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Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

Pedro Durães
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Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

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Há um paradoxo evidente na publicidade. Por todo o mundo, festivais multiplicam-se em categorias cada vez mais numerosas, cada ano traz uma nova categoria. Os trabalhos, no fundo, são os mesmos, acabam é por ser inscritos em mais categorias. Isto porque as linhas que separam cada categoria esbatem-se a olhos vistos e hoje o que é digital pode ser activação e o que é activação pode ser mobile e o que é mobile pode ser outra coisa qualquer. O sector da publicidade exterior é profícuo neste tipo de evolução. Ao longo dos últimos anos tornou-se digital, tornou-se activação, tornou-se tão abrangente que, talvez por isso, Outdoor foi este ano a categoria que mais cresceu em número de inscrições em Cannes. Sendo um dos quatro vértices dos apelidados meios tradicionais, numa altura em que são os meios digitais a crescer, estes dados dão provas da reinvenção do sector. Prova disso é o facto de o único trabalho português a chegar à shortlist da categoria não ser um outdoor tradicional, nem sequer um mupi digital ou interactivo, mas sim uma loja, e não ser assinado por uma empresa de publicidade exterior pura mas sim por uma agência que nasceu com guerrilha no nome e hoje se dedica às áreas de activação de marca, a Torke+CC com o projecto The Walking Dead Blood Store, criado para a Fox Portugal. O projecto consistiu numa loja temporária de doação de sangue para o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) que se localizava no centro comercial Dolce Vita Tejo e onde as pessoas podiam ver a sua dádiva de sangue trocada por produtos da série exibida pelo canal Fox. Não sendo um projecto digital, a interactividade está lá, elementos que Rodrigo Rodrigues, director-geral da Torke+CC Lisboa considera serem fulcrais hoje em dia. “Acima de tudo, como em todos os meios, notamos que a tecnologia e a interactividade estão cada vez mais presentes. Seja porque as marcas procuram inovação, seja porque depois aquele suporte ou solução vai ser partilhado no mundo virtual, o que interessa é manter uma grande tendência, a da originalidade e criatividade”, afirma. Nas palavras deste profissional, hoje “o digital é o grande exponenciador. Podemos ter um outdoor que tem interacção com uma dezena de pessoas mas que se filmarmos bem um case pode ter dezenas de milhar de views. E isso é o digital que traz”, resume, sublinhando esta capacidade que o outdoor tem de não se esgotar na acção realizada no exterior, cujo efeito pode ser amplificado no universo digital.

Opinião partilhada por Vasco Perestrelo, CEO da MOP – Multmedia Outdoor Portugal, que considera que “o outdoor sempre foi um meio muito atractivo para potenciar a criatividade, mas com o digital esse potencial criativo tornou-se gigantesco pois o meio deixa de ser estático e passivo, e abre-se para um mundo de possibilidades de interacção com o consumidor”. Motivo por que, lembra, “a MOP foi pioneira nessa área ao arrancar com uma área de activação em 2008, a MOP Act. Desde aí fizemos grandes acções como as Iluminações de Natal em Lisboa, o Eurobest e a PT Bluestation mas mais importante que isto foi passarmos cada vez mais a integrar a activação na nossa oferta do dia-a-dia. Hoje uma em cada quatro campanhas de out-of-home que vendemos tem também uma acção de activação agregada”, adianta.

Para Anita Martins, directora-geral da JCDecaux, o player com maior quota de mercado na publicidade exterior no mercado português e que está em processo de aquisição da Cemusa (ver caixa), os números da categoria Outdoor em Cannes “provam que este sector permite criar e contactar com o consumidor de uma forma diferente e surpreendente. O outdoor permite um cruzamento multiplataformas de uma forma muito eficaz, temos como exemplo a activação que a Samsung fez no Chiado com o Galaxy há dois anos ou mais recentemente a acção que a Pepsi fez num abrigo em Londres, que teve um spread-out enorme em todo o mundo através da internet”, exemplifica, tocando o mesmo ponto focado por Rodrigo Rodrigues. Na opinião da profissional, “o sector está a transformar-se e está a caminhar para soluções mais abrangentes, porém a evolução da integração de todos estes elementos na comunicação de uma marca depende sempre da evolução do próprio mercado da publicidade”.

O peso do digital no outdoor

Não parece haver grandes dúvidas entre os players do sector da publicidade exterior de que a integração com o digital é uma das tendências, senão mesmo a grade tendência, neste área da comunicação publicitária. “A importância do digital está relacionada com as novas tendências de mercado e por isso em todo o mundo esta é a área de crescimento”, corrobora Anita Martins. Mas qual o peso real do digital no sector? É a própria directora-geral da JCDecaux Portugal que ressalva que “apesar deste crescimento elevado, que no ano passado ultrapassou os 30 por cento, o seu peso na facturação total de momento não ultrapassa os quatro por cento em Portugal e oito por cento na Europa”, revela, sublinhando, no entanto, que “esta é sem dúvida a tendência do sector para os próximos anos, principalmente nos grandes formatos como se assiste em países mais desenvolvidos como no Reino Unido e EUA”. Por seu lado, Vasco Perestrelo, CEO da MOP, lembra que “como em todos os meios, a ‘febre’ do digital também chegou ao out-of-home, embora neste sector, e devido ao ainda custo bastante elevado dos suportes digitais, penso que ainda não se estabeleceu qual o modelo a seguir. Mas penso que a médio prazo, e também com o decréscimo tendencial do custo do digital, o peso relativo do será cada vez maior no out-of-home pelas oportunidades que traz consigo”. Paulo Colaço, director da APS Media, por seu lado, adianta que “o digital no caso da APS Media representa em termos de faces cerca de 35 por cento com tendência para aumentar pois continuamos a aumentar a rede, sendo que no final do ano será de cerca de 40 por cento”. “Para nós o futuro é digital, entendemos que a relação qualidade/preço/dinâmica que este tipo de suporte apresenta é incontestavelmente superior a qualquer um dos outros tipos de suportes. Cremos que o futuro nos vai dar razão e na nossa área a concorrência vai ter de nos ‘copiar’”, afirma o responsável.

Já Rodrigo Rodrigues, director da Torke+CC, não se mostra interessado em perceber o peso do digital. Isto porque, explica, “para nós o digital já não se separa do real e vice-versa. E apesar de as marcas continuarem a fazê-lo numa lógica de cabimentação e budgets vão sempre estar desalinhadas com quem mais interessa: as pessoas”. “As pessoas já misturam o digital e o real nas suas vidas, fazem check-ins virtuais quando estão fisicamente num local ou comentam algo sobre o chefe numa rede social e são despedidas na vida real”, exemplifica, frisando que “a relação entre digital e a publicidade exterior é novamente associada à necessidade de integração e de escolha adequada dos meios para a história a contar”.

E o segmento outdoor mais tradicional?

Para lá do crescimento nas soluções digitais, como está o retrato da publicidade exterior mais tradicional? “A publicidade exterior em Portugal sente presentemente fortes indicadores de retoma, associados ao reinvestimento dos anunciantes no sector”, afiança Ricardo Bastos, director-geral da DreamMedia, adiantando que “o volume de negócios cresceu bastantes pontos desde o mês de Abril, atingindo resultados muito interessantes”. “O primeiro semestre foi positivo, contudo sentimos um forte impulso comercial desde Abril, que gerou por si um maior investimento da DreamMedia em novas concessões e posições outdoor”, reforça. No mesmo sentido, Paulo Colaço, da APS Media, diz acreditar “que o mercado começa a apresentar sinais de retoma depois destes últimos tempos de ‘vacas magras’. Esta ligeira inversão também tem como alavanca as diversas acções que têm surgido, tais como a final da Champions em Lisboa, o Rock in Rio, o Mundial, o lançamento de novas marcas, etc.”. Na opinião do profissional, “este mercado tem tido um valor muito constante ao longo dos últimos anos, sendo adaptado à economia, ou seja, se descontarmos o abrandamento da economia, o valor do mercado mantem-se na mesma proporção. Em relação à APS Media, o primeiro semestre manteve-se em relação ao período homólogo, mas em compensação a procura e as reservas para o próximo semestre estão com bastante dinâmica, o que antevê um semestre superior ao do ano anterior”, revela.

A retoma é também vislumbrada por Vasco Perestrelo. Nas palavras do CEO da MOP, “depois da forte crise que todo o sector publicitário atravessou nos últimos anos, sentimos que as coisas estão a mudar”. “Este mercado está hoje em total correlação com o que se passa na nossa economia em termos macro e, de facto, o fim do período de assistência da troika e consequentemente a carga de optimismo de recuperação económico que tal implica, já começa a ter consequências no sector e em particular no outdoor”, afirma, acrescentando que “neste contexto, o futuro do out-of-home tem cada vez mais potencial”. “O facto de a audiência estar mais ‘defendida’ da fragmentação que fenómenos como a internet e o digital originou na maioria dos meios tradicionais torna este meio cada vez mais valioso em relação aos outros”, considera.

Na sua análise do sector, Anita Martins, directora-geral da JCDecaux Portugal, lembra que “nos últimos anos todos os meios sofreram grandes variações nos investimentos devido não apenas à crise financeira mas principalmente à entrada dos meios digitais, que tiveram como consequência uma revolução no consumo dos meios por parte do consumidor”. “Hoje em dia, os consumidores têm acesso à informação em qualquer lugar e a portabilidade da informação e do seu consumo acentuou ainda mais a ausência de barreiras entre os meios, o consumidor pode aceder a programas de rádio, televisão, notícias ou mesmo publicidade em qualquer momento e lugar”, contextualiza, para referir que “esta revolução digital obrigou todos os sectores, que dependem dos investimentos publicitários, a fazerem uma reinvenção na sua oferta comercial por forma a oferecer aos anunciantes contactos com os consumidores de uma forma mais rápida, eficaz e económica. Por isso, a digitalização do outdoor, a segmentação, interactividade e mobilidade são elementos chave na reinvenção da área da publicidade exterior”. Nesse sentido, aponta, “o peso da publicidade exterior no total do investimento publicitário tem sofrido um decréscimo nos últimos anos devido ao crescimento do investimento nos canais cabo e no digital”. “Para nós, o primeiro semestre apresenta um crescimento superior a 2013, no entanto não podemos afirmar que este crescimento, que se verifica, aliás, em todo o sector da publicidade, seja claramente uma recuperação, pelos seguintes motivos: o primeiro semestre do ano anterior foi muito baixo e a Liga dos Campeões, o Mundial e a comunicação da marca NOS contribuíram em muito para a recuperação deste ano”, salienta.

E como se antevê este ano de 2014? Quais as perspectivas? “É o ano zero, onde será possível iniciar o processo de viragem no sector, quer em termos de investimentos quer em termos de inovação. Com a consciência de que esta tem que ser sempre calma e ponderada por forma a permitir ter uma oferta adequada às necessidades e dimensões do mercado”, aponta Anita Martins. Por seu lado, Paulo Colaço antecipa que “continuará a ser um ano de lenta retoma que poderá ter alguma alavancagem com o Mundial de Futebol, no Verão, e com o Natal, no final do ano, atendendo a que as marcas não estiveram muito activas no primeiro semestre”. João Varela, responsável da Clearspot, está confiante num “crescimento face a 2013, não só pelos grandes lançamentos mas resultado da alteração do clima económico”. “As perspectivas para 2014 são simpáticas, temos como objectivo crescer em Portugal 20 por cento face ao período homólogo e reforçar a nossa presença no continente africano, a exemplo de Moçambique, onde estamos há dois anos e lideramos a comunicação em táxis, meios moveis e possuímos uma rede com mais de 80 posições em Maputo”, refere Ricardo Bastos.

Os desafios do sector

Na opinião de Anita Martins, “os principais desafios do sector prendem-se com a constante evolução para a digitalização. Por outro lado, as empresas terão de aportar mais valor ao mercado para ajudar a que este se incremente”, frisa. Posição partilhada por João Varela, que refere que “como desafios pode-se colocar na linha da frente a capacidade permanente de construir e apresentar soluções que construam de forma integrada na comunicação das marcas valor para as mesmas”. Para Rodrigo Rodrigues, “o mais interessante é que no meio destes desafios é preciso também entenderem que por vezes o todo é maior, e mais forte, que a soma das partes, ou seja, um meio de publicidade exterior inserido numa campanha integrada, pode ser decisivo por si só mas contribuir para a campanha como um todo, fazendo parte da história que a marca quer contar”.

Depois, há os desafios burocráticos. “O sector da publicidade exterior vive uma incógnita perante a dupla tributação de taxas (autarquias e Estradas de Portugal), facto que origina severas lesões financeiras perante os operadores do sector”, alerta Ricardo Bastos. “Mas acima de tudo, o sector vive uma crise de valores, fracos valores de postura de muitas empresas no mercado, com maior incidência a Norte de Portugal, e fracos valores comerciais, em que se praticam preços no limiar ou por vezes abaixo do custo de produção com vista à conquista de determinados clientes”, lamenta. Também Paulo Colaço aponta o facto de que “o grande número de empresas que actua nesta área, embora a maioria sejam empresas muito pequenas, faz com que existam muitos interlocutores e logo uma grande variação de valores”. “Por outro lado, a questão da concentração, que ainda não sabemos como irá ficar, também poderá trazer graves consequências para o mercado, pois a situação de ‘quase monopólio’ pode colocar-se e, como sabemos, esta situação só é boa para um lado”, aponta, aludindo à compra da Cemusa por parte da JCDecaux. Uma situação que preocupa também Vasco Perestrelo, que afirma que “basicamente todos os stakeholders dos sector (operadores, autarquias e anunciantes) esperam que a a Autoridade da Concorrência faça o seu papel para garantir concorrência neste mercado e o concurso de Lisboa” em virtude da “excessiva concentração que implicaria caso se concretizasse”. “Está comprovado que é a concorrência que faz um sector inovar, investir e melhorar o seu produto. Pelo contrário, vemos que é nos sectores com elevada concentração que tal não acontece, daí que pense que a forma como este tema for tratado terá inevitavelmente consequências decisivas no sector a curto, médio e longo prazo.”

 

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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