Bareme Imprensa: JN e Público com sinais positivos
Jornal de Notícias e Público, embora registem descidas ligeiras face à vaga anterior, apresentam sinais positivos na segunda vaga do Bareme Imprensa em 2018 já que são os únicos diários generalistas com subidas na audiência relativamente à vaga homóloga em 2017.
Pedro Durães
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Jornal de Notícias e Público, embora registem descidas ligeiras face à vaga anterior, apresentam sinais positivos na segunda vaga do Bareme Imprensa em 2018 já que são os únicos diários generalistas com subidas na audiência relativamente à vaga homóloga em 2017. O título do Global Media Group esteve em destaque na última vaga ao ser o único generalista a ver a sua audiência subir quer face à última vaga quer face à vaga homóloga. Agora, na segunda vaga de 2018 correspondente ao período de 15 de Setembro a 30 de Novembro, o JN fixa a sua audiência média nos 9,7%, uma descida face aos 10% alcançados na primeira vaga deste ano mas ainda assim uma ligeira subida quando comparado com os 9,6% que registava na vaga homóloga no ano anterior, sendo o segundo título mais lido em Portugal. Já o Público, que desce apenas dos 4,8% para os 4,7% entre as duas vagas deste ano, encerra assim 2018 com uma subida significativa relativamente à audiência média de 4,1% com que chegou ao final do ano anterior.
Apesar de registar quebras quer face à vaga anterior quer relativamente à segunda vaga de 2017, o Correio da Manhã continua a ser o líder incontestado, com uma audiência média de 10,9% que lhe vale o estatuto de título mais lido em Portugal. Esse valor representa, contudo, uma quebra relativamente aos 11,3% que o diário da Cofina Media alcançava nos duas vagas anteriores. A Correio da Manhã e Jornal de Notícias, segue-se, ocupando o terceiro lugar entre os títulos generalistas, o semanário Expresso, com uma audiência média fixada nos mesmos 4,9% registados na primeira vaga deste ano, após descida face aos 5,1% da segunda vaga de 2017, o que o deixa agora a apenas duas décimas do Público, que ocupa o quarto lugar com 4,7%. O top 5 dos generalistas fica completo com o Diário de Notícias, com 3,2%. No período em análise, o título do Global Media Group contava já com apenas uma edição impressa ao domingo mas consegue manter a mesma audiência que apresentava há um ano atrás, descendo apenas duas décimas relativamente à primeira vaga deste ano.
Com valores mais baixos mas com uma subida está o semanário Sol, cujos 1,3% de audiência média traduzem uma subida face aos 1,2% da vaga anterior e aos 1,1% da vaga homóloga em 2017. Já o jornal I, igualmente editado pela Newsplex, mantém os mesmos 1,1% da segunda vaga de 2017 depois de ter descido a 1% na primeira vaga de 2018.
Entre as newsmagazines, a Visão mantém a liderança, com 4% contra 3% da Sábado. As duas publicações registam quebras na audiência em termos homólogos. A revista da Trust in News desce quatro décimas face aos 4,4% registados na segunda vaga de 2017, embora registe uma ligeira subida face aos 3,9% da vaga anterior. Já a revista detida pela Cofina vê a sua audiência descer duas décimas em relação aos 3,2% da vaga homóloga, subindo também uma décima face à vaga anterior.
O Jornal de Negócios recupera a liderança no segmento da informação económica ao subir dos 1,9% para os 2% entre as duas vagas de 2018, apesar de este valor estar uma décima abaixo da audiência alcançada no período homólogo em 2017. A contribuir para esta recuperação de liderança estiveram também as quebras da Exame e do Jornal Económico. A revista da Trust in News, com 1,8%, desce uma décima entre as duas vagas e duas décimas para os valores do último ano. Já o semanário detido pela Megafin, que havia assumido a liderança do segmento na primeira vaga deste ano, regista uma audiência de 1,7% que traduz uma quebra de três décimas em termos homólogos e de quatro décimas comparativamente aos 2,1% com que alcançou o estatuto de líder na primeira vaga do estudo da Markest.
Entre os desportivos, A Bola mantém posição como título desportivo mais lido do país, com a audiência média de 7,8% a representar uma subida em relação aos 7,7% da vaga anterior e aos 7,5% da vaga homóloga. Seguem-se o Record com 7,5% (tinha 7,4% na última vaga 7% na vaga homóloga) e O Jogo com 5,9% (5,6% na vaga anterior e 5% na vaga homóloga).