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Amazon aumenta receitas publicitárias em 19% para €13,14 mil milhões

No terceiro trimestre, as receitas de publicidade da Amazon contribuem para 9% da faturação total da empresa, que ascende a 158,87 mil milhões de dólares (€145,93 mil milhões). “Apesar de estarmos a gerar muitas receitas de publicidade, ainda há um potencial considerável a atingir”, garante Andy Jassy, CEO da Amazon

Daniel Monteiro Rahman
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Amazon aumenta receitas publicitárias em 19% para €13,14 mil milhões

No terceiro trimestre, as receitas de publicidade da Amazon contribuem para 9% da faturação total da empresa, que ascende a 158,87 mil milhões de dólares (€145,93 mil milhões). “Apesar de estarmos a gerar muitas receitas de publicidade, ainda há um potencial considerável a atingir”, garante Andy Jassy, CEO da Amazon

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As receitas de faturação publicitária da Amazon aumentam 19% no terceiro trimestre de 2024, para um total de 14,3 mil milhões de dólares (€13,14 mil milhões), face ao período homólogo, em que registou receitas de 12,06 mil milhões de dólares (€11,07 mil milhões). Para alcançar este crescimento a Amazon tem vindo a desenvolver ativamente o negócio de publicidade digital, oferecendo mais serviços, como produtos patrocinados e anúncios na Prime Video, e apostando mais no desempenho dos anunciantes.

No terceiro trimestre do ano, as receitas de publicidade da Amazon contribuem para 9% da faturação total da empresa, que ascende a 158,87 mil milhões de dólares (€145,93 mil milhões). Para além da contribuição cada vez mais significativa da publicidade para a rentabilidade global da empresa, os números refletem tendências mais amplas do mercado.

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Os produtos patrocinados são o principal componente da oferta de publicidade da Amazon, mas desde janeiro de 2024 que a empresa está a apostar na integração de publicidade na Prime Video, à semelhança do que outros serviços de streaming já faziam. A empresa pretende ainda reforçar o desempenho dos anunciantes, melhorando a relevância dos anúncios através de inteligência artificial (IA) e fornecendo controlos de otimização adicionais.

Em audioconferêcia, Andy Jassy, CEO da Amazon, revela que a publicidade continua a ter um contributo importante na rentabilidade no mercado norte-americano e a nível global, salientando que a empresa ainda está numa fase inicial no desenvolvimento da atividade publicitária. “Apesar de estarmos a gerar muitas receitas de publicidade atualmente, ainda há um potencial considerável a atingir”, garante Andy Jassy.

Recentemente a empresa lançou uma ferramenta de geração de vídeo que utiliza imagens de produtos para criar vídeos personalizados gerados por IA. A ferramenta tem como objetivo capacitar as marcas com ferramentas criativas avançadas, em formatos de publicidade de ‘display’, vídeo e áudio. “Os anunciantes querem alcance, segmentação e resultados mensuráveis, tudo o que o ‘retail media’ oferece, e a Amazon é o maior interveniente nesse aspeto”, sustenta o CEO da Amazon.

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Popota protagoniza campanha inclusiva da Fuel para o Continente (com vídeo)

A personagem animada (na foto) viaja com os amigos por universos paralelos, até chegar à casa de uma família monoparental, que brinca junto à árvore de Natal. Para promover a comunicação inclusiva, os anúncios da Sonae passam a integrar intérpretes de língua gestual

Com criatividade da Fuel, animação da Nebula, consultoria de produção da Pro(u)d e sonoplastia da Índigo, a campanha de Natal de 2024 do Continente, intitulada ‘É de Quem Nunca Deixa de Brincar’, volta a ser protagonizada pela Popota e por um grupo de brinquedos.

Ao som da música original ‘Nosso Quadro’, da cantora brasileira Ana Castela, adaptada por João André e Diana Martínez, a personagem viaja, na companhia dos amigos, por vários universos paralelos, até chegar a casa de uma família monoparental que brinca à volta da árvore de Natal.

“Este Natal, decidimos relembrar que não existe idade para brincar, que é importante deixar que a imaginação ocupe mais tempo nos nossos dias, criando oportunidades para o fazer em família ou com amigos”, explica Sérgio Soares, diretor de estratégia e publicidade do Continente, citado em comunicado de imprensa.

Em articulação com a Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS), a Sonae passa, a partir de agora, a integrar intérpretes de língua gestual portuguesa nos filmes publicitários, que apresentam mensagens que giram em torno de uma ou várias histórias, promovendo uma comunicação mais acessível e inclusiva para a comunidade surda.

“Este filme publicitário é muito importante para a marca porque assinala o compromisso de passarmos a comunicar de forma mais acessível. Assumindo-se como sendo de toda a gente, o Continente quer contribuir para uma sociedade mais inclusiva, onde todos possam participar, e isso passa por garantir que não deixamos ninguém de fora”, refere o responsável.

Além de televisão, a campanha está a ser divulgada em rádio, exterior e digital e nas lojas Continente. “Esta é uma das campanhas que mais orgulho nos dá de produzir, não só pela tecnologia empregue na animação, mas também pelas histórias que nos permite contar. É um desafio constante pensar como nos podemos superar a cada ano”, salienta Sérgio Soares.

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Marketing

IADE tem novas pós-graduações para profissionais de media, marketing e design

As novas formações, com início em outubro e novembro, são projetadas para dotar os profissionais de habilidades práticas e teóricas, garantindo uma aprendizagem que alia a teoria à prática real do mercado, preparando-os para os desafios contemporâneos em diversas indústrias

O IADE está a lançar novas pós-graduações em jornalismo digital, arte, design e inteligência artificial, programação criativa, media, informação e entretenimento e design para a cerâmica. Estas formações são projetadas para dotar os profissionais de habilidades práticas e teóricas, garantindo uma aprendizagem que alia a teoria à prática real do mercado, preparando-os para os desafios contemporâneos em diversas indústrias, salienta o comunicado de imprensa.

A pós-graduação em jornalismo digital, em parceria com a Rádio Renascença, é lançada para preparar os profissionais para liderar na era da informação digital. Bruno Contreiras Mateus, professor convidado do IADE, jornalista e ex-diretor do Dinheiro Vivo, e Diogo Queiroz de Andrade, administrador no Global Media Group e também jornalista, são os coordenadores desta pós-graduação.

A pós-graduação em arte, design e inteligência artificial (IA), por seu lado, pretende integrar a inteligência artificial no campo da arte e do design, fornecendo aos artistas e designers as ferramentas e técnicas para explorar novas fronteiras criativas. A especialização está sob a coordenação de Bruno Nobre e com a participação de Leonel Moura, artista plástico e especialista em robótica e IA.

A pós-graduação em programação criativa, que conta com a coordenação de João Dias, direciona-se para quem deseja desenvolver habilidades em programação e aplicá-las em diferentes áreas da criatividade, como arte, música, jogos, design, entre outras. As novas pós-graduações do IADE têm a duração de nove a dez meses, consoante a formação, em formato híbrido no horário pós-laboral.

No que se refere ao curso de especialização em media, informação e entretenimento, o objetivo é preparar profissionais para se destacarem nas indústrias referidas, com foco na prática e na inovação. Com coordenação de Carla Cachola e André Gerson, CEO do GCI Media Group, o curso inclui ‘master classes’ com profissionais de media como, Teresa Guilherme, Fernando Alvim, Leonor Poeiras e Ricardo Martins Pereira. Com práticas em estúdio e uma abordagem orientada ao mercado, este curso tem a duração de oito meses em formato presencial.

O curso de especialização em design para a cerâmica está desenhado para dar resposta aos que procuram desenvolver a capacidade de explorar e experimentar tipologias de produtos diferenciadoras, que abranjam novos nichos de mercado, desafiando as técnicas que podem ser testadas no 3D Lab do IADE, afim de materializar as ideias e projetos dos formandos. Tem uma duração de sete meses, em formato presencial.

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Media

Audiências semanais: consumo global de televisão continua a crescer

Na semana de 28 de outubro a 3 de novembro, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’ e ‘Secret Story – Especial’ são os programas mais vistos na televisão portuguesa. O consumo global de televisão aumenta, registando um acréscimo de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão continua a apresentar uma tendência de crescimento, aumentando cerca de quatro minutos por dia, face à semana anterior, ficando nas cinco horas e 36 minutos diários. Nas variações da quota de audiência, a RTP1, o cabo e ‘outros’ reforçam as respetivas quotas esta semana, ao contrário da SIC e da TVI, que registam a tendência oposta e perdem ‘share’.

Desta forma, a RTP1 reforça o ‘share’ semanal e tem agora 10,5% de quota, a SIC quebra e tem agora 13,5% de ‘share’, verificando-se o mesmo com a TVI, que também desce e tem 14,7% de quota. O cabo aumenta, ainda que de forma muito ligeira, crescendo apenas uma décima, e tem esta semana 42,2% de quota, à semelhança de ‘outros’, que inclui o visionamento em time shift, ‘streaming’ e vídeo/jogos), que aumenta de forma mais expressiva, atingindo os 17,8% de quota semanal.

O pódio dos canais mais vistos da cabo mantém-se sem alterações, sendo composto pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantém a estabilidade, com a presença do Star Channel, Hollywood, Globo e SIC Mulher, que repetem as posições da semana anterior. Para a oitava posição entra esta semana a SportTV, seguida pelos canais V+, antigo TVI Reality, e News Now.

Esta semana, é mais uma vez um dos programas diários do ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story – Especial’, que ocupa o topo da tabela global dos programas mais vistos da semana, ao qual se seguem ‘Secret Story’, também da TVI, ‘Isto é Gozar com Quem Trabalha’, da SIC, e o concurso ‘O Preço Certo’, da RTP1. A fechar o top 5 da semana está mais um conteúdo da TVI: ‘Secret Story – Verdade ou Mentira’.

O programa desportivo da CMTV ‘Golos: Primeira Parte/Sporting X Nacional’ ocupa a primeira posição no ranking dos programas mais vistos da oferta de cabo, seguido por mais dois conteúdos desportivos: ‘Duelo Final/Sporting X Estrela da Amadora’ e ‘Golos: Segunda Parte/Sporting X Nacional’.

Nas posições restantes estão o ‘Grande Jornal – Noite’ e ‘Notícias CM’, num top totalmente composto por programas da CMTV, como é habitual.

 

Data Insights, Havas Media Network

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Comunicação

Atrevia compra agência Creativialab e reforça investimento

A aquisição da agência criativa espanhola é anunciada numa altura em que a Atrevia prepara um investimento de €10 milhões adicionais ao plano de crescimento inorgânico, definido até 2028, que se somam aos €10 milhões já anunciados em 2022

A Atrevia, empresa global de comunicação e assuntos corporativos, está a anunciar a aquisição da Creativialab, agência espanhola especializada em criatividade, inovação, ‘branding’, design, produção, patrocínios e ativações de marca. Raúl Ciprés, fundador e CEO da Creativialab, mantém-se ligado ao projeto.

“A integração permite-nos expandir a nossa influência em setores estratégicos. Esta parceria oferece-nos novos recursos e sinergias, mantendo os nossos valores essenciais, para ajudar marcas a criar conexões genuínas e transformar a comunicação, com foco no impacto e no propósito”, explica Daniela Agra, presidente da Atrevia Portugal, citada em comunicado de imprensa.

Adidas, BMW, CaixaBank, Coca-Cola, Decathlon, Lacoste, Lacer, Mini, Munich, Premier Padel, Puig, Sony e Vichy Catalán são algumas das marcas que integram o portefólio de clientes da Creativialab. Esta agência dedica-se a experiências de marca, através da criação e do desenvolvimento de projetos, espaços, campanhas, eventos e ativações de marca, que incorporam uma componente de inovação com soluções tecnológicas próprias.

A Creativialab junta-se ao ecossistema de agências criativas e digitais da Atrevia, constituído pela Microbio e La Luna (agências criativas) e pelas áreas de impacto, que abrangem ‘digital & performance’, ‘growth & data-driven solutions’ e marketing de influência, que integra “uma nova divisão de consultoria de patrocínios”, refere o documento.

“Com a Creativialab, reforçamos a nossa penetração em territórios específicos como o lazer, o desporto, a cultura e a indústria do entretenimento em geral. Permite-nos, ainda, somar o expertise no desenvolvimento de ativações para dinamizar patrocínios, eventos ou pontos de venda, que incorporam inovação tecnológica, para que as marcas possam interagir com os seus fãs e consumidores, tanto em ATL como em BTL”, refere Asunción Soriano, CEO global da Atrevia.

A aquisição é anunciada numa altura em que a empresa fundada por Núria Vilanova, a atual presidente executiva do grupo, revela um reforço de investimento. “Iremos alocar €10 milhões adicionais ao nosso plano de crescimento inorgânico, até 2028, somando-se esse valor aos €10 milhões anunciados em 2022”, refere o documento.

“A Atrevia está especialmente interessada em marcas que permitam alcançar mercados nos quais ainda não está presente ou que apresentem um potencial valor acrescido, em áreas como os ‘public affairs’, a comunicação estratégica ou o marketing. A tecnologia é também um elemento relevante, com o objetivo de digitalizar e incorporar inovação aos seus serviços”, salienta o comunicado de imprensa.

A Creativialab é a quinta aquisição da empresa em 2024, depois da compra da Microbio, da Ulises Comunicación e da Nueva Comunicación, no Uruguai, reforçando a presença internacional, além da plataforma digital Coche Global. O Plano Estratégico 2024-2028 da Atrevia prevê uma evolução da faturação do grupo para cerca de €100 milhões, em 2028.

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Vivemos mesmo na “Era do Peixinho-Dourado”?

É comummente aceite que o peixinho-dourado é a espécie com o menor attention span, uma verdade tomada como universal, que serviu até de comparativo para o attention span do ser humano num estudo de 2015 da Microsoft realizado no Canadá – e, atenção, nós, humanos, perdemos para o peixinho-dourado nesta comparação!

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Ora, indo mais a fundo nesta premissa, percebem-se duas coisas: há falta de evidências que comprovem estes dados sobre o peixinho-dourado, e as que existem apontam até no sentido contrário; e, após leitura cuidada do estudo da Microsoft, percebemos que a comparação foi feita com recurso a fontes externas ao estudo. Mas se há algo que conseguimos efetivamente perceber neste estudo é que, já em 2015, efeitos como o multi-screening, a utilização de redes sociais ou um estilo de vida mais digitalmente conectado, tinham impacto (negativo) sobre os níveis de atenção.

Não sendo conhecida uma mudança considerável nos hábitos de consumo do peixinho-dourado, e tendo em conta a evolução no número de plataformas e conteúdos disponíveis, é expectável que este cenário tenha tido uma evolução negativa nos níveis de atenção dos seres humanos.

Ora, transportando este efeito para o universo das marcas, a atenção e a retenção na memória do consumidor sempre foram danças complexas, mas essenciais. Voltando aos estudos, mas agora com base num mais recente, conduzido pela Havas Media Network, conseguimos comprovar precisamente o quão inseparáveis estas duas variáveis são na construção de marcas.

A questão da atenção no contexto publicitário não é nova — sabemos que a atenção é essencial para o sucesso de qualquer anúncio. No entanto, este estudo oferece uma visão detalhada de como diferentes níveis de atenção impactam diretamente métricas fundamentais, como o reconhecimento, a consideração, a preferência e a intenção de compra.

O que se destaca essencialmente nesta pesquisa é o papel da atenção na construção da memória e do relacionamento com o consumidor. O contexto competitivo, especialmente derivado de uma maior adoção digital, levou muitas marcas a focar-se em métricas de conversão rápida, mas ao fazê-lo, acabam por, inconscientemente, negligenciar a importância de criar um vínculo duradouro com os seus consumidores. A verdade é que a atenção é a chave para deixar uma impressão que perdura, não devendo apenas ser encarada como um fator importante para o sucesso imediato de uma campanha, mas sim o motor que alimenta o crescimento de longo prazo de uma marca.

A forte correlação entre a atenção e os resultados de marca deveria estar no top-of-mind de qualquer profissional da área. Quanto mais tempo um consumidor passa a olhar para um anúncio, maior é a probabilidade de que essa marca ganhe um lugar na sua memória e, consequentemente, na sua consideração futura.

Mais importante ainda, o estudo sublinha que a atenção agregada — o tempo total que o consumidor dedica a várias impressões de um anúncio ao longo do tempo — é o verdadeiro impulsionador de resultados. Ou seja, campanhas que captam a atenção em várias interações, mesmo que breves, acabam por ser mais eficazes do que aquelas que dependem de uma única exposição prolongada. Isto sugere que, mesmo uma estratégia de exposições curtas, mas repetidas, pode ser extremamente eficaz para a construção da memória de marca.

Este aspeto reflete a relevância da repetição para garantir que a atenção do consumidor é capturada em diferentes momentos e contextos. A exposição única, por si só, raramente é suficiente para gerar um impacto realmente significativo. No entanto, quando o consumidor é exposto a um anúncio com alguma frequência, a atenção vai-se acumulando e, com ela, as probabilidades de memorização e consideração aumentam – a memória não se forma apenas com um único momento de atenção, mas sim com várias interações que, gradualmente, criam um laço entre a marca e o consumidor.

No entanto, há que equilibrar a presença das marcas ao longo de toda a jornada de decisão do consumidor, de forma a estar presente, em contextos o mais complementar e relevantes possível. Naturalmente que, espaços de comunicação que geram mais atenção tendem a ter um custo mais elevado; ao mesmo tempo, se quisermos aumentar a frequência em espaços publicitários mais baratos, a acumulação de impressões pode levar-nos para investimentos significativos. Na Havas Media Network temos vindo a evoluir o nosso planeamento neste sentido, deixando de olhar exclusivamente para métricas como CPM (Custo por Mil Impressões), mas construir métricas compostas pela variável “Custo”, mas também pela variável “Segundos de Atenção”.

Apesar de o estudo não ter incluído Portugal, há evidências de que as métricas de atenção se comportam de forma semelhante independentemente da geografia. O comportamento do consumidor em relação à atenção é geral: quando um anúncio consegue captar a atenção, os resultados em termos de memória e comportamento de marca tendem a ser consistentes, seja em Lisboa, Londres ou Nova Iorque.

Numa altura em que os níveis de atenção médios dos consumidores tendem a decrescer, enquanto a oferta de conteúdos e estímulos continua a aumentar, é fundamental começarmos a considerar métricas de atenção nas nossas campanhas, tentando garantir os indicadores de negócio no curto prazo, mas, fundamentalmente, trabalhando para que continuemos a ser relevantes e considerados pelos consumidores no médio/longo prazo.

E muita atenção de futuro, pois podemos mesmo estar a ser injustos com o peixinho-dourado há demasiado tempo!

 

Filipe Rodrigues

Head of Digital & Innovation da Arena Media Portugal

 

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Comunicação

António Cunha Vaz lidera novo gabinete de assuntos públicos da H/Advisors em Bruxelas

“O nosso novo escritório em Bruxelas marca um passo significativo na nossa estratégia global de rede, permitindo-nos oferecer soluções integradas de ‘public affairs’ a clientes em diversos setores”, explica António Cunha Vaz (na foto)

António Cunha Vaz é o presidente executivo do novo gabinete de ‘public affairs’ da H/Advisors em Bruxelas, enquanto Helena Walsh, sócia sénior da H/Advisors Cicero, é nomeada CEO da nova estrutura da consultora de comunicação global. Ficam a liderar a equipa da capital belga, na prestação de aconselhamento estratégico a clientes impactados pelo cenário regulatório e político da União Europeia.

A nova organização pretende fornecer aos clientes uma orientação mais personalizada sobre regulamentações europeias, estratégias de ‘public affairs’ e envolvimento com ‘stakeholders’. “O nosso novo escritório em Bruxelas marca um passo significativo na nossa estratégia global de rede, permitindo-nos oferecer soluções integradas de ‘public affairs’ a clientes em diversos setores”, explica António Cunha Vaz, citado em comunicado de imprensa.

Composta por cerca de 15 especialistas, em áreas que vão desde a tecnologia à energia, saúde e finanças, a equipa de Bruxelas desenvolve soluções à medida para os desafios e as oportunidades do ambiente regulatório da União Europeia. Em comunicado, a H/Advisors salienta que o escritório une todas as agências da rede, dispondo de uma equipa internacional de especialistas.

Stéphane Fouks, presidente executivo da H/Advisors e vice-presidente executivo da Havas considera que “este é um marco importante na construção das nossas capacidades globais em ‘public affairs’ dentro da H/Advisors”, acrescentando que “esta evolução foi possível graças ao crescimento impulsionado por várias agências do grupo, em particular a H/Advisors Cicero, sob a liderança de Mark Twigg e Iain Anderson”.

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Media

Audiências mensais: canais em aberto voltam a crescer

Em outubro, o regresso dos portugueses às rotinas depois do verão provoca um crescimento generalizado do consumo de televisão. A TVI mantém a liderança, com um ‘share’ de 15,2%, seguida pela SIC (14,1%)

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initiative, que integra o grupo Mediabrands, revela que em outubro o consumo televisivo registou um crescimento de 1,8% face ao mês de setembro. No primeiro mês do outono, o regresso dos portugueses às rotinas depois do verão provocou um crescimento do consumo televisivo.

Os canais FTA (RTP1, SIC e TVI) mantêm a tendência verificada em setembro e voltam a crescer relativamente ao mês anterior. A única exceção é a SIC, que não verifica alterações face ao mês anterior. A TVI, com um ‘share’ de 15,2% (mais 0,3% em relação a setembro), mantém a liderança, seguida da SIC que alcançou um ‘share’ de 14,1%.

A RTP1 surge na terceira posição, com um ‘share’ de 11,2% (mais 0,5% face ao mês anterior), tendo sido o canal que registou o maior aumento. Os jogos de Portugal, a contar para a Liga das Nações, ajudaram a impulsionar as audiências do canal.

 

A tipologia ‘pay tv’ segue a mesma tendência dos canais FTA e regista um crescimento de 0,2% em comparação com o último mês. Com um ‘share’ de 41.2%, outubro é agora o mês de 2024 com o nível de ‘share’ mais elevado.

Com o regresso às rotinas e com menos tempo disponível, a tipologia Outros, que abrange o visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como o ‘streaming’ e as consolas, foi a mais prejudicada, diminuindo 0,8% face ao último mês, atingindo o valor mais baixo desde maio.

No mês de outubro, a tipologia de ‘pay tv’ acompanhou o crescimento dos canais FTA e também verificou um crescimento de 0,2% em comparação com o último mês. Do top de canais de ‘pay tv’, o News Now e o V+, ex-TVI Reality, foram os que verificam maior crescimento, com ambos a crescerem 0,2% face ao mês anterior. A CMTV reforça a primeira posição, como o canal do cabo preferido dos portugueses.

Em outubro, o programa mais visto foram os jogos de Portugal a contar para a Liga das Nações (Escócia x Portugal e Polónia x Portugal), ambos transmitidos pela RTP1. Os jogos foram vistos em média por mais de 2,58 milhões de telespetadores, o que representou um ‘share’ de 41.8%. Dos dois jogos, o Escócia x Portugal foi o mais visto, tendo registado uma audiência média de 2,12 milhões de telespetadores e um ‘share’ de 41,4%.

Na segunda posição, ficou o programa ‘Secret Story-As Alianças’, o único programa, a par dos jogos da seleção nacional, que conseguiu ultrapassar a barreira de um milhão de telespetadores de audiência média. Com uma audiência média de 1,59 milhões e um ‘share’ de 26,3%, foi o programa mais visto do mês, se excluirmos os jogos de futebol.

Relativamente às audiências por período horário, no mês de outubro, a SIC mantém a liderança durante o almoço, com um ‘share’ de 20,9%, sendo este o único período do dia onde lidera. A TVI mantém a liderança nos períodos da tarde, ‘prime time’ e ‘late night’.

Contudo, é durante o período do segundo ‘prime time’, onde a diferença face à SIC é menor (16,1% versus 15,4%). A RTP1 lidera apenas durante o período que antecede o horário nobre, tendo em outubro perdido a liderança do período da manhã para a TVI por apenas uma décima (14,0% versus 13,9%).

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Campanha do Lidl mostra como magia do Natal pode ser real (com vídeo)

Com criatividade da BBDO, produção da BWGTBLD e realização de Tom Hooper, vencedor de um Óscar, o anúncio com cerca de quatro minutos de duração acompanha um jantar natalício em que os desejos dos membros da família se tornam realidade

Com criatividade da BBDO, produção da BWGTBLD e realização do britânico-australiano Tom Hooper, vencedor de um Óscar, o filme publicitário da campanha de Natal do Lidl explora a magia da partilha do Natal, apelando à generosidade através das ações de uma criança.

Com uma duração de três minutos e 50 segundos, o anúncio, que terá versões mais curtas para televisão, internet e redes sociais, acompanha um jantar natalício onde os desejos de todos os membros da família se tornam realidade através da força do pensamento, capaz de gerar magia e solidariedade.

“Com a campanha de Natal deste ano, o Lidl destaca a sua oferta natalícia, mas vai mais além, mostrando de uma forma muito emotiva que os pequenos gestos podem desencadear algo muito maior, porque só através da magia da partilha é que os desejos se tornam realidade”, esclarece o retalhista alemão em comunicado de imprensa.

À semelhança do filme publicitário do ano passado, que relembra que são os pequenos gestos que contam, o anúncio deste ano reforça o compromisso social da marca, que volta a apoiar causas solidárias com donativos monetários para instituições sociais em diferentes países, durante a época natalícia.

Os nomes das organizações que vão receber este apoio em Portugal são divulgados no final de novembro. “Os produtos e as campanhas do Lidl garantem que todos podem desfrutar da época natalícia sem comprometer o orçamento, incentivando a partilhar ainda mais a magia do Natal com os outros”, refere ainda o documento.

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Media

O que pode ler na edição 968 do M&P

Uma entrevista a Gonçalo Nascimento (L’Oréal), uma reportagem em Las Vegas com os criativos nacionais participantes no LIAisons, a opinião de Ricardo Tomé (Media Capital) sobre o MIPCOM 2024 e as novidades na imprensa e o futuro da Trust in News são alguns dos destaques

Na edição 968, Gonçalo Nascimento, coordenador da L’Oréal em Portugal, revela os motores do crescimento de vendas do grupo em Portugal, a aposta nos consumidores seniores e a batalha pela criação de conteúdos, através do reforço do investimento em marketing de influência e o desinvestimento em outros meios. Avança ainda que uma “estratégia de investimento mais potente vem também associada a um ROI que tem de ser melhor avaliado”.

Inês Reis e Gil Santos, redatora e diretor de arte da Leo Burnett, partilham a experiência no programa de mentoria criativa LIAisons 2024, que reúne 125 jovens criativos internacionais e onde são os únicos representantes de Portugal.

Novembro é decisivo para o futuro da imprensa. Trust in News espera milagre e Público apresenta plano estratégico.

Na rubrica sobre profissionais expatriados, De Portugal Para o Mundo, Mariana Guerra, diretora de desenvolvimento de negócio da Foreo para a Europa Ocidental, refere uma ativação de marca nas Galleries Lafayette, em Paris, como marcante no trabalho que faz a partir de Madrid, desde 2016.

No rescaldo da presença em Cannes no MIPCOM 2024, Ricardo Tomé, diretor-geral da Media Capital Digital, apresenta os destaques do maior mercado de programas para televisão, em onde se salienta que “sem o melhor talento não se conseguem boas histórias e personagens que apaixonem os espetadores”.

O Especial Dados e Tecnologia explora as formas como o marketing está a transformar-se numa ciência precisa e personalizada, em que a criação de experiências relevantes para os consumidores, através de ‘insights’ de análises complexas para otimizar campanhas, é o foco das marcas.

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M&P 968: Entrevista a Gonçalo Nascimento (L’Oréal) + Novembro Decisivo na Imprensa + Especial Dados e Tecnologia

Na opinião, Ricardo Tomé, diretor-geral da Media Capital Digital, escreve sobre o MIPCOM 2024, e Miguel Moreira Rato, CEO da Adagietto, defende o ‘branding’ minimalista

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