Mais de 80% dos produtores de vídeos curtos que aderiram ao programa de parcerias do YouTube já tem lucro
Lançado há 16 anos, o programa de parcerias da plataforma digital norte-americana começou a remunerar os vídeos curtos no fim de março de 2023. Atualmente, um quarto dos canais que investe neste formato está a ganhar dinheiro

Luis Batista Gonçalves
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Mais de 80% dos produtores de vídeos curtos que aderiram ao YouTube Partner Program (YPP), o programa de parcerias que o YouTube lançou há 16 anos, já lucra com os conteúdos que disponibiliza na plataforma digital. A empresa só começou a remunerar este formato há um ano mas, em 12 meses, mais de 25% dos canais que cumpriam os requisitos para serem aceites passou a beneficiar da partilha de receitas, que nos últimos três anos atingiu os 70 mil milhões de dólares (€64,8 mil milhões).
“Com uma média de mais de 70 mil milhões de visualizações diárias no YouTube Shorts e com novas maneiras de ganhar dinheiro, esta comunidade está a começar a prosperar, com novas formas de criatividade e com novas vozes para a plataforma”, informa a companhia norte-americana em comunicado de imprensa.
Este formato de vídeo, que tem uma duração máxima de 60 segundos, chegou à plataforma em 2021. Desde então, tem visto a sua popularidade disparar, mas só em 2023 é que passou a integrar o YPP, que soma atualmente três milhões de afiliados.
“Acreditamos no poder da parceria e isto reflete-se no nosso compromisso contínuo através do nosso modelo de negócios exclusivo, construído com base na premissa de que só temos sucesso quando os nossos criadores têm, sejam eles novos na plataforma ou criadores de longa data já estabelecidos no programa”, esclarece a companhia.
“O YouTube Shorts está a abrir a porta para os criadores lucrarem de outras maneiras, sendo que os próprios criadores estão a ver os lucros”, regozija-se a empresa, que faturou globalmente 31,5 mil milhões de dólares (€29,2 mil milhões), em 2023.
“Hoje, o YouTube é a única plataforma que oferece aos criadores a opção de carregarem conteúdo em diferentes formatos (shorts, VOD, live, podcast e áudio) e de ganharem dinheiro com diversas fontes de receita”, afirma a companhia. “À medida que a comunidade de criadores continuar a investir nos vídeos curtos, estas oportunidades vão aumentar e muito”, assegura a plataforma.