorizados desde 1989, com um percurso como piloto em Fórmulas, Turismos e GT, além de uma carreira internacional em algumas áreas do desporto e da comunicação.

Fundado em 1977 por José Vieira, originalmente em papel e no formato de jornal, o AutoSport é um dos títulos mais emblemáticos do desporto motorizado e do setor automóvel em Portugal. Atualmente, funciona no formato online no site autosport.pt, acompanhando a atualidade dos desportos motorizados nacionais e internacionais, e do setor automóvel.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Mais artigos
Media

Audiências semanais: TVI está de regresso à liderança

Na semana de 24 a 30 de março, o consumo global de televisão decresce e regista o valor mais baixo do ano, até agora, caindo cerca de trinta e um minutos por dia, para cinco horas e 14 minutos

Na semana passada, o consumo global de televisão decresce de forma significativa e regista o valor mais baixo do ano, até agora, caindo cerca de trinta e um minutos por dia, e ficando agora pelas cinco horas e 14 minutos diárias.

A TVI está de regresso à liderança da semana, sendo um dos canais que reforça o ‘share’, tal como acontece com a SIC, os canais por cabo e o ‘outros’; a RTP1 é o único canal em quebra esta semana. Assim, a RTP1 desce até aos 11,1% de quota semanal, ao contrário do que se verifica com a SIC, que reforça ligeiramente a quota e tem agora 14,5% de ‘share’ semanal, e com a TVI, que também cresce e tem agora 14,9% de quota de audiência.

A oferta no cabo e o ‘outros’ reforçam ambos, com a televisão por cabo a chegar aos 39,8% de ‘share’, e o ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) a atingir 18,7% de quota semanal.

Na listagem dos mais vistos mais vistos no cabo, o pódio mais uma vez não tem alteração de ocupantes, continuando a ser composto pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias, e nas posições que se seguem até ao sexto lugar também não há mudança de posições: Star Channel, Globo, Hollywood mantém os mesmos lugares na tabela.

Ao longo do restante top 10 da semana há algumas trocas de lugares, mas mais uma vez não há entrada de novos canais na tabela, e encontramos assim nas posições que restam os canais Star Movies, SIC Mulher, News Now e Star Life.

Esta semana, o programa de humor da SIC, de Ricardo Araújo Pereira e equipa, ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’, está de volta ao primeiro lugar do ranking da programação global, onde é seguido pelo concurso da RTP1 ‘O Preço Certo (R)’ e por ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha – A Entrevista/Jorge Pinto’, da SIC.

Nas posições restantes estão os informativos ‘Jornal da Noite’, da SIC, e ‘Telejornal’, da RTP1. O Campeonato está de volta depois da pausa para jogos das seleções, e o programa desportivo da CMTV ‘Duelo Final/Estrela Amadora X Sporting’ está também de regresso ao topo da tabela, onde é seguido por ‘Golos: Segunda Parte/Estrela Amadora X Sporting’ e ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X Benfica’. Nas posições que se seguem encontram-se o ‘Grande Jornal – Noite’ e ainda o ‘Investigação CM/Esquecido’, tudo conteúdos da CMTV.

 

by Data Insights, Havas Media Network

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.