Primeira edição da Forbes África Lusófona chega às bancas este sábado
A Forbes África Lusófona, título que assume o lugar da Forbes Angola na nova estratégia editorial traçada na sequência da aquisição do licenciamento pelo Emerald Group, chega este sábado às bancas em sete mercados.
Pedro Durães
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A Forbes África Lusófona, título que assume o lugar da Forbes Angola na nova estratégia editorial traçada na sequência da aquisição do licenciamento pelo Emerald Group, chega este sábado às bancas em sete mercados. Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe serão os seis países com cobertura assegurada pela nova revista, que pretende abordar o espaço da lusofonia como “um todo com potencial económico unido pela língua portuguesa”. Além da distribuição nestes seis países, a publicação poderá ser encontrada igualmente no mercado português, em bancas das regiões da Grande Lisboa, Grande Porto e Algarve.
“Somos mais fortes juntos e vamos conectar os empresários lusófonos, de forma a criarmos sinergias reais que saiam do papel e influenciem, para melhor, a comunidade”, aponta, em comunicado sobre a primeira edição, Nilza Rodrigues, directora editorial da publicação. Numa entrevista recente ao M&P, a também directora editorial da Forbes Portugal sublinhou que “a Forbes África Lusófona é a grande inovação” na nova estratégia editorial assumida pela marca para os mercados de língua portuguesa já que “pela primeira vez Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Equatorial e São Tomé e Príncipe têm um título internacionalmente reputado a olhar para o seu mercado”.
“É indicativo da sua importância e da potência económica que se podem tornar se capitalizarem o que têm em comum. A começar pela língua e depois tudo o resto, como uma classe média em significativa expansão, diversidade de recursos naturais, população jovem e inovadora, afinidades históricas e culturais, resumindo um activo socio-cultural e económico que une mais de 76 milhões de pessoas distribuídas por seis países, com um PIB perto dos cem mil milhões dólares americanos (dados FMI/2021)”, enquadrava Nilza Rodrigues, antecipando que “a revista será bimestral, distribuída em todos os seis países”, como foco em temas transversais para os PALOP e sendo esperado que “imponha um novo dinamismo ao tecido empresarial e melhore o ambiente de negócios na comunidade”.
“É um projecto pensado para dar voz aos empresários desta lusofonia que, com o seu know-how e a sua criatividade, implementam uma dinâmica local que pode e deve ser pensada em conjunto pelos seis PALOP”, afirma N’Gunu Tiny, presidente do conselho de administração e empresário que detém também, através da subsidiária Emerald Europe, 40% do capital do jornal digital Polígrafo. O grupo destaca ainda que o projecto conta com uma equipa “100% lusófona, do editorial à administração, com experiência comprovada nos respectivos países, fazendo jus ao compromisso de potenciar o talento da África Lusófona”.
Sobre a equipa editorial, Nilza Rodrigues explicava, na entrevista concedida ao M&P, que o projecto é assegurado por “uma única redacção com dois pólos geograficamente afastados, Lisboa e Luanda, para além de jornalistas espalhados pelos outros cinco países da África Lusófona e também nos Estados Unidos”. “As sinergias irão até onde a língua portuguesa nos deixar. Em primeira instância, é o que nos une. Por isso, vamos também nós tirar partido dela, tendo o céu como limite, que é como quem diz os 261 milhões de falantes de português que existem espalhados pelo mundo”, antecipava a directora editorial do título.
“A Forbes África Lusófona nasce com o objectivo de assegurar a cobertura destes seis mercados. Esse é o espírito. Uma revista única que abrange esta geografia pode, e deve, ser potenciada enquanto espaço único económico”, argumentava Nilza Rodrigues. É nesse sentido que “Coesão” surge como a palavra que dá o mote para a primeira edição que agora chega às bancas, sublinhando a “unidade que se pretende alcançar, respeitando as diferenças de cada país, mas unidos na economia e na cultura, tal como representa a nossa capa número um fotografada pelo são-tomense Herberto Smith e tendo como modelo o português Mauro Lopes, com ascendência angolana e cabo-verdiana”.