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Threads já ultrapassou 10 milhões de utilizadores. UE ainda sem data

Threads, o novo rival do Twitter, acaba de ser lançado em 100 países, incluindo Estados Unidos da América e Reino Unido. Os países da União Europeia (UE) ficam, para já, […]

Luis Batista Gonçalves
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Threads já ultrapassou 10 milhões de utilizadores. UE ainda sem data

Threads, o novo rival do Twitter, acaba de ser lançado em 100 países, incluindo Estados Unidos da América e Reino Unido. Os países da União Europeia (UE) ficam, para já, […]

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Luis Batista Gonçalves
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Threads, o novo rival do Twitter, acaba de ser lançado em 100 países, incluindo Estados Unidos da América e Reino Unido. Os países da União Europeia (UE) ficam, para já, de fora. Só depois de estar garantido o cumprimento da legislação europeia, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados e o Regulamento dos Serviços Digitais, em vigor desde maio, é que a nova rede social do grupo Meta passará a estar disponível em Portugal.

Criado originalmente em 2019, para fazer concorrência ao Snapchat, um projeto viria a ser entretanto abandonado pela empresa que detém o Facebook, Instagram e WhatsApp, o nome seria depois aproveitado para a rede social que a empresa de Mark Zuckerberg anunciou estar a desenvolver em março.

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“Threads é [um espaço] onde as comunidades se reúnem para discutir tudo, dos tópicos do seu interesse de hoje até o que será tendência amanhã”, informa a Meta na descrição da aplicação, com ligação direta ao Instagram, que nas primeiras sete horas ultrapassou os 10 milhões de utilizadores.

Se todos os utilizadores com contas ativas no Instagram importarem as suas contas para o Threads, o que podem fazer mantendo o nome de utilizador, a nova rede social chegará rapidamente aos dois mil milhões de perfis assim que passar a estar disponível em todo o mundo.

Segundo a imprensa internacional, ainda não está, no entanto, definida qualquer data para a disponibilização do novo serviço na UE mas, à semelhança do que sucede na centena de países que já o está a usar, serão recolhidos e usados dados pessoais dos utilizadores, incluindo contactos e localização. Na UE, a Meta foi impedida de propor serviços publicitários no WhatsApp que usassem informação recolhida no Instagram e no Facebook.

Além de poderem escrever publicações que podem chegar aos 500 caracteres e de lhes adicionarem uma fotografia ou carrocéis de fotografias, os utilizadores podem partilhar publicações das contas de outros perfis que sigam ou dos utilizadores que o algoritmo lhes sugira e interagir com pessoas, marcas e organizações através de gostos e comentários.

Nas últimas horas, no entanto, começaram também a surgir as primeiras queixas. Como o Threads está diretamente ligado ao Instagram, se um utilizador que descarregue a aplicação decidir eliminar a conta por alguma razão, apaga automaticamente os perfis nas duas aplicações. Segundo a política de privacidade do Threads, é possível desativar o perfil na aplicação sempre que se quiser. Mas fica sem os dois se avançar.

Além do Threads, existem hoje no mercado redes sociais com funcionalidades semelhantes. É o caso do Bluesky, do Spill e do Mastodon. A mais popular é, no entanto, o Twitter, usada diariamente por 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Na passada semana, Elon Musk, detentor do aplicativo, anunciou a intenção de limitar a 1.000 o número de mensagens lidas num único dia pelos que usam o Twitter gratuitamente.

Segundo o empresário sul-africano, a medida visa limitar o uso dos dados da rede social por terceiros para evitar que empresas que desenvolvem modelos de inteligência artificial (IA) acedam a informação pessoal dos utilizadores da plataforma e a usem indiscriminadamente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Governo acaba com publicidade na RTP em 2027

Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, avança que serão “eliminados dois minutos de publicidade por hora, nos próximos dois anos”, até à extinção total, em 2027, quando a publicidade comercial desaparecerá da grelha, em alinhamento “com as boas práticas da BBC e da TVE”. Espaços de promoção de eventos e iniciativas culturais deverão compensar o fim da publicidade

O fim da publicidade comercial nas grelhas da RTP ao longo dos próximos três é uma das medidas mais disruptivas, de um pacote de 30 medidas para o setor dos media, que Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a comunicação social, a RTP e a Lusa, acaba de anunciar na abertura da conferência ‘O Futuro dos Media’, no hotel Pestana Palace, em Lisboa.

Pedro Duarte refere que serão “eliminados dois minutos de publicidade por hora, nos próximos dois anos”, até à extinção total, em 2027, quando a publicidade comercial desaparecerá da grelha, em alinhamento “com as boas práticas da BBC e da TVE”. A redução de tempo dedicado à publicidade comercial deverá, no entanto, ser compensada com espaços de promoção de eventos e iniciativas culturais.

A medida, há muito exigida pelos operadores privados, tem como objetivo criar condições para que a RTP, se concentre na prestação de serviço público, sem estar dependente de receitas publicitárias, e diferenciar a oferta proporcionada pela RTP, em alternativa e não em competição, com as restantes ofertas existentes no mercado. Na prática, o fim da publicidade representa perdas de receitas de cerca de €6 milhões, por ano e nos próximos três anos, com um custo total estimado de €18 milhões, de acordo com os dados avançados no Plano de Ação para a Comunicação Social, apresentado pelo Governo a 8 de outubro.

Outra das medidas para a RTP é, até final de 2024, celebrar um novo Contrato de Concessão de Serviço Público (CCSP), cuja revisão está em atraso desde 2015. “Em articulação com o seu conselho de administração e com os seus trabalhadores, e tendo em conta as considerações do Livro Branco do Serviço Público, impulsionar-se-á o nascimento de uma nova RTP, próxima das necessidades e expectativas dos públicos de hoje e de amanhã”, refere o documento, que avança que irá inovar-se “não apenas nos modelos de oferta dos seus conteúdos e na valorização de soluções inspiradas na RTP Play, mas também nas delegações e centros de produção descentralizados. A RTP deve aproximar-se dos portugueses, com mais conteúdos e protagonistas locais e com ofertas mais direcionadas para os diferentes públicos”, explica o documento.

O plano abrange ainda a reorganização e modernização do grupo de rádio e televisão públicas, já a partir de outubro, que terá um custo máximo de €19,9 milhões e que passa por saídas voluntárias da RTP, com um teto de saída de 250 funcionários. Por cada duas funcionários que saiam será contratado um novo funcionário, com um perfil direcionado para o digital. O documento avança que as indemnizações por saídas voluntárias terão uma “poupança estimada de €7,3 milhões por ano”. Com esta medida é pretendido “proporcionar um contexto de modernização e gestão mais eficiente dos recursos da RTP, assente em tecnologia e em soluções digitais que preparem a RTP para a sua afirmação presente e futura”, lê-se no plano de ação do Governo.

“Compete ao Governo incentivar as melhores práticas de gestão e dar todas as condições para que as estruturas de direção e os colaboradores da RTP as possam aplicar” e “estaremos empenhados nesse processo, designadamente, através de novas sinergias com a Lusa (sem fusão de empresas ou de redações) e de uma maior autonomia na gestão de pessoal (nas contratações e nas saídas pré-reforma voluntárias), na gestão da tesouraria ou na rentabilização de terrenos e instalações não produtivas”, avança o documento. “Tudo isto proporcionará as condições necessárias para a aceleração da implementação do Plano Estratégico 2024-2026 da RTP, designadamente, apostando-se nas soluções e plataformas digitais”, acrescenta.

O combate à desinformação e a criação de uma plataforma de verificação de factos é a quarta e última medida direcionada especificamente para a RTP, que será aplicada imediatamente após a revisão do contrato de serviço público. “Num momento em que o combate à desinformação e às ‘fake news’ é essencial para a democracia, o Governo, tal como se comprometeu através do seu programa, também se une a este esforço, incentivando a criação de uma plataforma de verificação de factos da RTP, que se assuma como parte integrante da sua missão de serviço público”, justifica o Governo no documento.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Audiências semanais: TVI mantém liderança, mas canais em aberto caem

Na semana de 30 de setembro a 6 de outubro, a RTP1 desce ligeiramente e conta agora com 10,2% de quota, a SIC também desce, ficando nos 13,9%, e a TVI segue a mesma tendência e regista uma descida, atingindo os 14,9%

O consumo global de televisão continua a observar uma tendência de crescimento, e regista esta semana uma subida de cerca de seis minutos por dia, face à semana passada, ficando agora nas cinco horas e 31 minutos diárias.

Nas variações de quota de audiência por canal, o cabo e ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) são os canais que reforçam o seu ‘share’ de audiência esta semana, com todos os canais FTA comerciais (RTP1, SIC e TVI) a registarem o comportamento inverso e a terem quebra no ‘share’ semanal.

A RTP1 desce de forma ligeira até aos 10,2% de quota, a SIC também decresce e tem agora 13,9%, e a TVI segue o mesmo comportamento, com, esta semana, 14,9% de ‘share’ semanal. A televisão por cabo e ‘outros’ reforçam, com o cabo a chegar aos 42,1% de quota, e ‘outros’ a subir uma décima e a atingir os 17,6% de quota semanal.

No ranking dos canais mais vistos na televisão por cabo, a SIC Notícias está de volta ao terceiro lugar do pódio, segue-se à CMTV e à CNN Portugal, que continuam a ocupar os dois primeiros lugares da tabela.

Nas posições que se seguem estão o Star Channel, Star Movies, Hollywood, SIC Mulher, TVI Reality e Globo. Na posição restante está o Star Life, de regresso esta semana à tabela dos mais vistos do cabo.

O primeiro lugar da tabela da programação global continua a ser ocupado por um dos programas diários do reality show da TVI, ‘Secret Story – Especial’. Nas posições que se seguem estão mais um programa de ‘Secret Story’ e um episódio da novela ‘Cacau’, também da TVI, seguidos pelo concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’. A fechar a tabela, encontra-se mais um conteúdo da TVI, ‘Secret Story – As Decisões’.

O programa ‘Notícias CM’, da CMTV, ocupa o primeiro lugar do ranking da programação da oferta no cabo da semana, ao qual se seguem os desportivos ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X At. Madrid’ e ‘Golos: Primeira Parte/Benfica At. Madrid’. Nas restantes duas posições estão o ‘Grande Jornal – Noite’ e ainda ‘Liga d’Ouro/Champions’, tudo programas da CMTV.

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O que pode ler na edição 966 do M&P

A queda das marcas que designam categorias de produto, como Tupperware e Kispo, e as razões da saída de Manuel Maltez do grupo WPP são alguns dos temas. Pedro Filipe-Santos (Snack Content Portugal) e Marco Pacheco (BBDO) são dois dos colunistas

Na edição 966 do M&P, um dos temas é a falência da Tupperware, a propósito de marcas que ganharam notoriedade por darem o nome a categorias de produtos, mas que perderam relevância por não terem conseguido fazer face à concorrência e à evolução das tendências de consumo. Google, ChatGPT e Uber são algumas das novas marcas-categoria.

Em entrevista em exclusivo ao M&P, Manuel Maltez aponta as razões da saída da liderança do grupo WPP em Portugal. O legado que deixa e o desafio da IA, que entrega ao sucessor, Francisco Teixeira, também CEO do GroupM, são outros dos temas abordados.

Na rubrica Como é Que Não Me Lembrei Disto?, dedicada à criatividade, João Silva, estratega criativo da White Way, aponta a campanha de sensibilização para os doentes de alzheimer, da Tiempo BBDO/Madrid, como aquela que gostaria de ter feito.

Na coluna Silicon Valley, Pedro Filipe-Santos, codiretor executivo e sócio da Snack Content Portugal, argumenta que os vídeos na vertical, que proliferam nas redes sociais e nos múpis, não são apenas uma questão de formato. São uma mudança na forma como vemos o mundo digital.

O marketing de influência em Portugal está a moldar-se às mudanças no panorama digital e nas expectativas dos consumidores. O impacto de megainfluenciadores, como Cristiano Ronaldo, e o crescimento dos micro e nano influenciadores são outros dos desafios.

Na rubrica O Que é Nacional, dedicada a marcas portuguesas, a Gallo revela a mais recente aposta no segmento de conservas em azeite e a estratégia de marketing nos mercados internacionais.

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Leitores de jornais tencionam continuar a ler em papel

Estudo Bareme Imprensa da Marktest indica que os portugueses atribuem uma nota média de 7,6 à relevância da imprensa em papel, numa escala de zero a dez. A maioria (78,6%) costuma ler jornais e revistas em papel em casa. Cafés, restaurantes, cabeleireiros ou clínicas (35%) são a segunda opção

Em uma escala de zero (nada relevante) a dez (muitíssimo relevante), os portugueses atribuem uma nota média de 7,6 à relevância da imprensa em papel, de acordo com os dados da edição deste ano do Bareme Imprensa da Marktest, que analisa as audiências de imprensa em Portugal Continental. A análise, elaborada com base em dez mil entrevistas a cidadãos com mais de 15 anos e residentes no território continental, revela que o valor médio é ligeiramente mais alto nos jornais (7,8) do que nas revistas (7,6) e alcança o pico de relevância nos jornais diários e semanários de informação generalista (8).

Face à relevância que os leitores de jornais atribuem às edições impressas, não é surpreendente que, quando questionados sobre a intenção de continuarem a ler edições em papel no futuro próximo, os inquiridos tenham colocado essa intenção num patamar de 4,2 numa escala de zero a cinco.

O estudo procurou também perceber quais os locais onde os portugueses habitualmente leem as edições impressas dos jornais, tendo confirmado que a casa dos inquiridos (com uma média de 78,6%, no total de jornais e revistas) continua a liderar de forma destacada. Nas posições seguintes, os locais mais referidos são espaços públicos como cafés, restaurantes, cabeleireiros ou clínicas (35%) e o local de trabalho (11,7%).

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Audiências mensais: todos os canais em aberto estão em crescimento

Apesar de uma ligeira quebra do consumo televisivo de -1.0% face ao mês de agosto, devido ao regresso de muitos portugueses ao trabalho e à escola, todos os canais FTA (RTP1, SIC e TVI) verificam um aumento da quota de mercado face ao mês passado

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initiative, que integra o grupo Mediabrands, revela que em setembro o consumo televisivo registou uma ligeira diminuição de -1.0% face ao mês de agosto. O regresso de muitos portugueses ao trabalho e à escola fez com que em setembro tenham tido menos tempo disponível, o que acabou por provocar esta ligeira diminuição.

Apesar da ligeira quebra do consumo televisivo, todos os canais FTA (RTP1, SIC e TVI) verificam um crescimento do ‘share’ face ao último mês. A TVI com um ‘share’ de 15% (+0.8p.p. vs. agosto) mantém a liderança, seguida da SIC que verificou um ‘share’ de 14% (+0.4p.p. vs. agosto).

A RTP1 surge na terceira posição com um ‘share’ de 10,7% (+1.0p.p.) com o canal FTA, a par da TVI, a registar o maior aumento. Os jogos de Portugal a contar para a Liga das Nações, que foram o programa mais visto do mês da televisão, ajudaram a impulsionar este forte crescimento da RTP1.

A tipologia ‘pay TV’ segue a mesma tendência dos canais FTA e regista um crescimento de 0.4p.p. face ao mês anterior. Com um ‘share’ de 41%, o mês de setembro é agora o segundo mês de 2024 com maiores níveis de ‘share’, ficando atrás apenas do mês de maio, onde se verificou um ‘share’ de 41,1%. Com menos tempo disponível, a tipologia ‘outros’ (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como ‘streaming’ ou consolas) foi a mais prejudicada, tendo verificado uma diminuição de -1.2p.p. face ao mês passado.

No mês de setembro, a tipologia ‘pay TV’ acompanhou o crescimento dos canais FTA e também verificou um crescimento de +0.4 face ao último mês. A CMTV, que apresenta um forte crescimento (+0.7p.p. vs. agosto), mantém-se como o canal do cabo preferido dos portugueses. Para além da CMTV, destacam-se os canais de informação SIC Notícias e Now, que também verificaram um aumento da audiência, devido sobretudo à cobertura dos incêndios, com muitos portugueses a quererem estar a par da situação.

Com este crescimento, o Now foi o canal ‘pay TV’ que verificou o maior crescimento face ao último mês, conseguindo entrar assim pela primeira vez no top 20 canais mais vistos. Dos canais de entretenimento, destaque para a SIC Mulher (+0.6p.p.) e do TVI Reality (+0.2p.p.) que registaram um crescimento face ao último mês.

Em setembro, o programa mais visto foram os jogos de Portugal para a Liga das Nações (‘Portugal x Escócia’ e ‘Portugal Croácia’), ambos transmitidos pela RTP1. Os jogos foram vistos em média por mais de 2,7 milhões de telespetadores, o que representou um ‘share’ de 42,4%. Dos dois jogos, o ‘Portugal x Escócia’, que se realizou em um domingo à noite, foi o mais visto e registou uma audiência média de 2 milhões e 168 mil telespetadores e um ‘share’ de 43%.

Na segunda posição ficou a estreia do ‘Secret Story – O Regresso’, que regressou à antena da TVI, seis anos após a última edição. Apresentado por Cristina Ferreira, o novo ‘reality show’ alcançou na estreia uma audiência média de 1 milhão e 95 mil telespetadores o que representou um ‘share’ de 29,2%.

A ’28ª Gala dos Globos de Ouro’ da SIC foi o quarto programa mais visto do mês de setembro com uma audiência média de 998 mil telespetadores e um ‘share’ de 26,5%. Apesar de ter sido a gala com menor audiência média dos últimos quatro anos, foi a segunda melhor em termos de ‘share’ ficando apenas atrás da gala de 2022 (28,4%), com 26,5%.

Relativamente às audiências por período horário, no mês de setembro, a SIC mantém a liderança durante o período do almoço com um ‘share’ de 20,2%, sendo este o único período do dia em que lidera. A TVI, por seu lado, mantém a liderança nos períodos da tarde, ‘prime-time’ e ‘late night’. Contudo, é durante o período do primeiro ‘prime-time’ onde a diferença face à SIC é mais reduzida (16% da TVI vs. 15,8% da SIC). A RTP1 lidera durante o período da manhã (13,7% vs. 13,4% da TVI) e durante o período do ‘pré-prime’ (14,1% vs. 13,4% da SIC).

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Unilever revê agências de meios e reforça com Mindshare

A nível mundial, a Initiative (Interpublic Group) e a Dentsu também ganham terreno, enquanto o Omnicom Media Group e a Publicis Media perdem parte das contas da Unilever

A Mindshare, agência do GroupM detido pelo WPP, acrescenta a conta de meios comerciais (plataformas de ‘commerce media’) da Unilever, anteriormente gerida pelo Publicis Groupe, à gestão de meios de comunicação generalistas para o gigante da higiene pessoal, que já detinha nos Estados Unidos. A nível mundial, a Initiative (Interpublic Group) e a Dentsu também ganham terreno, enquanto o Omnicom Media Group (OMG) e a Publicis Media perderam parte das contas da Unilever.

Na mais recente revisão de meios, a Unilever entrega à Mindshare passa a ter as contas na África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, que estavam com o OMG, mantendo as que tem na Europa Ocidental e Central, bem como na Índia, Indonésia e em outros países da Ásia, incluindo a China (excluindo Hong Kong e Taiwan, que permanecem com o OMG), de acordo com uma notícia na Ad Age.

A Initiative, por seu lado, conquista as contas da Unilever no Canadá e no Norte de África, anteriormente geridas pelo OMG, e mantém as contas na América Latina, Ucrânia e Grécia. Já a Dentsu surge como outra das vencedoras da avaliação da Unilever, ao conquistar a conta da Unilever no Japão, anteriormente gerida pela ADK, depois de não ter sido selecionada na última avaliação da Unilever, em 2021. A Havas, por seu lado, mantém as contas em França e em Espanha.

Embora tenha perdido algumas das responsabilidades nos Estados Unidos, a Publicis Media conquista as contas da Unilever de quatro mercados no Sul da Ásia, anteriormente geridos por agências de meios do WPP, incluindo Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname, juntando-se pela primeira vez à lista de agências de meios com as quais a Unilever trabalha internacionalmente.

O OMG, por sua vez, mantém as contas no Bahrein, no Kuwait, no Omã, no Qatar, na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos, bem como na Alemanha, na Áustria, na Suíça e na Turquia.

Esi Eggleston Bracey, diretora de crescimento e marketing da Unilever, refere, citada na Ad Age, que “é fantástico acelerar esta viagem com parceiros novos e de longa data. Juntos, temos uma oportunidade empolgante de otimizar ainda mais os nossos suportes e conteúdos para refletir melhor as pessoas e a cultura, à medida que continuamos a construir as nossas marcas”.

Em declarações ao Congresso norte-americano, em julho, Herrish Patel, presidente da Unilever nos Estados Unidos, revelou que a empresa que lidera tem gastos anuais de media, nos Estados Unidos, de 850 milhões de dólares (€767 milhões). “Atualmente, cerca de 80% dos nossos gastos em publicidade nos Estados Unidos são direcionados para algum tipo de meio digital”, explicou Herrish Patel no discurso de abertura perante o Congresso. “Gastamos mais em plataformas de comércio digital como Amazon, Walmart, Target e Walgreens, porque é aí que os consumidores tomam as suas decisões de compra. Apenas 20% das despesas de publicidade da Unilever vão para plataformas de redes sociais e menos de 1% para notícias digitais”, acrescentou.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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Audiências semanais: cabo é o que perde mais quota

Na semana de 23 a 29 de setembro, a RTP1 reforça ligeiramente e conta agora com 10,5% de quota, a SIC também cresce, ficando nos 14,4%, e a TVI segue a mesma tendência e regista um aumento, atingindo os 15,2%. O consumo global de televisão tem uma subida de apenas um minuto por dia

O consumo global de televisão mantém-se estável face à semana passada, registando uma subida de apenas de um minuto por dia, ficando agora nas cinco horas e 25 minutos diárias.

Nas contas do ‘share’ de audiência, o cabo é o único canal que perde quota de audiência semanal, ao contrário da RTP1, SIC, TVI e ‘outros’, que registam todos crescimento nesta semana. Desta forma, a RTP1 reforça de forma ligeira e tem agora 10,5% de quota, a SIC também cresce e chega aos 14,4%, e a TVI segue a mesma tendência e tem 15,2% de quota semanal.

O cabo é o único canal que quebra e tem esta semana 41,1% de quota. Já o ‘outros’, que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos, reforça também o seu ‘share’ e tem agora 17,5% de quota semanal.

No top 10 dos canais mais vistos no cabo, o Star Channel está de regresso ao pódio da semana, que continua a ter CMTV e CNN Portugal nos dois primeiros lugares. Nas restantes posições encontramos ainda Star Movies, Hollywood, SIC Notícias, SIC Mulher, Globo e TVI Reality. Na posição que encerra o top 10 está o AXN, de regresso à tabela dos mais vistos no cabo.

Mais uma vez esta semana, o primeiro lugar da tabela da programação global é ocupado por um dos diversos conteúdos do ‘reality show’ da TVI: ‘Secret Story – Especial’. Nas posições restantes estão a ‘XXVIII Gala Globos de Ouro’ e o ‘Jornal da Noite’, ambos da SIC, seguidos por dois programas da TVI: mais um programa de ‘Secret Story’ e ainda um episódio da novela ‘Cacau’.

Os programas desportivos da CMTV destacam-se no topo do ranking da programação da oferta no cabo, com ‘Duelo Final/Bodo/Glimt X FC Porto’ na liderança. Seguem-se ‘Golos: Primeira Parte/Boavista X Benfica’, o programa ‘Investigação CM/Juras de Amor e Morte’ e ainda ‘Golos: Segunda Parte/Boavista X Benfica’.

A encerrar o top 5 da semana está o ‘Grande Jornal – Noite’, com a tabela a ser totalmente ocupada por programas da CMTV, como é habitual.

 

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SIC Novelas estreia a 1 de outubro com direção de Aida Pinto (com vídeo)

A emissão do novo canal da Impresa é composta por telenovelas da SIC, séries juvenis e ‘magazines’. Aida Pinto, diretora da SIC Internacional, é a diretora do canal por cabo

A de 1 de outubro, o grupo Impresa estreia a SIC Novelas, um novo canal por cabo dedicado à ficção e composto maioritariamente por telenovelas da SIC, séries juvenis e ‘magazines’. Aida Pinto, atual diretora da SIC Internacional, é a diretora do canal, asssumindo também a direção de gestão de programação da SIC.

“As telenovelas são os programas mais vistos na televisão em Portugal, e, portanto, é com naturalidade que lançamos a SIC Novelas. Acreditamos que há espaço para uma nova oferta, que destaque a qualidade a que a SIC habituou os seus espectadores: as melhores histórias, a melhor criatividade e o melhor talento. É este o momento certo para alargar o nosso universo de canais temáticos, fruto da confiança dos nossos parceiros na área da distribuição de conteúdos”, afirma Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo Impresa, citado em comunicado de imprensa.

Em relação à programação do novo canal, a produção juvenil vai ocupar os finais de tarde do canal, das 18h às 20h, estreando-se com ‘Lua Vermelha’, às 18h de 1 de outubro. Em horário nobre, das 20h às 23h30, quatro produções SIC ocupam a antena, ‘Espelho d’Água’, ‘Amor Maior’, ‘Rosa Fogo’ e ‘Coração d’Ouro’. Durante a madrugada, ‘magazines’ da SIC como o ‘E-Especial’ vão marcar presença. As manhãs são dedicadas aos mais novos com ‘Uma Aventura’.

“As grandes produções da SIC, as melhores histórias e todas as emoções da ficção vão estar na SIC Novelas. Queremos que este novo canal ocupe um espaço importante nos hábitos de quem segue este género televisivo”, declara Aida Pinto, diretora da SIC Novelas.

Presente nos operadores Meo, Nos e Vodafone, a SIC Novelas vai ocupar, respetivamente, as posições 14, 131 e 69 nas grelhas de canais dos operadores. Com o lançamento deste novo projeto, que se junta à SIC Notícias, SIC Radical, SIC Mulher, SIC Caras e SIC K, o grupo Impresa passa a ter seis canais no cabo.

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NewsMuseum inaugura exposição dedicada às ‘fake news’

O museu dedicado às notícias, aos media e à comunicação aborda a história e o impacto das notícias falsas, no presente e no futuro. “A par dos seis casos de estudo, da cronologia e do glossário também apresentamos as ferramentas que podemos convocar para este combate”, explica Luís Paixão Martins, presidente da Associação Acta Diurna, promotora do NewsMuseum, em Sintra

Dedicada ao fenómeno das ‘fake news’, a exposição que o NewsMuseum, em Sintra, inaugura a 30 de setembro aborda a história e o impacto das notícias falsas, no presente e no futuro. Denominada ‘Fake News: Estamos em Guerra’, conta com uma análise a seis casos de estudo emblemáticos, como A História do Maine (1898), O Iraque (2003), Reutersgate (2006), Os Bots e a Guerra da Ucrânica (2014), Cambridge Analytics (2015) e A Fábrica (2016).

Através de uma cronologia é apresentada a existência e a evolução deste tema desde a Antiguidade, acompanhada por um glossário com os termos mais importantes relacionados com esta temática e um ‘quiz’ interativo que testa conhecimentos, bem como conteúdos sobre o futuro das ‘fake news’ no tempo da inteligência artificial.

“A exposição do NewsMuseum permite confirmar que boatos, mentiras e manipulações sempre fizeram parte da nossa história e que as ‘fake news’ não são um fenómeno recente nem são fruto da existência de qualquer plataforma tecnológica. Elas têm acompanhado a história da humanidade, o seu lado pérfido, mas são as novas redes sociais que lhes dão agora o poder que nunca tiveram. Não estamos, todavia, apenas perante um registo histórico porque a par dos seis casos de estudo, da cronologia e do glossário também apresentamos as ferramentas que podemos convocar para este combate”, explica Luís Paixão Martins, presidente da Associação Acta Diurna, promotora do NewsMuseum, citado em comunicado de imprensa.

O NewsMuseum é um espaço dedicado às notícias, aos media e à comunicação, situado em Sintra. Foi inaugurado a 25 de abril de 2016 e conta já com cerca de 80 mil visitantes.

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DAZN transmite jogos dos campeonatos de basquetebol patrocinados pela Betclic

A plataforma de ‘streaming’ chegou a acordo com a Federação Portuguesa de Basquetebol para emitir um jogo por jornada das duas principais competições desportivas da modalidade, a masculina e a feminina. O negócio envolve 44 jogos, além dos ‘play-offs’

A DAZN e a Federação Portuguesa de Basquetebol acordaram a transmissão de jogos das duas principais competições desportivas da modalidade, a liga masculina e a feminina, patrocinadas pela Betclic. A plataforma de ‘streaming’ transmite uma partida de cada uma por jornada, num total de 44 por época, além dos ‘play-offs’.

“Na jornada inaugural da Liga Betclic Masculina, o jogo transmitido será a deslocação do Sporting CP ao Algarve na casa do Imortal BC, no dia 5 de outubro, sábado, às 18h. O primeiro jogo da Liga Betclic Feminina será também em Albufeira, com o Imortal BC a receber o Clube União Sportiva, dos Açores, no domingo, 6 de outubro, pelas 11h30”, informa a DAZN em comunicado de imprensa.

“O basquetebol em Portugal merecia uma plataforma que proporcionasse uma experiência envolvente e de qualidade, trazendo aos fãs todas as emoções da modalidade de forma acessível e inovadora”, afirma Jorge Pavão de Sousa, diretor-geral da DAZN Portugal, citado em comunicado de imprensa.

Para além do campeonato português de basquetebol, a plataforma, que conta com cerca de 275 mil subscritores em Portugal, disponibiliza jogos do campeonato espanhol e do francês, à semelhança do que sucede com outras modalidades desportivas.

“O sucesso das transmissões do Campeonato Placard, de hóquei em patins, provou que existe uma forte procura por conteúdos desportivos portugueses e o basquetebol, com a sua crescente popularidade, foi naturalmente o passo seguinte no fortalecimento do nosso portefólio”, refere o responsável.

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