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“Vamos ter, no futuro, mais clientes para além da TVI”

A perceção da Plural como “a produtora da TVI” tem os dias contados. “Vamos ter, no futuro, mais clientes para além da TVI. O desenvolvimento internacional vai levar a isso”, assegura Piet-Hein Bakker numa entrevista ao M&P onde assume a ambição de transformar a produtora da Media Capital num dos principais fornecedores, a nível nacional, de conteúdos para canais de televisão estrangeiros, plataformas de streaming e todo o tipo de clientes internacionais.

Pedro Durães
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“Vamos ter, no futuro, mais clientes para além da TVI”

A perceção da Plural como “a produtora da TVI” tem os dias contados. “Vamos ter, no futuro, mais clientes para além da TVI. O desenvolvimento internacional vai levar a isso”, assegura Piet-Hein Bakker numa entrevista ao M&P onde assume a ambição de transformar a produtora da Media Capital num dos principais fornecedores, a nível nacional, de conteúdos para canais de televisão estrangeiros, plataformas de streaming e todo o tipo de clientes internacionais.

Pedro Durães
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A perceção da Plural como “a produtora da TVI” tem os dias contados. “Vamos ter, no futuro, mais clientes para além da TVI. O desenvolvimento internacional vai levar a isso”, assegura Piet-Hein Bakker numa entrevista ao M&P onde assume a ambição de transformar a produtora da Media Capital num dos principais fornecedores, a nível nacional, de conteúdos para canais de televisão estrangeiros, plataformas de streaming e todo o tipo de clientes internacionais. “É um grande objetivo da Plural afirmar-se, nos próximos anos, como a principal produtora de conteúdos para fora de Portugal”, aponta o diretor geral da produtora.

Meios & Publicidade (M&P): Assumiu a liderança da Plural há três meses. Como descreve a produtora que encontrou e quais as prioridades que identificou?
Piet-Hein Bakker (PHB): A Plural é uma produtora com 30 anos de experiência e isso vê-se. São processos de trabalho muito oleados, as equipas têm um conhecimento extraordinário de como se deve produzir ficção, está tudo muito bem estruturado. Portanto, o primeiro contacto foi de muito respeito e de tentar aprender o mais possível destes processos. Em relação a desafios e prioridades, a primeira que tenho aqui, e para a qual fui contratado, é claramente a internacionalização da Plural. Neste momento, ainda não temos uma atividade internacional intensa, para além da venda das novelas “em lata” para outros mercados. E esse é um processo que não é feito pela Plural mas sim pela TVI. É uma área que está a ser muito bem trabalhada, atualmente as novelas da Plural estão presentes em mais de 160 países. O que não está a acontecer ainda, e este sim é o grande objetivo, passa por criar e produzir projetos para as plataformas de streaming, bem como coproduções, que podem ou não incluir como parceiros essas plataformas ou outras produtoras estrangeiras. Aí o negócio é diferente. O negócio clássico de uma produtora é a margem que faz na diferença entre o orçamento e o custo. Esse negócio vai continuar a ser a base, em grande parte, da Plural. Mas há outro negócio, que é o do futuro, o negócio da distribuição. É nossa intenção também fazer parte de produções, geridas por nós e baseadas em projetos nossos ou em projetos de outras produtoras internacionais, sobre as quais podemos obter uma percentagem dos direitos. Ou seja, um investimento que nos permita depois ter receitas através da distribuição na mesma proporção do investimento no total dos custos. É claramente um negócio em que queremos entrar e no qual iremos apostar.

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M&P: O que tem faltado para que isso não tenha acontecido até aqui?
PHB: Se olharmos para o mercado, até agora só foi feito um projeto diretamente para a Netflix e um outro que está a ser gravado neste momento. Dois projetos apenas. Também não temos aqui um grande atraso em relação à concorrência. O que se passa é que para jogar nesta divisão internacional é preciso muito tempo para desenvolver os projetos. As produtoras internacionais vivem dos projetos que têm, das ideias que desenvolvem, isso é o mais importante. Somos tão bons ou tão maus quanto a qualidade dos projetos que apresentamos.

M&P: Referiu a intenção de avançar com coproduções a nível internacional. No entanto, mesmo a nível nacional, esse não tem sido um modelo seguido pela Plural e pela TVI. A única exceção recente terá sido a mini-série Pecado, mas a produção ficou a cargo da Maria & Mayer. Por que motivo não foi a Plural a produzir este projeto?
PHB: Desde logo porque isso tem a ver com o investimento do ICA [Instituto do Cinema e Audiovisual], que só pode ser obtido por produtoras independentes. A Plural, pertencendo ao grupo Media Capital, não pode ir a jogo. Mas quando falo em coproduções estou realmente a referir-me mais a coproduções internacionais em que os parceiros, juntos, conseguem juntar um orçamento que seria impossível só em Portugal. É uma forma de conseguir atingir níveis de orçamento que no mercado português seriam impensáveis.

M&P: Testar outros formatos terá sempre de passar pelo apoio do ICA? A audiência, na televisão generalista portuguesa, não permite rentabilizar projetos que não sigam o modelo habitual da novela?
PHB: A realidade do bolo publicitário que existe em Portugal é a que todos sabemos. É muito mais pequeno do que nos países que temos à nossa volta. Logo, a lógica de investimento tem de ser proporcional a esta realidade. Mas há várias formas, a nível nacional através do ICA, e a nível internacional, através de coproduções.

M&P: Até que ponto é possível diversificar os conteúdos produzidos por uma produtora como a Plural, integrada num grupo de media com um canal onde a aposta passa sobretudo pelo formato novela? Terá forçosamente de passar pela internacionalização?
PHB: Aí era melhor falar com a TVI sobre qual a estratégia em termos de ficção. Mas temos falado sobre a possibilidade futura de haver outros formatos de ficção a nível nacional. Isso é uma intenção. Agora, temos de estar sempre conscientes das limitações que existem em Portugal a nível orçamental. Obviamente que o modelo novela, por ser um formato que é feito com mais volume, consegue amortizar melhor e mais facilmente absorver os custos fixos que são necessários. Aqui há, no fundo, um modelo criado em função da realidade da televisão em Portugal. Depois, também tem a ver com hábitos. A novela é realmente um produto muito popular, as pessoas gostam de ver e estão habituadas. É uma diferença entre a televisão portuguesa e, por exemplo, a espanhola, a francesa ou a alemã. A presença na grelha de três ou quatro novelas num dia, em dois canais, é uma situação única na Europa. Isso tem muito a ver com as preferências do público, não é uma questão de não haver orçamento para outra coisa.

M&P: Mas acha que não há audiência para outros formatos? No streaming já percebemos que existe apetência dos portugueses por outro tipo de conteúdos. Na televisão generalista, em sinal aberto, é diferente?
PHB: Se há ou não audiência, depende sempre do interesse da série. Temos de criar as nossas audiências, não é algo fixo. Não devo entrar em questões estratégicas de um canal como a TVI, não é obviamente o meu pelouro, mas acredito muito no poder destas formas de ficção, não desfazendo o interesse e a atração das novelas, que continua a ser um facto. Temos diariamente, numa novela como Festa é Festa, mais de um milhão de pessoas a ver. Todos os dias com mais de um milhão durante 390 episódios. É uma novela muito bem feita, é uma fórmula feliz. E pretendemos, naturalmente, continuar com este tipo de fórmulas felizes. Não é só pensar noutras formas de ficção, é pensar muito bem o modelo novela e perceber, criativamente, o que podemos fazer também aí para levar a uma evolução desse modelo.

M&P: Até porque essa fórmula, como refere, nem sempre será garantia de sucesso. O caso de Rua das Flores, que aposta na mesma fórmula de Festa é Festa, acabou por não ter os mesmos resultados em termos de audiência. Isso veio sublinhar essa necessidade de diversificar conteúdos?
PHB: Não diria tanto. A experiência que a TVI fez e que nós produzimos para o horário das 19h é muito diferente do horário das 21h30. Para já, é um horário que está a ser dominado há mais de 15 anos por um programa: O Preço Certo. Depois, a TVI não tem ficção neste horário desde 2009. Tudo isto é novo. E ver televisão às 19h tem uma componente forte de hábito, é muito mais difícil mudar hábitos nessa faixa do que às 21h30. Não é um sprint mas sim uma maratona. Temos de dar tempo a este tipo de séries para poder mudar os hábitos das pessoas. E se olharmos para as audiências, é difícil tirar conclusões muito lineares e diretas. O Preço Certo faz um rating de sete por cento, nós fazemos cinco. São 200 mil pessoas de diferença, de 700 mil para 500 mil. Mas 500 mil pessoas a ver uma novela ainda são muitas pessoas. Não quer dizer que o nosso objetivo não seja sempre ser o número um, mas às vezes também convém não tirar conclusões tão diretas das audiências. Obviamente que somos autocríticos e, também no caso da Rua das Flores, estamos sempre a pensar o que podemos melhorar. É algo que fazemos em todas as novelas que produzimos, tentamos sempre perceber o que pode não estar a funcionar tão bem e encontrar soluções.

A entrevista a Piet-Hein Bakker pode ser lida na íntegra na edição impressa do M&P

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Catarina Furtado é o rosto da nova campanha da Cofidis (com vídeos)

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, a campanha inclui televisão, digital, redes sociais e múpis e tem a Initiative no planeamento de meios

Catarina Furtado (na foto) é a protagonista da nova campanha da Cofidis. A apresentadora de televisão, atriz e ativista e a sociedade financeira assinaram um contrato de colaboração por dois anos. O primeiro resultado da parceria é a campanha omnicanal ‘De Pessoas Para Pessoas’, divulgada em televisão, digital, redes sociais e múpis, com planeamento de meios da Initiative.

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, os filmes publicitários mostram Catarina Furtado a viver momentos de superação, com o suporte de uma rede de apoio integrada.

“A equipa de produção adotou inovações tecnológicas, como a utilização de três câmaras a filmar em simultâneo, incluindo uma câmara de alta velocidade e uma grua para suspensão da protagonista, criando uma experiência visual imersiva e autêntica”, explica a Cofidis em comunicado de imprensa.

Assente na proximidade e no compromisso social, através de estratégias de aconselhamento financeiro que promovem a educação financeira, a campanha é amplificada nas redes sociais.

“Catarina Furtado representa exatamente os valores em que acreditamos: responsabilidade, confiança e proximidade. Mais do que tudo, queremos que as pessoas saibam que podem contar connosco em todas as fases da sua vida e que os seus sonhos estão em boas mãos”, refere Sébastien Haquette, diretor-geral da Cofidis Portugal, citado no documento.

O acordo assinado também contempla um apoio financeiro da Cofidis à Corações Com Coroa, organização não-governamental criada pela apresentadora, que passa a incluir a educação financeira nas ações de empoderamento feminino que dinamiza.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à Cofidis, numa campanha que reflete o compromisso e a importância da responsabilidade, quer individual, quer da própria marca no apoio financeiro. Acredito que ajudar as pessoas a tomar decisões informadas e conscientes sobre as suas finanças, através de um acompanhamento financeiro sério, faz toda a diferença”, refere Catarina Furtado, citada no comunicado.

 

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Bens de empresa de Cristina Ferreira vão ser penhorados

A decisão surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI (na foto) a pagar mais de €3,3 milhões à SIC, pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, numa decisão do tribunal de Sintra a 11 de junho

Os bens da empresa Amor Ponto, detida por Cristina Ferreira, vão ser executados num montante até €4,7 milhões, por decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, noticia a TSF, citando notificações a que a Lusa teve acesso.

A penhora surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI, que a 11 de junho viu a Amor Ponto ser condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, absolvendo Cristina Ferreira. A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com a TSF, que cita fontes contactadas pela Lusa.

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira Sociedade Unipessoal, e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda. De acordo com dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, António Jorge Ferreira, o pai, e a Docasal Investimentos, empresa que conta com estes dois acionistas.

À Amor Ponto foi reconhecido um crédito de €220.668, já com juros, devido a “valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos”. Segundo o tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Recorde-se que em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Em causa esteve a saída da SIC da apresentadora para regressar à TVI, de onde tinha saído cerca de dois anos antes.

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Francisca Oliveira assume direção-geral da Judas

Com a contratação da nova diretora-geral (na foto), os sócios fundadores da agência assumem funções estratégicas. João Correia Pereira direciona-se para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto Vasco Thomaz centra-se na direção criativa

Francisca Oliveira regressa à Judas como diretora-geral, numa altura em que a empresa renova o coletivo de gestão da agência criativa. Rubén Barros passa a liderar a equipa de publicidade como supervisor criativo, Sara Vitorino assume o cargo de diretora de ‘brand voice’ e Gastão Maya ocupa a direção financeira.

Com a criação da nova estrutura diretiva, os sócios fundadores da Judas dedicam-se a áreas estratégicas essenciais para a expansão da agência. “João Correia Pereira direciona o foco para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto que Vasco Thomaz foca-se na direção criativa”, explica a Judas em comunicado de imprensa.

A nova diretora-geral, que esteve no arranque da Judas e consolidou depois a carreira em agências como VML e JWT, volta à empresa com a ambição de potenciar o crescimento acelerado e contínuo, que a agência tem tido nos últimos anos.

“A Judas sempre foi uma agência marcada pela diferença e pela autenticidade. A minha visão é aprofundar esta essência única, enquanto oferecemos ainda mais estrutura e inovação aos processos da agência”, afirma Francisca Oliveira, citada em comunicado.

A intenção é reforçar a oferta da agência e diversificar a inovação de processos. “A Francisca representa o espírito da Judas, sendo que a sua entrada marca uma fase de consolidação e expansão que reflete o que somos e o que queremos ser para os nossos clientes”, refere João Correia Pereira, sócio fundador da agência.

A chegada de Francisca Oliveira configura uma aposta na criatividade como diferencial competitivo. “Acreditamos que são as boas ideias que realmente destacam as marcas num mercado cada vez mais automatizado. A nomeação da Francisca inaugura uma nova fase de inovação para a Judas, que permanece empenhada em criar experiências autênticas e memoráveis para os clientes”, refere Vasco Thomaz, sócio fundador da agência, citado no documento.

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H3 provoca rivais em campanha da Dentsu (com vídeo)

“Pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas procurámos desafiar alguns restaurantes a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food

Com criatividade da Dentsu Creative, a campanha digital que o H3 está a promover para anunciar o À La Francesinha recorre ao marketing de guerrilha para divulgar a nova proposta gastronómica da marca de restauração. Procurando reacender o debate em torno daquela que é melhor francesinha de Portugal, a Real Food, que detém a marca H3, identificou alguns dos principais concorrentes e foi colar cartazes personalizados à porta de cada um deles.

O resultado é um vídeo que está a circular nas redes sociais, que é parte da campanha que está a ser amplificada no digital, através da divulgação de inquéritos de rua, passatempos e marketing de influência.

A intenção é promover uma discussão comparativa no Instagram e no TikTok, através de conteúdos originais e nativos nos perfis de influenciadores como Mariana Azevedo, Carla Sofia, Mariana Baptista e Pedro, O Bom Garfo, no âmbito da estratégia de marketing de influência digital desenvolvida pela Nei.

“Esta até pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas, na verdade, procurámos desafiar alguns restaurantes, como por exemplo o Dote, o Marco, a Taberna Belga e o Lucimar, a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food, citada em comunicada de imprensa.

Até dia 27, a aplicação móvel do H3 vai oferecer pontos a dobrar na compra do novo menu, para acelerar a habitual oferta de refeições grátis à décima refeição. A campanha também contempla o envio de SMS personalizados para a base de dados dos clientes da marca, de acordo com o perfil e os hábitos de consumo, procurando medir os níveis de agrado do À La Francesinha.

“Temos toda a estratégia de comunicação orientada para o cliente, sabendo que só assim fortalecemos a marca H3 e a tornamos na preferida dos portugueses”, salienta Pureza Morais Cabral, citada no documento. O novo hambúrguer, que reinterpreta o sabor da francesinha tradicional através do molho suculento, está disponível nos restaurantes da marca e no serviço de entrega ao domicílio.

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Disney explora amizade improvável em anúncio de Natal da Adam & Eve/DDB (com vídeo)

O filme publicitário de quatro minutos explora a amizade de um menino com um polvo (na foto) e promove a parceria da Disney com a fundação Make-A-Wish. Realizada por Taika Waititi, a curta-metragem internacional é produzida pela Hungry Man

Com criatividade da Adam & Eve/DDB, produção da Hungry Man e realização de Taika Waititi, realizador de filmes como ‘Jojo Rabbit’ e ‘Thor: Amor e Trovão’, o anúncio publicitário de Natal da The Walt Disney Company (TWDC) explora a amizade improvável nascida entre um menino e um polvo durante umas férias familiares na praia.

Estreada no YouTube, a narrativa visual de quatro minutos conta com a participação da personagem Buzz Lightyear, homenageia o Rato Mickey e revisita o ‘A Santa Cláusula’, filme da TWDC protagonizado pelo ator Tim Allen, lançado em 1994.

A curta-metragem, que promove a parceria entre a empresa e a fundação Make-A-Wish International, faz referência a outras personagens de filmes da empresa, como ‘Vaiana’, ‘Toy Story’ e ‘Lilo & Stitch’. A empresa Untold Studios também esteve envolvida na produção natalícia.

A banda sonora apresenta excertos de ‘Part of your world’, canção que integra a banda sonora de ‘A Pequena Sereia’, produção da TWDC de 1989. Para além de televisão e digital, a campanha multimeios, com forte presença nas redes sociais, está a ser divulgada na plataforma de ‘streaming’ Disney+.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Maioria das marcas espera alterar modelo de remuneração das agências

58% dos anunciantes pretendem aumentar os valores que pagam às agências, mas baseando-se na produtividade e em resultados, de acordo com o inquérito da WFA e da MediaSense. Apenas 28% dos inquiridos têm clareza sobre a forma como as agências fazem dinheiro

Impulsionadas por fatores como a inteligência artificial (IA) e a automação, três em cada quatro marcas multinacionais estão a tentar alterar o modelo de remuneração das suas agências, nos próximos três anos, de acordo com o estudo da World Advertising Federation (WFA), em conjunto com a consultora de meios MediaSense, citado na Ad Age.

Por norma, as agências faturam aos clientes o número de horas que os seus funcionários dedicam à produção de projetos em nome do cliente. No entanto, de acordo com a análise, que se baseia num inquérito a marketers de cerca de 80 empresas multinacionais que representam coletivamente cerca de 60 mil milhões de dólares (€57 mil milhões) em investimento publicitário mundial, 58% dos anunciantes pretendem aumentar os valores que pagam às agências, mas baseando-se na produtividade e em resultados.

Um dos fatores que está a impulsionar a vontade de mudança é o desejo dos profissionais de marketing de alinhar a remuneração da agência com os resultados pretendidos pelo anunciante: 74% dos inquiridos referem este motivo. “O nosso modelo de remuneração dá-nos muito pouca margem para os desafiarmos [os anunciantes] em termos de desempenho”, revela um inquirido sobre a sua agência, citado na Ad Age, acrescentando que “o número parece justo, mas preferia estabelecer um modelo híbrido em que houvesse uma variável baseada em resultados”.

A IA e a automação também estão a desempenhar um papel importante na mudança, de acordo com 26% dos inquiridos. “A tecnologia está a tornar as agências mais eficientes, levando a uma mudança na forma como os clientes veem a compensação”, refere Ryan Kangisser, diretor de estratégia da MediaSense.

No entanto, a análise revela que limitações na medição e transparência de dados podem abrandar a evolução para uma remuneração baseada em resultados, sendo que 84% dos inquiridos destacam a falta de dados para medir os resultados como um dos principais obstáculos entre o anunciante e a agência.

Apenas 28% dos inquiridos consideram que têm clareza sobre a forma como as agências fazem dinheiro, tendo em conta algumas fontes de rendimento não divulgadas, como por exemplo, cadeias de fornecimento programático opacas e ‘principal-based media buying’, em que as agências compram espaço publicitário nos media para uma posterior revenda a clientes, a preços superiores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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O que pode ler na edição 969

Uma entrevista com Rudolf Gruner (Observador) e o ranking Snack Content de interações no Reels são os destaques. João Paulo Luz, Paula Cosme Pinto e Pedro Simões Dias escrevem na opinião, numa edição que inclui o ‘Book’ dos prémios M&P

Na edição 969 destaca-se uma entrevista com Rudolf Gruner, diretor-geral do Observador, que revela a estratégia para o projeto editorial dar lucro em 2025 e o impacto do aumento de capital. Critica ainda a legislação que limita o crescimento na radiodifusão em FM.

No top 10 do ranking da Snack Content das interações no Reels do Instagram, as marcas nacionais de beleza e cosmética são todas profissionais e apenas uma não está focada em design de unhas.

Na opinião, Pedro Simões Dias, argumenta que uma das grandes dificuldades é encontrar factos indesmentíveis sobre os nossos negócios. “Aquilo que chamamos de factos, não o são: são ideias ou conclusões de pressupostos”, argumenta o fundador da Comporta Perfumes e advogado de proteção de direitos de marcas.

Paula Cosme Pinto aborda uma campanha da União Europeia, para refletir sobre a importância de viver num Estado de Direito.

João Paulo Luz argumenta que com os ‘chatbots’, a pesquisa nos motores de busca dá lugar a um diálogo, que influencia o curso da conversa

No De Portugal Para o Mundo, rubrica dedicada a profissionais expatriados, João Santos conta as razões para ter trocado Lisboa por Helsingborg, na Suécia onde é consultor de comunicação corporativa do Ingka Group (Ikea), desde 2021, e responsável pelas relações com os media em 31 países.

O Especial Agências de Meios aponta que o digital já representa 61,8% do bolo publicitário total, apontando para onde sopram os ventos da inovação e do investimento.

Conheça ainda o ‘Book’ com os vencedores e os melhores momentos dos Prémios M&P Criatividade e Autopromoções & Media.

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