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O pior ano de sempre

Com uma quota de 6,5 por cento do investimento, a preços de tabela, o exterior é o terceiro suporte de comunicação. Apesar de 2009 ser recordado como o pior ano […]

Maria João Lima
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O pior ano de sempre

Com uma quota de 6,5 por cento do investimento, a preços de tabela, o exterior é o terceiro suporte de comunicação. Apesar de 2009 ser recordado como o pior ano […]

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Com uma quota de 6,5 por cento do investimento, a preços de tabela, o exterior é o terceiro suporte de comunicação. Apesar de 2009 ser recordado como o pior ano de sempre, os operadores não baixam os braços e apresentam novidades

A crise bateu forte no meio exterior e este terá sido talvez o pior ano de sempre. Quem o diz é Alexandre Amorim, director-geral da Urbout, que trabalha como grandes formatos, pendões e projecções outdoor. Segundo este profissional, não vale a pena negar. “A grande maioria das marcas, fruto da actual situação, desinvestiu muito na comunicação e esse desinvestimento teve um forte reflexo nos maus resultados de 2009”, comenta. E explica que isso se sentiu principalmente no que diz respeito aos grandes formatos já que estes, pela sua natureza, são meios complementares e que apelam à notoriedade das marcas. É que, segundo comenta, em 2009 a notoriedade não foi um requisito levado em consideração pela grande maioria dos anunciantes.

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Alexandra Fialho, directora de marketing da JCDecaux, lembra que o mercado da publicidade em Portugal decresceu no ano de 2009 cerca de 17 por cento (dados de Jan-Nov 2009). “No entanto, consideramos que o mercado está já a entrar em fase de recuperação e que 2010 irá ser certamente um ano bem diferente de 2009”, comenta a responsável da empresa que está presente em Portugal há 38 anos e tem na sua oferta mobiliário urbano com abrigos / mupis (2m2) e seniores (8m2), grande formato com redes de painéis 8×3, backlights e formatos gigantes, lonas e empenas, presença nos aeroportos e projectos especiais (decoração e eventos em centros comerciais e acções especiais de rua).

“Mentíamos se afirmássemos que não notamos a crise”, admite Jorge Miguel, director da Publirent, que no ano passado apresentou algumas soluções criativas e de grande impacto, mas não as conseguiu colocar em prática, pelos valores que eram necessários. Ainda assim, este profissional diz que, com a crise, conseguiram uma afirmação no mercado pela qualidade quer dos produtos, quer das soluções. E em momentos de crise não se deve desinvestir. “Devemos mostrar que estamos cá, de boa saúde e prontos para servir os clientes. Esta filosofia aplica-se a todas as áreas de mercado”, refere. Na opinião de Jorge Miguel há que conquistar a confiança dos clientes, sendo transparentes. “Não tendo receio em afirmar que este ou aquele pedido do cliente não vão ter o efeito desejado”, explica. Este profissional acrescenta que outro factor crítico é a qualidade dos materiais aplicados a cada trabalho. “Temos de ter a perfeita consciência que existem bons e maus materiais, e se queremos ser conhecidos como uma empresa que é de qualidade, só nos resta aplicar esses materiais, mesmo tendo o cliente a dizer que tem mais barato”, argumenta.

E acrescenta que devem fazer o cliente entender que estão a falar de materiais com qualidades diferentes. E explica: “Hoje perdemos um negócio, mas ganhamos credibilidade no futuro. Vamos ser conhecidos como empresa séria e não pela empresa de vão de escada.”

A Publiup, empresa com 10 anos de actividade em grandes formatos, também não ficou imune à crise e sente que há mais clientes a querer comunicar, apesar de “quererem fazer as mesmas campanhas dos anos anteriores com menos investimento”, lamenta Sónia Castelo dos Santos, da direcção comercial. Este ano fizeram a aposta no clean media. “A sua aplicação é muito rápida e eficaz: projecta-se água sobre um stencil e obtém-se uma marca de imediato no chão. Fizemo-lo nas ruas de Lisboa em parceria com o lançamento do filme 2012 da Warner”, comenta Sónia Castelo dos Santos.

Já a Cemusa admite que a crise serviu para reajustar a oferta e a estratégia comercial. “Não faz sentido comprar pior, quando se trabalha melhor. No último ano alguns operadores do mercado aguardavam até aos últimos dias para esperar e aproveitar os custos oportunidade proporcionados pelo meio”, lamenta. E acrescenta que comprando assim, continuamente mais barato, quem planeava e negociava com timings mais ajustados às características do meio obtinha, invariavelmente, custos mais altos.

“Esta é uma situação que penso que nos deve preocupar a todos e não só aos meios, mas também às agências e mesmo ao anunciante que apesar de comprar mais barato está apenas a contribuir para o desequilíbrio do mercado, o que a médio prazo se reflectirá na qualidade do mesmo”, explica Pedro Machado.

Olhando para o ano transacto, Pedro Machado lembra que a Cemusa fez o redesenho dos circuitos de maneira a que estes sejam mais adaptados às necessidades do mercado, mais competitivos, reforçando a liderança na Grande Lisboa e no Grande Porto. Segundo este profissional, aumentaram o número de faces na cidade de Lisboa, o que lhes permite representar cerca de 60 por cento das faces versus a concorrência. No Porto aumentaram o número de faces atingindo cerca de 30 por cento de share quando comparado com a principal concorrência.

A MOP tem tentado dar alternativas para as marcas estarem presentes nas suas redes de transportes públicos. Por exemplo, nos dias 12 e 16 de Outubro nas estações de metro de Lisboa e Porto foram feitas acções de degustação da manteiga Mimosa. Segundo Vasco Perestrelo, CEO da empresa, ficou provada a eficácia e a resposta positiva do público neste tipo de ambiente que é o dos transportes públicos, já que logo no primeiro dia foi necessário reforçar o pão e a manteiga. A Mimosa, para além da distribuição do pão com manteiga, elucidou os clientes acerca dos aspectos benéficos deste lacticínio ao distribuir folhetos de informação. A campanha de Natal da Worten contou com a decoração de vários espaços no Metro de Lisboa e painéis 8X3. No final do ano, nas estações de metro do Marquês de Pombal e do Cais do Sodré, foi possível ver sancas e colunas com o mote da campanha. Na Calçada de Carriche a Worten colocou o Pai Natal a descansar numa rede entre dois painéis 8X3.

Na área do sampling a MOP teve uma acção com a Vodafone para informar os utentes sobre o lançamento de um cartão específico com um tarifário mais barato para emigrantes.

Os folhetos foram distribuídos no Metro de Lisboa e Porto, CP e Transtejo.

Fora dos metros a MOP lançou a 22 de Dezembro o desafio a vários anunciantes para experimentarem uma das suas criatividades num painel da nova rede A Plus e ver as vantagens do novo sistema. O objectivo era dar a conhecer a sua última novidade em redes 8X3 com o sistema Graph´it, um novo material patenteado (lona com velcro incorporado), com maior qualidade de impressão relativamente ao sistema tradicional.

Também a C2M aposta em colocar no mercado espaços que tenham uma qualidade de comunicação tão elevada que se tornem incontornáveis no planeamento das campanhas. Além disso, garante Filipe Vaz, sócio da empresa, fazem questão de apresentar ideias criativas e inovadoras que façam a diferença. “Sabemos que nos dias que correm cada cêntimo conta e a sua utilização é, mais do que nunca, verdadeiramente ponderada”, comenta. E entre os trabalhos do último ano salienta, em termos de inovação e criatividade, a campanha de escadas rolantes que desenvolveram para a Nespresso em que numa única noite conseguiram decorar mais de 1500m2 em vinil, repartido por centros comerciais em todo o país. Lembra ainda a campanha multi-plataforma da Centrum em que decoraram escadas rolantes, instalaram puffs, criaram lounges e decoraram autocarros nos aeroportos. Outra é a campanha para a série CSI-Miami do canal AXN onde, entre outros espaços, simularam uma cena de crime num edifício de Lisboa. A instalação para a Nespresso de mega-lonas in-door com 30m2 cada, suspensas no tecto do Dolce Vita Tejo, ou a recriação em formato 8×3 das caixas de cartão da IKEA são outros exemplos desta empresa.

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O que fazer perante a crise?

“Resistiu melhor quem soube ser inovador e apresentar às marcas projectos de comunicação verdadeiramente desafiantes e novos espaços de comunicação”, disse Filipe Vaz, da C2M Outdoor. 2009 foi o ano de afirmação da C2M junto do mercado publicitário. A empresa colocou no mercado a activação publicitária dos centros comerciais Dolce Vita Tejo e Mar Shopping. “Paralelamente iniciámos a exploração publicitária do interior de todos os aviões da frota da TAP, incluindo vídeo de bordo, assim como business lounges da TAP e Groundforce e autocarros de transporte de passageiros em todos os aeroportos nacionais”, refere o responsável. A oferta da empresa abrangeu ainda posições de grande formato em Lisboa e Porto.

Perante a grande crise que está a afectar o mercado publicitário, Alexandre Amorim traça dois cenários possíveis para a Urbout. O primeiro é o de reajustar a oferta e partir para outros meios. Um cenário que parece “arriscado” já que passavam a ser provavelmente mais um player entre outros tantos. O segundo cenário, que será a linha de orientação para 2010 desta empresa, “passa por manter uma oferta na qualidade no que diz respeito aos espaços, continuar a promover a inclusão de novas tecnologias nas produções e, por outro lado, tentar ajustar os valores a realidade económica actual”.

Estamos a viver uma nova fase no panorama geral da publicidade, a oferta de meios multiplica-se sob a capa da inovação, o que torna mais complicadas as opções dos planeadores, explana. Mas Alexandre Amorim adverte: “Nas alturas de crise tomam-se muitas vezes opções por critérios puramente economicistas o que nem sempre dá o resultado pretendido”.

No último ano a Clearspot desenvolveu e apresentou uma rede de grande impacto baseada no grande formato (telas) e médio formato (backlight halo 12×3) inseridos em circuitos temáticos vs target e indexados às novas e actualizadas centralidades urbanas. Além disso, desenvolveram instrumentos de apoio à decisão que foram colocados ao dispor dos anunciantes e parceiros. E estas novidades foram a resposta à crise que a empresa sentiu em termos de desenvolvimento e retorno de esforços, não em termos de facturação. Mas foi essa mesma crise, diz João Varela, que “reforçou a necessidade permanente de, auscultando o mercado e as tendências urbanas, construir de forma sólida uma rede que assegure valor acrescentado ao nível da comunicação”. Neste contexto a Clearspot fez uma aposta na componente de inovação ao nível técnico, de que são exemplo as telas com sistema de fixação frameless 2D na qual não se visualizam as tradicionais cintas e cabos de aço, permitindo um upgrade estético.

A responsável da JCDecaux comenta que sabem que os clientes da empresa valorizam a capacidade de inovar. “Os clientes estão à espera que seja a JCDecaux a introduzir no mercado novidades que marquem a diferença de forma muito clara”, assume, dizendo que o principal desafio da empresa é proporcionar espaços onde as marcas se diferenciam totalmente e consigam comunicar com o seu target de forma inovadora.

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Ainda assim, um Porto Seguro

Pedro Machado, da Cemusa, aponta como uma lacuna a ultrapassar, a falta de dados de audiência. No entanto, diz, “todos acreditamos que quando as mesmas surgirem irão credibilizar o próprio meio mas também permitir um crescimento em termos de share versus os outros meios e provavelmente a sua utilização de uma forma mais isolada”.

Apesar de ainda sofrer da falta de estudos de audiências, Alexandre Amorim considera que a publicidade exterior continua a ser uma aposta segura para os anunciantes, na medida em que é um meio que comunica para grandes massas e permite um grande número de contactos. Acresce o facto de, pelas suas características, utilizar mensagens simples e assertivas (acessíveis a todos) e centrar 90 por cento do layout no produto. O responsável da Urbout lembra ainda que se falarmos dos grandes formatos acrescenta-se ainda a estas valias uma dimensão (a tal notoriedade) que, garante, “dificilmente se consegue através de outros meios, pelo menos na relação preço/beneficio”.

Pedro Machado, director comercial da Cemusa, defende que da mesma forma que a publicidade exterior foi dos primeiros meios de comunicação, será dos últimos a desaparecer. Isto porque, refere, tem características únicas e que a diferencia dos restantes, como por exemplo o facto de, ao contrario de todos os outros meios, não necessitar de atitude de selecção por parte do consumidor. “Impomo-nos”, admite. Segundo este profissional, desde que haja predisposição para a mensagem, ela terá o seu natural impacto.

Alexandra Fialho identifica como principal vantagem da publicidade exterior o facto de estar fisicamente onde estão as pessoas. “Este meio, tem a enorme capacidade de fixar e diferenciar toda a comunicação dinâmica que seja efectuada”, acrescenta. Mas, segundo esta profissional, a comunicação exterior, de excelência, exige que o conceito da comunicação pretendida pelo cliente seja claramente definido e compreensível. Ou seja, diz, “é necessário que haja uma boa criatividade associada!” Pedro Machado corrobora que a criatividade deverá ser alvo da maior preocupação. “Uma vez que nos impomos ao consumidor, não deveremos desperdiçar a hipótese de comunicar bem logo no primeiro contacto. A criatividade é fundamental.”

Alexandra Fialho acredita que o crescimento do mercado exterior assenta na confiança dos anunciantes, através de provas dadas, que ano após ano investem cada vez mais nesses produtos. E acrescenta que na JCDecaux, “temos diversos clientes que utilizam as redes da JCDecaux como suporte exclusivo de comunicação”.

Filipe Vaz lembra ainda que a publicidade exterior é o único meio onde as marcas podem fazer mass market sem risco de dispersão e, em alguns casos, comunicar directamente em point of sale, no momento em que o consumidor toma a decisão de compra. “Temos clientes que nos confirmam que aumentam exponencialmente as suas vendas, por exemplo em centros comerciais onde fizeram publicidade nos nossos espaços, quando comparando com outros centros comerciais onde vendem o mesmo produto mas não fizeram publicidade”, comenta.

No grande e médio formato (se devidamente localizado e dimensionado) assegura-se visibilidade, elevado impacto, comunicação onde as pessoas estão e onde existem menos restrições à publicidade, diz João Varela. E a prova de tudo isto são alguns dos trabalhos da Clearspot: telas do Canal Odisseia em Vila Nova de Gaia na qual associaram os alpinistas a montarem a tela com baratas à costas reforçando a própria criatividade da tela, a tela do MEO no backlight halo 12×3 no centro do Funchal e as telas do TNSJ e do ICAP no principal acesso ao Norte Shopping.

Jorge Miguel, da Publirent, lembra que a publicidade neste meio deverá ser feita de forma ordeira e sem atropelos. “As pessoas que circulam nas nossas estradas, dentro e fora das cidades, paradas no trânsito, nas suas deslocações quer de trabalho quer de lazer, são grandes consumidores de informação”, refere. Mas há que ter cuidado para não haver poluição visual, que já se começa a sentir. Um outro factor importante, diz Jorge Miguel, é a quantidade de informação que colocam nos locais.

“Assisti a alguns painéis 8×3 com tanta informação que era impossível alguém perceber o que lá estava”, recorda.

E aqui o erro pode ser repartido pelo cliente e pelo criativo. “O cliente por falta de conhecimento, mas o criativo por falta de argumentação válida para com o cliente, levando-o a perceber que está a cometer um erro”, acusa.

Quando comparada a publicidade exterior com a publicidade televisiva, Jorge Miguel não tem pejos em garantir que a que tem maior impacto é a publicidade exterior. “A publicidade exterior está em determinado local 24 horas por dia durante um determinado período de tempo, a publicidade televisiva, passa em determinadas circunstâncias e por períodos de tempo muito curtos”, argumenta. E continua: “A absorção de informação é muito menor na publicidade televisiva.”

Práticas menos claras

Jorge Miguel, director da Publirent, põe a nu uma realidade que, segundo diz, existe neste mercado.

“Sabemos de empresas que se ‘esquecem’ de pedir licenças, que colocam publicidade em locais que, para além de não ser permitido, ainda colocam em risco quem por lá passa”, acusa. Quando perdem um negócio para essas entidades, “em nada ficamos chateados pois sabemos e alertamos os clientes da irregularidade que estão a cometer, não directamente mas indirectamente”, comenta.

Também João Varela da Clearspot faz referência a esta situação: “As redes ilegais para além de danificarem a imagem dos anunciantes, colocam em risco a vida das pessoas que circulam nas estradas.” Este profissional congratula-se por existirem cada vez mais anunciantes a terem a consciência da responsabilidade que têm ao financiarem via contratação estas redes ilegais.

“Felizmente também a sociedade e seus meios de comunicação estão a dar mais atenção ao fenómeno, sendo que as autoridades estão lentamente a tomar consciência de que não têm de estar à espera de uma tragédia ’em directo’ nas estradas para intervirem de forma eficaz”, remata.
– Exclusividade do exterior

M&P: Em que situações poderá fazer sentido que o meio exterior seja usado em exclusivo e não como suporte a campanhas multimeios?

Alexandre Amorim, Urbout: “A publicidade exterior é muitas vezes a escolha única entre os meios em campanhas de abertura de lojas, eventos culturais, desportivos. No fundo quando se pretende uma campanha demarcada numa determinada zona geográfica. Um dos meios de que dispomos (pendões) são muitas vezes a escolha única em campanhas com essas características.”

Pedro Machado, Cemusa: “O exterior, para além de um excelente complemento a qualquer meio com outras características, pode ser exclusivo ou mesmo o meio principal quando abordamos o mercado com o objectivo da ‘chapada de marca’, mostrar produto e promoções.”

Alexandra Fialho, JCDecaux: “A publicidade exterior é o único meio que tem uma perfeita adequação aos hábitos de vida dos consumidores que se revela como um enorme ponto forte. Os consumidores passam cada vez mais tempo na rua! ”

Filipe Vaz, C2M Outdoor: “Depende muito do produto ou serviço que se anuncia e do enquadramento e objectivos da campanha. Não sou fundamentalista da publicidade exterior nem retiro mérito aos outros meios. Ainda assim faz sentido apostar fortemente na publicidade exterior quando as marcas querem fazer uma comunicação de massas, quando querem interagir pessoalmente com o consumidor ou quando querem segmentar geograficamente. Mas mesmo quando querem segmentar, por exemplo, por classes ou faixas etárias, conseguimos apresentar soluções de comunicação eficaz em publicidade exterior. Veja-se a diversidade de soluções de comunicação e targets que podemos ter num centro comercial em Oeiras, ou numa lona no centro de Lisboa ou no voo da TAP para o Rio de Janeiro ou nos autocarros em qualquer aeroporto nacional.”

João Varela, Clearspot: “A todos os considerem importante comunicar 24h/7, mas também a todos os anunciantes que têm de contar com restrições como, por exemplo, horários.”

Jorge Miguel, Publirent: “A publicidade exterior faz parte de um conjunto de meios disponíveis para comunicar, não podemos dizer que se apostarmos só em publicidade exterior vamos ter mais sucesso que um concorrente que utiliza vários meios de comunicação, sendo que um deles é comunicação exterior. Tudo depende do objectivo final, do mercado alvo, e sobretudo, do produto ou serviço a comunicar.”

Sónia Castelo dos Santos, Publiup: “Sempre que uma marca identifique e defina facilmente o seu alvo. A publicidade exterior acompanha as pessoas no seu dia-a-dia, no caos do trânsito, nos semáforos encarnados que não abrem, nos trajectos diários casa-trabalho, levar os miúdos à escola, ou seja, não há possibilidade de zapping e o efeito repetição é garantido.”

– O que se passa indoor?

“O ano de 2008 não foi um ano simpático para o sector da publicidade. Começou mal, muito mal, fruto de muitas indecisões e com uma grande retracção”, lembra Miguel Xara Brasil, New Impact, empresa de meios indoor. Porém refere que essa circunstância os obrigou a agir, a mudar e a procurar novas soluções a vários níveis. E a aposta desta empresa centrou-se na activação de marca. Entre os trabalhos desenvolvidos Miguel Xara Brasil destaca a acção do B da Compal que foi direccionada para um público universitário. “Foi implementada nas universidades, onde foram utilizados os painéis da New Impact com cartazes lenticulares (sensação de movimento) e várias equipas de promotores a proporcionar a experimentação do produto”, descreve.

E o mesmo profissional apresenta argumentos de peso para a opção das duas redes: “O nosso posicionamento permite-nos, perante a tipologia de espaço, não só direccionar e segmentar a comunicação, como também quantificá-la com muito rigor.” Este profissional acrescenta ainda que os suportes garantem uma taxa de retenção elevadíssima e os locais (ginásios, bares, discotecas, universidades) possibilitam a colocação de peças decorativas “que são verdadeiras mais-valias à dinamização de acções de activação da marca”.

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Bauer Media Group adquire Clear Channel por €577,8 milhões

“Esta aquisição irá impulsionar a nossa estratégia de crescimento e acelerar a nossa transformação digital”, afirma Yvonne Bauer, presidente do conselho de administração do grupo de media

O Bauer Media Group, que em Portugal detém a Rádio Comercial, a M80, a Cidade FM, a Smooth FM e a Batida FM, acaba de anunciar a conclusão do processo de aquisição do operador de publicidade exterior Clear Channel Europe-North por 625 milhões de dólares (€577,8 milhões), depois de assegurar o cumprimento das condições regulamentares exigidas.

A integração da empresa permite ao grupo internacional reforçar o núcleo de negócios ligados aos media e abrir novas oportunidades digitais. Através da marca Bauer Media Outdoor, adiciona a publicidade exterior ao portefólio do grupo, complementando a oferta estratégica das divisões de áudio e ‘publishing’.

“Num ano em que celebramos o nosso 150º aniversário, é com entusiasmo que damos início a este novo capítulo e damos as boas-vindas à talentosa equipa da Clear Channel Europe. Esta aquisição irá impulsionar a nossa estratégia de crescimento e acelerar a nossa transformação digital”, esclarece Yvonne Bauer, presidente do conselho de administração do Bauer Media Group, citada em comunicado de imprensa.

Com a integração da Bauer Media Outdoor, o grupo passa permitir que os anunciantes alcancem até 350 milhões de pontos de contacto com os consumidores da Clear Channel Europe-North, que confirma publicamente o valor do negócio, em 16 mercados europeus.

“Somos ambiciosos quanto ao crescimento do negócio através da inovação sustentável e de um maior alcance e criatividade. Embora, no imediato, manteremos a normalidade operacional, estamos ansiosos por trabalhar com os nossos novos colegas e também por ouvir atentamente os nossos clientes e parceiros, para oferecer soluções publicitárias e de infraestrutura de excelência no futuro”, avança Justin Cochrane, CEO da Bauer Media Outdoor, citado no documento.

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Ronald Acuña Jr. promove roupa interior da Nike

O jogador venezuelano de basebol Ronald Acuña Jr. (na foto), tem 1,6 milhões de seguidores no Instagram e é o primeiro desportista da Major League Baseball contratado para divulgar a nova roupa interior da Nike

O jogador de basebol Ronald Acuña Jr. protagoniza a nova campanha da Nike. O desportista venezuelano, que joga nos Atlanta Braves, é o primeiro desportista da Major League Baseball (MLB), liga de basebol profissional norte-americana, a ser contratado para divulgar a nova linha de roupa interior da Nike.

Com 1,6 milhões de seguidores no Instagram, 981,6 mil no TikTok e 130 mil no Facebook, Ronald Acuña Jr. já esta a divulgar nas redes sociais as primeiras imagens oficiais da campanha, que está a ser amplificada com a divulgação de um vídeo que mostra os novos modelos de roupa interior da Nike.

Para além das redes sociais do atleta e da Nike, a campanha está a ser divulgada na Rimas Sports, empresa que agencia desportistas como o jogador cubano de basebol Lazaro Montes, a piloto colombiana Tatiana Calderon, o jogador dominicano de basebol Fernando Tatis Jr. e o jogador argentino de basebol Francisco Alvarez.

Em maio de 2024, Ronald Acuña Jr. já tinha colaborado com a Nike no desenvolvimento de uma coleção de roupa desportiva. A marca mantém parcerias com outros atletas, como o futebolista português Rúben Dias, o basquetebolista francês Rudy Gobert ou o jogador de futebol americano Kyler Murray.

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Meta vai vender espaço publicitário a agências de meios para posterior revenda

“É provável que a aposta da Meta neste setor esteja relacionada com as perspetivas económicas nos Estados Unidos, que se agravam, com o objetivo de assegurar um fluxo de receitas constante”, argumenta Karsten Weide, diretor da W Media Research, citado no Digiday

A Meta está a entrar no setor controverso de ‘principal-based buying’, a compra de espaços publicitários por uma agência de meios para posterior revenda a clientes a preços superiores, noticia o Digiday.

A empresa liderada por Mark Zuckerberg está em negociações com as ‘holdings’ de agências de meios sobre uma solução em que as agências compram o inventário publicitário da Meta para posterior revenda aos clientes a um preço mais elevado, segundo executivos publicitários, citados no Digiday.

À primeira vista, a iniciativa parece pouco habitual, visto que a Meta há muito que não depende das ‘holdings’ para lucrar com a publicidade. Neste caso, segundo o DigiDay, não se trata de dependência, é uma questão de vantagem. “Eles [Meta] estão a apresentar esta solução às maiores ‘holdings’ de agências”, revela um dos executivos, sob anonimato.

Para Brian Leder, fundador da agência norte-americana de meios Ramp97, a entrada da Meta nesta área tem um objetivo claro: “a Meta quer proteger uma parte crescente das receitas publicitárias e garantir que as grandes marcas continuam a fazer investimentos significativos em todas as plataformas, ao mesmo tempo que aproveitam as agências, que agora atuam como uma equipa de vendas alargada, para impulsionar os gastos publicitários nas plataformas da empresa”, declara, citado no Digiday.

Karsten Weide, diretor da empresa de estudos de mercado W Media Research, salienta, por seu lado, que é provável que a aposta da Meta neste setor esteja relacionada com as perspectivas económicas nos Estados Unidos, que se agravam, com o objetivo de assegurar um fluxo de receitas constante. “Temos de esperar uma recessão económica em 2026 devido à introdução das tarifas”, antecipa.

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Trump diz que TikTok será vendido nos Estados Unidos antes de 5 de abril

“Temos vários potenciais compradores. Há um enorme interesse no TikTok”, diz o presidente dos Estados Unidos. A empresa de capitais privados Blackstone pondera juntar-se aos atuais acionistas não chineses da ByteDance para adquirir a operação norte-americana do TikTok

Donald Trump assume que o acordo com a ByteDance, dona do TikTok, para a venda da operação norte-americana da rede social será concretizado antes do prazo limite de 5 de abril. “Temos vários potenciais compradores. Há um enorme interesse no TikTok”, diz o presidente dos Estados Unidos aos jornalistas a bordo do Air Force One, acrescentando que gostaria que a aplicação continuasse a existir.

A 28 de março, a Reuters noticia que a empresa de capitais privados Blackstone está a considerar adquirir uma pequena participação na operação do TikTok nos Estados Unidos. A Blackstone pondera juntar-se aos atuais acionistas não chineses da ByteDance, nomeadamente a Susquehanna International Group e a General Atlantic, para adquirir a operação norte-americana do TikTok.

O grupo de empresas de investimento surge como o principal candidato nas negociações para a compra da plataforma nos Estados Unidos. Anteriormente, alguns destes investidores terão negociado um acordo para adquirir a rede social em conjunto com a Oracle, que tem laços contratuais com o TikTok nos Estados Unidos.

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, terá referido que prevê a realização de um acordo até à data limite de 5 de abril que “satisfaça as preocupações de segurança nacional e permita a existência de uma empresa norte-americana distinta com base no TikTok”.
Caso não se chegue a um acordo antes da data limite imposta por lei, Donald Trump afirma estar disposto a prolongar novamente o prazo, declarando que “não há motivo para alarme”.

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Teresa Abecasis Burnay na presidência da Auto Regulação Publicitária

A nomeação de Teresa Abecasis Burnay (na foto) representa uma nova visão estratégica, mas também um marco histórico, por ser a primeira mulher a liderar a direção da ARP

A Auto Regulação Publicitária (ARP) nomeia Teresa Abecasis Burnay como presidente da direção, sucedendo a Nuno Pinto de Magalhães, que lidera a associação na última década, em representação da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN).

“É um privilégio ser nomeada para esta função, que considero de serviço crucial à nossa indústria. Espero conseguir honrar o extraordinário legado que o Nuno nos deixa, depois de uma década de grandes conquistas, que deixam a ARP em ótimas condições para seguir com a sua missão”, refere Teresa Abecasis Burnay, citada em comunicado de imprensa.

A nova presidente da direção da ARP é formada em economia pela Universidade Nova de Lisboa e faz um percurso de cerca de 20 anos na Unilever, onde lidera três das cinco unidades de negócio da empresa em Portugal, acumulando ainda as funções de diretora de media e diretora-geral executiva do Grupo Aliança. É também vice-presidente da APAN, presidente da Associação Industrial de Detergentes e membro da Direção da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM).

A nomeação de Teresa Abecasis Burnay representa uma nova visão estratégica, mas também um marco histórico, por ser a primeira mulher a liderar a direção da ARP. “A Teresa Burnay é uma ótima opção para presidir à ARP, a primeira mulher a exercê-lo. Tem a formação, a experiência e os ‘soft skills’ adequados para dar continuidade a esta caminhada da Auto Regulação Publicitária e assegurar os desafios que se colocam”, sustenta Nuno Pinto de Magalhães, citado em comunicado de imprensa.

“Com esta nova liderança, a ARP reafirma o seu compromisso com a integridade da comunicação comercial em Portugal, reforçando o papel da autorregulação como pilar essencial da confiança entre marcas, consumidores e sociedade”, refere o comunicado de imprensa.

A Auto Regulação Publicitária (ARP) é um organismo privado, sem fins lucrativos e de adesão voluntária, que promove a autorregulação no setor da comunicação comercial e a defesa da liberdade de expressão comercial, da leal concorrência, dos direitos dos consumidores e de normas de ética, atuando de forma complementar à lei.

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Nuno Markl divulga plano de saúde visual da MultiOpticas

Idealizada por Alessandro Dondero, diretor criativo do Creative Hub EssilorLuxottica, a campanha tem produção da Casper e da Havas Play e confirma a continuidade de Nuno Markl (na foto) como embaixador da marca

O humorista e radialista Nuno Markl mantém-se como embaixador nacional da MultiOpticas em 2025, protagonizando ‘Plano de Saúde Visual’, campanha publicitária que dá a conhecer o plano de saúde visual + MultiOpticas. Concebido por Alessandro Dondero, diretor criativo do Creative Hub EssilorLuxottica, o filme publicitário tem Yuri Alfieri como diretor de arte sénior, Nicolò Banfi como diretor de arte e Francesca Sponchia como produtora criativa.

Produzido pela Casper e pela Havas Play, o anúncio, que está a ser divulgado em televisão e digital, tem realização de Bruno Ferreira, produção executiva de Nuno Lobo e direção de fotografia de Manuel Pinho Braga, com gestão e parceria criativa de Ana Roma Torres.
A comunicação do novo plano de saúde está a ser amplificada com um anúncio na rádio, estando também previsto um reforço comunicacional em digital, redes sociais e suportes de publicidade exterior, a partir de junho, soube o M&P.

“A MultiOpticas continua a consolidar o compromisso de cuidar da visão dos portugueses. Esta campanha de 360 graus com o Nuno Markl, que se mantém como nosso embaixador, serve para explicar as vantagens do novo serviço que estamos a lançar e também a importância de valorizar a saúde ocular. O +MultiOpticas vem dar resposta a uma necessidade que existia no mercado”, explica Sandra Silva, diretora de marketing de retalho ibérica da EssilorLuxottica, citada em comunicado de imprensa.

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Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

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AutoSport e AutoMais vendidos a José Caetano

Os títulos da MMG Media, de Pedro Corrêa Mendes, passam para as mãos da editora do diretor do E-Auto. O regresso do AutoSport ao formato em papel, ainda este ano, e a conquista de leitores lusófonos são alguns dos objetivos

Catarina Nunes

Os títulos AutoSport e AutoMais, detidos pela MMG Media de Pedro Corrêa Mendes, passam a partir de 1 de abril a ser controlados pela JC Edições e Publicações, propriedade de José Caetano, diretor do E-Auto, por um montante não divulgado.

A notícia é avançada por email ao M&P por José Caetano, que refere que “esta terça-feira, 1 de abril, o AutoSport, título que tem quase 50 anos de histórias, inicia uma etapa, concretizada a mudança de controlo editorial e comercial da MMG Media Unipessoal Lda, de Pedro Corrêa Mendes, para a JC Edições e Publicações Unipessoal Lda, de José Caetano, que partilha o comando do projeto novo com Nuno Mousinho Esteves”.

José Caetano e Nuno Mousinho Esteves assumem igualmente a liderança do título AutoMais, até agora também detido pela MMG Media, que acompanha a mudança de mãos do AutoSport. “Esta operação não impacta o funcionamento do E-Auto, pelo contrário, reforça-o, com o potencial de partilhas de conteúdos e sinergias agora à disposição da equipa nova, que mantém a sua atividade normal. As equipas redatoriais, no imediato, mantêm-se, mas o objetivo é reforçá-las rapidamente”, explica José Caetano.

Juntos, “José Caetano e Nuno Mousinho Esteves assumem o desafio de honrar o legado de uma marca tão prestigiada, com uma ambição clara: fazer regressar o AutoSport ao formato em papel ainda este ano, enquanto consolidam e expandem a presença do título no espaço digital, não só em Portugal, mas também junto de todos os apaixonados por motores no universo lusófono, incluindo Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste e comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo”, refere o novo proprietário do AutoSport e do AutoMais.

José Caetano tem 30 anos de carreira no jornalismo, que inicia no Correio da Manhã, em 1994, tendo passado pelo jornal desportivo A Bola, onde assume o cargo de chefe de redação, e pela revista Auto Foco, que dirige durante 12 anos. Mais recentemente, cria a editora JC Edições e Publicações Unipessoal Lda e inicia o projeto E-Auto, disponível em formato de revista mensal e na internet.

Nuno Mousinho Esteves, por seu lado, é especialista em marketing desportivo e encontra-se ligado aos desportos motorizados desde 1989, com um percurso como piloto em Fórmulas, Turismos e GT, além de uma carreira internacional em algumas áreas do desporto e da comunicação.

Fundado em 1977 por José Vieira, originalmente em papel e no formato de jornal, o AutoSport é um dos títulos mais emblemáticos do desporto motorizado e do setor automóvel em Portugal. Atualmente, funciona no formato online no site autosport.pt, acompanhando a atualidade dos desportos motorizados nacionais e internacionais, e do setor automóvel.

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Audiências semanais: TVI está de regresso à liderança

Na semana de 24 a 30 de março, o consumo global de televisão decresce e regista o valor mais baixo do ano, até agora, caindo cerca de trinta e um minutos por dia, para cinco horas e 14 minutos

Na semana passada, o consumo global de televisão decresce de forma significativa e regista o valor mais baixo do ano, até agora, caindo cerca de trinta e um minutos por dia, e ficando agora pelas cinco horas e 14 minutos diárias.

A TVI está de regresso à liderança da semana, sendo um dos canais que reforça o ‘share’, tal como acontece com a SIC, os canais por cabo e o ‘outros’; a RTP1 é o único canal em quebra esta semana. Assim, a RTP1 desce até aos 11,1% de quota semanal, ao contrário do que se verifica com a SIC, que reforça ligeiramente a quota e tem agora 14,5% de ‘share’ semanal, e com a TVI, que também cresce e tem agora 14,9% de quota de audiência.

A oferta no cabo e o ‘outros’ reforçam ambos, com a televisão por cabo a chegar aos 39,8% de ‘share’, e o ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) a atingir 18,7% de quota semanal.

Na listagem dos mais vistos mais vistos no cabo, o pódio mais uma vez não tem alteração de ocupantes, continuando a ser composto pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias, e nas posições que se seguem até ao sexto lugar também não há mudança de posições: Star Channel, Globo, Hollywood mantém os mesmos lugares na tabela.

Ao longo do restante top 10 da semana há algumas trocas de lugares, mas mais uma vez não há entrada de novos canais na tabela, e encontramos assim nas posições que restam os canais Star Movies, SIC Mulher, News Now e Star Life.

Esta semana, o programa de humor da SIC, de Ricardo Araújo Pereira e equipa, ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’, está de volta ao primeiro lugar do ranking da programação global, onde é seguido pelo concurso da RTP1 ‘O Preço Certo (R)’ e por ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha – A Entrevista/Jorge Pinto’, da SIC.

Nas posições restantes estão os informativos ‘Jornal da Noite’, da SIC, e ‘Telejornal’, da RTP1. O Campeonato está de volta depois da pausa para jogos das seleções, e o programa desportivo da CMTV ‘Duelo Final/Estrela Amadora X Sporting’ está também de regresso ao topo da tabela, onde é seguido por ‘Golos: Segunda Parte/Estrela Amadora X Sporting’ e ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X Benfica’. Nas posições que se seguem encontram-se o ‘Grande Jornal – Noite’ e ainda o ‘Investigação CM/Esquecido’, tudo conteúdos da CMTV.

 

by Data Insights, Havas Media Network

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AVK adquire Pixel Light e consolida-se no audiovisual

“Representa não apenas o reforço da nossa capacidade operacional, mas também um passo estratégico no sentido de garantir uma oferta mais inovadora e de maior qualidade aos nossos clientes”, diz Inês Aguiar, administradora da AVK

A aquisição da AVK da Pixel Light é um passo na consolidação da posição no audiovisual em Portugal, diversificando a atividade em segmentos nos quais tinha uma presença menos expressiva, como os espetáculos musicais, o entretenimento e a televisão. As operações das empresas mantém-se autónomas, num primeiro momento

“A aquisição da Pixel Light representa não apenas o reforço da nossa capacidade operacional, mas também um passo estratégico no sentido de garantir uma oferta mais inovadora e de maior qualidade aos nossos clientes”, explica Inês Aguiar, administradora da AVK, citada em comunicado de imprensa.

Para Tiago Correia, administrador da Pixel Light, a integração trará ganhos significativos em eficiência, através da partilha de recursos técnicos e humanos. “A entrada no grupo AVK representa uma oportunidade única para expandirmos a nossa visão criativa com uma base tecnológica ainda mais robusta. Partilhamos valores como a inovação, a excelência e o foco no cliente, e estamos entusiasmados por contribuir para uma oferta mais completa no panorama audiovisual”, refere Tiago Correia, em comunicado de imprensa.

As duas empresas, em 2024, tiveram um volume de faturação superior a €30 milhões e realizaram cerca de cinco mil eventos. A ampliação da oferta técnica e o reforço do investimento – que deverá duplicar face a 2024 – devem traduzir-se em soluções mais adaptadas às exigências de um setor em evolução. Com esta operação, o grupo AVK-ONE, que integra também a Euroservice, a Global Setup e a AVK, passa a reunir cerca de 300 profissionais e dispõe de equipamentos distribuídos por cerca de 60 mil m² de instalações em Lisboa, Porto, Algarve e Galiza.

Fundada em 2010, a AVK é uma empresa de soluções audiovisuais para eventos, com especialização em conferências, congressos e eventos corporativas, e um serviço completo que vai desde o planeamento e conceção até à implementação e suporte técnico no terreno. A Pixel Light, fundada no mesmo ano, é especializada em design de luz, cenografia digital e soluções visuais criativas para eventos, espetáculos e experiências imersivas, com o foco em espetáculos musicais, entretenimento e televisão.

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