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Meta e Amazon abandonam iniciativas de diversidade. Apple combate tendência

A Meta e a Amazon são as mais recentes empresas a afastar-se dos conceitos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), depois da McDonald’s e do Publicis Groupe terem decidido seguir esse caminho. A Apple, por seu lado, rejeita as pressões de grupos conservadores

Daniel Monteiro Rahman
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Meta e Amazon abandonam iniciativas de diversidade. Apple combate tendência

A Meta e a Amazon são as mais recentes empresas a afastar-se dos conceitos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), depois da McDonald’s e do Publicis Groupe terem decidido seguir esse caminho. A Apple, por seu lado, rejeita as pressões de grupos conservadores

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A Meta e a Amazon estão a reduzir os investimentos nos programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), seguindo a tendência de empresas norte-americanas que estão a abandonar este tipo de iniciativas, noticia a BBC. A Apple, por outro lado, está a pedir aos acionistas que votem contra uma proposta para eliminar os programas de DEI da empresa, numa tentativa de contrariar a tendência levantada por grupos conservadores e pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca.

A mudança do clima político nos Estados Unidos está entre as principais causas alegadas para o surgimento desta tendência. No caso da Meta, a iniciativa é um seguimento das medidas que Mark Zuckerberg, CEO da Meta, está a tomar após ter anunciado o fim de um programa de verificação de factos que era criticado por Donald Trump e por conservadores republicanos. Numa mensagem partilhada pelo The Wall Street Journal, Mark Zuckerberg revela que quer que Donald Trump conheça o “verdadeiro Mark” e que pretende tornar-se amigo do presidente eleito.

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Num documento interno dirigido aos funcionários, a Meta justifica a decisão com “o cenário jurídico e político em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão em mudança”, apontando para decisões recentes do Supremo Tribunal e para a visão negativa que algumas pessoas têm do conceito de DEI. A empresa está a pôr fim aos programas de formação sobre equidade e inclusão e a dissolver por completo a equipa dedicada à DEI. Além disto, a empresa vai encerrar os programas de diversidade com fornecedores.

A Amazon, por seu lado, quer continuar “empenhada em proporcionar experiências inclusivas”, mas que está a alterar a abordagem para se concentrar em programas com “resultados comprovados, depois de ter passado os últimos anos a avaliar a sua eficácia”. A Amazon retirou recentemente as secções ‘Equidade para as pessoas negras’ e ‘Direitos LGBTQ+’,  da secção ‘As nossas posições’ na sua página na internet.

No caso da Apple, o grupo conservador National Center for Public Policy Research quer que o fabricante do iPhone ponha fim aos programas de DEI, por considerar que estes expõem as empresas a “riscos judiciais, de reputação e financeiros”. A proposta será votada na assembleia geral anual da Apple, a 25 de fevereiro.

O conselho de administração da Apple recomenda aos investidores, no entanto, que votem contra a proposta, argumentando que a empresa já dispõe dos procedimentos de conformidade adequados para fazer face a quaisquer riscos e que a proposta “procura restringir indevidamente a capacidade da Apple quanto à gestão das respetivas operações, colaboradores e equipas, bem como das suas estratégias empresariais”.

A maioria das grandes empresas norte-americanas continua a ter programas de DEI, mas a lista de empresas que têm abandonado as chamadas iniciativas ‘woke’ continua a aumentar. Recentemente, tanto a McDonald’s como o Publicis Groupe anunciaram cortes nos seus programas de DEI, justificando as decisões com questões legais e problemas de eficiência, respetivamente.

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Volvo recorre a ‘storytelling’ emocional em campanha da Stendahls (com vídeo)

Realizado por Marcus Ibanez, o anúncio (na foto) tem direção de fotografia de Hoyte van Hoytema, reconhecido pelo trabalho nos filmes ‘Interstellar’ e ‘Oppenheimer’. A criatividade é da agência sueca Stendahls, em parceria com a produtora New Land

A Volvo promove o novo modelo EX90, a partir de 17 de janeiro, com ‘Momentos Que Nunca Acontecem’, campanha multimeios internacional que explora o poder do ‘storytelling’ emocional. Com criatividade da agência sueca Stendahls, em parceria com a produtora New Land, o filme publicitário de três minutos e 45 segundos, acompanha o imaginário de um casal após descobrir que a mulher está grávida.

Realizado por Marcus Ibanez, o anúncio tem direção de fotografia de Hoyte van Hoytema, reconhecido pelo trabalho nos filmes ‘Interstellar’ e ‘Oppenheimer’. Com direção criativa de Oscar Plasidius, o ‘spot’ privilegia a narrativa emocional, com o novo Volvo EX90 a aparecer apenas em sete cenas, apesar de ser o protagonista do momento mais impactante do anúncio.

Longe da comunicação convencional centrada nas especificações técnicas, a Volvo aposta numa história que reforça os valores essenciais do fabricante automóvel, assentes na família, na segurança e no amor. “Vivemos numa era em que as marcas precisam de se ligar profundamente às pessoas, transcendendo os produtos para contar histórias que ressoem a um nível humano”, justifica Luís Miguel Santos, gestor de marketing da Volvo, citado em comunicado de imprensa.

Inspirada na assinatura ‘For Life’ da Volvo, a campanha divulgada em televisão, digital e exterior mostra como um único segundo pode mudar uma vida inteira. “A marca é uma promessa dada, o produto é a promessa cumprida. Esta campanha incorpora aquilo que a nossa marca representa, o sermos pioneiros na proteção das pessoas e do planeta”, afirma Andreas Malm, diretor de marca global e diretor criativo da Volvo Cars, citado no documento.

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DreamMedia reforça direção com três novas contratações

Hugo Baptista, Teresa Carvalho e Pedro Veiga Fernandes (na foto, da esq. para a dir.) reforçam a liderança da DreamMedia, na direção de marketing e na direção comercial de agências, respetivamente

A DreamMedia acaba de anunciar três novos reforços na estrutura de liderança. Pedro Veiga Fernandes assume a direção comercial de agências, Teresa Carvalho ocupa a posição de diretora comercial adjunta de agências e Hugo Baptista está encarregue da direção de marketing da empresa de publicidade exterior.

“Com a Teresa, o Pedro e o Hugo reforçamos a nossa liderança na área comercial num momento crucial para o grupo. Esta nova estrutura reflete a nossa ambição de liderar o mercado, inovar continuamente e estar ao lado das agências de meios para alcançar resultados extraordinários”, declara Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia, em comunicado de imprensa.

Pedro Veiga Fernandes conta com 25 anos de experiência na área dos media, tendo iniciado o seu percurso na Leo Burnett e passado quase duas décadas no Grupo Impala. O profissional consolidou a sua carreira no Grupo Global Media, onde liderou as áreas comerciais de marcas como O Jogo, Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF. Pedro Veiga Fernandes será responsável por reforçar a proximidade da DreamMedia com as agências.

Com cerca de duas décadas de experiência, Teresa Carvalho iniciou a carreira na IBM. Desde 1996 na Cemusa, assumiu a liderança comercial em 2016, destacando-se pela capacidade de estabelecer relações sólidas com as agências de meios. Na DreamMedia, a profissional continuará a fortalecer esses laços e a alinhar a estratégia comercial com as necessidades do mercado.

Hugo Baptista traz uma visão estratégica orientada para os resultados, adquirida ao longo da carreira em empresas internacionais. Na Vodafone, liderou campanhas comerciais e iniciativas de ‘business intelligence’, aprimorando a integração de dados e estratégias de comunicação. Na Sakthi Portugal, destacou-se no desenvolvimento de produtos, gestão de mercados e comunicação integrada. Já na Clever Advertising, esteve à frente de estratégias de ‘performance marketing’ e projetos de expansão.

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Media promovem atitudes negativas face à imigração

“É necessário recordar sempre os critérios jornalísticos nas tomadas de decisão sobre o que é que faz notícias de capa”, alerta Rui Costa Lopes, coordenador do estudo, considerando que a rixa na rua do Benformoso “não abriria os três telejornais se tivesse sido noutro local ou se tivesse envolvido outras populações, como em Portalegre”

Os media portugueses promovem atitudes negativas face à imigração, aumentando a xenofobia e a discriminação de imigrantes, defende o estudo ‘Barómetro da Imigração: A Perspetiva dos Portugueses’, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Elaborada a partir das 1.072 respostas ao inquérito que lhe serve de base, a análise revela que 68% dos portugueses reconhecem que os imigrantes são fundamentais para a economia do país, ainda que 67% considerem que aumentam a criminalidade, o que segundo os autores do estudo também se prende com a cobertura mediática destas comunidades.

“Se eu procurar sempre os mesmos locais para ilustrar os imigrantes, e são locais muito pouco óbvios para os cidadãos, essa imagem vai funcionar como ‘looping’ na memória e vamos associar os migrantes a esses locais, pode ser à porta da AIMA [Agência para a Integração Migrações e Asilo], da Loja do Cidadão, dos centros de saúde ou da rua do Benformoso [em Lisboa]”, alerta o investigador Pedro Góis, um dos autores do estudo e diretor científico do Observatório das Migrações, citado pela Lusa.

Rui Costa Lopes, coordenador da investigação, também desenvolvida em parceria com o investigador João António, condena a “excessiva mediatização” do fenómeno migratório, apelando ao bom senso dos diretores e dos editores dos órgãos de comunicação social.

“É necessário voltar a recordar sempre os critérios jornalísticos nas tomadas de decisão sobre o que é que faz notícias de capa”, defende Rui Costa Lopes, considerando que a rixa na rua do Benformoso, ocorrida a 12 de janeiro, “não abriria os três telejornais se tivesse sido noutro local ou se tivesse envolvido outras populações, como em Portalegre”.

O recurso a imagens estereotipadas para ilustrar notícias e reportagens também é questionada, pelas escolhas que habitualmente são feitas. “A rua do Benformoso não é representativa da imigração no país. A maioria dos migrantes estão dispersos pelo território nacional e são invisíveis, pelo que não dão boas imagens”, aponta Pedro Góis.

De acordo com o estudo, 63% dos inquiridos querem uma diminuição dos imigrantes do subcontinente indiano, 68% dos inquiridos consideram que a política de imigração em vigor em Portugal “é demasiado permissiva em relação à entrada de imigrantes” e 68,9% são da opinião que a contratação de trabalhadores estrangeiros contribui para os baixos salários que se praticam no país.

Depois de ‘Barómetro da Imigração: A Perspetiva dos Portugueses’, a Fundação Francisco Manuel dos Santos prepara um segundo estudo, ainda sem data de apresentação, que revela a visão dos imigrantes em relação aos cidadãos do país para onde emigraram.

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Audiências TV: TVI fecha 2024 na liderança

Em 2024, o consumo televisivo cresce 2,8%. Tipologia ‘outros’ bate recorde de audiências e canais FTA têm público mais feminino e velho, além de uma afinidade com as classes mais baixas (D e E), tal como a ‘pay-TV’, segundo a análise da agência de meios Initiative, em exclusivo para o M&P

A análise de audiências de televisão em 2024, da agência de meios Initiative do grupo IPGMediabrands, revela que o consumo televisivo (audiência média) regista um crescimento de 2,8% face a 2023. Os níveis de cobertura da televisão na totalidade mantêm-se estáveis.

No entanto, analisando detalhadamente cada uma das tipologias, os ‘outros’ (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como ‘streaming’ ou consolas) são as que mais crescem (+5,5% vs. 2023) . Quanto ao tempo médio diário despendido, observa-se que o tempo global aumenta mais sete minutos do que em 2023, com as tipologias ‘free-to-air’ (FTA) (+ seis minutos) e ‘outros’ (oito minutos) a serem as que contribuem para este aumento.

TVI lidera desde fevereiro

No início de 2024, ocorre uma alteração do líder de audiências entre os canais generalistas, com a TVI a assumir a liderança em fevereiro, mantendo-se nesta posição até ao final do ano. A estação de Queluz de Baixo termina 2024 com uma quota de audiência de 15,1%, tendo sido também o único canal FTA que regista um aumento face ao último ano (+0,8 p.p. vs. 2023). Os jogos do Euro 2024, em particular o jogo que dita a eliminação de Portugal frente à França, bem como os novos ‘reality shows’, ‘Dilema’ e ‘Secret Story’, contribuem para o aumento das audiências do canal.

A SIC termina o ano na segunda posição, com um ‘share’ de 14,3% (-0,6 p.p. vs. 2023), seguida da RTP1, que regista um ‘share’ de 10,9% (-0,3 p.p. vs. 2023). As tipologias ‘pay-TV’ obtêm resultados distintos, com a televisão por subscrição a verificar uma diminuição de 1,6 pontos percentuais, enquanto os ‘outros’ registam um aumento de 1,9 pontos percentuais face a 2023.

‘Outros’ bate recorde de audiências

A quota de audiência dos canais varia ao longo dos meses, dependendo das transmissões dos canais e dos períodos de férias dos portugueses, em especial do período de férias escolares. A SIC inicia o ano na liderança, contudo, com um crescimento significativo durante o mês de fevereiro, a TVI assume a liderança. As transmissões do Euro 2024 têm impacto nas audiências, com os meses de junho e julho a registarem os valores mais baixos no que diz respeito à ‘pay-TV’.

Por outro lado, nestes meses, e com a transmissão de vários jogos do Europeu em canal aberto, verificamos que foram dos melhores meses do ano para os canais generalistas. Por último, destaque para a tipologia ‘outros’, que em agosto bateu recordes, tendo atingido uma quota de audiência de 19%, o valor mais elevado desde que há registo.

CMTV lidera ‘pay-TV’

Quanto aos canais ‘pay-TV’, os canais de informação mantêm-se como os mais vistos no cabo. A CMTV, com um ‘share’ de 5,9% (+0,5 p.p. vs. 2023), reforça a posição de canal preferido dos portugueses, com larga vantagem sobre os restantes. Apesar da diminuição, os canais de informação CNN Portugal e SIC Notícias completam o top 3 dos canais mais vistos da televisão por subscrição.

Entre os dez canais mais vistos, destaque ainda para o TVI Reality, que, com as transmissões em direto dos reality shows ‘Big Brother’, ‘Dilema’ e ‘Secret Story’, é o segundo canal que mais cresce. Além destes, a SIC Mulher também verifica um aumento de +0,2 p.p., entrando assim para o top 10 dos canais mais vistos do ‘pay-TV’ em 2024.

Europeu domina programas mais vistos

Os jogos de futebol dominam o top 10 dos programas mais vistos de 2024. A final do Euro 2024, transmitida pela RTP1, é o programa mais visto do ano, com uma audiência média de dois milhões e 688 mil telespectadores, o que representa uma quota de audiência de 51,8%. Os jogos dos oitavos de final, transmitidos pela RTP1 (Portugal x Eslovénia e Áustria x Turquia), surgem na segunda posição, tendo alcançado uma audiência média de 2 milhões e 644 mil telespectadores, o que corresponde a uma quota de audiência de 52,1%.

Os jogos da fase de grupos do Euro 2024, transmitidos pela TVI (Sérvia x Inglaterra e Geórgia x Portugal), completam o pódio de programas mais vistos de 2024. Os jogos registam uma audiência média de 2 milhões e 332 mil telespectadores e um ‘share’ de 45,7%. Excluindo os jogos de futebol, o programa ‘Secret Story – o Vencedor’, transmitido durante a noite de passagem de ano em que é coroado o vencedor, é o mais visto do ano, com uma audiência média de um milhão e 200 mil telespectadores, a que corresponde um ‘share’ de 23,8%.

TVI lidera audiências ao longo do dia

Em relação à audiência média diária dos canais FTA, os picos de audiência continuam a verificar-se durante a transmissão dos jornais de informação. A SIC lidera com alguma vantagem durante o ‘Primeiro Jornal’ e no início do ‘Jornal da Noite’. A RTP1 continua a atingir o pico de audiência ligeiramente mais cedo, com a transmissão do programa ‘O Preço Certo’, enquanto a SIC e a TVI atingem o pico de audiência no horário nobre, embora em períodos diferentes. A SIC regista o pico de audiência durante o ‘Jornal da Noite’, enquanto a TVI atinge o pico ligeiramente mais tarde, durante a transmissão de ‘Secret Story – Especial’ e das novelas ‘Cacau’ e ‘Fazenda’.

Em 2024, a TVI lidera as audiências por período horário, durante a manhã, tarde e noite (primeiro e segundo ‘prime time’ e ‘late night’). No primeiro ‘prime time’, a diferença entre a TVI e a SIC é menor (16,7% da TVI vs. 16,4% da SIC), contudo, à medida que a noite avança, a diferença aumenta. A SIC lidera apenas durante o período de almoço, com a transmissão do ‘Primeiro Jornal’, enquanto a RTP1 lidera apenas durante o ‘pré-prime’, com a transmissão do programa ‘O Preço Certo’.

FTA tem público mais feminino e mais velho

Quanto ao perfil do telespectador, os canais FTA apresentam uma maior afinidade com um público mais feminino e mais velho (superior a 55 anos). A tipologia ‘pay-TV’, por sua vez, apresenta um perfil ligeiramente mais masculino e mais jovem, com maior afinidade junto do público com mais de 45 anos. Relativamente à classe social, ambas as tipologias apresentam uma maior afinidade com as classes mais baixas (D e E).

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Nova estrutura global de ‘corporate affairs’ da LLYC não afeta operação em Portugal

Maria Eça (na foto, à esq.) continua a liderar a direção europeia de ‘public affairs’, ‘advocacy’ e ‘corporate diplomacy’ da LLYC, com Nuno Cunha (na foto, à dir.) a manter-se como gestor de ‘corporate affairs’, na filial portuguesa da agência de comunicação

A LLYC tem uma nova estrutura global na área de ‘corporate affairs’, liderada por Luisa García, que passa agora a contar com María Esteve como diretora-geral de estratégia e Iván Pino como diretor-geral para a região da América Latina.

A nova estrutura da agência não afeta, contudo, a operação em Portugal. “A nível local, não houve alterações. Os responsáveis pela área de ‘corporate affairs’ são Maria Eça, diretora europeia de ‘public affairs’, ‘advocacy’ e ‘corporate diplomacy’, e Nuno Cunha, gestor de ‘corporate affairs’ na agência”, avança ao M&P fonte da LLYC Portugal.

María Esteve e Iván Pino, responsáveis pela definição da estratégia que pretende reforçar a oferta de soluções integradas que impulsionem a inovação, a criatividade e a tecnologia nas organizações dos clientes, também integram a nova comissão executiva de ‘corporate affairs’ da agência, composta por 10 elementos.

“As novas funções assumidas por Iván Pino e María Esteve dão um impulso adicional à área, a sua experiência e talento completam uma nova estrutura, com a qual queremos dar a melhor resposta às necessidades dos nossos clientes num ambiente cada vez mais complexo”, explica Luisa García, CEO global de ‘corporate affairs’ da LLYC, citada em comunicado de imprensa.

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Vasco Reina assume direção sénior de vendas da Noesis

Licenciado em TI e gestão empresarial pela Universidade Portucalense, Vasco Reina (na foto) vai liderar a equipa comercial da Noesis, com o objetivo de fortalecer a presença junto dos clientes nacionais e prosseguir o crescimento da empresa

Vasco Reina é o novo diretor de vendas sénior da Noesis em Portugal, empresa de consultoria internacional de tecnologia de origem portuguesa. No novo cargo, o profissional vai liderar a equipa comercial da Noesis, com o objetivo de fortalecer a presença junto dos clientes nacionais e prosseguir o crescimento da empresa.

“O mercado português continua a ser o nosso maior mercado de atuação e assume um papel central no crescimento sustentado da Noesis. A aposta do Vasco para a liderança da nossa equipa é mais um passo na estratégia de fortalecimento do nosso posicionamento no mercado nacional, onde somos, cada vez mais, um dos intervenientes de referência. Continuamos a investir numa equipa que acreditamos ser de excelência para continuarmos a apoiar os nossos clientes nas jornadas de transformação digital”, enfatiza Alexandre Rosa, CEO da Noesis, em comunicado de imprensa.

Licenciado em TI e gestão empresarial pela Universidade Portucalense, Vasco Reina tem uma carreira que o levou a desempenhar diversas funções em empresas portuguesas e internacionais. Esteve 17 anos na Microsoft, tendo desempenhado mais recentemente o cargo de Azure Migration Advisor, na equipa responsável por acelerar a migração de empresas para a ‘nuvem’ em mercados europeus. Anteriormente, assumiu cargos de liderança comercial, tanto no segmento de pequenas e médias empresas como no segmento de grandes empresas, na multinacional norte-americana.

“Nos últimos anos, tenho desafiado várias organizações, de diferentes setores de atividade, a avançarem para o próximo nível de transformação. É com grande entusiasmo que aceito o desafio de liderar a equipa comercial da Noesis em Portugal. Estou muito confiante no reforço do crescimento da Noesis e acredito que podemos continuar a oferecer soluções tecnológicas inovadoras e de elevada qualidade aos nossos clientes”, declara Vasco Reina.

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Tux&Gill nomeia Afonso Azevedo como diretor criativo

“Hoje em dia, a publicidade não pode ser vista como uma interrupção, mas sim como uma continuação das conversas das pessoas. A autenticidade já não é uma estratégia, mas um valor inegociável”, considera Afonso Azevedo (na foto)

A Tux&Gill tem um novo diretor criativo. Afonso Azevedo é nomeado para o cargo com o objetivo de cimentar a posição desta agência criativa independente, no panorama da criatividade em Portugal.

“Hoje em dia, a publicidade não pode ser vista como uma interrupção, mas sim como uma continuação das conversas das pessoas. A autenticidade já não é uma estratégia, mas um valor inegociável”, considera Afonso Azevedo, citado em comunicado de imprensa.

O novo diretor criativo inicia o percurso profissional como redator na Leo Burnett/Publicis, passando por agências multinacionais, como a ExcentricGrey, do WPP, e a Reprise Media, do IPG, e agências nacionais, como a Euro M.

No portefólio conta com campanhas nacionais e internacionais, para marcas como BP, Vodafone, Fiat, Oreo, Bayer, UNICEF, Fanta, Samsung, Ben & Jerry’s, Heineken, Milka, TAP e Sport TV, entre outras. Neste percurso é premiado em festivais nacionais e internacionais, como El Ojo, ADCE, Davey Awards, CCP, Prémios M&P, Prémios Sapo e Prémios Eficácia, entre outros.

“Temos uma equipa talentosa e ambiciosa que vai beneficiar muito com a vinda do Afonso. Estamos muito entusiasmados com o que 2025 nos vai trazer”, refere Francisco Leitão de Sousa, diretor-geral da Tux&Gill.

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Antigo CEO da Google cria ‘app’ para competir com TikTok

A nova aplicação móvel Hooglee (na foto) é um híbrido entre uma rede social e ‘software’ de produção e edição de vídeo, com a ambição de democratizar a produção de vídeos com inteligência artificial. Eric Schmidt é o principal investidor

Eric Schmidt, antigo CEO da Google, é o principal investidor da Hooglee, ‘startup’ que está a criar uma aplicação móvel para rivalizar com o TikTok, criando um híbrido entre uma rede social e ‘software’ de produção e edição de vídeo. Em desenvolvimento há cerca de um ano, o projeto pretende revolucionar a criação de conteúdos para as redes sociais.

O também investidor na Anthropic, SandboxAQ e FutureHouse – e criador do programa de subsídios da OpenAI – está a financiar a nova ‘app’ através da Hillspire, empresa familiar que gere. “A Hooglee tem a ambição de democratizar a produção de vídeos com recurso à inteligência artificial (IA)”, revela fonte da empresa, citada pela Forbes.

Apesar de o site da Hooglee já estar disponível, a informação apresentada é escassa. “A nossa equipa está a criar soluções inovadoras que aproximam as pessoas, simplificam a comunicação e aumentam o envolvimento”, informa a empresa na página de apresentação, sem todavia fazer qualquer referência a Eric Schmidt.

A ‘startup’ está a ser gerida por Sebastian Thrun, sócio do antigo CEO da Google, um dos cofundadores do X, antigo Google X, laboratório de inovações da Google. Bichen Wu, um dos investigadores e programadores de IA que estão a trocar a Meta pela Hooglee, é outro dos nomes envolvidos no projeto.

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Trabalhadores da TiN reúnem com comissão de credores

A reunião está agendada para 16 de janeiro. “Há propostas, não sabemos ao certo quais nem de que valores, mas sabemos que há interesse e que têm havido contactos”, revela ao M&P Carolina Almeida, representante da comissão de trabalhadores

Os trabalhadores da Trust in News (TiN) reúnem a 16 de janeiro, com a comissão de credores da empresa, constituída por representantes do Instituto da Segurança Social, da Autoridade Tributária, da Impresa Publishing e do Novobanco, para discutir as propostas de viabilização da empresa, antes da assembleia de credores decisiva, agendada para 29 de janeiro.

“Há propostas, não sabemos ao certo quais nem de que valores, mas sabemos que há interesse e que têm havido contactos com potenciais investidores”, revela ao M&P Carolina Almeida, representante da comissão de trabalhadores da TiN, que também figuram entre os credores do grupo de media.

A intenção é debater a possibilidade de viabilização da empresa, a braços com dívidas que rondam os €32,9 milhões. “Já dá para ter uma ideia daquela que será a vontade dos credores, até porque estará lá representada uma boa fatia deles”, explica ao M&P André Correia Pais, administrador de insolvência encarregue do processo, que também participa no encontro, solicitado no plenário de trabalhadores realizado a 2 de janeiro.

“Só há dois cenários em cima da mesa. A empresa fecha ou avança para um plano de insolvência. A reunião serve essencialmente para dar a conhecer à comissão de credores o plano de insolvência apresentado pelo antigo sócio [Luís Delgado], mas poderão haver outros. A decisão final será sempre dos credores”, adverte André Correia Pais.

O administrador de insolvência, que admite que ainda não teve oportunidade de analisar a proposta de Luís Delgado do ponto de vista técnico, tem sido contactado por potenciais interessados nalguns dos títulos. “Tenho tido algumas abordagens, mas ainda não chegámos à fase das propostas, por vontade dos credores. Tenho mantido alguns contactos exploratórios, pedindo-me números para análise, mas não sei se os credores as vão querer ouvir”, refere.

A reunião da comissão de credores com os trabalhadores da TiN, dona de títulos como a Visão, a Caras, a Activa, a Exame, a Prima, a Telenovelas e a TV Mais, acontece no dia em que 25% dos salários de dezembro do ano passado entram nas contas dos 130 colaboradores do grupo de media, ficando ainda 75% do valor dos ordenados por liquidar.

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Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, substitui o jornalista Nuno Tiago Pinto na direção da revista Foto Vitor Chi

Media

Carlos Rodrigues na direção da Sábado

O grupo Medialivre refere que vai iniciar uma nova fase de afirmação do projeto Sábado, “que passará pelo desenvolvimento mais célere da sua vertente multiplataforma, em papel, no digital e na televisão”

Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, vai assumir a direção da Sábado, título detido pelo grupo de media.

Nuno Tiago Pinto, até agora diretor da revista, cessa funções a partir de 15 de janeiro, “após um período de consolidação do título, durante o qual manteve sempre vivo o jornalismo do projeto Sábado”, refere a Medialivre em comunicado de imprensa.

“A Sábado é uma marca fortíssima e prestigiada, que vai encontrar o seu espaço multiplataforma. Esse é o desafio e o grande objetivo dos próximos tempos”, refere Carlos Rodrigues, citado em comunicado de imprensa.

O grupo Medialivre refere que vai iniciar uma nova fase de afirmação do projeto Sábado, “que passará pelo desenvolvimento mais célere da sua vertente multiplataforma, em papel, no digital e na televisão, assente numa equipa com provas dadas na relevância e pertinência da informação, com o espírito de liberdade e independência que caracteriza o grupo Medialivre”.

 

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